As sete igrejas da Ásia Menor As destinatárias originais do livro do Apocalipse As sete igrejas da Ásia Menor, são, originalmente, as destinatárias do livro do Apocalipse. A relação das sete igrejas pode ser encontrada facilmente logo no capítulo 1 do livro do Apocalipse (Ap 1:11), sendo elas: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia, e Laodicéia. Vale saber que a Ásia Menor é atualmente a região ocidental da Turquia. Os sete castiçais e as sete estrelas Após receber a ordem de escrever o livro para as sete igrejas, João teve uma visão de Cristo andando no meio de sete castiçais (ou candeeiros), e, entre outras características, Ele tinha em Sua destra sete estrelas. No próprio capítulo 1 temos a explicação sobre este simbolismo. Os sete castiçais de ouro representam as sete igrejas, e as sete estrelas representam os anjos das sete igrejas. Quem são os anjos das sete igrejas do Apocalipse? Existem duas interpretações para responder essa pergunta: A primeira interpretação defende que se trata de seres celestiais, ou seja, literalmente anjos. Essa interpretação busca algumas referências no Antigo Testamento onde seres celestiais são designados a ajudar e proteger um determinado povo. Porém, porque João escreveria para anjos, sendo que eles estão constantemente na presença de Deus? Como seria possível escrever um livro e enviar a um anjo? A segunda interpretação considera principalmente o fato de que a palavra “anjo” significa literalmente “mensageiro”, que pode ser tanto um ser celestial como um humano. Sendo humano, a palavra “anjo” cabe perfeitamente aos lideres das igrejas. Uma fraqueza desta posição é que em nenhum outro lugar da Bíblia líderes da Igreja (presbíteros, bispos, pastores) são identificados como “anjos”. A segunda interpretação é mais aceita entre os cristãos. O significado das sete igrejas do Apocalipse Resumidamente, existem duas interpretações sobre o significado das sete igrejas do Apocalipse. Uma defende que as sete igrejas representam sete eras ou períodos específicos e sucessivos da História da Igreja. A outra interpretação defende que as sete igrejas representam condições que ocorrem em qualquer período da História da Igreja, e se repetem constantemente, e não apenas períodos específicos, ou seja, as sete Igrejas, espiritualmente, representam todas as Igrejas de todas as épocas. As características de cada igreja nas sete cartas Éfeso: a Igreja de Éfeso é elogiada por seu bom trabalho, por rejeitar o mal, por sua perseverança e por ser paciente. A crítica fica por conta do esfriamento de seu primeiro amor. A recomendação é que a igreja se arrependa e volte a praticar as primeiras obras. Éfeso recebe como promessa a árvore da vida. Esmirna: a Igreja de Esmirna é elogiada por suportar o grande sofrimento a que estava sendo submetida. Esmirna não recebe nenhuma critica. A recomendação é de que sejam fiéis até a morte e resistam à perseguição. Esmirna recebe como promessa a coroa da vida. Pérgamo: a Igreja de Pérgamo é elogiada por manter a fé e a confiança em Cristo. É criticada por tolerar a imoralidade, a idolatria e as heresias. A recomendação é um convite ao arrependimento. Pérgamo recebe como promessa o maná escondido e uma pedra com novo nome. Tiatira: a Igreja de Tiatira é elogiada pelo amor, fé e paciência que demonstra. Também pelo serviço prestado, e as boas obras que melhoraram em relação ao início. É criticada por tolerar a idolatria e a imoralidade. A recomendação é que sejam fiéis, pois o julgamento está próximo. Recebem a promessa de que governarão nações e receberão a estrela da manhã. Sardes: na Igreja de Sardes alguns têm sido fiéis, porém é duramente criticada por ser uma igreja morta. A recomendação é para que se arrependam e fortaleçam o que ainda lhes restam. Aos fiéis são prometidos vestidos brancos. Filadélfia: a Igreja de Filadélfia é elogiada por perseverarem na fé, por obedecerem a Cristo e honrarem Seu nome. Filadélfia não recebe nenhuma crítica. A recomendação é para que sejam fiéis. Para Filadélfia é prometido um lugar na presença de Deus, um novo nome e a Nova Jerusalém. Laodicéia: a Igreja de Laodicéia não é elogiada em nada, ao contrário, é criticada por ser morna, indiferente, e por não perceber a própria condição miserável em que se encontra. Laodicéia recebe a recomendação para se arrependerem e serem zelosos, e os que vencerem recebem a promessa de que compartilharão do trono de Cristo.
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