1 Timóteo 2:1-8

Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões e ações de graças por todos os homens,
pelos reis e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade.
Porque isto é bom e agradável diante de Deus, nosso Salvador,
que quer que todos os homens se salvem e venham ao conhecimento da verdade.
Porque um Deus e um mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem,
o qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo.
Para o que (digo a verdade em Cristo, não minto) fui constituído pregador, e apóstolo, e doutor dos gentios, na fé e na verdade.
Quero, pois, que os homens orem em todo o lugar, levantando mãos santas, sem ira nem contenda.

1 Timóteo, 2:1-8

1 Timóteo 2:1-8

Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões e ações de graças por todos os homens,
pelos reis e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade.
Porque isto é bom e agradável diante de Deus, nosso Salvador,
que quer que todos os homens se salvem e venham ao conhecimento da verdade.
Porque um Deus e um mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem,
o qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo.
Para o que (digo a verdade em Cristo, não minto) fui constituído pregador, e apóstolo, e doutor dos gentios, na fé e na verdade.
Quero, pois, que os homens orem em todo o lugar, levantando mãos santas, sem ira nem contenda.

1 Timóteo, 2:1-8

2 Timóteo 3

2 Timóteo – Capítulo 3 1. Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, 2. pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, 3. desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, 4. traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus , 5. tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes. 6. Pois entre estes se encontram os que penetram sorrateiramente nas casas e conseguem cativar mulherinhas sobrecarregadas de pecados, conduzidas de várias paixões, 7. que aprendem sempre e jamais podem chegar ao conhecimento da verdade. 8. E, do modo por que Janes e Jambres resistiram a Moisés, também estes resistem à verdade. São homens de todo corrompidos na mente, réprobos quanto à fé; 9. eles, todavia, não irão avante; porque a sua insensatez será a todos evidente, como também aconteceu com a daqueles. 10. Tu, porém, tens seguido, de perto, o meu ensino, procedimento, propósito, fé, longanimidade, amor, perseverança, 11. as minhas perseguições e os meus sofrimentos, quais me aconteceram em Antioquia, Icônio e Listra, – que variadas perseguições tenho suportado! De todas, entretanto, me livrou o SENHOR . 12. Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos. 13. Mas os homens perversos e impostores irão de mal a pior, enganando e sendo enganados. 14. Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de quem o aprendeste 15. e que, desde a infância, sabes as sagradas letras, que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus. 16. Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, 17. a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra. 

2 Timóteo 3

2 Timóteo – Capítulo 3 1. Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, 2. pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, 3. desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, 4. traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus , 5. tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes. 6. Pois entre estes se encontram os que penetram sorrateiramente nas casas e conseguem cativar mulherinhas sobrecarregadas de pecados, conduzidas de várias paixões, 7. que aprendem sempre e jamais podem chegar ao conhecimento da verdade. 8. E, do modo por que Janes e Jambres resistiram a Moisés, também estes resistem à verdade. São homens de todo corrompidos na mente, réprobos quanto à fé; 9. eles, todavia, não irão avante; porque a sua insensatez será a todos evidente, como também aconteceu com a daqueles. 10. Tu, porém, tens seguido, de perto, o meu ensino, procedimento, propósito, fé, longanimidade, amor, perseverança, 11. as minhas perseguições e os meus sofrimentos, quais me aconteceram em Antioquia, Icônio e Listra, – que variadas perseguições tenho suportado! De todas, entretanto, me livrou o SENHOR . 12. Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos. 13. Mas os homens perversos e impostores irão de mal a pior, enganando e sendo enganados. 14. Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste e de que foste inteirado, sabendo de quem o aprendeste 15. e que, desde a infância, sabes as sagradas letras, que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus. 16. Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, 17. a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra. 

1 coríntios 4

1 Coríntios – Capítulo 4 1. Assim, pois, importa que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus . 2. Ora, além disso, o que se requer dos despenseiros é que cada um deles seja encontrado fiel. 3. Todavia, a mim mui pouco se me dá de ser julgado por vós ou por tribunal humano; nem eu tampouco julgo a mim mesmo. 4. Porque de nada me argúi a consciência; contudo, nem por isso me dou por justificado, pois quem me julga é o SENHOR . 5. Portanto, nada julgueis antes do tempo, até que venha o SENHOR , o qual não somente trará à plena luz as coisas ocultas das trevas, mas também manifestará os desígnios dos corações; e, então, cada um receberá o seu louvor da parte de Deus . 6. Estas coisas, irmãos, apliquei-as figuradamente a mim mesmo e a Apolo, por vossa causa, para que por nosso exemplo aprendais isto: não ultrapasseis o que está escrito; a fim de que ninguém se ensoberbeça a favor de um em detrimento de outro. 7. Pois quem é que te faz sobressair? E que tens tu que não tenhas recebido? E, se o recebeste, por que te vanglorias, como se o não tiveras recebido? 8. Já estais fartos, já estais ricos; chegastes a reinar sem nós; sim, tomara reinásseis para que também nós viéssemos a reinar convosco. 9. Porque a mim me parece que Deus nos pôs a nós, os apóstolos, em último lugar, como se fôssemos condenados à morte; porque nos tornamos espetáculo ao mundo, tanto a anjos, como a homens. 10. Nós somos loucos por causa de Cristo, e vós, sábios em Cristo; nós, fracos, e vós, fortes; vós, nobres, e nós, desprezíveis. 11. Até à presente hora, sofremos fome, e sede, e nudez; e somos esbofeteados, e não temos morada certa, 12. e nos afadigamos, trabalhando com as nossas próprias mãos. Quando somos injuriados, bendizemos; quando perseguidos, suportamos; 13. quando caluniados, procuramos conciliação; até agora, temos chegado a ser considerados lixo do mundo, escória de todos. 14. Não vos escrevo estas coisas para vos envergonhar; pelo contrário, para vos admoestar como a filhos meus amados. 15. Porque, ainda que tivésseis milhares de preceptores em Cristo, não teríeis, contudo, muitos pais; pois eu, pelo evangelho, vos gerei em Cristo Jesus. 16. Admoesto-vos, portanto, a que sejais meus imitadores. 17. Por esta causa, vos mandei Timóteo, que é meu filho amado e fiel no SENHOR , o qual vos lembrará os meus caminhos em Cristo Jesus, como, por toda parte, ensino em cada igreja. 18. Alguns se ensoberbeceram, como se eu não tivesse de ir ter convosco; 19. mas, em breve, irei visitar-vos, se o SENHOR quiser, e, então, conhecerei não a palavra, mas o poder dos ensoberbecidos. 20. Porque o reino de Deus consiste não em palavra, mas em poder. 21. Que preferis? Irei a vós outros com vara ou com amor e espírito de mansidão? 

1 coríntios 4

1 Coríntios – Capítulo 4 1. Assim, pois, importa que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus . 2. Ora, além disso, o que se requer dos despenseiros é que cada um deles seja encontrado fiel. 3. Todavia, a mim mui pouco se me dá de ser julgado por vós ou por tribunal humano; nem eu tampouco julgo a mim mesmo. 4. Porque de nada me argúi a consciência; contudo, nem por isso me dou por justificado, pois quem me julga é o SENHOR . 5. Portanto, nada julgueis antes do tempo, até que venha o SENHOR , o qual não somente trará à plena luz as coisas ocultas das trevas, mas também manifestará os desígnios dos corações; e, então, cada um receberá o seu louvor da parte de Deus . 6. Estas coisas, irmãos, apliquei-as figuradamente a mim mesmo e a Apolo, por vossa causa, para que por nosso exemplo aprendais isto: não ultrapasseis o que está escrito; a fim de que ninguém se ensoberbeça a favor de um em detrimento de outro. 7. Pois quem é que te faz sobressair? E que tens tu que não tenhas recebido? E, se o recebeste, por que te vanglorias, como se o não tiveras recebido? 8. Já estais fartos, já estais ricos; chegastes a reinar sem nós; sim, tomara reinásseis para que também nós viéssemos a reinar convosco. 9. Porque a mim me parece que Deus nos pôs a nós, os apóstolos, em último lugar, como se fôssemos condenados à morte; porque nos tornamos espetáculo ao mundo, tanto a anjos, como a homens. 10. Nós somos loucos por causa de Cristo, e vós, sábios em Cristo; nós, fracos, e vós, fortes; vós, nobres, e nós, desprezíveis. 11. Até à presente hora, sofremos fome, e sede, e nudez; e somos esbofeteados, e não temos morada certa, 12. e nos afadigamos, trabalhando com as nossas próprias mãos. Quando somos injuriados, bendizemos; quando perseguidos, suportamos; 13. quando caluniados, procuramos conciliação; até agora, temos chegado a ser considerados lixo do mundo, escória de todos. 14. Não vos escrevo estas coisas para vos envergonhar; pelo contrário, para vos admoestar como a filhos meus amados. 15. Porque, ainda que tivésseis milhares de preceptores em Cristo, não teríeis, contudo, muitos pais; pois eu, pelo evangelho, vos gerei em Cristo Jesus. 16. Admoesto-vos, portanto, a que sejais meus imitadores. 17. Por esta causa, vos mandei Timóteo, que é meu filho amado e fiel no SENHOR , o qual vos lembrará os meus caminhos em Cristo Jesus, como, por toda parte, ensino em cada igreja. 18. Alguns se ensoberbeceram, como se eu não tivesse de ir ter convosco; 19. mas, em breve, irei visitar-vos, se o SENHOR quiser, e, então, conhecerei não a palavra, mas o poder dos ensoberbecidos. 20. Porque o reino de Deus consiste não em palavra, mas em poder. 21. Que preferis? Irei a vós outros com vara ou com amor e espírito de mansidão? 

Hino 9

9 - Marchai Soldados De Cristo 1 Marchai, soldados de Cristo Jesus, Marchai, marchai e enfrentai O inimigo do bem e da luz; Soldados, avançai! Sim, avançar, não recuar; Sem temor, com valor, Marchai, lutai, pois Cristo vai Na vanguarda – Avançai! 2 Marchai, soldados, bem alto erguei O pavilhão da salvação; A Belial, firmes, ousados, vencei; Vencei a corrupção. 3 Vossa armadura de guerra tomai, O elmo, sim, da salvação: E a espada: a Bíblia levai, E vencereis, então. 4 Avante, avante, confiando em Jesus, Fortes sereis por Seu amor, Marchai invictos, soldados da luz, Jesus é o vencedor. Harpa Cristã: https://play.google.com/store/apps/details?id=br.com.aleluiah_apps.hinario.harpa_crista&hl=en Veja mais aplicativos interessantes em: https://play.google.com/store/apps/developer?id=Aleluiah+Apps

Hino 9

9 - Marchai Soldados De Cristo 1 Marchai, soldados de Cristo Jesus, Marchai, marchai e enfrentai O inimigo do bem e da luz; Soldados, avançai! Sim, avançar, não recuar; Sem temor, com valor, Marchai, lutai, pois Cristo vai Na vanguarda – Avançai! 2 Marchai, soldados, bem alto erguei O pavilhão da salvação; A Belial, firmes, ousados, vencei; Vencei a corrupção. 3 Vossa armadura de guerra tomai, O elmo, sim, da salvação: E a espada: a Bíblia levai, E vencereis, então. 4 Avante, avante, confiando em Jesus, Fortes sereis por Seu amor, Marchai invictos, soldados da luz, Jesus é o vencedor. Harpa Cristã: https://play.google.com/store/apps/details?id=br.com.aleluiah_apps.hinario.harpa_crista&hl=en Veja mais aplicativos interessantes em: https://play.google.com/store/apps/developer?id=Aleluiah+Apps

