Como entender os 1.290 e 1.335 dias de Daniel 12:11 e 12?


Como entender os 1.290 e 1.335 dias de Daniel 12:11 e 12?

Alberto R. Timm

A natureza e o cumprimento dos “1.290 dias” e “1.335 dias” de Daniel 12:11 e 12 só poderão ser devidamente compreendidos se considerados dentro da estrutura de paralelismo profético do livro de Daniel. William H. Shea esclarece que no livro de Daniel cada período profético (1.260, 1.290, 1.335 e 2.300 dias) aparece como um apêndice calibrador ao corpo básico da respectiva profecia que lhe corresponde. Por exemplo, a visão do capítulo 7 é descrita nos versos 1-14, mas o tempo a ela relacionado só aparece no verso 25. No capítulo 8, o corpo da visão é relatado nos versos 1-12, mas o tempo só ocorre no verso 14. De modo semelhante, os tempos proféticos relacionados com a visão do capítulo 11 só são mencionados no capítulo 12. (W. H. Shea, Daniel 7-12: Prophecies of the End  Time, págs. 217 e 218.)

Esse paralelismo comprova que os 1.290 e 1.335 dias, de Daniel 12:11 e 12, compartilham da mesma natureza profético-apocalíptica que os “tempo, tempos e metade de um tempo”, de Daniel 7:25, e as 2.300 tardes e manhãs, de Daniel 8:14. Assim, se aplicamos o princípio dia-ano aos períodos proféticos de Daniel 7 e 8, também devemos aplicá-lo aos períodos de Daniel 12; pois todos esses períodos estão interligados entre si, de alguma forma, e a descrição de cada visão indica apenas um único cumprimento para o período profético que lhe corresponde. Básico para a compreensão desses períodos é também a identificação dos eventos e dos poderes a eles relacionados. A alusão em Daniel 12:11 ao “sacrifício diário” e à “abominação desoladora” conecta os 1.290 e 1.335 dias não apenas com o conteúdo da visão de Daniel 11 (ver Dan. 11:31) mas também com as 2.300 tardes e manhãs de Daniel 8:14 (ver Dan. 8:13; 9:27). O mesmo poder apóstata que haveria de estabelecer a “abominação desoladora” em lugar do “sacrifício diário” é descrito em Daniel 7 e 8 como o “chifre pequeno”, e em Daniel 11 como o “rei do Norte”.

A expressão “sacrifício diário” é a tradução do termo hebraico tamid, que significa “diário” ou “contínuo”, ao qual foi acrescida a palavra “sacrifício”, que não se encontra no texto original de Daniel 8:13 e 12:11. Esse termo (tamid) é usado nas Escrituras em relação não apenas com o sacrifício diário do santuário terrestre (ver Êxodo 29:38 e 42) mas também com vários outros aspectos da ministração contínua daquele santuário (ver Êxodo 25:30; 27:20; 28:29, 38; 30:8; I Crôn. 16:6).

No livro de Daniel o termo se refere, obviamente, ao contínuo ministério sacerdotal de Cristo no santuário/templo celestial (ver Dan. 8:9-14). Já a “abominação desoladora” subentende o amplo sistema de contrafação a esse ministério, construído sobre as teorias antibíblicas da imortalidade natural da alma, da mediação dos santos, do confessionário, do sacrifício da missa, etc. Foi com base nesses princípios que Guilherme Miller chegou à conclusão de que tanto os 1.290 anos como os 1.335 anos iniciaram em 508, quando Clóvis obteve a vitória sobre os visigodos arianos, passo esse decisivo na união dos poderes político e eclesiástico para a punição dos “hereges” pelo catolicismo medieval. Os 1.290 anos eram vistos como havendo se cumprido em 1798, com o aprisionamento do Papa Pio VI pelos exércitos franceses. Já os 1.335 anos eram considerados como se estendendo por mais 45 anos, até o término dos 2.300 anos de Daniel 8:14, em 1843/1844. Essa interpretação foi mantida pelos primeiros adventistas observadores do sábado, transformando-se na posição histórica da Igreja Adventista do Sétimo Dia até hoje. Rompendo com essa interpretação, alguns indivíduos têm proposto, em anos mais recentes, uma “nova luz” sobre um suposto cumprimento futuro dos 1.290 e 1.335 dias, como meros dias literais. Por mais interessante que possa parecer, essa nova interpretação (1) rompe completamente com o paralelismo profético do livro de Daniel; (2) busca endosso em uma leitura parcial e tendenciosa do Espírito de Profecia; (3) é inconsistente em sua aplicação do princípio dia-ano de interpretação profética; (4) promove a interpretação profética futurista da contra reforma católica; e (5) menospreza as advertências do Espírito de Profecia sobre marcações de quaisquer novas datas.

Sem dúvida, esse suposto cumprimento futuro dos 1.290 e 1.335 dias é totalmente irreconciliável com as declarações de Ellen White de que “o tempo não tem sido um teste desde 1844, e nunca mais o será” (Primeiros Escritos, pág. 75), e que “nunca mais haverá para o povo de Deus uma mensagem baseada em tempo” 

Orando pela alegria que vem de Deus!



