O arrebatamento da igreja
O arrebatamento da Igreja e a ressurreição dos mortos O momento mais aguardado O arrebatamento da Igreja é um tema de suma importância para todos os cristãos e deve ser o momento mais esperado pela Igreja de Cristo, onde nosso Senhor virá nos buscar. Podemos fazer algumas considerações sobre esse tema: O arrebatamento na Bíblia: a palavra traduzida como “arrebatamento”, vem do termo grego harpazo, que significa “pegar”, “levar pela força”, “agarrar”, “raptar” ou “arrebatar”. Esse não é o único termo utilizado para descrever o momento da volta de Cristo. Os termos gregos parousia (vinda, presença), apiphaneia (aparecimento, manifestação) e apokalypsis (revelação), são utilizados de forma intercambiáveis para se referir a esse evento. Será um momento glorioso: a corrente Pós-Tribulacionista entende que o arrebatamento da Igreja será um evento visível e glorioso, e o nosso Senhor virá em grande poder e glória (Mt 24:30; 26:64; Mc 13:26; Lc 21:27; At 1:11; Hb 9:28; Ap 1:7). Já a corrente Pré-Tribulacionista entende que o arrebatamento será secreto, isto é, visível apenas aos salvos. Um dia de alegria e pavor: quando a Bíblia descreve esse dia ela nos ensina que será um momento de grande alegria para os salvos e de terrível pavor para os ímpios. Os incrédulos serão surpreendidos por uma repentina destruição que virá sobre eles. No início da Igreja houve muita perseguição aos cristãos e de ante de tanta morte e sofrimento uma questão começou a preocupar as pessoas: o que seria dos mortos na volta de Cristo? Pelos ensinos do apóstolo Paulo, podemos perceber que muitos irmãos tinham medo de que a morte os privasse desse grande momento. Porém, Paulo os exorta que não havia motivos para se preocupar, pois de maneira alguma os que já partiram serão prejudicados na vinda do Senhor. Paulo ainda utiliza explica que eles poderiam ficar seguros quanto a isso, pois a garantia da ressurreição dos mortos está na ressurreição de Cristo. Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo as primícias dentre aqueles que dormiram. Visto que a morte veio por meio de um só homem, também a ressurreição dos mortos veio por meio de um só homem. Pois da mesma forma como em Adão todos morrem, em Cristo todos serão vivificados. Mas cada um por sua vez: Cristo, o primeiro; depois, quando ele vier, os que lhe pertencem. (1 Coríntios 15:20-23) Da mesma forma com que os mortos serão ressuscitados, os que estiverem vivos também serão transformados, em um processo incompreensível ao raciocínio humano, tanto que Paulo descreve esse momento como um “mistério”, que ocorrerá repentinamente como “num abrir e fechar de olhos”. Eis que eu lhes digo um mistério: nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao som da última trombeta. Pois a trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis e nós seremos transformados. (1 Coríntios 15:51,52) Quanto ao número de ressurreições, isso irá variar de acordo com a posição escatológica abordada. Por exemplo: para os Pré-Milesnistas Históricos haverá duas ressurreições, uma na volta de Cristo após a grande tribulação, e outra após o Milênio. Para os Pré-Milenistas Dispensacionalista também haverá duas ressurreições, porém dividida em algumas fases. Já para os Amilesnistas e Pós-Milenistas haverá apenas uma única ressurreição, tanto de ímpios quanto de santos. Nessa última interpretação a primeira ressurreição descrita em Apocalipse 20 é espiritual, ou seja, se refere ao novo nascimento. Conclusão O dia da volta de Jesus deve ser, para nós, o momento mais aguardado de nossas vidas. Esse momento será o clímax do plano soberano do nosso Deus, será a consumação da história, um dia de grande alegria para os santos e de assombroso terror e desespero para os ímpios. Naquele dia, tanto os que já partiram para o Senhor quanto os que estiverem vivos, todos, serão transformados e o que é corruptível se revestirá de incorruptibilidade, seremos glorificados, isto é, será removido de nós todo o pecado e seremos colocados em um estado de perfeita comunhão com Deus. Realmente será um momento sem precedentes na história do mundo, e nem mesmo se usássemos todas as palavras que conhecemos, ainda assim, não seriamos capazes de descrever esse momento. Agora, pois, vemos apenas um reflexo obscuro, como em espelho; mas, então, veremos face a face. Agora conheço em parte; então, conhecerei plenamente, da mesma forma como sou plenamente conhecido. (1 Coríntios 13:12)
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