Saí do Poço Rafael Araújo

LetraSaí do Poço


Eu sonhei, que tinha uma escada colocada em minha vida E cujo topo que tocava os céus, eu via anjos descer e subir E o Senhor, estava sobre mim E disse, essa terra onde estás deitado, eu darei para ti E a descendência, é como o pó da terra Estende ao ocidente ao oriente, e também ao norte e ao sul E toda a sua família, será bendita sobre a terra Eu estou contigo, eu te guardarei Serei teu amigo, não te dexarei Até que tenha se cumprido . . . o que eu tenho dito E quando eu acordei, eu tinha percebido Que não era um sonho eu sai do poço e Deus era comigo


Saí do Poço Rafael Araújo

LetraSaí do Poço


Eu sonhei, que tinha uma escada colocada em minha vida E cujo topo que tocava os céus, eu via anjos descer e subir E o Senhor, estava sobre mim E disse, essa terra onde estás deitado, eu darei para ti E a descendência, é como o pó da terra Estende ao ocidente ao oriente, e também ao norte e ao sul E toda a sua família, será bendita sobre a terra Eu estou contigo, eu te guardarei Serei teu amigo, não te dexarei Até que tenha se cumprido . . . o que eu tenho dito E quando eu acordei, eu tinha percebido Que não era um sonho eu sai do poço e Deus era comigo


As 4 fases da vida de José

Esboços e sermões para pregadores do Presbítero Jânio Santos de Oliveira

As quatro fases da vida de José


Por: Jânio Santos de Oliveira

                                                                                               

Presbítero e professor de teologia da Igreja

 Assembléia de Deus no Estácio

Rua Hadok Lobo, nº 92 - Pastor Presidente Jilsom

 Menezes de Oliveira

Meus amados e queridos irmãos em cristo Jesus, a PAZ DO SENHOR!

Nesta oportunidade nós estaremos meditando na Palavra de Deus no Livro do  Gn 37.1-11


E Jacó habitou na terra das peregrinações de seu pai, na terra de Canaã.

Estas são as gerações de Jacó. Sendo José de dezessete anos, apascentava as ovelhas com seus irmãos; sendo ainda jovem, andava com os filhos de Bila, e com os filhos de Zilpa, mulheres de seu pai; e José trazia más notícias deles ao seu pai.

E Israel amava a José mais do que a todos os seus filhos, porque era filho da sua velhice; e fez-lhe uma túnica de várias cores.

Vendo, pois, seus irmãos que seu pai o amava mais do que a todos eles, odiaram-no, e não podiam falar com ele pacificamente.

Teve José um sonho, que contou a seus irmãos; por isso o odiaram ainda mais.

E disse-lhes: Ouvi, peço-vos, este sonho, que tenho sonhado:

Eis que estávamos atando molhos no meio do campo, e eis que o meu molho se levantava, e também ficava em pé, e eis que os vossos molhos o rodeavam, e se inclinavam ao meu molho.

Então lhe disseram seus irmãos: Tu, pois, deveras reinarás sobre nós? Tu deveras terás domínio sobre nós? Por isso ainda mais o odiavam por seus sonhos e por suas palavras.

E teve José outro sonho, e o contou a seus irmãos, e disse: Eis que tive ainda outro sonho; e eis que o sol, e a lua, e onze estrelas se inclinavam a mim.

E contando-o a seu pai e a seus irmãos, repreendeu-o seu pai, e disse-lhe: Que sonho é este que tiveste? Porventura viremos, eu e tua mãe, e teus irmãos, a inclinar-nos perante ti em terra?

Seus irmãos, pois, o invejavam; seu pai, porém guardava este negócio no seu coração.


I.                   Introdução

A maioria das pessoas tem sonhos que nunca realizaram porque permitiram rachaduras em seu caráter ou renunciaram a esses sonhos antes mesmo de conquistá-los. E a vida de José nos serve de exemplo para superarmos dia a dia as lutas e seguirmos adiante nos concentrando em nossos sonhos, ou nos sonhos que Deus nos deu. Deus tem te dado sonhos? Se Deus tem te dado sonhos é porque Ele quer que você se empenhe em alcançá-los. O Senhor deu a José um sonho, onde revelou o curso que tomaria sua vida e os grandes desígnios que tinha para ele. Mas José compartilhou o sonho com seus irmãos (era jovem e inexperiente). Estes o trataram mal, por ser o preferido do pai; eles pensaram que José usaria esse privilégio para dominar sobre eles, por isso o rejeitaram (Gn. 37.5). Mais adiante, Deus deu a José outro sonho, e ele novamente contou a seus irmãos (v.8-9). Seus irmãos manifestaram desgosto por isso e o próprio pai repreendeu a José; pareciam sonhos impossíveis, mas Jacó considerava essas coisas no coração. Mas José teve que enfrentar situações dificílimas, por causa dos seus sonhos e, nós podemos aprender na história de José quais atitudes devemos tomar para alcançar nossos sonhos. Atitudes que José, mesmo tão jovem, tomou e por isso conquistou os sonhos de Deus para ele.

Na primeira oportunidade que tiveram os irmãos de José o atacaram e o lançaram em uma cisterna vazia (Gn 37.24). Nesse momento José experimentou o abandono. Que coisa triste! Os próprios irmãos fazerem isso! Logo depois eles o venderam como um escravo (Gn 37.28). Algo que devemos entender é que o propósito do inimigo é desanimar-nos para que percamos toda esperança e sepultemos nossos sonhos. A cisterna em que José foi lançado representa escuridão, depressão, solidão, que às vezes nos visita. A depressão é o mal do século! Muitas pessoas estão sofrendo disso. E tudo começa com uma situação que causa medo, pavor, tristeza. O inimigo quer que aceitemos a situação sem lutar, entregando os pontos, murmurando. Mas temos que ir a Deus e depender plenamente dele. Levantar a cabeça e olhar para o Senhor porque Ele é conosco. José foi tirado da cisterna, mas não para ser livre e sim para ser vendido como escravo dos ismaelitas. Chegando ao Egito ele foi comprado por Potifar, comandante da guarda de Faraó. Depois de ter sido rejeitado por seus irmãos, ele teve que aprender a depender plena e unicamente de Deus. Isso fez com que sua vida de oração crescesse, clareando seu entendimento para ver claramente o propósito de Deus em meio à adversidade. As circunstâncias adversas são oportunidades para fortalecermos nosso caráter. Se superarmos todas as dificuldades pela confiança em Deus, Ele nos dará a vitória e, em Seu tempo se cumprirão nossos sonhos. José, mesmo sendo escravo na casa de Potifar, tinha algo que o diferenciava: O Senhor era com ele e em tudo prosperava (Gn 39.2,3). Ele não conquistou o seu sonho de uma vez, mas aos poucos. José foi crescendo em Deus, fortalecendo-se com suas experiências, e mesmo em situações humilhantes que passou, Deus o fazia prosperar.

José teve que passar momentos muito difíceis, causados em parte pelas pessoas que ele mais amava, mas não permitiu que a adversidade destruísse seu sonho. É preciso estar na presença de Deus para discernirmos que os ataques são espirituais para não conquistarmos nossos sonhos. Na casa de Potifar ele se tornou mordomo e conquistou a total confiança do seu senhor, mas por ser um jovem bonito de porte e aparência, a mulher de Potifar ficou atraída por ele e por vários dias insistia para que ele se deitasse com ela, proposta que ele sempre recusou. Um dia ela preparou uma cilada: todos estavam fora da casa estando somente ela e, quando José chegou para cuidar dos negócios ela o agarrou, forçando-o, mas ele fugiu, ficando ela com as vestes dele em suas mãos. Após o incidente ela inverteu a história, denunciando que foi José que queria se deitar com ela, mas como ela tinha gritado ele havia fugido (Gn 39.11-14). José foi lançado no cárcere, mas ele nunca deixou de alimentar seu sonho. A única coisa que ele tinha era o seu sonho e a fé em Deus para realizá-lo. Como ele alimentava seus sonhos? Permanecendo na presença de Deus; crendo a cada dia na intervenção de Deus. Ele cria que os impossíveis dos homens eram possíveis para Deus! Ele tinha certeza que Deus teria o tempo certo para que estes sonhos se cumprissem. Nós devemos ter a mesma atitude de confiança. Mesmo que as situações pareçam adversas não devemos desfalecer na fé, até obtermos a vitória. É fundamental que aprendamos que o fiel no pouco também o é no muito. O pouco na vida de José era a integridade. Enquanto esperamos o milagre, Deus prova nosso caráter e nossa integridade. Depois que José passou na prova, o pouco que ele tinha se fez muito. O muito é a prosperidade, mas antes de chegar lá temos que experimentar do pouco. Os sonhos vêm quando tudo parece contrario. Deus nos dá sonhos quando não temos nada. Deus nos dá um sonho não porque temos recursos, mas porque tem um propósito para nossa vida e então fala ao nosso coração, alimentando nosso sonho com pequenos desafios.