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Orando pela alegria que vêm de Deus!
Orando pela alegria que vem de Deus!

   
    oração

    Assim acontece com vocês: agora é hora de tristeza para vocês, mas eu os verei outra vez, e vocês se alegrarão, e ninguém tirará essa alegria de vocês.
    João 16:22

No  blogpost de segunda-feira dessa semana, falamos sobre a diferença entre felicidade e alegria, vimos que a felicidade é uma emoção, diferentemente da alegria que segundo a Bíblia preenche o vazio espiritual através de um relacionamento de intimidade com nosso Deus. Sendo assim, a felicidade é um sentimento de alegria que depende de algo bom para acontecer, mas nosso Senhor quer que sejamos felizes independente das circunstâncias. 

Apesar disso, Deus sabe que não seremos felizes a todo momento, na verdade existem momentos em que iremos nos entristecer e está tudo bem, mas não podemos deixar de ter a esperança de que dias melhores virão. Então, hoje te convido a orar por um coração que transborda pela alegria que vêm de Deus!

Lembrando que você não precisa repetir a oração exatamente como vou deixá-la aqui, até porque cada um de nós tem uma forma específica de se comunicar com o Senhor. Mas se quiser me acompanhar, será um prazer, sinta-se à vontade para falar do seu jeito.
Oração

Amado Deus, eu te agradeço por estar comigo em todas as situações, por ser meu porto seguro e não me deixar. Sei que muitas vezes esqueço de agradecer pelas pequenas e grandes coisas que tem feito em minha vida, mas hoje quero te agradecer por elas, cada uma delas, pois o Senhor tem sido bom e fiel comigo em todo tempo. 

Oro por um coração mais grato, para que meu ser transborde da alegria que vêm do Senhor, às vezes minha alma se encontra triste e desanimada, mas eu sei que podes transformar toda lágrima em riso e hoje lhe peço isso. Cura-me de toda depressão e ansiedade, livra-me das coisas que me impedem de seguir em frente. 

Peço que toda angustia, magoa, ressentimento, raiva, rancor e culpa sejam transformados em paz, perdão, gratidão, amor e alegria. Que meus pensamentos já não me atormentem mais, mas que tragam tranquilidade e felicidade, pois sei que toda preocupação e inquietação é em vão se tenho um Pai que cuida de mim a todo tempo e não quero me esquecer disso.   

Senhor, peço que a minha alegria seja tão grande que contagie aqueles que estão a minha volta e desta forma seja um agente de benção na vida daqueles que passam por um momento de tristeza. É no nome de Jesus que eu oro e peço que as minhas palavras cheguem como um perfume suave ao Senhor!

Oração de uma mera serva de Deus
__________
Vídeo do Salmo 33

    Regozijai-vos no SENHOR, vós justos, pois aos retos convém o louvor. Louvai ao Senhor com harpa, cantai a ele com o saltério e um instrumento de dez cordas. Cantai-lhe um cântico novo; tocai bem e com júbilo. Porque a palavra do Senhor é reta, e todas as suas obras são fiéis. Ele ama a justiça e o juízo; a terra está cheia da bondade do Senhor. Pela palavra do Senhor foram feitos os céus, e todo o exército deles pelo espírito da sua boca. Ele ajunta as águas do mar como num montão; põe os abismos em depósitos. Tema toda a terra ao Senhor; temam-no todos os moradores do mundo. Porque falou, e foi feito; mandou, e logo apareceu. O Senhor desfaz o conselho dos gentios, quebranta os intentos dos povos. O conselho do Senhor permanece para sempre; os intentos do seu coração de geração em geração. Bem-aventurada é a nação cujo Deus é o Senhor, e o povo ao qual escolheu para sua herança. O Senhor olha desde os céus e está vendo a todos os filhos dos homens. Do lugar da sua habitação contempla todos os moradores da terra. Ele é que forma o coração de todos eles, que contempla todas as suas obras. Não há rei que se salve com a grandeza dum exército, nem o homem valente se livra pela muita força. O cavalo é falaz para a segurança; não livra ninguém com a sua grande força. Eis que os olhos do Senhor estão sobre os que o temem, sobre os que esperam na sua misericórdia; Para lhes livrar as almas da morte, e para os conservar vivos na fome. A nossa alma espera no Senhor; ele é o nosso auxílio e o nosso escudo. Pois nele se alegra o nosso coração; porquanto temos confiado no seu santo nome. Seja a tua misericórdia, Senhor, sobre nós, como em ti esperamos.
    Salmos 33

Deus te abençoe! 