Atosv16

Atos – Capítulo 16 1. Chegou também a Derbe e a Listra. Havia ali um discípulo chamado Timóteo, filho de uma judia crente, mas de pai grego; 2. dele davam bom testemunho os irmãos em Listra e Icônio. 3. Quis Paulo que ele fosse em sua companhia e, por isso, circuncidou-o por causa dos judeus daqueles lugares; pois todos sabiam que seu pai era grego. 4. Ao passar pelas cidades, entregavam aos irmãos, para que as observassem, as decisões tomadas pelos apóstolos e presbíteros de Jerusalém. 5. Assim, as igrejas eram fortalecidas na fé e, dia a dia, aumentavam em número. 6. E, percorrendo a região frígio-gálata, tendo sido impedidos pelo Espírito Santo de pregar a palavra na Ásia, 7. defrontando Mísia, tentavam ir para Bitínia, mas o Espírito de Jesus não o permitiu. 8. E, tendo contornado Mísia, desceram a Trôade. 9. À noite, sobreveio a Paulo uma visão na qual um varão macedônio estava em pé e lhe rogava, dizendo: Passa à Macedônia e ajuda-nos. 10. Assim que teve a visão, imediatamente, procuramos partir para aquele destino, concluindo que Deus nos havia chamado para lhes anunciar o evangelho. 11. Tendo, pois, navegado de Trôade, seguimos em direitura a Samotrácia, no dia seguinte, a Neápolis 12. e dali, a Filipos, cidade da Macedônia, primeira do distrito e colônia. Nesta cidade, permanecemos alguns dias. 13. No sábado, saímos da cidade para junto do rio, onde nos pareceu haver um lugar de oração; e, assentando-nos, falamos às mulheres que para ali tinham concorrido. 14. Certa mulher, chamada Lídia, da cidade de Tiatira, vendedora de púrpura, temente a Deus , nos escutava; o SENHOR lhe abriu o coração para atender às coisas que Paulo dizia. 15. Depois de ser batizada, ela e toda a sua casa, nos rogou, dizendo: Se julgais que eu sou fiel ao SENHOR , entrai em minha casa e aí ficai. E nos constrangeu a isso. 16. Aconteceu que, indo nós para o lugar de oração, nos saiu ao encontro uma jovem possessa de espírito adivinhador, a qual, adivinhando, dava grande lucro aos seus senhores. 17. Seguindo a Paulo e a nós, clamava, dizendo: Estes homens são servos do Deus Altíssimo e vos anunciam o caminho da salvação. 18. Isto se repetia por muitos dias. Então, Paulo, já indignado, voltando-se, disse ao espírito: Em nome de Jesus Cristo, eu te mando: retira-te dela. E ele, na mesma hora, saiu. 19. Vendo os seus senhores que se lhes desfizera a esperança do lucro, agarrando em Paulo e Silas, os arrastaram para a praça, à presença das autoridades; 20. e, levando-os aos pretores, disseram: Estes homens, sendo judeus, perturbam a nossa cidade, 21. propagando costumes que não podemos receber, nem praticar, porque somos romanos. 22. Levantou-se a multidão, unida contra eles, e os pretores, rasgando-lhes as vestes, mandaram açoitá-los com varas. 23. E, depois de lhes darem muitos açoites, os lançaram no cárcere, ordenando ao carcereiro que os guardasse com toda a segurança. 24. Este, recebendo tal ordem, levou-os para o cárcere interior e lhes prendeu os pés no tronco. 25. Por volta da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam louvores a Deus , e os demais companheiros de prisão escutavam. 26. De repente, sobreveio tamanho terremoto, que sacudiu os alicerces da prisão; abriram-se todas as portas, e soltaram-se as cadeias de todos. 27. O carcereiro despertou do sono e, vendo abertas as portas do cárcere, puxando da espada, ia suicidar-se, supondo que os presos tivessem fugido. 28. Mas Paulo bradou em alta voz: Não te faças nenhum mal, que todos aqui estamos! 29. Então, o carcereiro, tendo pedido uma luz, entrou precipitadamente e, trêmulo, prostrou-se diante de Paulo e Silas. 30. Depois, trazendo-os para fora, disse: Senhores, que devo fazer para que seja salvo? 31. Responderam-lhe: Crê no SENHOR Jesus e serás salvo, tu e tua casa. 32. E lhe pregaram a palavra de Deus e a todos os de sua casa. 33. Naquela mesma hora da noite, cuidando deles, lavou-lhes os vergões dos açoites. A seguir, foi ele batizado, e todos os seus. 34. Então, levando-os para a sua própria casa, lhes pôs a mesa; e, com todos os seus, manifestava grande alegria, por terem crido em Deus . 35. Quando amanheceu, os pretores enviaram oficiais de justiça, com a seguinte ordem: Põe aqueles homens em liberdade. 36. Então, o carcereiro comunicou a Paulo estas palavras: Os pretores ordenaram que fôsseis postos em liberdade. Agora, pois, saí e ide em paz. 37. Paulo, porém, lhes replicou: Sem ter havido processo formal contra nós, nos açoitaram publicamente e nos recolheram ao cárcere, sendo nós cidadãos romanos; querem agora, às ocultas, lançar-nos fora? Não será assim; pelo contrário, venham eles e, pessoalmente, nos ponham em liberdade. 38. Os oficiais de justiça comunicaram isso aos pretores; e estes ficaram possuídos de temor, quando souberam que se tratava de cidadãos romanos. 39. Então, foram ter com eles e lhes pediram desculpas; e, relaxando-lhes a prisão, rogaram que se retirassem da cidade. 40. Tendo-se retirado do cárcere, dirigiram-se para a casa de Lídia e, vendo os irmãos, os confortaram. Então, partiram. 

Atosv16

Atos – Capítulo 16 1. Chegou também a Derbe e a Listra. Havia ali um discípulo chamado Timóteo, filho de uma judia crente, mas de pai grego; 2. dele davam bom testemunho os irmãos em Listra e Icônio. 3. Quis Paulo que ele fosse em sua companhia e, por isso, circuncidou-o por causa dos judeus daqueles lugares; pois todos sabiam que seu pai era grego. 4. Ao passar pelas cidades, entregavam aos irmãos, para que as observassem, as decisões tomadas pelos apóstolos e presbíteros de Jerusalém. 5. Assim, as igrejas eram fortalecidas na fé e, dia a dia, aumentavam em número. 6. E, percorrendo a região frígio-gálata, tendo sido impedidos pelo Espírito Santo de pregar a palavra na Ásia, 7. defrontando Mísia, tentavam ir para Bitínia, mas o Espírito de Jesus não o permitiu. 8. E, tendo contornado Mísia, desceram a Trôade. 9. À noite, sobreveio a Paulo uma visão na qual um varão macedônio estava em pé e lhe rogava, dizendo: Passa à Macedônia e ajuda-nos. 10. Assim que teve a visão, imediatamente, procuramos partir para aquele destino, concluindo que Deus nos havia chamado para lhes anunciar o evangelho. 11. Tendo, pois, navegado de Trôade, seguimos em direitura a Samotrácia, no dia seguinte, a Neápolis 12. e dali, a Filipos, cidade da Macedônia, primeira do distrito e colônia. Nesta cidade, permanecemos alguns dias. 13. No sábado, saímos da cidade para junto do rio, onde nos pareceu haver um lugar de oração; e, assentando-nos, falamos às mulheres que para ali tinham concorrido. 14. Certa mulher, chamada Lídia, da cidade de Tiatira, vendedora de púrpura, temente a Deus , nos escutava; o SENHOR lhe abriu o coração para atender às coisas que Paulo dizia. 15. Depois de ser batizada, ela e toda a sua casa, nos rogou, dizendo: Se julgais que eu sou fiel ao SENHOR , entrai em minha casa e aí ficai. E nos constrangeu a isso. 16. Aconteceu que, indo nós para o lugar de oração, nos saiu ao encontro uma jovem possessa de espírito adivinhador, a qual, adivinhando, dava grande lucro aos seus senhores. 17. Seguindo a Paulo e a nós, clamava, dizendo: Estes homens são servos do Deus Altíssimo e vos anunciam o caminho da salvação. 18. Isto se repetia por muitos dias. Então, Paulo, já indignado, voltando-se, disse ao espírito: Em nome de Jesus Cristo, eu te mando: retira-te dela. E ele, na mesma hora, saiu. 19. Vendo os seus senhores que se lhes desfizera a esperança do lucro, agarrando em Paulo e Silas, os arrastaram para a praça, à presença das autoridades; 20. e, levando-os aos pretores, disseram: Estes homens, sendo judeus, perturbam a nossa cidade, 21. propagando costumes que não podemos receber, nem praticar, porque somos romanos. 22. Levantou-se a multidão, unida contra eles, e os pretores, rasgando-lhes as vestes, mandaram açoitá-los com varas. 23. E, depois de lhes darem muitos açoites, os lançaram no cárcere, ordenando ao carcereiro que os guardasse com toda a segurança. 24. Este, recebendo tal ordem, levou-os para o cárcere interior e lhes prendeu os pés no tronco. 25. Por volta da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam louvores a Deus , e os demais companheiros de prisão escutavam. 26. De repente, sobreveio tamanho terremoto, que sacudiu os alicerces da prisão; abriram-se todas as portas, e soltaram-se as cadeias de todos. 27. O carcereiro despertou do sono e, vendo abertas as portas do cárcere, puxando da espada, ia suicidar-se, supondo que os presos tivessem fugido. 28. Mas Paulo bradou em alta voz: Não te faças nenhum mal, que todos aqui estamos! 29. Então, o carcereiro, tendo pedido uma luz, entrou precipitadamente e, trêmulo, prostrou-se diante de Paulo e Silas. 30. Depois, trazendo-os para fora, disse: Senhores, que devo fazer para que seja salvo? 31. Responderam-lhe: Crê no SENHOR Jesus e serás salvo, tu e tua casa. 32. E lhe pregaram a palavra de Deus e a todos os de sua casa. 33. Naquela mesma hora da noite, cuidando deles, lavou-lhes os vergões dos açoites. A seguir, foi ele batizado, e todos os seus. 34. Então, levando-os para a sua própria casa, lhes pôs a mesa; e, com todos os seus, manifestava grande alegria, por terem crido em Deus . 35. Quando amanheceu, os pretores enviaram oficiais de justiça, com a seguinte ordem: Põe aqueles homens em liberdade. 36. Então, o carcereiro comunicou a Paulo estas palavras: Os pretores ordenaram que fôsseis postos em liberdade. Agora, pois, saí e ide em paz. 37. Paulo, porém, lhes replicou: Sem ter havido processo formal contra nós, nos açoitaram publicamente e nos recolheram ao cárcere, sendo nós cidadãos romanos; querem agora, às ocultas, lançar-nos fora? Não será assim; pelo contrário, venham eles e, pessoalmente, nos ponham em liberdade. 38. Os oficiais de justiça comunicaram isso aos pretores; e estes ficaram possuídos de temor, quando souberam que se tratava de cidadãos romanos. 39. Então, foram ter com eles e lhes pediram desculpas; e, relaxando-lhes a prisão, rogaram que se retirassem da cidade. 40. Tendo-se retirado do cárcere, dirigiram-se para a casa de Lídia e, vendo os irmãos, os confortaram. Então, partiram. 