Quais foram às circunstâncias que José teve que superar? (1) A inveja e rejeição. Estes são gigantes que se levantam para destruir e matar nossos sonhos e foi essa mesma inveja e rejeição que levaram seus irmãos a afastá-lo de seu pai e sua família. Menosprezaram-no para que desistisse de seus sonhos. Eles diziam: “aí vem o tal sonhador...” (Gn 37.19,20). (2) As mudanças. José precisou de fé para enfrentar cada uma dessas mudanças. Depois de viver a rejeição dos próprios irmãos, teve que enfrentar muitas mudanças e só a graça de Deus o sustentava. (3) A separação de seu pai foi muito difícil para ele devido ao tipo de relacionamento que eles tinham. (4) Ser escravo em uma terra alheia, ser preso injustamente e estar atrás das grades foram mudanças bruscas e severas e a única coisa que o alentava espiritualmente era sua fé naquele sonho dado por Deus. José soube esperar com paciência. (5) A tentação. O espírito de sedução rondava a vida de José para derrubá-lo, mas ele se manteve firme porque em seu coração havia uma decisão de não falhar com Deus e não ceder aos desejos da carne.

II.                 Vejamos agora, “As quatro fases da vida de José”

1.     Os sonhos de José.

José teve sonhos que eram revelações e promessas de Deus para sua vida. Nessa parte pode-se falar sobre os “sonhos” do jovem, seus projetos para a vida, para a profissão, para o casamento, para a família, para o ministério,  e principalmente sobre os propósitos de Deus para cada um.

2.     As tribulações de José.

Destacar o contraste entre o plano de Deus e a realidade aparente. A história de José parecia tomar um rumo totalmente oposto aos seus sonhos. Suas experiências seguintes são: o poço, a escravidão, a acusação de adultério e a prisão. Ao invés de melhorar, a situação de José parecia piorar cada vez mais. Entretanto, ele estava sendo conduzido para o lugar onde Deus queria levá-lo. Cada tribulação fazia com que ele chegasse mais perto do propósito final. Muitas vezes Deus não nos fala diretamente, mas nos conduz através das circunstâncias.

3.      A fidelidade de José.

Entre a promessa e a conquista existem duas palavras que interferem: tribulação e tentação. As duas coisas muitas vezes se misturam. Isso esteve presente também na história de Israel entre a promessa da terra e a conquista da terra. As tribulações podem nos fazer enfraquecer diante da tentação, mas José não se deixou levar por isso. José foi tentado pela mulher de Potifar, mas não se contaminou com ela. Nessa parte, destaque as tentações do mundo sobre a vida do jovem. José foi fiel em todo lugar e em toda situação. O cristão deve ser exemplar, mesmo que seja na prisão ou no trabalho ou “no fundo do poço”.

4 . A vitória de José.

Finalmente, José chegou ao governo do Egito. Seu caminho foi árduo mas as promessas de Deus se cumpriram em sua vida. Nessa parte, destaque as vitórias que o cristão terá na vida e a sua glorificação final quando Jesus voltar. Isso pode ser comparado com a entrada de Israel em Canaã. Porém, só entraram aqueles que foram fiéis durante a travessia do deserto.

III.              Os sonhos se cumprem

Sete anos de fartura seguidos por sete anos de fome golpeiam a terra, exatamente como José disse que aconteceria. José previne a fome no Egito por ajuntar enormes reservas de grãos durante os sete bons anos. Eventualmente, os irmãos de José ouvem que há cereais no Egito e eles vão até lá para solicitar ajuda. Em princípio eles não reconhecem o irmão, mas finalmente ele se revela. José tinha 17 anos quando eles o venderam à escravidão (37,2) e agora, quando ele lhes diz quem é, tem 39 anos de idade (41,46, 53; 45,6). Vinte e dois anos havia se passado. Eles estão espantados. Tentaram se livrar do sonhador e, ao se livrarem dele, eles cumpriram seus sonhos. Os irmãos no fim se curvaram diante de José.

Finalmente, ele os convida a viver no Egito para salvar suas vidas e cumprir a remota profecia de que a descendência de Abraão peregrinaria por 400 anos no Egito, que começa então. Assim, perguntamos novamente: por que aconteceu de o povo de Deus ir para o Egito em cumprimento do plano de Deus? E o que Deus deseja nos ensinar sobre seus propósitos e com respeito a seu Filho nessa estranha peregrinação no Egito?

Duas descrições bíblicas do cumprimento da profecia

A resposta sobre como o povo acabou indo para o Egito é clara sob um ponto de vista: ele foi para esse lugar devido ao pecado impressionante da tentativa de assassinato, o cobiçoso comércio de escravos e o engano cruel a um velho homem com o coração partido. Mas como a Bíblia descreve o cumprimento da profecia divina? De dois modos:

1) Deus enviou José para conservar a vida

Primeiro, em Gênesis 45,5, José diz a seus irmãos que estão com muito medo dele: “Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos irriteis contra vós mesmos por me haverdes vendido, porque, para a conservação da vida, Deus me enviou adiante de vós”. O primeiro modo como a Bíblia descreve esse pecado impressionante dos irmãos foi a maneira como Deus enviou José para o Egito a fim de salvar àqueles que tentaram matá-lo. “Deus me enviou adiante de vós”.

E para não pensarmos que esse comentário de José seja secundário com pouca relevância, lemos o mesmo fato no Salmo 105,16-17 — somente ali no Egito os prêmios subiriam de valor. Deus não apenas dirigiu as ações desses irmãos para levarem José para o Egito, mas ele decretou a fome também: “Fez vir fome sobre a terra e cortou os meios de se obter pão. Adiante deles enviou um homem, José, vendido como escravo”. Esqueça que Deus anteviu uma fome acontecer por seu próprio destino ou devido a Satanás. Deus decretou a fome. E Deus preparou a libertação.

2) O que o homem planeja para o mal, Deus planeja para o bem

Assim, o primeiro modo como a Bíblia descreve o cumprimento da profecia de Deus é que seu povo iria para o Egito ao dizer que Deus enviou José adiante deles. O segundo modo que a Bíblia descreve essa profecia é até mais pungente e impetuoso. Os irmãos comparecem diante de José de novo, dessa vez após a morte do pai deles, e uma vez mais estão temerosos de que José se vingue deles. Em Gênesis 50,19-20, José declara: “Não temais; acaso, estou em lugar de Deus? Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim; porém, Deus o tornou em bem, para fazer, como vedes agora, que se conserve muita gente em vida”.

O segundo modo pelo qual a Bíblia descreve como Deus cumpriu sua profecia é: os irmãos de José pretenderam vendê-lo para fazer o mal, mas Deus planejou o evento para o bem. Note, o texto não diz que Deus usou a maldade deles para o bem depois que eles se propuseram a fazer o mal. O texto afirma que, verdadeiramente, no ato perverso, havia dois planejamentos diferentes: no ato pecaminoso, eles planejaram o mal e, no mesmo ato pecaminoso, Deus planejou o bem.

Quais as razões de Deus adiar os nossos sonhos? Deus adia a realização dos nossos sonhos, para que possamos buscar a sua face em oração, Deus dia a realização dos nossos sonhos, para que possamos entender que a vitória não é resultado do nosso esforço, mas da intervenção soberana da sua mão, Deus adia a realização dos nossos sonhos, para que depois do sonho realizado, possamos consagrar a Ele o que Ele mesmo nos deu, Deus adia a realização dos ossos sonhos para que possamos entender o seu supremo propósito.

Que Deus nos abençoe e nos guarde em nome de Jesus, amém!

As 4 fases da vida de José

Esboços e sermões para pregadores do Presbítero Jânio Santos de Oliveira

As quatro fases da vida de José


Por: Jânio Santos de Oliveira

                                                                                               

Presbítero e professor de teologia da Igreja

 Assembléia de Deus no Estácio

Rua Hadok Lobo, nº 92 - Pastor Presidente Jilsom

 Menezes de Oliveira

Meus amados e queridos irmãos em cristo Jesus, a PAZ DO SENHOR!

Nesta oportunidade nós estaremos meditando na Palavra de Deus no Livro do  Gn 37.1-11


E Jacó habitou na terra das peregrinações de seu pai, na terra de Canaã.

Estas são as gerações de Jacó. Sendo José de dezessete anos, apascentava as ovelhas com seus irmãos; sendo ainda jovem, andava com os filhos de Bila, e com os filhos de Zilpa, mulheres de seu pai; e José trazia más notícias deles ao seu pai.

E Israel amava a José mais do que a todos os seus filhos, porque era filho da sua velhice; e fez-lhe uma túnica de várias cores.

Vendo, pois, seus irmãos que seu pai o amava mais do que a todos eles, odiaram-no, e não podiam falar com ele pacificamente.

Teve José um sonho, que contou a seus irmãos; por isso o odiaram ainda mais.

E disse-lhes: Ouvi, peço-vos, este sonho, que tenho sonhado:

Eis que estávamos atando molhos no meio do campo, e eis que o meu molho se levantava, e também ficava em pé, e eis que os vossos molhos o rodeavam, e se inclinavam ao meu molho.

Então lhe disseram seus irmãos: Tu, pois, deveras reinarás sobre nós? Tu deveras terás domínio sobre nós? Por isso ainda mais o odiavam por seus sonhos e por suas palavras.

E teve José outro sonho, e o contou a seus irmãos, e disse: Eis que tive ainda outro sonho; e eis que o sol, e a lua, e onze estrelas se inclinavam a mim.

E contando-o a seu pai e a seus irmãos, repreendeu-o seu pai, e disse-lhe: Que sonho é este que tiveste? Porventura viremos, eu e tua mãe, e teus irmãos, a inclinar-nos perante ti em terra?

