A grande tribulação
A grande tribulação O período mais difícil da História Dentro da escatologia bíblica, a grande tribulação é um dos temas mais discutidos. Isso acontece devido as diferentes correntes escatológicas. Atualmente a visão mais conhecida entre os cristãos é a de que a Igreja não passará por esse período, porém, historicamente, a visão mais tradicional dentro do cristianismo defende que a Igreja passará sim pela grande tribulação. Neste texto abordaremos essas diferentes interpretações, além de analisarmos algumas características sobre esse período que certamente será muito difícil. A grande tribulação e as correntes escatológicas Biblicamente, a grande tribulação será um período muito difícil e de grande sofrimento. No Sermão Escatológico de Jesus (Mt 24; Mc 13; Lc 21), podemos encontrar uma detalhada descrição sobre esse período, onde Jesus, profetizando acerca da destruição de Jerusalém e do Templo, também se referiu aos eventos do fim dos tempos. Pela ocorrência do que geralmente é conhecida como “Profecia de Dupla Referência”, ou seja, uma única profecia que se aplica a dois momentos diferentes (algo comum nas profecias bíblicas, principalmente no Antigo Testamento). Nem sempre é fácil separar minuciosamente cada detalhe desse sermão, mas é amplamente aceito pelos estudiosos que a própria destruição de 70 d.C. pré-figura o período de grande tribulação que haverá. Em relação a grande tribulação, o assunto mais discutido certamente é a cronologia dos eventos do fim. Jesus deixou claro que o período que antecede a grande tribulação é o “princípio de dores”, um período que abrange desde o primeiro século depois de Cristo até a grande tribulação. Sobre essa questão não há muita discussão. As diferentes opiniões acontecem sobre a situação da Igreja em relação a esse período. Basicamente existem três interpretações: Pré-Tribulacionista: divide a volta de Cristo em duas fases, sendo uma secreta para arrebatar a Igreja antes da Grande Tribulação, e outra visível a todos para instituir o reino milenar de Cristo na terra. Essa posição nunca foi ensinada oficialmente antes do século 19. Esse pensamento existe apenas dentro da visão Dispensacionalista onde existe completa distinção entre a Igreja e Israel e, portanto, a Grande Tribulação é um processo para Israel e não para a Igreja, por isso o Arrebatamento precisa ocorrer antes dela. Mesotribulacionista: muito parecido com o Pré-Tribulacionismo, porém defende que o Arrebatamento da Igreja ocorrerá no meio da Grande Tribulação. Pós-Tribulacionista: essa opinião sempre foi defendida na história da Igreja, e era a posição predominante entre os cristãos sobre o arrebatamento até o século 19. O Pós-Tribulacionismo defende que a volta de Cristo ocorrerá após a Grande Tribulação, em um evento visível a todos. Certamente, na atualidade, a maioria dos cristãos é Pré-Tribulacionista, principalmente devido a grande produção de material produzido defendendo essa posição, como livros, filmes, peças teatrais e etc. No entanto, a posição mais tradicional dentro do cristianismo sem dúvida é o pós-tribulacionismo.
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