Gênesis

A primeira lição da revista Lições Bíblicas CPAD do 4º Trimestre de 2015 para a Escola Bíblica Dominical propõe uma introdução ao Livro de Gênesis, com o propósito de fazer uma apresentação do livro abordando o tema principal, autoria, data e local em que o livro de Gênesis foi escrito, para que os alunos possam ter uma visão geral do assunto que servirá de base para os estudos do trimestre inteiro. Texto Áureo “No princípio, criou Deus os céus e a terra.” (Gênesis 1:1) Verdade Prática Sem o Livro de Gênesis, as grandes perguntas da vida ainda estariam sem resposta. Leitura Bíblica em Classe No princípio criou Deus o céu e a terra. E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas. E disse Deus: Haja luz; e houve luz. E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas. E Deus chamou à luz Dia; e às trevas chamou Noite. E foi a tarde e a manhã, o dia primeiro. E disse Deus: Haja uma expansão no meio das águas, e haja separação entre águas e águas. E fez Deus a expansão, e fez separação entre as águas que estavam debaixo da expansão e as águas que estavam sobre a expansão; e assim foi. E chamou Deus à expansão Céus, e foi a tarde e a manhã, o dia segundo. E disse Deus: Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num lugar; e apareça a porção seca; e assim foi. E chamou Deus à porção seca Terra; e ao ajuntamento das águas chamou Mares; e viu Deus que era bom. E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos. E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra. (Gênesis 1:1-10,14,26) Introdução Conhecer o Livro de Gênesis é fundamental para o entendimento lógico de toda a Bíblia, pelo simples fato de que Gênesis responde as perguntas principais sobre a fé cristã, esclarecendo a origem do universo, a criação do homem e, claro, o plano de salvação. Se alguém procura saber quem é Deus, a pessoa pode ter esta resposta de uma forma muito direta logo ao abrir a Bíblia, na primeira linha, lá estará o cartão de visita de Deus. “No princípio criou Deus o céu e a terra.” (Gênesis 1:1) Para esta lição recomendo a leitura do nosso artigo sobre o Livro de Gênesis. I- Tema, Data, Autoria e Local Tema: O tema principal do livro de Gênesis é revelar Deus como o criador de todas as coisas, e, consequentemente descrever a origem da humanidade, a queda do homem e o surgimento do pecado, a formação do povo hebreu e o início, do ponto de vista humano, do plano de salvação. Digo “do ponto de vista humano” porque sabemos que o plano de salvação foi feito por Deus antes mesmo da fundação do mundo, de forma perfeita em sua eternidade. Isso é importante para compreendermos que o plano de salvação não foi um “plano B”, porque o homem pegou Deus de surpresa. Nosso Deus é soberano, e o livro de Gênesis deixa isso ainda mais claro para todos nós. Data: Muito provavelmente o Livro de Gênesis foi escrito por volta de 1450 a 1400 a.C. Geralmente estudiosos que defendem uma data diferente, também fazem parte de uma escola que questiona a autoria do livro por Moisés. Autoria: Embora em nenhum lugar do Livro de Gênesis o nome do autor é mencionado, dentro da própria Bíblia existem várias referências que atestam a historicidade de Gênesis e a autoria de Moisés, não só de Gênesis, mas de todo o Pentateuco. Desta forma, Moisés, inspirado por Deus, reuniu tanto registros escritos como orais, além de possivelmente revelações divinas, para poder organizar o conteúdo do Livro de Gênesis. Essa é a posição mais amplamente aceita, porém, alguns estudiosos seguem uma linha de interpretação sobre o assunto conhecida como “autoria não-mosaica”, ou seja, defendem a historicidade de Gênesis, porém acreditam que o livro tenha sido escrito da forma que conhecemos hoje em um período bem posterior ao de Moisés. Local: É bem difícil determinar o local em que o Livro de Gênesis foi escrito, e não existe uma opinião conclusiva sobre o assunto. Alguns defendem que o livro tenha sido escrito antes da libertação do povo de Israel do Egito, durante o período posterior à fuga de Moisés do próprio Egito. Já a interpretação mais aceita é que tenha sido escrito durante o período de peregrinação do povo de Israel no deserto. De qualquer forma não é possível afirmar que a referência de Êxodo 24 esteja se tratando especificamente da escrita do Livro de Gênesis. II- Objetivos do Gênesis Fortalecer a fé da geração do Êxodo: O povo de Israel estava passando por um período de mudança radical em suas vidas. Eles haviam nascido no Egito, tudo o que conheciam era o que o Egito lhes oferecia. Embora conhecessem de forma geral a história de seus antepassados, começando por Abraão, perguntas precisavam ser respondidas. Nós conhecemos a dificuldade que o povo de Israel demonstrou ao longo dos tempos em relação à fé. Conhecer de forma mais detalhada a história da criação do universo até o chamado de Deus à Abraão e sua descendência, era importantíssimo para aquele povo. O Livro de Gênesis foi importante para a geração do Êxodo, bem como todo o Pentateuco para as gerações posteriores, até finalmente para os nossos dias. Responder às grandes perguntas da vida: O Livro de Gênesis fornece as respostas para as perguntas mais intrigantes que o homem vem fazendo desde a antiguidade. Nós, cristãos, já temos estas respostas. Sabemos que Deus é o criador de todas as coisas, incluindo o homem, e que, neste homem (Adão), todos pecaram e foram separados de Deus, destituídos de Sua glória, mas em Cristo Jesus somos redimidos, justificados gratuitamente por sua graça (Rm 3:23,24). É lamentável como muitos cristãos parecem ter dúvidas quando o tema é criacionismo. Neste texto não vou aprofundar o assunto em relação à criação, isto faremos no próximo texto da Lição 2. III- O Conteúdo de Gênesis Existem muitas possibilidades de divisão do Livro de Gênesis, isto depende do “gosto” de quem esta lendo, ou do objetivo de algum estudo específico. Por exemplo, se o objetivo for estudar as genealogias o interessante seria dividir o livro em dez seções e uma introdução inicial até o capítulo 2. Como falei, isso depende. De forma geral eu pessoalmente prefiro dividi-lo em três seções, porém a divisão abordada pelo comentarista da lição também é bem interessante. Criação: Essa seção aborda os dois primeiros capítulos de Gênesis, e relata a criação de todas as coisas, e, no capítulo 2, notamos uma ênfase maior na criação do homem e as primeiras recomendações dadas por Deus. Existe muito conteúdo importante aqui, principalmente em relação a literalidade dos relatos. Sobre isto falaremos nos próximos textos e em alguns estudos complementares que estão disponíveis em nosso site. A Queda e a degradação humana: Essa seção vai do capítulo 3 ao 5, e relata como o pecado entrou no mundo, as terríveis consequências deste pecado não apenas para o homem, mas também para toda a criação. Um dado extramente importante é que Deus revela pela primeira vez nas Escrituras (Gn 3:15) o plano de redenção. O dilúvio: Essa seção mostra a tamanha perversidade humana daquela época, e, como Deus castigou àquela civilização com o dilúvio. O recomeço da civilização: Do capítulo 9 ao capítulo 11 é descrito o recomeço da civilização pelos descendentes de Noé. A origem da nação de Israel: Nesta última seção que vai do capítulo 12 até o final do Livro de Gênesis, o autor conta em detalhes a origem do povo de Israel. Conclusão Este foi um panorama geral do Livro de Gênesis, que será essencial para as próximas lições bíblicas da Escola Bíblica Dominical. O livro começa contanto a criação do mundo, e termina com o sepultamento de José. Sob este aspecto, o final do Livro de Gênesis prepara de forma perfeita a introdução para o Livro de Êxodo. Apoio Teológico: É muito importante para melhor entendimento a leitura do nosso artigo sobre o Livro de Gênesis. Escola Dominical – Lições Bíblicas 4º Trimestre 2015: O Começo de Todas as Coisas – Estudos Sobre o Livro de Gênesis EBD CPAD. 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Gênesis

A primeira lição da revista Lições Bíblicas CPAD do 4º Trimestre de 2015 para a Escola Bíblica Dominical propõe uma introdução ao Livro de Gênesis, com o propósito de fazer uma apresentação do livro abordando o tema principal, autoria, data e local em que o livro de Gênesis foi escrito, para que os alunos possam ter uma visão geral do assunto que servirá de base para os estudos do trimestre inteiro. Texto Áureo “No princípio, criou Deus os céus e a terra.” (Gênesis 1:1) Verdade Prática Sem o Livro de Gênesis, as grandes perguntas da vida ainda estariam sem resposta. Leitura Bíblica em Classe No princípio criou Deus o céu e a terra. E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas. E disse Deus: Haja luz; e houve luz. E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas. E Deus chamou à luz Dia; e às trevas chamou Noite. E foi a tarde e a manhã, o dia primeiro. E disse Deus: Haja uma expansão no meio das águas, e haja separação entre águas e águas. E fez Deus a expansão, e fez separação entre as águas que estavam debaixo da expansão e as águas que estavam sobre a expansão; e assim foi. E chamou Deus à expansão Céus, e foi a tarde e a manhã, o dia segundo. E disse Deus: Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num lugar; e apareça a porção seca; e assim foi. E chamou Deus à porção seca Terra; e ao ajuntamento das águas chamou Mares; e viu Deus que era bom. E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos. E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra. (Gênesis 1:1-10,14,26) Introdução Conhecer o Livro de Gênesis é fundamental para o entendimento lógico de toda a Bíblia, pelo simples fato de que Gênesis responde as perguntas principais sobre a fé cristã, esclarecendo a origem do universo, a criação do homem e, claro, o plano de salvação. Se alguém procura saber quem é Deus, a pessoa pode ter esta resposta de uma forma muito direta logo ao abrir a Bíblia, na primeira linha, lá estará o cartão de visita de Deus. “No princípio criou Deus o céu e a terra.” (Gênesis 1:1) Para esta lição recomendo a leitura do nosso artigo sobre o Livro de Gênesis. I- Tema, Data, Autoria e Local Tema: O tema principal do livro de Gênesis é revelar Deus como o criador de todas as coisas, e, consequentemente descrever a origem da humanidade, a queda do homem e o surgimento do pecado, a formação do povo hebreu e o início, do ponto de vista humano, do plano de salvação. Digo “do ponto de vista humano” porque sabemos que o plano de salvação foi feito por Deus antes mesmo da fundação do mundo, de forma perfeita em sua eternidade. Isso é importante para compreendermos que o plano de salvação não foi um “plano B”, porque o homem pegou Deus de surpresa. Nosso Deus é soberano, e o livro de Gênesis deixa isso ainda mais claro para todos nós. Data: Muito provavelmente o Livro de Gênesis foi escrito por volta de 1450 a 1400 a.C. Geralmente estudiosos que defendem uma data diferente, também fazem parte de uma escola que questiona a autoria do livro por Moisés. Autoria: Embora em nenhum lugar do Livro de Gênesis o nome do autor é mencionado, dentro da própria Bíblia existem várias referências que atestam a historicidade de Gênesis e a autoria de Moisés, não só de Gênesis, mas de todo o Pentateuco. Desta forma, Moisés, inspirado por Deus, reuniu tanto registros escritos como orais, além de possivelmente revelações divinas, para poder organizar o conteúdo do Livro de Gênesis. Essa é a posição mais amplamente aceita, porém, alguns estudiosos seguem uma linha de interpretação sobre o assunto conhecida como “autoria não-mosaica”, ou seja, defendem a historicidade de Gênesis, porém acreditam que o livro tenha sido escrito da forma que conhecemos hoje em um período bem posterior ao de Moisés. Local: É bem difícil determinar o local em que o Livro de Gênesis foi escrito, e não existe uma opinião conclusiva sobre o assunto. Alguns defendem que o livro tenha sido escrito antes da libertação do povo de Israel do Egito, durante o período posterior à fuga de Moisés do próprio Egito. Já a interpretação mais aceita é que tenha sido escrito durante o período de peregrinação do povo de Israel no deserto. De qualquer forma não é possível afirmar que a referência de Êxodo 24 esteja se tratando especificamente da escrita do Livro de Gênesis. II- Objetivos do Gênesis Fortalecer a fé da geração do Êxodo: O povo de Israel estava passando por um período de mudança radical em suas vidas. Eles haviam nascido no Egito, tudo o que conheciam era o que o Egito lhes oferecia. Embora conhecessem de forma geral a história de seus antepassados, começando por Abraão, perguntas precisavam ser respondidas. Nós conhecemos a dificuldade que o povo de Israel demonstrou ao longo dos tempos em relação à fé. Conhecer de forma mais detalhada a história da criação do universo até o chamado de Deus à Abraão e sua descendência, era importantíssimo para aquele povo. O Livro de Gênesis foi importante para a geração do Êxodo, bem como todo o Pentateuco para as gerações posteriores, até finalmente para os nossos dias. Responder às grandes perguntas da vida: O Livro de Gênesis fornece as respostas para as perguntas mais intrigantes que o homem vem fazendo desde a antiguidade. Nós, cristãos, já temos estas respostas. Sabemos que Deus é o criador de todas as coisas, incluindo o homem, e que, neste homem (Adão), todos pecaram e foram separados de Deus, destituídos de Sua glória, mas em Cristo Jesus somos redimidos, justificados gratuitamente por sua graça (Rm 3:23,24). É lamentável como muitos cristãos parecem ter dúvidas quando o tema é criacionismo. Neste texto não vou aprofundar o assunto em relação à criação, isto faremos no próximo texto da Lição 2. III- O Conteúdo de Gênesis Existem muitas possibilidades de divisão do Livro de Gênesis, isto depende do “gosto” de quem esta lendo, ou do objetivo de algum estudo específico. Por exemplo, se o objetivo for estudar as genealogias o interessante seria dividir o livro em dez seções e uma introdução inicial até o capítulo 2. Como falei, isso depende. De forma geral eu pessoalmente prefiro dividi-lo em três seções, porém a divisão abordada pelo comentarista da lição também é bem interessante. Criação: Essa seção aborda os dois primeiros capítulos de Gênesis, e relata a criação de todas as coisas, e, no capítulo 2, notamos uma ênfase maior na criação do homem e as primeiras recomendações dadas por Deus. Existe muito conteúdo importante aqui, principalmente em relação a literalidade dos relatos. Sobre isto falaremos nos próximos textos e em alguns estudos complementares que estão disponíveis em nosso site. A Queda e a degradação humana: Essa seção vai do capítulo 3 ao 5, e relata como o pecado entrou no mundo, as terríveis consequências deste pecado não apenas para o homem, mas também para toda a criação. Um dado extramente importante é que Deus revela pela primeira vez nas Escrituras (Gn 3:15) o plano de redenção. O dilúvio: Essa seção mostra a tamanha perversidade humana daquela época, e, como Deus castigou àquela civilização com o dilúvio. O recomeço da civilização: Do capítulo 9 ao capítulo 11 é descrito o recomeço da civilização pelos descendentes de Noé. A origem da nação de Israel: Nesta última seção que vai do capítulo 12 até o final do Livro de Gênesis, o autor conta em detalhes a origem do povo de Israel. Conclusão Este foi um panorama geral do Livro de Gênesis, que será essencial para as próximas lições bíblicas da Escola Bíblica Dominical. O livro começa contanto a criação do mundo, e termina com o sepultamento de José. Sob este aspecto, o final do Livro de Gênesis prepara de forma perfeita a introdução para o Livro de Êxodo. Apoio Teológico: É muito importante para melhor entendimento a leitura do nosso artigo sobre o Livro de Gênesis. Escola Dominical – Lições Bíblicas 4º Trimestre 2015: O Começo de Todas as Coisas – Estudos Sobre o Livro de Gênesis EBD CPAD. 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Enigmas Bíblicos: Jogos Bíblicos