Seus irmãos, pois, o invejavam; seu pai, porém guardava este negócio no seu coração.


I.                   Introdução

A maioria das pessoas tem sonhos que nunca realizaram porque permitiram rachaduras em seu caráter ou renunciaram a esses sonhos antes mesmo de conquistá-los. E a vida de José nos serve de exemplo para superarmos dia a dia as lutas e seguirmos adiante nos concentrando em nossos sonhos, ou nos sonhos que Deus nos deu. Deus tem te dado sonhos? Se Deus tem te dado sonhos é porque Ele quer que você se empenhe em alcançá-los. O Senhor deu a José um sonho, onde revelou o curso que tomaria sua vida e os grandes desígnios que tinha para ele. Mas José compartilhou o sonho com seus irmãos (era jovem e inexperiente). Estes o trataram mal, por ser o preferido do pai; eles pensaram que José usaria esse privilégio para dominar sobre eles, por isso o rejeitaram (Gn. 37.5). Mais adiante, Deus deu a José outro sonho, e ele novamente contou a seus irmãos (v.8-9). Seus irmãos manifestaram desgosto por isso e o próprio pai repreendeu a José; pareciam sonhos impossíveis, mas Jacó considerava essas coisas no coração. Mas José teve que enfrentar situações dificílimas, por causa dos seus sonhos e, nós podemos aprender na história de José quais atitudes devemos tomar para alcançar nossos sonhos. Atitudes que José, mesmo tão jovem, tomou e por isso conquistou os sonhos de Deus para ele.

Na primeira oportunidade que tiveram os irmãos de José o atacaram e o lançaram em uma cisterna vazia (Gn 37.24). Nesse momento José experimentou o abandono. Que coisa triste! Os próprios irmãos fazerem isso! Logo depois eles o venderam como um escravo (Gn 37.28). Algo que devemos entender é que o propósito do inimigo é desanimar-nos para que percamos toda esperança e sepultemos nossos sonhos. A cisterna em que José foi lançado representa escuridão, depressão, solidão, que às vezes nos visita. A depressão é o mal do século! Muitas pessoas estão sofrendo disso. E tudo começa com uma situação que causa medo, pavor, tristeza. O inimigo quer que aceitemos a situação sem lutar, entregando os pontos, murmurando. Mas temos que ir a Deus e depender plenamente dele. Levantar a cabeça e olhar para o Senhor porque Ele é conosco. José foi tirado da cisterna, mas não para ser livre e sim para ser vendido como escravo dos ismaelitas. Chegando ao Egito ele foi comprado por Potifar, comandante da guarda de Faraó. Depois de ter sido rejeitado por seus irmãos, ele teve que aprender a depender plena e unicamente de Deus. Isso fez com que sua vida de oração crescesse, clareando seu entendimento para ver claramente o propósito de Deus em meio à adversidade. As circunstâncias adversas são oportunidades para fortalecermos nosso caráter. Se superarmos todas as dificuldades pela confiança em Deus, Ele nos dará a vitória e, em Seu tempo se cumprirão nossos sonhos. José, mesmo sendo escravo na casa de Potifar, tinha algo que o diferenciava: O Senhor era com ele e em tudo prosperava (Gn 39.2,3). Ele não conquistou o seu sonho de uma vez, mas aos poucos. José foi crescendo em Deus, fortalecendo-se com suas experiências, e mesmo em situações humilhantes que passou, Deus o fazia prosperar.

José teve que passar momentos muito difíceis, causados em parte pelas pessoas que ele mais amava, mas não permitiu que a adversidade destruísse seu sonho. É preciso estar na presença de Deus para discernirmos que os ataques são espirituais para não conquistarmos nossos sonhos. Na casa de Potifar ele se tornou mordomo e conquistou a total confiança do seu senhor, mas por ser um jovem bonito de porte e aparência, a mulher de Potifar ficou atraída por ele e por vários dias insistia para que ele se deitasse com ela, proposta que ele sempre recusou. Um dia ela preparou uma cilada: todos estavam fora da casa estando somente ela e, quando José chegou para cuidar dos negócios ela o agarrou, forçando-o, mas ele fugiu, ficando ela com as vestes dele em suas mãos. Após o incidente ela inverteu a história, denunciando que foi José que queria se deitar com ela, mas como ela tinha gritado ele havia fugido (Gn 39.11-14). José foi lançado no cárcere, mas ele nunca deixou de alimentar seu sonho. A única coisa que ele tinha era o seu sonho e a fé em Deus para realizá-lo. Como ele alimentava seus sonhos? Permanecendo na presença de Deus; crendo a cada dia na intervenção de Deus. Ele cria que os impossíveis dos homens eram possíveis para Deus! Ele tinha certeza que Deus teria o tempo certo para que estes sonhos se cumprissem. Nós devemos ter a mesma atitude de confiança. Mesmo que as situações pareçam adversas não devemos desfalecer na fé, até obtermos a vitória. É fundamental que aprendamos que o fiel no pouco também o é no muito. O pouco na vida de José era a integridade. Enquanto esperamos o milagre, Deus prova nosso caráter e nossa integridade. Depois que José passou na prova, o pouco que ele tinha se fez muito. O muito é a prosperidade, mas antes de chegar lá temos que experimentar do pouco. Os sonhos vêm quando tudo parece contrario. Deus nos dá sonhos quando não temos nada. Deus nos dá um sonho não porque temos recursos, mas porque tem um propósito para nossa vida e então fala ao nosso coração, alimentando nosso sonho com pequenos desafios.

Quais foram às circunstâncias que José teve que superar? (1) A inveja e rejeição. Estes são gigantes que se levantam para destruir e matar nossos sonhos e foi essa mesma inveja e rejeição que levaram seus irmãos a afastá-lo de seu pai e sua família. Menosprezaram-no para que desistisse de seus sonhos. Eles diziam: “aí vem o tal sonhador...” (Gn 37.19,20). (2) As mudanças. José precisou de fé para enfrentar cada uma dessas mudanças. Depois de viver a rejeição dos próprios irmãos, teve que enfrentar muitas mudanças e só a graça de Deus o sustentava. (3) A separação de seu pai foi muito difícil para ele devido ao tipo de relacionamento que eles tinham. (4) Ser escravo em uma terra alheia, ser preso injustamente e estar atrás das grades foram mudanças bruscas e severas e a única coisa que o alentava espiritualmente era sua fé naquele sonho dado por Deus. José soube esperar com paciência. (5) A tentação. O espírito de sedução rondava a vida de José para derrubá-lo, mas ele se manteve firme porque em seu coração havia uma decisão de não falhar com Deus e não ceder aos desejos da carne.

II.                 Vejamos agora, “As quatro fases da vida de José”

1.     Os sonhos de José.

José teve sonhos que eram revelações e promessas de Deus para sua vida. Nessa parte pode-se falar sobre os “sonhos” do jovem, seus projetos para a vida, para a profissão, para o casamento, para a família, para o ministério,  e principalmente sobre os propósitos de Deus para cada um.

2.     As tribulações de José.

Destacar o contraste entre o plano de Deus e a realidade aparente. A história de José parecia tomar um rumo totalmente oposto aos seus sonhos. Suas experiências seguintes são: o poço, a escravidão, a acusação de adultério e a prisão. Ao invés de melhorar, a situação de José parecia piorar cada vez mais. Entretanto, ele estava sendo conduzido para o lugar onde Deus queria levá-lo. Cada tribulação fazia com que ele chegasse mais perto do propósito final. Muitas vezes Deus não nos fala diretamente, mas nos conduz através das circunstâncias.

3.      A fidelidade de José.

Entre a promessa e a conquista existem duas palavras que interferem: tribulação e tentação. As duas coisas muitas vezes se misturam. Isso esteve presente também na história de Israel entre a promessa da terra e a conquista da terra. As tribulações podem nos fazer enfraquecer diante da tentação, mas José não se deixou levar por isso. José foi tentado pela mulher de Potifar, mas não se contaminou com ela. Nessa parte, destaque as tentações do mundo sobre a vida do jovem. José foi fiel em todo lugar e em toda situação. O cristão deve ser exemplar, mesmo que seja na prisão ou no trabalho ou “no fundo do poço”.

4 . A vitória de José.

Finalmente, José chegou ao governo do Egito. Seu caminho foi árduo mas as promessas de Deus se cumpriram em sua vida. Nessa parte, destaque as vitórias que o cristão terá na vida e a sua glorificação final quando Jesus voltar. Isso pode ser comparado com a entrada de Israel em Canaã. Porém, só entraram aqueles que foram fiéis durante a travessia do deserto.

III.              Os sonhos se cumprem

Sete anos de fartura seguidos por sete anos de fome golpeiam a terra, exatamente como José disse que aconteceria. José previne a fome no Egito por ajuntar enormes reservas de grãos durante os sete bons anos. Eventualmente, os irmãos de José ouvem que há cereais no Egito e eles vão até lá para solicitar ajuda. Em princípio eles não reconhecem o irmão, mas finalmente ele se revela. José tinha 17 anos quando eles o venderam à escravidão (37,2) e agora, quando ele lhes diz quem é, tem 39 anos de idade (41,46, 53; 45,6). Vinte e dois anos havia se passado. Eles estão espantados. Tentaram se livrar do sonhador e, ao se livrarem dele, eles cumpriram seus sonhos. Os irmãos no fim se curvaram diante de José.

Finalmente, ele os convida a viver no Egito para salvar suas vidas e cumprir a remota profecia de que a descendência de Abraão peregrinaria por 400 anos no Egito, que começa então. Assim, perguntamos novamente: por que aconteceu de o povo de Deus ir para o Egito em cumprimento do plano de Deus? E o que Deus deseja nos ensinar sobre seus propósitos e com respeito a seu Filho nessa estranha peregrinação no Egito?

Duas descrições bíblicas do cumprimento da profecia

A resposta sobre como o povo acabou indo para o Egito é clara sob um ponto de vista: ele foi para esse lugar devido ao pecado impressionante da tentativa de assassinato, o cobiçoso comércio de escravos e o engano cruel a um velho homem com o coração partido. Mas como a Bíblia descreve o cumprimento da profecia divina? De dois modos:

1) Deus enviou José para conservar a vida

Primeiro, em Gênesis 45,5, José diz a seus irmãos que estão com muito medo dele: “Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos irriteis contra vós mesmos por me haverdes vendido, porque, para a conservação da vida, Deus me enviou adiante de vós”. O primeiro modo como a Bíblia descreve esse pecado impressionante dos irmãos foi a maneira como Deus enviou José para o Egito a fim de salvar àqueles que tentaram matá-lo. “Deus me enviou adiante de vós”.

E para não pensarmos que esse comentário de José seja secundário com pouca relevância, lemos o mesmo fato no Salmo 105,16-17 — somente ali no Egito os prêmios subiriam de valor. Deus não apenas dirigiu as ações desses irmãos para levarem José para o Egito, mas ele decretou a fome também: “Fez vir fome sobre a terra e cortou os meios de se obter pão. Adiante deles enviou um homem, José, vendido como escravo”. Esqueça que Deus anteviu uma fome acontecer por seu próprio destino ou devido a Satanás. Deus decretou a fome. E Deus preparou a libertação.

2) O que o homem planeja para o mal, Deus planeja para o bem

Assim, o primeiro modo como a Bíblia descreve o cumprimento da profecia de Deus é que seu povo iria para o Egito ao dizer que Deus enviou José adiante deles. O segundo modo que a Bíblia descreve essa profecia é até mais pungente e impetuoso. Os irmãos comparecem diante de José de novo, dessa vez após a morte do pai deles, e uma vez mais estão temerosos de que José se vingue deles. Em Gênesis 50,19-20, José declara: “Não temais; acaso, estou em lugar de Deus? Vós, na verdade, intentastes o mal contra mim; porém, Deus o tornou em bem, para fazer, como vedes agora, que se conserve muita gente em vida”.

O segundo modo pelo qual a Bíblia descreve como Deus cumpriu sua profecia é: os irmãos de José pretenderam vendê-lo para fazer o mal, mas Deus planejou o evento para o bem. Note, o texto não diz que Deus usou a maldade deles para o bem depois que eles se propuseram a fazer o mal. O texto afirma que, verdadeiramente, no ato perverso, havia dois planejamentos diferentes: no ato pecaminoso, eles planejaram o mal e, no mesmo ato pecaminoso, Deus planejou o bem.

Quais as razões de Deus adiar os nossos sonhos? Deus adia a realização dos nossos sonhos, para que possamos buscar a sua face em oração, Deus dia a realização dos nossos sonhos, para que possamos entender que a vitória não é resultado do nosso esforço, mas da intervenção soberana da sua mão, Deus adia a realização dos nossos sonhos, para que depois do sonho realizado, possamos consagrar a Ele o que Ele mesmo nos deu, Deus adia a realização dos ossos sonhos para que possamos entender o seu supremo propósito.

Que Deus nos abençoe e nos guarde em nome de Jesus, amém!

Diácono luiz claudio gomes: Provações: Confiando na Palavra de Deus

Diácono luiz claudio gomes: Provações: Confiando na Palavra de Deus: Provações: Confiando na Palavra de Deus Richard D. Emmons O que todo crente precisa, mas não quer; tem, mas não sabe o que fazer com elas?...

Diácono luiz claudio gomes: Provações: Confiando na Palavra de Deus

Diácono luiz claudio gomes: Provações: Confiando na Palavra de Deus: Provações: Confiando na Palavra de Deus Richard D. Emmons O que todo crente precisa, mas não quer; tem, mas não sabe o que fazer com elas?...

Provações: Confiando na Palavra de Deus

Provações: Confiando na Palavra de Deus

Richard D. Emmons

O que todo crente precisa, mas não quer; tem, mas não sabe o que fazer com elas? A resposta é: provações. Não as queremos, mas as temos. Quando as temos, não sabemos o que fazer com elas. E, embora elas sejam sempre individualizadas, todas envolvem a mesma questão subjacente: confiar na Palavra de Deus e viver por ela.

O Livro de Tiago tem muito a dizer sobre passarmos por provações e confiarmos na Palavra. Ele foi escrito pelo meio-irmão de Jesus, que era o líder espiritual da igreja de Jerusalém. Ele estava escrevendo aos milhares de crentes judeus que foram forçados a fugir de Jerusalém devido à intensa perseguição. Essas pessoas haviam perdido seus empregos, suas casas, e seus bens. Em alguns casos, haviam também perdido sua família e seus amigos. A vida para elas estava extremamente difícil, e Tiago escreveu para encorajá-las, confortá-las e ajudá-las a direcionarem seus caminhos.

A sabedoria é a chave

Primeiro, ele lhes lembrou que as provações produzem a maturidade; portanto, devemos aceitá-las com alegria: “Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações” (Tg 1.2). As provações deveriam nos fazer antever o que Deus realizará. Devemos aceitá-las com alegria, não porque gostamos de provações, mas porque gostamos dos resultados.

Para agirmos assim, precisamos da sabedoria de Deus: “Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e nada lhes impropera; e ser-lhe-á concedida” (v.5). Alguns de nós estamos enfrentando o desemprego, problemas familiares, questões de saúde, ou lutas relacionadas ao futuro de Deus para nós. Em todos esses casos, precisamos da sabedoria de Deus. Devemos nos perguntar: “Como estou reagindo a esta situação? Qual é o caminho de Deus? Qual é o plano dEle para mim nas circunstâncias que estou enfrentando?”.

As Escrituras dizem: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança” (v.17). Tiago estava se referindo às provações. Deus as deu a você com amor. A frase “todo dom perfeito”descreve o dom em si e o fato de que ele foi perfeitamente projetado para a sua situação.

Deus dirige e supervisiona tudo o que Ele lhe dá. Ele sabe quanto você pode suportar e o que é necessário para que você amadureça. Deus vê o seu potencial. Ele é como um professor gabaritado e um pai perfeito em uma só pessoa, e quer apenas o melhor para você. Ele usa de provações para ajudá-lo a crescer, para que você possa maximizar seu serviço em Seu Reino.

A chave para suportarmos as provações é a sabedoria de Deus, que vem apenas por meio de Sua Palavra. Conseqüentemente, devemos aplicar as Escrituras às nossas situações diárias com diligência, sendo “praticantes da Palavra, e não apenas ouvintes” (v.22). A sabedoria de Deus sempre funciona. Ela é perfeita. Quando obedecemos à Palavra, superamos o pecado e impedimos a provação (que é neutra) de se transformar em uma tentação (que é negativa).

Segundo, Tiago relembrou a esses crentes em sofrimento que, se uma pessoa tem fé, mas não tem obras, ela realmente não tem fé: “Assim, também a fé, se não tiver obras, por si só está morta” (Tg 2.17). Esta afirmação não é sobre ser nascido de novo ou ser salvo do pecado. É sobre ser livre das provações. Quando Tiago perguntou: “Qual é o proveito, se alguém disser que tem fé, mas não tiver obras? Pode, acaso, semelhante fé salvá-lo?” (v.14), a resposta é “não”. A fé sem obras não ajudará você a passar pelas lutas. Sua fé tem que ser ativa.

Deus vê o seu potencial. Ele é como um professor gabaritado e um pai perfeito em uma só pessoa, e quer apenas o melhor para você. Ele usa de provações para ajudá-lo a crescer, para que você possa maximizar seu serviço em Seu Reino.

Por exemplo: “Não foi por obras que Abraão, o nosso pai, foi justificado, quando ofereceu sobre o altar o próprio filho, Isaque?” (v.21). Aqui a palavra justificadonão significa “nascido de novo”. No versículo 23, Tiago citou o fato que Abraão recebeu vida espiritual em Gênesis 15, quando creu na promessa de Deus de que o Senhor lhe daria um filho. Aqui Tiago explicou que Abraão demonstrou que era justo quando se preparou para sacrificar aquele filho aproximadamente 40 anos mais tarde. Abraão tinha 75 anos quando ganhou vida espiritual, e tinha 115 anos quando colocou Isaque sobre o altar. Abraão estava disposto a crer nas instruções de Deus e a responder com base na Palavra de Deus, a despeito do fato de que não entendia como tudo iria se realizar.

Romanos 4.19 diz: “Abraão, esperando contra a esperança, creu”. É isto que Deus quer que façamos. Ele está apenas nos dizendo: “Quando você estiver passando por um momento difícil, confie em Mim. Viva pela Minha Palavra. Deixe-Me fazer de você uma pessoa a quem eu possa usar de maneira maravilhosa em Meu Reino”.