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Isaías, 61:1-11

O Espírito do Senhor Jeová está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos e a abertura de prisão aos presos;
a apregoar o ano aceitável do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os tristes;
a ordenar acerca dos tristes de Sião que se lhes dê ornamento por cinza, óleo de gozo por tristeza, veste de louvor por espírito angustiado, a fim de que se chamem árvores de justiça, plantação do Senhor, para que ele seja glorificado.
E edificarão os lugares antigamente assolados, e restaurarão os de antes destruídos, e renovarão as cidades assoladas, destruídas de geração em geração.
E haverá estrangeiros que apascentarão os vossos rebanhos, e estranhos serão os vossos lavradores e os vossos vinhateiros.
Mas vós sereis chamados sacerdotes do Senhor, e vos chamarão ministros de nosso Deus; comereis das riquezas das nações e na sua glória vos gloriareis.
Por vossa dupla vergonha e afronta, exultarão pela sua parte; pelo que, na sua terra, possuirão o dobro e terão perpétua alegria.
Porque eu, o Senhor, amo o juízo, e aborreço a iniquidade; eu lhes darei sua recompensa em verdade e farei um concerto eterno com eles.
E a sua posteridade será conhecida entre as nações, e os seus descendentes, no meio dos povos; todos quantos os virem os conhecerão como semente bendita do Senhor.
Regozijar-me-ei muito no Senhor, a minha alma se alegra no meu Deus, porque me vestiu de vestes de salvação, me cobriu com o manto de justiça, como um noivo que se adorna com atavios e como noiva que se enfeita com as suas joias.
Porque, como a terra produz os seus renovos, e como o horto faz brotar o que nele se semeia, assim o Senhor Jeová fará brotar a justiça e o louvor para todas as nações.

Isaías, 61:1-11

Isaías, 61:1-11

O Espírito do Senhor Jeová está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos e a abertura de prisão aos presos;
a apregoar o ano aceitável do Senhor e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os tristes;
a ordenar acerca dos tristes de Sião que se lhes dê ornamento por cinza, óleo de gozo por tristeza, veste de louvor por espírito angustiado, a fim de que se chamem árvores de justiça, plantação do Senhor, para que ele seja glorificado.
E edificarão os lugares antigamente assolados, e restaurarão os de antes destruídos, e renovarão as cidades assoladas, destruídas de geração em geração.
E haverá estrangeiros que apascentarão os vossos rebanhos, e estranhos serão os vossos lavradores e os vossos vinhateiros.
Mas vós sereis chamados sacerdotes do Senhor, e vos chamarão ministros de nosso Deus; comereis das riquezas das nações e na sua glória vos gloriareis.
Por vossa dupla vergonha e afronta, exultarão pela sua parte; pelo que, na sua terra, possuirão o dobro e terão perpétua alegria.
Porque eu, o Senhor, amo o juízo, e aborreço a iniquidade; eu lhes darei sua recompensa em verdade e farei um concerto eterno com eles.
E a sua posteridade será conhecida entre as nações, e os seus descendentes, no meio dos povos; todos quantos os virem os conhecerão como semente bendita do Senhor.
Regozijar-me-ei muito no Senhor, a minha alma se alegra no meu Deus, porque me vestiu de vestes de salvação, me cobriu com o manto de justiça, como um noivo que se adorna com atavios e como noiva que se enfeita com as suas joias.
Porque, como a terra produz os seus renovos, e como o horto faz brotar o que nele se semeia, assim o Senhor Jeová fará brotar a justiça e o louvor para todas as nações.

Isaías, 61:1-11

Ebd 4 trimestre 2015

A segunda lição da revista Lições Bíblicas CPAD do 4º Trimestre de 2015 para a Escola Bíblica Dominical irá tratar sobre a criação dos céus e da terra, abordando o criacionismo bíblico em todas as etapas da criação do mundo. A lição se encerra na criação do homem, tema que será discutido na próxima lição. Lição 2: A Criação dos Céus e da Terra Texto Áureo “Pela fé, entendemos que os mundos, pela palavra de Deus, foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente.” (Hebreus 11:3) Verdade Prática A primeira grande verdade da Bíblia é que Deus criou os Céus, a Terra e o ser humano. Leitura Bíblica em Classe Bendize, ó minha alma, ao SENHOR! SENHOR Deus meu, tu és magnificentíssimo; estás vestido de glória e de majestade. Ele se cobre de luz como de um vestido, estende os céus como uma cortina. Põe nas águas as vigas das suas câmaras; faz das nuvens o seu carro, anda sobre as asas do vento. Faz dos seus anjos espíritos, dos seus ministros um fogo abrasador. Lançou os fundamentos da terra; ela não vacilará em tempo algum. Tu a cobriste com o abismo, como com um vestido; as águas estavam sobre os montes. À tua repreensão fugiram; à voz do teu trovão se apressaram. Subiram aos montes, desceram aos vales, até ao lugar que para elas fundaste. Termo lhes puseste, que não ultrapassarão, para que não tornem mais a cobrir a terra. Tu, que fazes sair as fontes nos vales, as quais correm entre os montes. Dão de beber a todo o animal do campo; os jumentos monteses matam a sua sede. Junto delas as aves do céu terão a sua habitação, cantando entre os ramos. Ele rega os montes desde as suas câmaras; a terra farta-se do fruto das suas obras. Faz crescer a erva para o gado, e a verdura para o serviço do homem, para fazer sair da terra o pão (Salmos 104:1-14) Introdução – Lição 2: A Criação dos Céus e da Terra O principal objetivo desta lição é enfatizar que os relatos sobre a criação dos céus e da terra descritos em Gênesis é histórico, literal e não uma alegoria ou fábula. Interpretar o criacionismo bíblico de uma forma não literal causa sérios problemas de interpretação no restante da Bíblia. I- O Criacionismo Bíblico – Lição 2: A Criação dos Céus e da Terra Definição: Basicamente o criacionismo é a doutrina bíblica que Deus, por Sua palavra, é o criador de todas as coisas. Fundamentos: O criacionismo bíblico não precisa recorrer a fontes externas, ele é fundamentado unicamente no que a Bíblia nos diz e, tudo quanto foi criado reflete essa verdade bíblica. Objetivos: Os principais objetivos do criacionismo é afirmar que Deus é o criador de todas as coisas, não existe outro criador além dEle e tudo lhe pertence e, diante dessas afirmações, resta-nos adora-lo como Soberano Criador. II- A Criação do Tempo do Espaço e da Luz – Lição 2: A Criação dos Céus e da Terra Neste tópico é discutido o início da sequência da ordem criativa de Deus. Existem várias interpretações diferentes sobre este assunto. O comentarista da revista adotou a interpretação de que existiu uma lacuna de tempo entre os versículos 1 e 3 de Gênesis. Esta interpretação diz que Deus criou os céus e a terra antes dos seis dias da criação e, somente no versículo 3 quando ele começa a dar forma nessa criação já pré-existente é que começa a contagem dos seis dias literais de 24 horas. Embora essa interpretação pareça razoável, ela não possuí um embasamento bíblico satisfatório. Particularmente eu prefiro outra interpretação, a de que tudo foi criado dentro de seis dias literais de 24 horas, sem lacuna de tempo, em um ato inicial seguido por oito atos criativos de Deus. Qualquer interpretação que não seja a de dias literais e, que tais dias abrangem toda a criação, carece de muitos “arranjos teológicos” e acaba comprometendo ao padrão de escrita bíblico. Para saber mais sobre as diferentes interpretações sobre os dias da criação e, como isto causa impacto no restante das Escrituras é importantíssimo ler nosso texto que aborda em quantos dias Deus criou o mundo. O Tempo: A primeira frase de Gênesis afirma que “no princípio Deus criou os Céus e a Terra”. Neste ponto temos então a primeira menção sobre o tempo na Bíblia, e deixa claro um ponto principal para nós: somente Deus é Eterno. Deus sempre existiu, de eternidade em eternidade, satisfeito consigo mesmo. É importante percebermos que, diferente do que muitos dizem, Deus não criou o mundo por que precisava, Ele não precisa de nada e nem de ninguém, tudo o que Ele fez foi por Sua livre vontade e com uma única finalidade: para Sua Glória. Sobre esta questão recomendo a leitura do nosso texto sobre a criação do mundo. O Espaço: O espaço e tudo que implica em sua composição (até mesmo a matéria escura que é um enigma para a ciência) é obra de Deus. Os Céus e os Anjos: É bem difícil de interpretarmos esta parte. Isso porque, os estudiosos divergem sobre o que seriam os “Céus” ou “Céu” descrito aqui. É amplamente aceito de que esse “Céu” seja espiritual, a morada de Deus, como também é muito aceito que se inclua nessa descrição o que seria o espaço. Sob este aspecto, em algum momento descrito no versículo 1 os seres espirituais foram também criados. A Bíblia não entra em detalhes sobre a criação dos anjos, pouco se sabe, sendo que em Jó 38:4-7 que é uma das poucas referências que tratam do assunto com mais profundidade, afirma que quanto Deus começou a formar a terra eles já existiam. Ir além do que diz referências como esta é correr o risco de cair em alegorias. O importante é sabermos que todos os seres espirituais são criados por Deus. Outro ponto importante é que não existe base bíblica para afirmarmos que os anjos foram feitos à imagem e semelhança de Deus. Portanto, neste ponto discordo do comentarista da lição e, Salmos 33:6, não pode ser utilizado para defender essa afirmação. Vale lembrar que toda essa discussão acontece baseada nas diferentes opiniões sobre o que seria “ser a imagem e semelhança de Deus”. Algumas pessoas também aproveitam essa afirmação de que os anjos também foram criados à imagem e semelhança de Deus para sugerir que o diálogo do versículo 26 de Gênesis “façamos o homem à nossa imagem e semelhança” se trata de um diálogo entre Deus e os anjos, já que estes também seriam à Sua imagem e semelhança. Tenho certeza de que este não é o caso do comentarista da lição. Resumindo, embora Deus também tenha criado os anjos da mesma forma que criou a humanidade e que eles também possuem personalidade, sabemos, pela Bíblia, que os anjos são de uma ordem completamente diferente da nossa e, como seres espirituais, podem assumir forma humana. Não vou discutir este assunto aqui, pois sairíamos do foco da lição, quem sabe em um outro texto. A Terra ainda Informe: Adotando a linha de interpretação de que este é um período anterior aos dias da criação, então essa “Terra informe” foi criada antes dos seis dias. Para quem segue uma linha diferente (como eu), que seria os seis dias literais sem lacuna de tempo, então essa “Terra informe” também foi criada dentro dos seis dias da criação. Novamente recomendo a leitura do texto sobre os dias da criação indicado no item 1. III- Ordenação da Terra – Lição 2: A Criação dos Céus e da Terra O Espírito Santo na Criação: Neste ponto é fundamental entendermos que a criação foi realizada por Deus em toda complexidade de Sua Tri-unidade. Este incrível mistério, que nosso raciocínio humano não consegue compreender em totalidade, seria revelado de forma mais clara no Novo Testamento. Tarefas Ordenadas: Deus seguiu uma sequência lógica na criação (embora em alguns aspectos possa parecer ilógico para o homem), com tarefas ordenadas nos atos criativos dEle. IV- Criação da Luz – Lição 2: A Criação dos Céus e da Terra E houve luz: Quando Deus começa a colocar ordem no caos, a primeira coisa que Ele faz é criar a Luz, que seria uma condição essencial para o restante do processo de criação. A luz inicial: Essa luz não é a mesma gerada pelo sol e as demais estrelas (visto que naquele momento ainda não existiam). Alguns interpretes defendem que esta luz era proveniente do próprio Deus, enquanto outros defendem ser um tipo de “colunas de luzes” que são encontradas no universo e que não são provenientes de qualquer corpo celeste. A verdade é que a luz aqui descrita não se trata da mesma forma de luz que o Livro de Apocalipse 22:15 relata que haverá na Nova Jerusalém. Precisamos aplicar corretamente os padrões de interpretação nos textos bíblicos principalmente considerando as particularidades de cada livro. Se afirmarmos que a luz de Gênesis é a mesma de Apocalipse então o versículo 1 de Gênesis está descrevendo a criação da Luz do próprio Deus, ou seja, antes disso não havia luz em Deus. Isso parece um pouco estranho não? Nada impede dessa luz vir do próprio Deus, mas a situação em Gênesis é muito diferente da encontrada em Apocalipse. Isso exige então que, mesmo vindo de Deus, são luzes diferentes e que cumprem propósitos diferentes. V- A Separação das Águas – Lição 2: A Criação dos Céus e da Terra Separando as águas: Deus realizou a separação das águas por meio de uma “expansão” ou “firmamento”. A criação da atmosfera: A expansão que Deus criou quando dividiu as águas incluí também a atmosfera terrestre para que o habitat na terra fosse possível. VI- A Criação do Reino Vegetal – Lição 2: A Criação dos Céus e da Terra O reino vegetal: No terceiro dia Deus fez o ajuntamento das águas para que aparecesse a terra seca e, então, deu ordem para que o reino vegetal brotasse. As possibilidades do reino vegetal: Pela ordem de Deus as mais diferentes espécies de ervas e árvores foram produzidas na terra. VII- A criação do sistema solar – Lição 2: A Criação dos Céus e da Terra A criação do sol, da lua e das estrelas: No quarto dia Deus criou os dois reguladores de tempo da terra: Sol e Lua. Também criou todas as outras estrelas do universo. A perfeição do sistema solar: Deus criou o sistema solar de forma completa e perfeita. Colocou o sol na distância exata em relação à terra e deu à lua um papel fundamental no ecossistema terrestre. VIII- A Criação do Reino Animal – Lição 2: A Criação dos Céus e da Terra No quinto dia a terra já estava pronta para ser um habitat completo de “alma vivente”. Assim foram criadas as espécies aquáticas, aves, animais terrestres e, por fim, o homem. Quinto dia: No quinto dia Deus criou as espécies aquáticas e as aves e, lhes ordenou que multiplicassem nas águas e no céu. Sexto dia: No sexto dia Deus criou toda espécie de animais terrestres; gado, répteis e feras. No sexto dia Deus também criou o homem à Sua imagem e semelhança. Conclusão – Lição 2: A Criação dos Céus e da Terra O primeiro capítulo de Gênesis é fundamental para a fé cristã. É nele que temos uma apresentação grandiosa de quem é o nosso Deus. Infelizmente é raro em nossos dias, pregações e estudos que abordam a criação de Deus. As pessoas parecem estar mais preocupadas em mostrar o que Deus pode fazer por nós em nossas necessidades do que mostrar o quão poderoso e soberano Ele é sobre todas as coisas e, que tudo o que existe foi criado por Ele. O resultado da escassez desse tema nas igrejas é a fragilidade de muitas pessoas em defender a verdade bíblica de que Deus criou o mundo. A ciência, utilizando-se da mídia, todos os dias divulga ensaios científicos sobre um universo de bilhões de anos, fruto de um processo evolutivo. Precisamos falar mais sobre o criacionismo bíblico, precisamos preparar as pessoas para que consigam defender suas convicções de que o problema da origem do universo é resolvido na Bíblia. Apoio Teológico: É indispensável a leitura dos seguintes textos para melhor compreensão do assunto desta lição: A Criação do Mundo – Criacionismo Bíblico Em Quantos Dias Deus Criou o Mundo? Evolucionismo e Criacionismo – Quantos Anos Tem a Terra? Escola Dominical – Lições Bíblicas 4º Trimestre 2015: O Começo de Todas as Coisas – Estudos Sobre o Livro de Gênesis EBD CPAD – Lição 2: A Criação dos Céus e da Terra – CPAD. Que tal fazer Bacharel em Teologia sem mensalidades? Clique aqui! 