Conselhos são baratos

Quando você estiver buscando a sabedoria de Deus, evite conselhos baratos. Tiago 3.1 diz:“Não vos torneis, muitos de vós, mestres”. Este versículo não se refere ao papel formal de um professor. O contexto envolve provações. Quando vemos alguém passado por provações, amamos dar conselhos. Adoro dar minha opinião. Se você quiser saber que tipo de carro deve dirigir, que tipo de cereal deve comprar, que tipo de loção funciona melhor, pergunte para mim. Eu entendo disso!

Todavia, as Escrituras nos advertem que sejamos cuidadosos para não darmos conselhos errados. A maior parte das pessoas reage emocionalmente às coisas. Pedro reagiu assim depois que “começou Jesus Cristo a mostrar a seus discípulos que lhe era necessário seguir para Jerusalém para sofrer muitas coisas dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos escribas, ser morto e ressuscitado no terceiro dia” (Mt 16.21). Ele afirmou: “Tem compaixão de ti, Senhor; isso de modo algum te acontecerá” (v.22). Jesus, então, repreendeu-o e disse que a reação dele não era de quem cogitava “das coisas de Deus, e sim das dos homens” (v.23).

Os cristãos podem dar conselhos ímpios. Às vezes, é um conselho motivado pelas emoções, às vezes é motivado por atitudes práticas. Seja de uma forma ou de outra, não vem de Deus. Para sabermos o conselho de Deus, temos que consultar Sua Palavra.

Talvez, se estivéssemos com Jesus quando Satanás O tentou a ordenar “que estas pedras se transformem em pães” (Mt 4.3), poderíamos ter dito: “Não acho que Deus vai ficar chateado se Você transformar uma dessas pedrinhas em um Big Mac. Afinal, Você já está aqui há 40 dias sem comer nada. É lógico que Deus não espera mais de Você do que Você já fez”.

Quantas vezes você já tentou consolar um amigo, dizendo: “Você já sofreu por tanto tempo. Você não acha que é hora de parar com suas perdas? Você já tem se esforçado o suficiente. Certamente Deus não espera mais de você do que o que você já passou”. Talvez, como o de Pedro, seu conselho não venha de Deus.

Existem duas fontes de sabedoria neste mundo, a de Deus e a do Diabo; e elas nos levam a dois diferentes caminhos:

Quem entre vós é sábio e inteligente? Mostre em mansidão e sabedoria, mediante condigno proceder, as suas obras. Se, pelo contrário, tendes em vosso coração inveja amargurada e sentimento faccioso, nem vos glorieis disso, nem mintais contra a verdade. Esta não é a sabedoria que desce do alto; antes, é terrena, animal e demoníaca. Pois, onde há inveja e sentimento faccioso, aí há confusão e toda espécie de coisas ruins. A sabedoria, porém, lá do alto é, primeiramente, pura; depois, pacífica, indulgente, tratável, plena de misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem fingimento” (Tg 3.13-17).

O rei Salomão falou sobre isto da seguinte maneira: “Há caminho que ao homem parece direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte” (Pv 14.12). A opinião da maioria das pessoas é geralmente conforme o mundo. Deus nos diz: “Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o Senhor, porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos” (Is 55.8-9).

Existem duas fontes de sabedoria neste mundo, a de Deus e a do Diabo; e elas nos levam a dois diferentes caminhos.

Deus opera em um plano completamente diferente do plano dos seres humanos. Ele tem um conjunto diferente de valores e maneiras diferentes de agir e de reagir. Ele quer que nós abracemos Sua verdade, caminhemos com Ele e entendamos para onde Ele está indo.

Precisamos da sabedoria de Deus para suportar as provações. Também precisamos de fé. Devemos estar dispostos a confiar em Deus, humilhando-nos debaixo de Sua poderosa mão, para que Ele nos erga e nos leve à maturidade.

Você está com problemas financeiros, situações difíceis de saúde, dificuldades em casa? Então, ajoelhe-se e peça que Deus lhe proporcione o que você precisa. Dê os passos indicados em Sua Palavra e aguarde por Ele (Tg 5.7). Enfrentar provações requer persistência paciente, que confiemos em Deus no dia-a-dia e que aguardemos que Ele faça com que as coisas aconteçam.

No final, Jesus prometeu uma coroa da vida àqueles que O amam a despeito de suas provações e que as suportam confiando em Sua Palavra (Tg 1.12).

Não sei o que você pensa, mas eu quero crescer. Ainda estou trabalhando nisso. Quero me apresentar diante de Jesus e ouvi-lO dizer: “Você cresceu bem. Levou bastante tempo, mas você cresceu. Muito bem, servo bom e fiel”. Quando esta vida terminar, nossas lutas terão valido a pena.

Provações: Confiando na Palavra de Deus

Provações: Confiando na Palavra de Deus

Richard D. Emmons

O que todo crente precisa, mas não quer; tem, mas não sabe o que fazer com elas? A resposta é: provações. Não as queremos, mas as temos. Quando as temos, não sabemos o que fazer com elas. E, embora elas sejam sempre individualizadas, todas envolvem a mesma questão subjacente: confiar na Palavra de Deus e viver por ela.

O Livro de Tiago tem muito a dizer sobre passarmos por provações e confiarmos na Palavra. Ele foi escrito pelo meio-irmão de Jesus, que era o líder espiritual da igreja de Jerusalém. Ele estava escrevendo aos milhares de crentes judeus que foram forçados a fugir de Jerusalém devido à intensa perseguição. Essas pessoas haviam perdido seus empregos, suas casas, e seus bens. Em alguns casos, haviam também perdido sua família e seus amigos. A vida para elas estava extremamente difícil, e Tiago escreveu para encorajá-las, confortá-las e ajudá-las a direcionarem seus caminhos.

A sabedoria é a chave

Primeiro, ele lhes lembrou que as provações produzem a maturidade; portanto, devemos aceitá-las com alegria: “Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações” (Tg 1.2). As provações deveriam nos fazer antever o que Deus realizará. Devemos aceitá-las com alegria, não porque gostamos de provações, mas porque gostamos dos resultados.

Para agirmos assim, precisamos da sabedoria de Deus: “Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e nada lhes impropera; e ser-lhe-á concedida” (v.5). Alguns de nós estamos enfrentando o desemprego, problemas familiares, questões de saúde, ou lutas relacionadas ao futuro de Deus para nós. Em todos esses casos, precisamos da sabedoria de Deus. Devemos nos perguntar: “Como estou reagindo a esta situação? Qual é o caminho de Deus? Qual é o plano dEle para mim nas circunstâncias que estou enfrentando?”.

As Escrituras dizem: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança” (v.17). Tiago estava se referindo às provações. Deus as deu a você com amor. A frase “todo dom perfeito”descreve o dom em si e o fato de que ele foi perfeitamente projetado para a sua situação.

Deus dirige e supervisiona tudo o que Ele lhe dá. Ele sabe quanto você pode suportar e o que é necessário para que você amadureça. Deus vê o seu potencial. Ele é como um professor gabaritado e um pai perfeito em uma só pessoa, e quer apenas o melhor para você. Ele usa de provações para ajudá-lo a crescer, para que você possa maximizar seu serviço em Seu Reino.

A chave para suportarmos as provações é a sabedoria de Deus, que vem apenas por meio de Sua Palavra. Conseqüentemente, devemos aplicar as Escrituras às nossas situações diárias com diligência, sendo “praticantes da Palavra, e não apenas ouvintes” (v.22). A sabedoria de Deus sempre funciona. Ela é perfeita. Quando obedecemos à Palavra, superamos o pecado e impedimos a provação (que é neutra) de se transformar em uma tentação (que é negativa).

Segundo, Tiago relembrou a esses crentes em sofrimento que, se uma pessoa tem fé, mas não tem obras, ela realmente não tem fé: “Assim, também a fé, se não tiver obras, por si só está morta” (Tg 2.17). Esta afirmação não é sobre ser nascido de novo ou ser salvo do pecado. É sobre ser livre das provações. Quando Tiago perguntou: “Qual é o proveito, se alguém disser que tem fé, mas não tiver obras? Pode, acaso, semelhante fé salvá-lo?” (v.14), a resposta é “não”. A fé sem obras não ajudará você a passar pelas lutas. Sua fé tem que ser ativa.

Deus vê o seu potencial. Ele é como um professor gabaritado e um pai perfeito em uma só pessoa, e quer apenas o melhor para você. Ele usa de provações para ajudá-lo a crescer, para que você possa maximizar seu serviço em Seu Reino.

Por exemplo: “Não foi por obras que Abraão, o nosso pai, foi justificado, quando ofereceu sobre o altar o próprio filho, Isaque?” (v.21). Aqui a palavra justificadonão significa “nascido de novo”. No versículo 23, Tiago citou o fato que Abraão recebeu vida espiritual em Gênesis 15, quando creu na promessa de Deus de que o Senhor lhe daria um filho. Aqui Tiago explicou que Abraão demonstrou que era justo quando se preparou para sacrificar aquele filho aproximadamente 40 anos mais tarde. Abraão tinha 75 anos quando ganhou vida espiritual, e tinha 115 anos quando colocou Isaque sobre o altar. Abraão estava disposto a crer nas instruções de Deus e a responder com base na Palavra de Deus, a despeito do fato de que não entendia como tudo iria se realizar.

Romanos 4.19 diz: “Abraão, esperando contra a esperança, creu”. É isto que Deus quer que façamos. Ele está apenas nos dizendo: “Quando você estiver passando por um momento difícil, confie em Mim. Viva pela Minha Palavra. Deixe-Me fazer de você uma pessoa a quem eu possa usar de maneira maravilhosa em Meu Reino”.

Conselhos são baratos

Quando você estiver buscando a sabedoria de Deus, evite conselhos baratos. Tiago 3.1 diz:“Não vos torneis, muitos de vós, mestres”. Este versículo não se refere ao papel formal de um professor. O contexto envolve provações. Quando vemos alguém passado por provações, amamos dar conselhos. Adoro dar minha opinião. Se você quiser saber que tipo de carro deve dirigir, que tipo de cereal deve comprar, que tipo de loção funciona melhor, pergunte para mim. Eu entendo disso!

Todavia, as Escrituras nos advertem que sejamos cuidadosos para não darmos conselhos errados. A maior parte das pessoas reage emocionalmente às coisas. Pedro reagiu assim depois que “começou Jesus Cristo a mostrar a seus discípulos que lhe era necessário seguir para Jerusalém para sofrer muitas coisas dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos escribas, ser morto e ressuscitado no terceiro dia” (Mt 16.21). Ele afirmou: “Tem compaixão de ti, Senhor; isso de modo algum te acontecerá” (v.22). Jesus, então, repreendeu-o e disse que a reação dele não era de quem cogitava “das coisas de Deus, e sim das dos homens” (v.23).

Os cristãos podem dar conselhos ímpios. Às vezes, é um conselho motivado pelas emoções, às vezes é motivado por atitudes práticas. Seja de uma forma ou de outra, não vem de Deus. Para sabermos o conselho de Deus, temos que consultar Sua Palavra.

Talvez, se estivéssemos com Jesus quando Satanás O tentou a ordenar “que estas pedras se transformem em pães” (Mt 4.3), poderíamos ter dito: “Não acho que Deus vai ficar chateado se Você transformar uma dessas pedrinhas em um Big Mac. Afinal, Você já está aqui há 40 dias sem comer nada. É lógico que Deus não espera mais de Você do que Você já fez”.

Quantas vezes você já tentou consolar um amigo, dizendo: “Você já sofreu por tanto tempo. Você não acha que é hora de parar com suas perdas? Você já tem se esforçado o suficiente. Certamente Deus não espera mais de você do que o que você já passou”. Talvez, como o de Pedro, seu conselho não venha de Deus.

Existem duas fontes de sabedoria neste mundo, a de Deus e a do Diabo; e elas nos levam a dois diferentes caminhos:

Quem entre vós é sábio e inteligente? Mostre em mansidão e sabedoria, mediante condigno proceder, as suas obras. Se, pelo contrário, tendes em vosso coração inveja amargurada e sentimento faccioso, nem vos glorieis disso, nem mintais contra a verdade. Esta não é a sabedoria que desce do alto; antes, é terrena, animal e demoníaca. Pois, onde há inveja e sentimento faccioso, aí há confusão e toda espécie de coisas ruins. A sabedoria, porém, lá do alto é, primeiramente, pura; depois, pacífica, indulgente, tratável, plena de misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem fingimento” (Tg 3.13-17).

O rei Salomão falou sobre isto da seguinte maneira: “Há caminho que ao homem parece direito, mas ao cabo dá em caminhos de morte” (Pv 14.12). A opinião da maioria das pessoas é geralmente conforme o mundo. Deus nos diz: “Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o Senhor, porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos” (Is 55.8-9).

Existem duas fontes de sabedoria neste mundo, a de Deus e a do Diabo; e elas nos levam a dois diferentes caminhos.

Deus opera em um plano completamente diferente do plano dos seres humanos. Ele tem um conjunto diferente de valores e maneiras diferentes de agir e de reagir. Ele quer que nós abracemos Sua verdade, caminhemos com Ele e entendamos para onde Ele está indo.

Precisamos da sabedoria de Deus para suportar as provações. Também precisamos de fé. Devemos estar dispostos a confiar em Deus, humilhando-nos debaixo de Sua poderosa mão, para que Ele nos erga e nos leve à maturidade.

Você está com problemas financeiros, situações difíceis de saúde, dificuldades em casa? Então, ajoelhe-se e peça que Deus lhe proporcione o que você precisa. Dê os passos indicados em Sua Palavra e aguarde por Ele (Tg 5.7). Enfrentar provações requer persistência paciente, que confiemos em Deus no dia-a-dia e que aguardemos que Ele faça com que as coisas aconteçam.

No final, Jesus prometeu uma coroa da vida àqueles que O amam a despeito de suas provações e que as suportam confiando em Sua Palavra (Tg 1.12).

Não sei o que você pensa, mas eu quero crescer. Ainda estou trabalhando nisso. Quero me apresentar diante de Jesus e ouvi-lO dizer: “Você cresceu bem. Levou bastante tempo, mas você cresceu. Muito bem, servo bom e fiel”. Quando esta vida terminar, nossas lutas terão valido a pena.

Caminho estreito

O Caminho do Senhor (Estreito, Esforço, Alívio e Vitória)

Por

 Fernando Heitor de Siqueira

“E, tendo anunciado o evangelho naquela cidade e feito muitos discípulos, voltaram para Listra, Icônio e Antioquia, confirmando as almas dos discípulos, exortando-os a perseverarem na fé, dizendo que por muitas tribulações nos é necessário entrar no reino de Deus.” Atos 14:21-22.

É muito comum nos dias atuais ouvirmos em nossas igrejas pregações e mais pregações do Evangelho que ensinam aos irmãos que o caminho do Senhor é algo fácil de ser percorrido, que as bênçãos serão inúmeras e nenhuma dificuldade será encontrada. Mensagens que trazem aos ouvintes a idéia de um evangelho de puro triunfo, riquezas, realizações de sonhos, alcance de objetivos particulares e que praticamente excluem a menor possibilidade de tristezas e aflições, prometendo aquilo que nem a Palavra, nem Jesus Cristo prometeram.

Aqueles que são ensinados dessa maneira tornam-se fracos de diversas formas e ingênuos acerca do caminho do Reino de Deus ensinado por Jesus. Por isso nesse estudo quero mostrar que o caminho do Senhor é um Caminho Estreito, um Caminho de Esforço, um Caminho de Alívio e também um Caminho de Vitória. Veremos os diversos aspectos desse Caminho que leva à Vida, o qual, por vezes, precisa passar por momentos de dor.

1- O Caminho Estreito

“Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é a porta, e apertado o caminho que conduz à vida, e poucos são os que a encontram.” Mateus 7:13-14.

Em primeiro lugar o caminho do Senhor não é um caminho fácil como muitos dizem por aí. Caminhar com Jesus requer renúncia, abandono das coisas terrenas e crer nas coisas espirituais as quais os olhos não podem ver, como disse Paulo em II Coríntios 4:18: “não atentando nós nas coisas que se vêem, mas sim nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, enquanto as que se não vêem são eternas”.

Nesse estreito caminho todas as nossas bagagens, as quais trouxemos do mundo, precisam ser deixadas para trás: bagagens de feitos do passado, mentira, ódio, rancor, sensualidade, vícios, bebedeiras e demais costumes do mundo. Nosso ego não cabe conosco nesse caminho e também deve ser deixado fora, assim como nossa soberba e auto-exaltação: “Qualquer, pois, que a si mesmo se exaltar, será humilhado; e qualquer que a si mesmo se humilhar, será exaltado” Mateus 23:12.

Como esse caminho é estreito, sempre é mais fácil sair dele do que permanecer nele. Assim, qualquer desvio do nosso pé seja para direita ou esquerda pode nos proporcionar uma queda, a qual pode ser plenamente amparada pelas mãos do Senhor quando acompanhada de arrependimento: “Estende as tuas mãos desde o alto; livra-me, e arrebata-me das poderosas águas e da mão do estrangeiro” – Salmos 144:7. Além disso devemos lembrar que caminhamos em meio a um mundo de trevas, por isso a Luz de Deus deve sempre brilhar em nossos corações para nos iluminar pelo caminho: “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para o meu caminho.” – Salmos 119:105.

Muitos tentarão nos tirar dessa estrada apertada: uns rirão de nós, outros usarão de persuasão para nos indicarem um atalho mais fácil para o que desejamos, muitos se oporão e geralmente são poucos os que nos ajudarão por estarem conosco na mesma caminhada. Diante disso, pergunto: Onde estão as facilidades que muitos ensinam por aí? Onde estão os caminhos de delícias? Pelo contrário, o que Jesus ensina é que por vezes até mesmo a nossa família terá que ser deixada para trás por se recusarem a caminhar conosco: “E todo o que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou filhos, ou terras, por amor do meu nome, receberá cem vezes tanto, e herdará a vida eterna” – Mateus 19:29.

O Caminho Estreito, por ser deste modo, é escolhido por poucos e rejeitado por muitos, mas é o caminho que conduz à vida. Claro que não será somente aperto e dores, há também recompensas “receberá cem vezes tanto, e herdará a vida eterna” Mateus 19:29b, mas o erro se configura em focarmos nas recompensas em detrimento do completo ensino das Escrituras.