Ebd 4 trimestre 2015

A segunda lição da revista Lições Bíblicas CPAD do 4º Trimestre de 2015 para a Escola Bíblica Dominical irá tratar sobre a criação dos céus e da terra, abordando o criacionismo bíblico em todas as etapas da criação do mundo. A lição se encerra na criação do homem, tema que será discutido na próxima lição. Lição 2: A Criação dos Céus e da Terra Texto Áureo “Pela fé, entendemos que os mundos, pela palavra de Deus, foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente.” (Hebreus 11:3) Verdade Prática A primeira grande verdade da Bíblia é que Deus criou os Céus, a Terra e o ser humano. Leitura Bíblica em Classe Bendize, ó minha alma, ao SENHOR! SENHOR Deus meu, tu és magnificentíssimo; estás vestido de glória e de majestade. Ele se cobre de luz como de um vestido, estende os céus como uma cortina. Põe nas águas as vigas das suas câmaras; faz das nuvens o seu carro, anda sobre as asas do vento. Faz dos seus anjos espíritos, dos seus ministros um fogo abrasador. Lançou os fundamentos da terra; ela não vacilará em tempo algum. Tu a cobriste com o abismo, como com um vestido; as águas estavam sobre os montes. À tua repreensão fugiram; à voz do teu trovão se apressaram. Subiram aos montes, desceram aos vales, até ao lugar que para elas fundaste. Termo lhes puseste, que não ultrapassarão, para que não tornem mais a cobrir a terra. Tu, que fazes sair as fontes nos vales, as quais correm entre os montes. Dão de beber a todo o animal do campo; os jumentos monteses matam a sua sede. Junto delas as aves do céu terão a sua habitação, cantando entre os ramos. Ele rega os montes desde as suas câmaras; a terra farta-se do fruto das suas obras. Faz crescer a erva para o gado, e a verdura para o serviço do homem, para fazer sair da terra o pão (Salmos 104:1-14) Introdução – Lição 2: A Criação dos Céus e da Terra O principal objetivo desta lição é enfatizar que os relatos sobre a criação dos céus e da terra descritos em Gênesis é histórico, literal e não uma alegoria ou fábula. Interpretar o criacionismo bíblico de uma forma não literal causa sérios problemas de interpretação no restante da Bíblia. I- O Criacionismo Bíblico – Lição 2: A Criação dos Céus e da Terra Definição: Basicamente o criacionismo é a doutrina bíblica que Deus, por Sua palavra, é o criador de todas as coisas. Fundamentos: O criacionismo bíblico não precisa recorrer a fontes externas, ele é fundamentado unicamente no que a Bíblia nos diz e, tudo quanto foi criado reflete essa verdade bíblica. Objetivos: Os principais objetivos do criacionismo é afirmar que Deus é o criador de todas as coisas, não existe outro criador além dEle e tudo lhe pertence e, diante dessas afirmações, resta-nos adora-lo como Soberano Criador. II- A Criação do Tempo do Espaço e da Luz – Lição 2: A Criação dos Céus e da Terra Neste tópico é discutido o início da sequência da ordem criativa de Deus. Existem várias interpretações diferentes sobre este assunto. O comentarista da revista adotou a interpretação de que existiu uma lacuna de tempo entre os versículos 1 e 3 de Gênesis. Esta interpretação diz que Deus criou os céus e a terra antes dos seis dias da criação e, somente no versículo 3 quando ele começa a dar forma nessa criação já pré-existente é que começa a contagem dos seis dias literais de 24 horas. Embora essa interpretação pareça razoável, ela não possuí um embasamento bíblico satisfatório. Particularmente eu prefiro outra interpretação, a de que tudo foi criado dentro de seis dias literais de 24 horas, sem lacuna de tempo, em um ato inicial seguido por oito atos criativos de Deus. Qualquer interpretação que não seja a de dias literais e, que tais dias abrangem toda a criação, carece de muitos “arranjos teológicos” e acaba comprometendo ao padrão de escrita bíblico. Para saber mais sobre as diferentes interpretações sobre os dias da criação e, como isto causa impacto no restante das Escrituras é importantíssimo ler nosso texto que aborda em quantos dias Deus criou o mundo. O Tempo: A primeira frase de Gênesis afirma que “no princípio Deus criou os Céus e a Terra”. Neste ponto temos então a primeira menção sobre o tempo na Bíblia, e deixa claro um ponto principal para nós: somente Deus é Eterno. Deus sempre existiu, de eternidade em eternidade, satisfeito consigo mesmo. É importante percebermos que, diferente do que muitos dizem, Deus não criou o mundo por que precisava, Ele não precisa de nada e nem de ninguém, tudo o que Ele fez foi por Sua livre vontade e com uma única finalidade: para Sua Glória. Sobre esta questão recomendo a leitura do nosso texto sobre a criação do mundo. O Espaço: O espaço e tudo que implica em sua composição (até mesmo a matéria escura que é um enigma para a ciência) é obra de Deus. Os Céus e os Anjos: É bem difícil de interpretarmos esta parte. Isso porque, os estudiosos divergem sobre o que seriam os “Céus” ou “Céu” descrito aqui. É amplamente aceito de que esse “Céu” seja espiritual, a morada de Deus, como também é muito aceito que se inclua nessa descrição o que seria o espaço. Sob este aspecto, em algum momento descrito no versículo 1 os seres espirituais foram também criados. A Bíblia não entra em detalhes sobre a criação dos anjos, pouco se sabe, sendo que em Jó 38:4-7 que é uma das poucas referências que tratam do assunto com mais profundidade, afirma que quanto Deus começou a formar a terra eles já existiam. Ir além do que diz referências como esta é correr o risco de cair em alegorias. O importante é sabermos que todos os seres espirituais são criados por Deus. Outro ponto importante é que não existe base bíblica para afirmarmos que os anjos foram feitos à imagem e semelhança de Deus. Portanto, neste ponto discordo do comentarista da lição e, Salmos 33:6, não pode ser utilizado para defender essa afirmação. Vale lembrar que toda essa discussão acontece baseada nas diferentes opiniões sobre o que seria “ser a imagem e semelhança de Deus”. Algumas pessoas também aproveitam essa afirmação de que os anjos também foram criados à imagem e semelhança de Deus para sugerir que o diálogo do versículo 26 de Gênesis “façamos o homem à nossa imagem e semelhança” se trata de um diálogo entre Deus e os anjos, já que estes também seriam à Sua imagem e semelhança. Tenho certeza de que este não é o caso do comentarista da lição. Resumindo, embora Deus também tenha criado os anjos da mesma forma que criou a humanidade e que eles também possuem personalidade, sabemos, pela Bíblia, que os anjos são de uma ordem completamente diferente da nossa e, como seres espirituais, podem assumir forma humana. Não vou discutir este assunto aqui, pois sairíamos do foco da lição, quem sabe em um outro texto. A Terra ainda Informe: Adotando a linha de interpretação de que este é um período anterior aos dias da criação, então essa “Terra informe” foi criada antes dos seis dias. Para quem segue uma linha diferente (como eu), que seria os seis dias literais sem lacuna de tempo, então essa “Terra informe” também foi criada dentro dos seis dias da criação. Novamente recomendo a leitura do texto sobre os dias da criação indicado no item 1. III- Ordenação da Terra – Lição 2: A Criação dos Céus e da Terra O Espírito Santo na Criação: Neste ponto é fundamental entendermos que a criação foi realizada por Deus em toda complexidade de Sua Tri-unidade. Este incrível mistério, que nosso raciocínio humano não consegue compreender em totalidade, seria revelado de forma mais clara no Novo Testamento. Tarefas Ordenadas: Deus seguiu uma sequência lógica na criação (embora em alguns aspectos possa parecer ilógico para o homem), com tarefas ordenadas nos atos criativos dEle. IV- Criação da Luz – Lição 2: A Criação dos Céus e da Terra E houve luz: Quando Deus começa a colocar ordem no caos, a primeira coisa que Ele faz é criar a Luz, que seria uma condição essencial para o restante do processo de criação. A luz inicial: Essa luz não é a mesma gerada pelo sol e as demais estrelas (visto que naquele momento ainda não existiam). Alguns interpretes defendem que esta luz era proveniente do próprio Deus, enquanto outros defendem ser um tipo de “colunas de luzes” que são encontradas no universo e que não são provenientes de qualquer corpo celeste. A verdade é que a luz aqui descrita não se trata da mesma forma de luz que o Livro de Apocalipse 22:15 relata que haverá na Nova Jerusalém. Precisamos aplicar corretamente os padrões de interpretação nos textos bíblicos principalmente considerando as particularidades de cada livro. Se afirmarmos que a luz de Gênesis é a mesma de Apocalipse então o versículo 1 de Gênesis está descrevendo a criação da Luz do próprio Deus, ou seja, antes disso não havia luz em Deus. Isso parece um pouco estranho não? Nada impede dessa luz vir do próprio Deus, mas a situação em Gênesis é muito diferente da encontrada em Apocalipse. Isso exige então que, mesmo vindo de Deus, são luzes diferentes e que cumprem propósitos diferentes. V- A Separação das Águas – Lição 2: A Criação dos Céus e da Terra Separando as águas: Deus realizou a separação das águas por meio de uma “expansão” ou “firmamento”. A criação da atmosfera: A expansão que Deus criou quando dividiu as águas incluí também a atmosfera terrestre para que o habitat na terra fosse possível. VI- A Criação do Reino Vegetal – Lição 2: A Criação dos Céus e da Terra O reino vegetal: No terceiro dia Deus fez o ajuntamento das águas para que aparecesse a terra seca e, então, deu ordem para que o reino vegetal brotasse. As possibilidades do reino vegetal: Pela ordem de Deus as mais diferentes espécies de ervas e árvores foram produzidas na terra. VII- A criação do sistema solar – Lição 2: A Criação dos Céus e da Terra A criação do sol, da lua e das estrelas: No quarto dia Deus criou os dois reguladores de tempo da terra: Sol e Lua. Também criou todas as outras estrelas do universo. A perfeição do sistema solar: Deus criou o sistema solar de forma completa e perfeita. Colocou o sol na distância exata em relação à terra e deu à lua um papel fundamental no ecossistema terrestre. VIII- A Criação do Reino Animal – Lição 2: A Criação dos Céus e da Terra No quinto dia a terra já estava pronta para ser um habitat completo de “alma vivente”. Assim foram criadas as espécies aquáticas, aves, animais terrestres e, por fim, o homem. Quinto dia: No quinto dia Deus criou as espécies aquáticas e as aves e, lhes ordenou que multiplicassem nas águas e no céu. Sexto dia: No sexto dia Deus criou toda espécie de animais terrestres; gado, répteis e feras. No sexto dia Deus também criou o homem à Sua imagem e semelhança. Conclusão – Lição 2: A Criação dos Céus e da Terra O primeiro capítulo de Gênesis é fundamental para a fé cristã. É nele que temos uma apresentação grandiosa de quem é o nosso Deus. Infelizmente é raro em nossos dias, pregações e estudos que abordam a criação de Deus. As pessoas parecem estar mais preocupadas em mostrar o que Deus pode fazer por nós em nossas necessidades do que mostrar o quão poderoso e soberano Ele é sobre todas as coisas e, que tudo o que existe foi criado por Ele. O resultado da escassez desse tema nas igrejas é a fragilidade de muitas pessoas em defender a verdade bíblica de que Deus criou o mundo. A ciência, utilizando-se da mídia, todos os dias divulga ensaios científicos sobre um universo de bilhões de anos, fruto de um processo evolutivo. Precisamos falar mais sobre o criacionismo bíblico, precisamos preparar as pessoas para que consigam defender suas convicções de que o problema da origem do universo é resolvido na Bíblia. Apoio Teológico: É indispensável a leitura dos seguintes textos para melhor compreensão do assunto desta lição: A Criação do Mundo – Criacionismo Bíblico Em Quantos Dias Deus Criou o Mundo? Evolucionismo e Criacionismo – Quantos Anos Tem a Terra? Escola Dominical – Lições Bíblicas 4º Trimestre 2015: O Começo de Todas as Coisas – Estudos Sobre o Livro de Gênesis EBD CPAD – Lição 2: A Criação dos Céus e da Terra – CPAD. Que tal fazer Bacharel em Teologia sem mensalidades? Clique aqui! 