2- Um Caminho de Esforço

“E alguém lhe perguntou: Senhor, são poucos os que se salvam? Ao que ele lhes respondeu: Porfiai por entrar pela porta estreita; porque eu vos digo que muitos procurarão entrar, e não poderão” – Lucas 13:23-24.

Segundo o dicionário online Dicio (http://www.dicio.com.br/porfiar/) o termo Porfiar significa “Insistir, Teimar, Lutar por” e revela o real combate que enfrentamos dia após dia para nos mantermos no caminho do Senhor e entrarmos pela porta estreita do Céu. O Caminho de Jesus não é fácil, mas de esforço. É com dificuldades que o justo se salva e por vezes com sofrimentos. Veja o que o apóstolo Pedro diz em I Pedro 4:18-19:

“E se o justo dificilmente se salva, onde comparecerá o ímpio pecador? Portanto os que sofrem segundo a vontade de Deus confiem as suas almas ao fiel Criador, praticando o bem”.

Devemos lutar para nos mantermos em pé no caminho. Existem inúmeras forças contrárias querendo nos impulsionar para trás ou mesmo nos derrubar à beira da estrada! Satanás orquestra diversos planos para tentar nos desestabilizar os pés, enfraquecer nossos joelhos e diminuir o ritmo de nossos passos. Devemos resistir a ele através da fé e do conhecimento de que, se sofremos, existem outros irmãos pelo mundo também sofrendo e, provavelmente, muito mais do que nós: “Sede sóbrios, vigiai. O vosso adversário, o Diabo, anda em derredor, rugindo como leão, e procurando a quem possa tragar; ao qual resisti firmes na fé, sabendo que os mesmos sofrimentos estão-se cumprindo entre os vossos irmãos no mundo” – I Pedro 5:8-9.

Ouvi em uma pregação a pouco tempo, narrada de textos de John Bunyan (autor do livro o Peregrino), a visão que os servos de Deus, puritanos do século XVII, tinham do sofrimento mediante o caminhar com Cristo: “O derramar do sangue dos servos de Deus, em determinados locais do mundo, em períodos determinados, servem para impedir que a Terra cheire mal, assim como o sal é colocado na carne para impedir que ela estrague”. Vejam a visão desse grande servo de Deus sobre a razão dos sofrimentos que passava! Que inegável presença, em sua vida, das Palavras de Jesus: “Quem achar a sua vida perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim achá-la-á” – Mateus 10:39. John Bunyan ficou treze anos preso por pregar o Evangelho e é um exemplo de esforço por entrar pela porta estreita.

Assim meus irmãos, com suor e lágrimas, esforço e luta, perseverantes e firmes continuemos nossa caminhada, sabendo que a gloriosa e grande recompensa não receberemos no início, nem no meio dela, mas ao seu final!

3- Um Caminho de Alívio

“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve” Mateus 11:28-30.

Como visto anteriormente, para se caminhar pelo apertado caminho de Jesus precisamos nos desfazer de nossas bagagens. É de extrema importância que o cristão entenda que o fardo pesado que carregava no mundo não tem lugar no Reino de Deus, assim como a luz e as trevas não podem se misturar. Ter que deixar nosso fardo é uma bênção de Deus, ainda que, por vezes, não seja fácil fazê-lo. Jesus nos chama a Ele e diz: “Tomai sobre vós o meu jugo”, ou seja, aliviem-se de seus pesados problemas espirituais e emocionais, de seus complexos e traumas, de lembranças amargas e ressentimentos, troquem tudo isto pelo meu fardo leve. Retirem de sobre si a avareza, pela qual você trabalhava, ajuntava, ampliava, mas nunca tinha tempo de desfrutar e perceba o real valor das coisas. Deixem seus pesados fardos de pecado e tomem sobre si o fardo leve que o sangue de Jesus pôde nos proporcionar.

Após nos dar o fardo de alívio, Ele também nos diz: “e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas”. Aprender com Jesus é obter a verdadeira sabedoria, a qual manterá sobre nós um fardo sempre leve e permitirá que descansemos, ainda que estejamos caminhando. Quando um caminho é trilhado com tristeza e peso sobre as costas, certamente parecerá mais penoso e comprido do que realmente é, mas quando é percorrido com alegria, sem nenhum peso, até mesmo o tamanho da estrada parecerá menor e a caminhada ficará mais desenvolta.

Traga para este caminho o seu coração e lance todo o resto fora! Não carregue peso desnecessário, nem tente carregar o peso dos outros! Existem pessoas que não aguentam nem seu próprio fardo e tentam carregar o peso de outras pessoas consigo, caminhando com dificuldade e quase curvadas ao chão. Ninguém foi chamado por Cristo para carregar o fardo, mas para ser livre do peso que oprimia! Erga-se, alivie-se aos pés da cruz e se fortaleça para alcançar a vitória!

4- Um Caminho de Vitória

“Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé” II Timóteo 4:7.

Essas foram praticamente as últimas palavras de Paulo em sua segunda carta a Timóteo. Paulo lutou com honra pelo Evangelho, ficou anos preso, sofreu açoites, afrontas, acusações falsas, teve os pés e mãos acorrentados, foi apedrejado e sofreu naufrágio. Contudo, nunca parou, nem olhou para trás. Manteve o olhar fixo em Jesus e continuou em frente, cabeça erguida, olhos lacrimosos, às vezes sangrando, por vezes gemendo, em diversas ocasiões sem conhecer seu futuro na Terra, mas certo de seu destino no Céu.

Os sofrimentos eram para ele uma forma de glorificar a Deus e fortalecer os irmãos. Ele mesmo disse “E quero, irmãos, que saibais que as coisas que me aconteceram têm antes contribuído para o progresso do evangelho; de modo que se tem tornado manifesto a toda a guarda pretoriana e a todos os demais, que é por Cristo que estou em prisões; também a maior parte dos irmãos no Senhor, animados pelas minhas prisões, são muito mais corajosos para falar sem temor a palavra de Deus” Filipenses 1:12-14.

Deus era com ele em tudo que passou, nunca o abandonou à mercê das dificuldades. Em devido tempo o libertou de prisões (Atos 16) ou então revelou o propósito de estar novamente preso e o que deveria fazer (Atos 27:23-26). E Paulo foi caminhando pelo caminho estreito, até chegar ao final de sua jornada: “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé”. E assim como ele nós também estamos na mesma jornada espiritual.

Portanto continue firme no caminho do Senhor. Tenha certeza que Ele é com você em tudo o que está sofrendo por amor de Seu Nome! Lute como Paulo fez, corra a carreira que te foi proposta, guarde a fé e use-a conforme a necessidade de cada dia! Se você olhar para o mundo à sua volta ou mesmo suas necessidades do momento, talvez se sinta compelido a desistir de tudo, mas se mantiver o foco na prêmio que espera aqueles que perseveram, poderá então dizer como Paulo declarou:

“Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda” II Timóteo 4:8.

Apesar de ser um caminho estreito em que poucos andam, de exigir esforço e perseverança, somente neste caminho de glória existe alívio, perdão, salvação e, ao final, uma coroa de justiça reservada para todos nós. Essa é a vitória que nos espera! Bendito seja Jesus Cristo! Amém.

Que Deus os abençoe em Nome de Jesus Cristo!

Ler mais: http://vozdapalavra.webnode.com.br/news/o-caminho-do-senhor/

Caminho estreito

O Caminho do Senhor (Estreito, Esforço, Alívio e Vitória)

Por

 Fernando Heitor de Siqueira

“E, tendo anunciado o evangelho naquela cidade e feito muitos discípulos, voltaram para Listra, Icônio e Antioquia, confirmando as almas dos discípulos, exortando-os a perseverarem na fé, dizendo que por muitas tribulações nos é necessário entrar no reino de Deus.” Atos 14:21-22.

É muito comum nos dias atuais ouvirmos em nossas igrejas pregações e mais pregações do Evangelho que ensinam aos irmãos que o caminho do Senhor é algo fácil de ser percorrido, que as bênçãos serão inúmeras e nenhuma dificuldade será encontrada. Mensagens que trazem aos ouvintes a idéia de um evangelho de puro triunfo, riquezas, realizações de sonhos, alcance de objetivos particulares e que praticamente excluem a menor possibilidade de tristezas e aflições, prometendo aquilo que nem a Palavra, nem Jesus Cristo prometeram.

Aqueles que são ensinados dessa maneira tornam-se fracos de diversas formas e ingênuos acerca do caminho do Reino de Deus ensinado por Jesus. Por isso nesse estudo quero mostrar que o caminho do Senhor é um Caminho Estreito, um Caminho de Esforço, um Caminho de Alívio e também um Caminho de Vitória. Veremos os diversos aspectos desse Caminho que leva à Vida, o qual, por vezes, precisa passar por momentos de dor.

1- O Caminho Estreito

“Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é a porta, e apertado o caminho que conduz à vida, e poucos são os que a encontram.” Mateus 7:13-14.

Em primeiro lugar o caminho do Senhor não é um caminho fácil como muitos dizem por aí. Caminhar com Jesus requer renúncia, abandono das coisas terrenas e crer nas coisas espirituais as quais os olhos não podem ver, como disse Paulo em II Coríntios 4:18: “não atentando nós nas coisas que se vêem, mas sim nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, enquanto as que se não vêem são eternas”.

Nesse estreito caminho todas as nossas bagagens, as quais trouxemos do mundo, precisam ser deixadas para trás: bagagens de feitos do passado, mentira, ódio, rancor, sensualidade, vícios, bebedeiras e demais costumes do mundo. Nosso ego não cabe conosco nesse caminho e também deve ser deixado fora, assim como nossa soberba e auto-exaltação: “Qualquer, pois, que a si mesmo se exaltar, será humilhado; e qualquer que a si mesmo se humilhar, será exaltado” Mateus 23:12.

Como esse caminho é estreito, sempre é mais fácil sair dele do que permanecer nele. Assim, qualquer desvio do nosso pé seja para direita ou esquerda pode nos proporcionar uma queda, a qual pode ser plenamente amparada pelas mãos do Senhor quando acompanhada de arrependimento: “Estende as tuas mãos desde o alto; livra-me, e arrebata-me das poderosas águas e da mão do estrangeiro” – Salmos 144:7. Além disso devemos lembrar que caminhamos em meio a um mundo de trevas, por isso a Luz de Deus deve sempre brilhar em nossos corações para nos iluminar pelo caminho: “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para o meu caminho.” – Salmos 119:105.

Muitos tentarão nos tirar dessa estrada apertada: uns rirão de nós, outros usarão de persuasão para nos indicarem um atalho mais fácil para o que desejamos, muitos se oporão e geralmente são poucos os que nos ajudarão por estarem conosco na mesma caminhada. Diante disso, pergunto: Onde estão as facilidades que muitos ensinam por aí? Onde estão os caminhos de delícias? Pelo contrário, o que Jesus ensina é que por vezes até mesmo a nossa família terá que ser deixada para trás por se recusarem a caminhar conosco: “E todo o que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou filhos, ou terras, por amor do meu nome, receberá cem vezes tanto, e herdará a vida eterna” – Mateus 19:29.

O Caminho Estreito, por ser deste modo, é escolhido por poucos e rejeitado por muitos, mas é o caminho que conduz à vida. Claro que não será somente aperto e dores, há também recompensas “receberá cem vezes tanto, e herdará a vida eterna” Mateus 19:29b, mas o erro se configura em focarmos nas recompensas em detrimento do completo ensino das Escrituras.

2- Um Caminho de Esforço

“E alguém lhe perguntou: Senhor, são poucos os que se salvam? Ao que ele lhes respondeu: Porfiai por entrar pela porta estreita; porque eu vos digo que muitos procurarão entrar, e não poderão” – Lucas 13:23-24.

Segundo o dicionário online Dicio (http://www.dicio.com.br/porfiar/) o termo Porfiar significa “Insistir, Teimar, Lutar por” e revela o real combate que enfrentamos dia após dia para nos mantermos no caminho do Senhor e entrarmos pela porta estreita do Céu. O Caminho de Jesus não é fácil, mas de esforço. É com dificuldades que o justo se salva e por vezes com sofrimentos. Veja o que o apóstolo Pedro diz em I Pedro 4:18-19:

“E se o justo dificilmente se salva, onde comparecerá o ímpio pecador? Portanto os que sofrem segundo a vontade de Deus confiem as suas almas ao fiel Criador, praticando o bem”.

Devemos lutar para nos mantermos em pé no caminho. Existem inúmeras forças contrárias querendo nos impulsionar para trás ou mesmo nos derrubar à beira da estrada! Satanás orquestra diversos planos para tentar nos desestabilizar os pés, enfraquecer nossos joelhos e diminuir o ritmo de nossos passos. Devemos resistir a ele através da fé e do conhecimento de que, se sofremos, existem outros irmãos pelo mundo também sofrendo e, provavelmente, muito mais do que nós: “Sede sóbrios, vigiai. O vosso adversário, o Diabo, anda em derredor, rugindo como leão, e procurando a quem possa tragar; ao qual resisti firmes na fé, sabendo que os mesmos sofrimentos estão-se cumprindo entre os vossos irmãos no mundo” – I Pedro 5:8-9.

Ouvi em uma pregação a pouco tempo, narrada de textos de John Bunyan (autor do livro o Peregrino), a visão que os servos de Deus, puritanos do século XVII, tinham do sofrimento mediante o caminhar com Cristo: “O derramar do sangue dos servos de Deus, em determinados locais do mundo, em períodos determinados, servem para impedir que a Terra cheire mal, assim como o sal é colocado na carne para impedir que ela estrague”. Vejam a visão desse grande servo de Deus sobre a razão dos sofrimentos que passava! Que inegável presença, em sua vida, das Palavras de Jesus: “Quem achar a sua vida perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim achá-la-á” – Mateus 10:39. John Bunyan ficou treze anos preso por pregar o Evangelho e é um exemplo de esforço por entrar pela porta estreita.

Assim meus irmãos, com suor e lágrimas, esforço e luta, perseverantes e firmes continuemos nossa caminhada, sabendo que a gloriosa e grande recompensa não receberemos no início, nem no meio dela, mas ao seu final!

3- Um Caminho de Alívio

“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve” Mateus 11:28-30.

Como visto anteriormente, para se caminhar pelo apertado caminho de Jesus precisamos nos desfazer de nossas bagagens. É de extrema importância que o cristão entenda que o fardo pesado que carregava no mundo não tem lugar no Reino de Deus, assim como a luz e as trevas não podem se misturar. Ter que deixar nosso fardo é uma bênção de Deus, ainda que, por vezes, não seja fácil fazê-lo. Jesus nos chama a Ele e diz: “Tomai sobre vós o meu jugo”, ou seja, aliviem-se de seus pesados problemas espirituais e emocionais, de seus complexos e traumas, de lembranças amargas e ressentimentos, troquem tudo isto pelo meu fardo leve. Retirem de sobre si a avareza, pela qual você trabalhava, ajuntava, ampliava, mas nunca tinha tempo de desfrutar e perceba o real valor das coisas. Deixem seus pesados fardos de pecado e tomem sobre si o fardo leve que o sangue de Jesus pôde nos proporcionar.

Após nos dar o fardo de alívio, Ele também nos diz: “e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas”. Aprender com Jesus é obter a verdadeira sabedoria, a qual manterá sobre nós um fardo sempre leve e permitirá que descansemos, ainda que estejamos caminhando. Quando um caminho é trilhado com tristeza e peso sobre as costas, certamente parecerá mais penoso e comprido do que realmente é, mas quando é percorrido com alegria, sem nenhum peso, até mesmo o tamanho da estrada parecerá menor e a caminhada ficará mais desenvolta.

Traga para este caminho o seu coração e lance todo o resto fora! Não carregue peso desnecessário, nem tente carregar o peso dos outros! Existem pessoas que não aguentam nem seu próprio fardo e tentam carregar o peso de outras pessoas consigo, caminhando com dificuldade e quase curvadas ao chão. Ninguém foi chamado por Cristo para carregar o fardo, mas para ser livre do peso que oprimia! Erga-se, alivie-se aos pés da cruz e se fortaleça para alcançar a vitória!

4- Um Caminho de Vitória

“Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé” II Timóteo 4:7.

Essas foram praticamente as últimas palavras de Paulo em sua segunda carta a Timóteo. Paulo lutou com honra pelo Evangelho, ficou anos preso, sofreu açoites, afrontas, acusações falsas, teve os pés e mãos acorrentados, foi apedrejado e sofreu naufrágio. Contudo, nunca parou, nem olhou para trás. Manteve o olhar fixo em Jesus e continuou em frente, cabeça erguida, olhos lacrimosos, às vezes sangrando, por vezes gemendo, em diversas ocasiões sem conhecer seu futuro na Terra, mas certo de seu destino no Céu.

Os sofrimentos eram para ele uma forma de glorificar a Deus e fortalecer os irmãos. Ele mesmo disse “E quero, irmãos, que saibais que as coisas que me aconteceram têm antes contribuído para o progresso do evangelho; de modo que se tem tornado manifesto a toda a guarda pretoriana e a todos os demais, que é por Cristo que estou em prisões; também a maior parte dos irmãos no Senhor, animados pelas minhas prisões, são muito mais corajosos para falar sem temor a palavra de Deus” Filipenses 1:12-14.

Deus era com ele em tudo que passou, nunca o abandonou à mercê das dificuldades. Em devido tempo o libertou de prisões (Atos 16) ou então revelou o propósito de estar novamente preso e o que deveria fazer (Atos 27:23-26). E Paulo foi caminhando pelo caminho estreito, até chegar ao final de sua jornada: “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé”. E assim como ele nós também estamos na mesma jornada espiritual.

Portanto continue firme no caminho do Senhor. Tenha certeza que Ele é com você em tudo o que está sofrendo por amor de Seu Nome! Lute como Paulo fez, corra a carreira que te foi proposta, guarde a fé e use-a conforme a necessidade de cada dia! Se você olhar para o mundo à sua volta ou mesmo suas necessidades do momento, talvez se sinta compelido a desistir de tudo, mas se mantiver o foco na prêmio que espera aqueles que perseveram, poderá então dizer como Paulo declarou:

“Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda” II Timóteo 4:8.

Apesar de ser um caminho estreito em que poucos andam, de exigir esforço e perseverança, somente neste caminho de glória existe alívio, perdão, salvação e, ao final, uma coroa de justiça reservada para todos nós. Essa é a vitória que nos espera! Bendito seja Jesus Cristo! Amém.

Que Deus os abençoe em Nome de Jesus Cristo!

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