João 10

João – Capítulo 10 1. Em verdade, em verdade vos digo: o que não entra pela porta no aprisco das ovelhas, mas sobe por outra parte, esse é ladrão e salteador. 2. Aquele, porém, que entra pela porta, esse é o pastor das ovelhas. 3. Para este o porteiro abre, as ovelhas ouvem a sua voz, ele chama pelo nome as suas próprias ovelhas e as conduz para fora. 4. Depois de fazer sair todas as que lhe pertencem, vai adiante delas, e elas o seguem, porque lhe reconhecem a voz; 5. mas de modo nenhum seguirão o estranho; antes, fugirão dele, porque não conhecem a voz dos estranhos. 6. Jesus lhes propôs esta parábola, mas eles não compreenderam o sentido daquilo que lhes falava. 7. Jesus, pois, lhes afirmou de novo: Em verdade, em verdade vos digo: eu sou a porta das ovelhas. 8. Todos quantos vieram antes de mim são ladrões e salteadores; mas as ovelhas não lhes deram ouvido. 9. Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim, será salvo; entrará, e sairá, e achará pastagem. 10. O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância. 11. Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida pelas ovelhas. 12. O mercenário, que não é pastor, a quem não pertencem as ovelhas, vê vir o lobo, abandona as ovelhas e foge; então, o lobo as arrebata e dispersa. 13. O mercenário foge, porque é mercenário e não tem cuidado com as ovelhas. 14. Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem a mim, 15. assim como o Pai me conhece a mim, e eu conheço o Pai; e dou a minha vida pelas ovelhas. 16. Ainda tenho outras ovelhas, não deste aprisco; a mim me convém conduzi-las; elas ouvirão a minha voz; então, haverá um rebanho e um pastor. 17. Por isso, o Pai me ama, porque eu dou a minha vida para a reassumir. 18. Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-la. Este mandato recebi de meu Pai. 19. Por causa dessas palavras, rompeu nova dissensão entre os judeus. 20. Muitos deles diziam: Ele tem demônio e enlouqueceu; por que o ouvis? 21. Outros diziam: Este modo de falar não é de endemoninhado; pode, porventura, um demônio abrir os olhos aos cegos? 22. Celebrava-se em Jerusalém a Festa da Dedicação. Era inverno. 23. Jesus passeava no templo, no Pórtico de Salomão. 24. Rodearam-no, pois, os judeus e o interpelaram: Até quando nos deixarás a mente em suspenso? Se tu és o Cristo, dize-o francamente. 25. Respondeu-lhes Jesus: Já vo-lo disse, e não credes. As obras que eu faço em nome de meu Pai testificam a meu respeito. 26. Mas vós não credes, porque não sois das minhas ovelhas. 27. As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. 28. Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão. 29. Aquilo que meu Pai me deu é maior do que tudo; e da mão do Pai ninguém pode arrebatar. 30. Eu e o Pai somos um. 31. Novamente, pegaram os judeus em pedras para lhe atirar. 32. Disse-lhes Jesus: Tenho-vos mostrado muitas obras boas da parte do Pai; por qual delas me apedrejais? 33. Responderam-lhe os judeus: Não é por obra boa que te apedrejamos, e sim por causa da blasfêmia, pois, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo. 34. Replicou-lhes Jesus: Não está escrito na vossa lei: Eu disse: sois deuses? 35. Se ele chamou deuses àqueles a quem foi dirigida a palavra de Deus , e a Escritura não pode falhar, 36. então, daquele a quem o Pai santificou e enviou ao mundo, dizeis: Tu blasfemas; porque declarei: sou Filho de Deus ? 37. Se não faço as obras de meu Pai, não me acrediteis; 38. mas, se faço, e não me credes, crede nas obras; para que possais saber e compreender que o Pai está em mim, e eu estou no Pai. 39. Nesse ponto, procuravam, outra vez, prendê-lo; mas ele se livrou das suas mãos. 40. Novamente, se retirou para além do Jordão, para o lugar onde João batizava no princípio; e ali permaneceu. 41. E iam muitos ter com ele e diziam: Realmente, João não fez nenhum sinal, porém tudo quanto disse a respeito deste era verdade. 42. E muitos ali creram nele. 

João 10

João – Capítulo 10 1. Em verdade, em verdade vos digo: o que não entra pela porta no aprisco das ovelhas, mas sobe por outra parte, esse é ladrão e salteador. 2. Aquele, porém, que entra pela porta, esse é o pastor das ovelhas. 3. Para este o porteiro abre, as ovelhas ouvem a sua voz, ele chama pelo nome as suas próprias ovelhas e as conduz para fora. 4. Depois de fazer sair todas as que lhe pertencem, vai adiante delas, e elas o seguem, porque lhe reconhecem a voz; 5. mas de modo nenhum seguirão o estranho; antes, fugirão dele, porque não conhecem a voz dos estranhos. 6. Jesus lhes propôs esta parábola, mas eles não compreenderam o sentido daquilo que lhes falava. 7. Jesus, pois, lhes afirmou de novo: Em verdade, em verdade vos digo: eu sou a porta das ovelhas. 8. Todos quantos vieram antes de mim são ladrões e salteadores; mas as ovelhas não lhes deram ouvido. 9. Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim, será salvo; entrará, e sairá, e achará pastagem. 10. O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância. 11. Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida pelas ovelhas. 12. O mercenário, que não é pastor, a quem não pertencem as ovelhas, vê vir o lobo, abandona as ovelhas e foge; então, o lobo as arrebata e dispersa. 13. O mercenário foge, porque é mercenário e não tem cuidado com as ovelhas. 14. Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem a mim, 15. assim como o Pai me conhece a mim, e eu conheço o Pai; e dou a minha vida pelas ovelhas. 16. Ainda tenho outras ovelhas, não deste aprisco; a mim me convém conduzi-las; elas ouvirão a minha voz; então, haverá um rebanho e um pastor. 17. Por isso, o Pai me ama, porque eu dou a minha vida para a reassumir. 18. Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-la. Este mandato recebi de meu Pai. 19. Por causa dessas palavras, rompeu nova dissensão entre os judeus. 20. Muitos deles diziam: Ele tem demônio e enlouqueceu; por que o ouvis? 21. Outros diziam: Este modo de falar não é de endemoninhado; pode, porventura, um demônio abrir os olhos aos cegos? 22. Celebrava-se em Jerusalém a Festa da Dedicação. Era inverno. 23. Jesus passeava no templo, no Pórtico de Salomão. 24. Rodearam-no, pois, os judeus e o interpelaram: Até quando nos deixarás a mente em suspenso? Se tu és o Cristo, dize-o francamente. 25. Respondeu-lhes Jesus: Já vo-lo disse, e não credes. As obras que eu faço em nome de meu Pai testificam a meu respeito. 26. Mas vós não credes, porque não sois das minhas ovelhas. 27. As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. 28. Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão. 29. Aquilo que meu Pai me deu é maior do que tudo; e da mão do Pai ninguém pode arrebatar. 30. Eu e o Pai somos um. 31. Novamente, pegaram os judeus em pedras para lhe atirar. 32. Disse-lhes Jesus: Tenho-vos mostrado muitas obras boas da parte do Pai; por qual delas me apedrejais? 33. Responderam-lhe os judeus: Não é por obra boa que te apedrejamos, e sim por causa da blasfêmia, pois, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo. 34. Replicou-lhes Jesus: Não está escrito na vossa lei: Eu disse: sois deuses? 35. Se ele chamou deuses àqueles a quem foi dirigida a palavra de Deus , e a Escritura não pode falhar, 36. então, daquele a quem o Pai santificou e enviou ao mundo, dizeis: Tu blasfemas; porque declarei: sou Filho de Deus ? 37. Se não faço as obras de meu Pai, não me acrediteis; 38. mas, se faço, e não me credes, crede nas obras; para que possais saber e compreender que o Pai está em mim, e eu estou no Pai. 39. Nesse ponto, procuravam, outra vez, prendê-lo; mas ele se livrou das suas mãos. 40. Novamente, se retirou para além do Jordão, para o lugar onde João batizava no princípio; e ali permaneceu. 41. E iam muitos ter com ele e diziam: Realmente, João não fez nenhum sinal, porém tudo quanto disse a respeito deste era verdade. 42. E muitos ali creram nele. 

Estilo de adoração

 Estilo Adoração - Estudos Bíblicos e Devocionais Quem é o Espírito Santo? Ele é Deus? Estudo Sobre o Espírito Santo  Daniel Conegero 2 Semanas atrás   O Espírito Santo é Deus, sendo denominado na teologia como a Terceira Pessoa da Trindade. A Bíblia responde explicitamente a pergunta sobre quem é o Espírito Santo, afirmando, especialmente, sua divindade e personalidade, e destacando sua obra do Antigo ao Novo Testamento. O Espírito Santo é uma pessoa Muitas seitas do Cristianismo negam a pessoalidade do Espírito Santo, afirmando que Ele é uma energia ou força. No Entanto, a Bíblia é suficientemente clara ao revelar a personalidade distinta do Espírito Santo. Apesar do nome “Espírito” ser um gênero neutro no grego, sempre é utilizado pronomes masculinos para se referir a Ele, o que torna explicita a verdade de que Ele é uma pessoa distinta tanto do Pai quanto do Filho (Mateus 3:16; Lucas 4:18; João 15:26; 16:7; Atos 5:32; Hebreus 9:14). Aliás, a Bíblia explora de uma forma tão explicita os atributos pessoais do Espírito Santo que sua relação com o Pai e o Filho só pode ser entendida se também houver o entendimento de que Ele é uma pessoa (Mateus 28:19; 1 Coríntios 12:4-6; 2 Coríntios 13:13; 1 Pedro 1:1). Sobre a personalidade do Espírito Santo, a Bíblia fala que Ele possui intelecto (Romanos 8:27; 1 Coríntios 2:10-13), vontade (1 Coríntios 12:11) e emoções (Efésios 4:30), de modo que suas próprias ações refletem essa personalidade, pois Ele ensina, exorta, orienta, controla, testifica, repreende, intercede, tem ciúme etc. (João 14:26; 15:26; Atos 8:29; 13:2; 15:28; Romanos 8:14,26; 1 Coríntios 12:11; 1 Timóteo 4:1; Apocalipse 22:17). O Espírito Santo é Deus O Espírito Santo aparece nas Escrituras sendo igualmente Deus, assim como o Pai e o Filho. Tanto a formula batismal como a bênção apostólica pronunciada pelo apóstolo Paulo, indicam claramente essa verdade (Mateus 28:19; 2 Coríntios 13:14; cf. 1 Coríntios 12:4-6; 1 Pedro 1:2). O próprio Jesus, ao falar sobre o Espírito Santo, se refere a Ele como “um outro Consolador”, numa melhor tradução “um outro Auxiliador”. Essa expressão não apenas aponta para o Espírito Santo como uma pessoa, mas também como Deus, pois Cristo se posiciona em pé de igualdade com Ele ao utilizar a palavra “outro”, ou seja, Ele está indicando que o Espírito Santo é alguém como Ele. Além do mais, são atribuídos ao Espírito Santo atributos que só pertencem a Deus, como: onipresença, onisciência, onipotência e soberania, glória, eternidade e a própria santidade tão singular que o adjetiva (cf. 1 Coríntios 2:10; 12:4-6; Hebreus 9:14). Assim, fica evidente que a Bíblia revela o Deus Triúno nas pessoas do Pai, Filho e Espírito. O Filho é gerado eternamente do Pai, e o Espírito procede eternamente do Pai e do Filho (João 15:26). Portanto, o Espírito Santo é o Espírito do Pai, como também é o Espírito de Cristo, mas não deve ser confundido como sendo a própria pessoa do Pai ou do Filho, ao contrário, é no Espírito Santo que o Pai e o Filho se encontram (Mateus 10:20; Romanos 8:9; 1 Coríntios 2:11,12; Gálatas 4:6). Como disse Agostinho de Hipona, o Espírito Santo é a pessoa que une o Pai e o Filho “em um vínculo de amor”. Em outras palavras, o amor entre o Pai e o Filho é tão grande que se revela na pessoa do Espírito Santo. A Igreja Primitiva, desde seus primeiros dias, já entendia e reconhecia a plena divindade do Espírito Santo. Isto pode ser notado no episódio em que Ananias e Safaria foram castigados por terem mentido ao Espírito Santo. Na ocasião, o apóstolo Pedro declarou explicitamente que aquele casal havia mentido a Deus (Atos 5:3,4). Os nomes e títulos do Espírito Santo Ele é chamado nas Escrituras de “Espírito Santo”, tanto como referência ao atributo divino da santidade que Ele possui por ser Deus, como também para distingui-lo do espírito humano e dos espíritos imundos, isto é, os demônios. A palavra “Espírito” traduz o hebraico ruach e o grego pneuma, que possuem origem em raízes que transmitem o significado de “soprar”. Às vezes Ele também é chamado simplesmente de Espírito, ou seja, sem a presença do adjetivo “santo”, mas sempre quando isso ocorre o contexto claramente aponta que se trata do Espírito Santo (cf. Efésios 5:18). Ele também é chamado de Espírito de Deus (Mateus 3:16); Espírito do Senhor (2 Coríntios 3:17) e Espírito de Cristo (1 Pedro 1:11). Muito frequentemente Ele também é denominado com nomes e títulos que fazem referência a sua obra, como por exemplo: Auxiliador ou Consolador (João 14:16; 15:26; 16:7); Espírito da Verdade (João 14:17); Espírito de Vida (Romanos 8:2); Espírito Santo da Promessa (Efésios 1:13) etc. O Espírito Santo deve ser adorado? Sim, sendo Ele plenamente Deus, o Espírito Santo deve ser adorado. Infelizmente é comum entre os cristãos, talvez pela dificuldade em entender a doutrina da Santíssima Trindade, que uma das pessoas da Trindade seja adorada mais do que as outras. Essa é uma prática errada, pois só existe um Deus que subsiste em três pessoas, ou seja, só há uma única essência ou substância Divina, e que, portanto, Pai, Filho e Espírito Santo devem ser adorados de igual maneira. Apesar de geralmente denominarmos o Espírito Santo como sendo a Terceira Pessoa da Trindade, isso não deve ser entendido como um tipo de hierarquia dentro da própria Trindade em si, visto que, como já foi dito, as três pessoas da Trindade compartilham a mesma natureza divina, uma natureza que é indivisível. Portanto, ao Espírito Santo deve ser rendido pleno louvor, glória e adoração, assim como ao Pai e ao Filho. O Espírito Santo no ministério de Jesus Nos registros do Novo Testamento, podemos perceber a ação direta do Espírito Santo desde antes do nascimento de Jesus (Lucas 1:13-15) até o fim de seu ministério terreno. Podemos pontuar algumas questões importantes sobre a atuação do Espírito Santo no ministério de Jesus: Humanamente falando, Jesus foi concebido por obra do Espírito Santo. Isso fica claro no anúncio do anjo Gabriel feito a jovem virgem Maria (Lucas 1:35). Quando Jesus foi batizado por João Batista, o Espírito Santo desceu sobre Ele. Na ocasião, Ele se manifestou na forma corpórea como de uma pomba (Mateus 3:16; Lucas 3:22). Após ser batizado, Jesus foi levado pelo Espírito ao deserto, e depois, “pela virtude do Espírito” voltou para a Galiléia para pregar o Evangelho do reino de Deus que estava sendo estabelecido (Lucas 4:1-14). Na sinagoga, Jesus se apresentou como o cumprimento final da profecia do profeta Isaías, onde as primeiras linhas diziam: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu para proclamar boas-novas aos pobres” (Lucas 4:18-21). O Senhor Jesus, pelo Espírito, expulsou demônios (Mateus 12:28), e, conversando com o fariseu Nicodemos, disse que ninguém pode entrar no Reino de Deus se “não nascer da água e do Espírito” (João 3:5). Por fim, como escritor do livro de Hebreus ressaltou, o Espírito Santo foi quem sustentou Jesus durante toda sua obra redentora (Hebreus 9:14). A obra do Espírito Santo A obra do Espírito Santo é destaca em toda a Bíblia desde o início. O livro de Gênesis, em suas primeiras palavras, declara que o Espírito de Deus movia-se sobre a face do abismo (Gênesis 1:2). Na Criação, o Pai criou todas as coisas através do Filho pela agencia do Espírito Santo (Jó 26:13; João 1:1-3). Portanto, é o Espírito Santo que age como doador da vida (Jó 33:24), e depois também concede aos homens habilidades naturais que os qualificam para que estes possam viver neste mundo criado. A obra do Espírito Santo na salvação O Espírito Santo desempenha tarefas específicas com relação à história da redenção. Foi Ele quem inspirou as Escrituras, isto é, os autores bíblicos “falaram inspirados pelo Espírito Santo” (2 Pedro 1:21). Logo, Ele é o grande autor da revelação de Deus registrada através de sua Palavra aos homens (Ezequiel 2:2; Zacarias 9:30; 1 Coríntios 2:12,13). Muitas pessoas acreditam que o Espírito Santo agia de forma diferente nos tempos do Antigo Testamento, especialmente no sentido de não habitar permanentemente nos homens. Esse raciocínio leva a uma diferença qualitativa na forma de agir do Espírito Santo quando comparados os tempos do Antigo e Novo Testamentos. Todavia, o ensino bíblico aponta para outra direção, isto é, a ação do Espírito Santo, ainda no Antigo Testamento, era essencialmente a mesma que pode ser notada após o Pentecostes. Isso significa que só há uma diferença quantitativa, isto é, no Novo Testamento, após o Pentecostes, sua ação passou a ser mais intensa e percebida, sobretudo com a internacionalização da Igreja. Com base nisso, então podemos dizer que no Antigo Testamento o Espírito Santo preparava o povo escolhido do Senhor para aguardar a redenção através da pessoa do Messias prometido que haveria de vir, isto é, o Espírito Santo regenerava, convencia do pecado, santificava, ensinava e capacitava os santos a crer no Messias vindouro. Após a vinda do Messias, sua ação continuou sendo a mesma, com a diferença de que os redimidos, diferente dos tempos do Antigo Testamento, agora creem no Cristo que já veio, já foi sacrificado no Calvário, que está exaltado junto ao Pai, e em breve retornará para buscar o seu povo. Portanto, com relação à economia da salvação, podemos dizer que Deus o Pai planejou e elegeu seu povo, o Filho executou o plano salvífico, e o Espírito Santo confirma a obra da redenção, aplicando os benefícios da salvação aos redimidos. Estes justificados, pelo Espírito Santo são regenerados, santificados e edificados. Logo, todos os esforços na evangelização e no discipulado só são produtivos pela ação do Espírito Santo, que atrai o pecador à mensagem do Evangelho. Assim, Ele habita nos crentes, é seu intercessor, os ensina na verdade, os capacita dando-lhes dons espirituais, os conduz à santificação contínua, os guia em toda verdade, gera neles o fruto do Espírito que contrasta com as terríveis obras da carne, e os preserva firmes até o fim, pois Ele próprio é o selo que marca o povo de Deus, a garantia que concede a certeza da salvação aqueles que foram justificados (João 14:17,26; 16:13; Romanos 8:9-26; 1 Coríntios 2:12-16; 6:19; 2 Coríntios 1:22; 5:5; Efésios 1:13,14; 2:21,22; Gálatas 5; Hebreus 2:4; 10:5). Em poucas palavras, Martinho Lutero forneceu uma excelente resposta sobre quem é o Espírito Santo, ao dizer que por sua própria razão ou força ele jamais poderia crer em Jesus ou vir a Ele, mas o Espírito Santo o chamou pelo Evangelho, o iluminou com seus dons, o santificou e conservou na verdadeira fé. Que tal fazer Bacharel em Teologia sem mensalidades? Clique aqui!  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 Estilo Adoração - Estudos Bíblicos e Devocionais Quem é o Espírito Santo? Ele é Deus? Estudo Sobre o Espírito Santo  Daniel Conegero 2 Semanas atrás   O Espírito Santo é Deus, sendo denominado na teologia como a Terceira Pessoa da Trindade. A Bíblia responde explicitamente a pergunta sobre quem é o Espírito Santo, afirmando, especialmente, sua divindade e personalidade, e destacando sua obra do Antigo ao Novo Testamento. O Espírito Santo é uma pessoa Muitas seitas do Cristianismo negam a pessoalidade do Espírito Santo, afirmando que Ele é uma energia ou força. No Entanto, a Bíblia é suficientemente clara ao revelar a personalidade distinta do Espírito Santo. Apesar do nome “Espírito” ser um gênero neutro no grego, sempre é utilizado pronomes masculinos para se referir a Ele, o que torna explicita a verdade de que Ele é uma pessoa distinta tanto do Pai quanto do Filho (Mateus 3:16; Lucas 4:18; João 15:26; 16:7; Atos 5:32; Hebreus 9:14). Aliás, a Bíblia explora de uma forma tão explicita os atributos pessoais do Espírito Santo que sua relação com o Pai e o Filho só pode ser entendida se também houver o entendimento de que Ele é uma pessoa (Mateus 28:19; 1 Coríntios 12:4-6; 2 Coríntios 13:13; 1 Pedro 1:1). Sobre a personalidade do Espírito Santo, a Bíblia fala que Ele possui intelecto (Romanos 8:27; 1 Coríntios 2:10-13), vontade (1 Coríntios 12:11) e emoções (Efésios 4:30), de modo que suas próprias ações refletem essa personalidade, pois Ele ensina, exorta, orienta, controla, testifica, repreende, intercede, tem ciúme etc. (João 14:26; 15:26; Atos 8:29; 13:2; 15:28; Romanos 8:14,26; 1 Coríntios 12:11; 1 Timóteo 4:1; Apocalipse 22:17). O Espírito Santo é Deus O Espírito Santo aparece nas Escrituras sendo igualmente Deus, assim como o Pai e o Filho. Tanto a formula batismal como a bênção apostólica pronunciada pelo apóstolo Paulo, indicam claramente essa verdade (Mateus 28:19; 2 Coríntios 13:14; cf. 1 Coríntios 12:4-6; 1 Pedro 1:2). O próprio Jesus, ao falar sobre o Espírito Santo, se refere a Ele como “um outro Consolador”, numa melhor tradução “um outro Auxiliador”. Essa expressão não apenas aponta para o Espírito Santo como uma pessoa, mas também como Deus, pois Cristo se posiciona em pé de igualdade com Ele ao utilizar a palavra “outro”, ou seja, Ele está indicando que o Espírito Santo é alguém como Ele. Além do mais, são atribuídos ao Espírito Santo atributos que só pertencem a Deus, como: onipresença, onisciência, onipotência e soberania, glória, eternidade e a própria santidade tão singular que o adjetiva (cf. 1 Coríntios 2:10; 12:4-6; Hebreus 9:14). Assim, fica evidente que a Bíblia revela o Deus Triúno nas pessoas do Pai, Filho e Espírito. O Filho é gerado eternamente do Pai, e o Espírito procede eternamente do Pai e do Filho (João 15:26). Portanto, o Espírito Santo é o Espírito do Pai, como também é o Espírito de Cristo, mas não deve ser confundido como sendo a própria pessoa do Pai ou do Filho, ao contrário, é no Espírito Santo que o Pai e o Filho se encontram (Mateus 10:20; Romanos 8:9; 1 Coríntios 2:11,12; Gálatas 4:6). Como disse Agostinho de Hipona, o Espírito Santo é a pessoa que une o Pai e o Filho “em um vínculo de amor”. Em outras palavras, o amor entre o Pai e o Filho é tão grande que se revela na pessoa do Espírito Santo. A Igreja Primitiva, desde seus primeiros dias, já entendia e reconhecia a plena divindade do Espírito Santo. Isto pode ser notado no episódio em que Ananias e Safaria foram castigados por terem mentido ao Espírito Santo. Na ocasião, o apóstolo Pedro declarou explicitamente que aquele casal havia mentido a Deus (Atos 5:3,4). Os nomes e títulos do Espírito Santo Ele é chamado nas Escrituras de “Espírito Santo”, tanto como referência ao atributo divino da santidade que Ele possui por ser Deus, como também para distingui-lo do espírito humano e dos espíritos imundos, isto é, os demônios. A palavra “Espírito” traduz o hebraico ruach e o grego pneuma, que possuem origem em raízes que transmitem o significado de “soprar”. Às vezes Ele também é chamado simplesmente de Espírito, ou seja, sem a presença do adjetivo “santo”, mas sempre quando isso ocorre o contexto claramente aponta que se trata do Espírito Santo (cf. Efésios 5:18). Ele também é chamado de Espírito de Deus (Mateus 3:16); Espírito do Senhor (2 Coríntios 3:17) e Espírito de Cristo (1 Pedro 1:11). Muito frequentemente Ele também é denominado com nomes e títulos que fazem referência a sua obra, como por exemplo: Auxiliador ou Consolador (João 14:16; 15:26; 16:7); Espírito da Verdade (João 14:17); Espírito de Vida (Romanos 8:2); Espírito Santo da Promessa (Efésios 1:13) etc. O Espírito Santo deve ser adorado? Sim, sendo Ele plenamente Deus, o Espírito Santo deve ser adorado. Infelizmente é comum entre os cristãos, talvez pela dificuldade em entender a doutrina da Santíssima Trindade, que uma das pessoas da Trindade seja adorada mais do que as outras. Essa é uma prática errada, pois só existe um Deus que subsiste em três pessoas, ou seja, só há uma única essência ou substância Divina, e que, portanto, Pai, Filho e Espírito Santo devem ser adorados de igual maneira. Apesar de geralmente denominarmos o Espírito Santo como sendo a Terceira Pessoa da Trindade, isso não deve ser entendido como um tipo de hierarquia dentro da própria Trindade em si, visto que, como já foi dito, as três pessoas da Trindade compartilham a mesma natureza divina, uma natureza que é indivisível. Portanto, ao Espírito Santo deve ser rendido pleno louvor, glória e adoração, assim como ao Pai e ao Filho. O Espírito Santo no ministério de Jesus Nos registros do Novo Testamento, podemos perceber a ação direta do Espírito Santo desde antes do nascimento de Jesus (Lucas 1:13-15) até o fim de seu ministério terreno. Podemos pontuar algumas questões importantes sobre a atuação do Espírito Santo no ministério de Jesus: Humanamente falando, Jesus foi concebido por obra do Espírito Santo. Isso fica claro no anúncio do anjo Gabriel feito a jovem virgem Maria (Lucas 1:35). Quando Jesus foi batizado por João Batista, o Espírito Santo desceu sobre Ele. Na ocasião, Ele se manifestou na forma corpórea como de uma pomba (Mateus 3:16; Lucas 3:22). Após ser batizado, Jesus foi levado pelo Espírito ao deserto, e depois, “pela virtude do Espírito” voltou para a Galiléia para pregar o Evangelho do reino de Deus que estava sendo estabelecido (Lucas 4:1-14). Na sinagoga, Jesus se apresentou como o cumprimento final da profecia do profeta Isaías, onde as primeiras linhas diziam: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu para proclamar boas-novas aos pobres” (Lucas 4:18-21). O Senhor Jesus, pelo Espírito, expulsou demônios (Mateus 12:28), e, conversando com o fariseu Nicodemos, disse que ninguém pode entrar no Reino de Deus se “não nascer da água e do Espírito” (João 3:5). Por fim, como escritor do livro de Hebreus ressaltou, o Espírito Santo foi quem sustentou Jesus durante toda sua obra redentora (Hebreus 9:14). A obra do Espírito Santo A obra do Espírito Santo é destaca em toda a Bíblia desde o início. O livro de Gênesis, em suas primeiras palavras, declara que o Espírito de Deus movia-se sobre a face do abismo (Gênesis 1:2). Na Criação, o Pai criou todas as coisas através do Filho pela agencia do Espírito Santo (Jó 26:13; João 1:1-3). Portanto, é o Espírito Santo que age como doador da vida (Jó 33:24), e depois também concede aos homens habilidades naturais que os qualificam para que estes possam viver neste mundo criado. A obra do Espírito Santo na salvação O Espírito Santo desempenha tarefas específicas com relação à história da redenção. Foi Ele quem inspirou as Escrituras, isto é, os autores bíblicos “falaram inspirados pelo Espírito Santo” (2 Pedro 1:21). Logo, Ele é o grande autor da revelação de Deus registrada através de sua Palavra aos homens (Ezequiel 2:2; Zacarias 9:30; 1 Coríntios 2:12,13). Muitas pessoas acreditam que o Espírito Santo agia de forma diferente nos tempos do Antigo Testamento, especialmente no sentido de não habitar permanentemente nos homens. Esse raciocínio leva a uma diferença qualitativa na forma de agir do Espírito Santo quando comparados os tempos do Antigo e Novo Testamentos. Todavia, o ensino bíblico aponta para outra direção, isto é, a ação do Espírito Santo, ainda no Antigo Testamento, era essencialmente a mesma que pode ser notada após o Pentecostes. Isso significa que só há uma diferença quantitativa, isto é, no Novo Testamento, após o Pentecostes, sua ação passou a ser mais intensa e percebida, sobretudo com a internacionalização da Igreja. Com base nisso, então podemos dizer que no Antigo Testamento o Espírito Santo preparava o povo escolhido do Senhor para aguardar a redenção através da pessoa do Messias prometido que haveria de vir, isto é, o Espírito Santo regenerava, convencia do pecado, santificava, ensinava e capacitava os santos a crer no Messias vindouro. Após a vinda do Messias, sua ação continuou sendo a mesma, com a diferença de que os redimidos, diferente dos tempos do Antigo Testamento, agora creem no Cristo que já veio, já foi sacrificado no Calvário, que está exaltado junto ao Pai, e em breve retornará para buscar o seu povo. Portanto, com relação à economia da salvação, podemos dizer que Deus o Pai planejou e elegeu seu povo, o Filho executou o plano salvífico, e o Espírito Santo confirma a obra da redenção, aplicando os benefícios da salvação aos redimidos. Estes justificados, pelo Espírito Santo são regenerados, santificados e edificados. Logo, todos os esforços na evangelização e no discipulado só são produtivos pela ação do Espírito Santo, que atrai o pecador à mensagem do Evangelho. Assim, Ele habita nos crentes, é seu intercessor, os ensina na verdade, os capacita dando-lhes dons espirituais, os conduz à santificação contínua, os guia em toda verdade, gera neles o fruto do Espírito que contrasta com as terríveis obras da carne, e os preserva firmes até o fim, pois Ele próprio é o selo que marca o povo de Deus, a garantia que concede a certeza da salvação aqueles que foram justificados (João 14:17,26; 16:13; Romanos 8:9-26; 1 Coríntios 2:12-16; 6:19; 2 Coríntios 1:22; 5:5; Efésios 1:13,14; 2:21,22; Gálatas 5; Hebreus 2:4; 10:5). Em poucas palavras, Martinho Lutero forneceu uma excelente resposta sobre quem é o Espírito Santo, ao dizer que por sua própria razão ou força ele jamais poderia crer em Jesus ou vir a Ele, mas o Espírito Santo o chamou pelo Evangelho, o iluminou com seus dons, o santificou e conservou na verdadeira fé. Que tal fazer Bacharel em Teologia sem mensalidades? Clique aqui!  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