O Poder da Esperança


O Poder da Esperança

 
Texto bíblico: Romanos 5:1-5

Introdução: Sempre que começamos uma nova tarefa ou uma nova etapa temos expectativas quanto a um desfecho positivo, às vezes as circunstâncias complicam a esperança de sucesso em nossas metas ou projetos. É triste ver tanta gente festejar e sonhar com um ano novo cheio de vitorias na passagem do ano e de repente já no fim de janeiro amargar desesperança. Infelizmente é isto que tem acontecido com muita gente à nossa volta. Nesta semana vamos estudar um texto bíblico maravilhosos que fala do tema esperança e revela algo poderoso, isto é , a esperança divina é poderosa e pode mudar nossa perspectiva de vida e exercer uma influencia tremenda em todas as áreas da vida. 

Paulo o apostolo revela o poder da esperança de forma a nos conduzir a uma vida vitoriosa. Vejamos:
I. A ESPERANÇA NOS LEVA A VENCER AS TRIBULAÇÕES E OBSTÁCULOS DA VIDA
Rm 5.3-5 "... Gloriemo-nos nas Tribulações, sabendo que a Tribulação produz a Perseverança, e a Perseverança a Experiência, e a Experiência a Esperança. E a esperança Não desaponta..."! 

Devemos enfrentar as nossas "Tribulações" pois todos nós temos as nossas tribulações...

 

 
Rm 12.12 - "Sede pacientes na Tribulação"! A esperança nos faz pacientes
Rm 12.12 - "Perseverai na Oração"! A esperança nos faz orar
Ef 2.12 - "estáveis naquele tempo sem Cristo, separados da comunidade de Israel, e estranhos aos pactos da promessa, não tendo esperança, e sem Deus no mundo". O cristão recebe como presente de Deus a maravilhosa graça de fazer parte de uma nova realidade e por isso, agora com Cristo pertence a comunidade de Cristo Jesus que o tirou do reino das trevas e da derrota e o trouxe para a comunidade dos vencedores.

 

 
Geralmente enfrentamos as nossas "Tribulações" com Murmuração, Reclamação, Culpando os outros e até Deus... Mas a Bíblia nos manda enfrentar as Tribulações com Paciência, Perseverança em Oração, Esperança e dando glória a Deus!
II. A ESPERANÇA NOS LEVA A UM FUTURO MELHOR v.2b
“pela fé, a esta graça na qual estamos firmes; e gloriamo-nos na esperança da glória de Deus.”Rm 8.24 - "Porque Na Esperança fomos salvos"!
Qual é o Futuro de um Crente Fiel a Jesus? Salvação! Vitória nas lutas! Rm 8.28 - "Porque todas as coisas concorrem para o bem..."; Rm 8.31 - "Que diremos pois a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?"; Rm 8.37 -

 

"Mas em Todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou"!
Quais são os Propósito e o Futuro que Deus tem reservado para aqueles que crêem nEle? Jr 29.11 - "Pois eu bem sei os Planos que estou projetando para vós, diz o Senhor. Planos de Paz/Prosperidade e não de mal, para vos dar um Futuro e uma Esperança"!
 
Em Oséias 2.14-15 o Senhor revela que problemas podem abrir a porta da esperança de uma futuro melhor "... e o Vale de Acor por "Porta da Esperança"! O que nos lembra "Vale de Acor"? Jos 7.26 - Vale de Acor, onde Deus julgou Acã e resolveu "um problema". ACOR = Problema. Deus transforma nossos "problemas" em "Esperança de um Futuro Melhor"! - Devemos enfrentar os nossos Problemas com esperança, vendo neles uma Oportunidade, uma Porta de Esperança que se abre para um futuro melhor...!!!
III. A ESPERANÇA NOS LEVA A CONQUISTAR AS PROMESSAS DE DEUS Rm 4:17-18
"... Deus que vivifica os mortos, Chama as Coisas que não São, como se Já Fossem. O qual em Esperança, creu contra a Esperança, para que se tornasse pai de muitas nações, conforme o que lhe fora dito: Assim será a tua descendência"!
 
Deus disse que "havia esperança até para uma árvore cortada": Jó 14:7 - "Porque há esperança para a árvore, pois mesmo cortada ainda se renovará e não cessarão os seus rebentos"!

 

 
Deus disse que havia esperança até "para um vale de ossos secos": Ez 37:11 - "... Eis que dizem: os nossos ossos se secaram e pereceu a nossa esperança, estamos de todo exterminados. Portanto, profetiza... Assim diz o Senhor: Eis que abrirei a vossa sepultura e vos farei sair dela, ó povo meu..."!
Deus disse que havia esperança até para o Pobre e Necessitado: Sl 9:18 - "Pois o necessitado não será esquecido para sempre, nem a Esperança dos Pobres será frustrada perpetuamente"; (Jó 5:15).
 
Deus disse que há Esperança para os que Choram: Jer 31:16-17 - "Assim diz o Senhor: Reprime a tua voz de choro e as lágrimas de teus olhos, porque há recompensa para as tuas obras, diz o Senhor, pois os teus filhos voltarão da terra do inimigo. Há Esperança para o teu Futuro, diz o Senhor, porque os teus filhos voltarão para os seus territórios"!
 
3.5 - Deus disse que havia Esperança até para quem foi Infiel. Esdras 10:2
 
“Então, Secanias, filho de Jeiel, um dos filhos de Elão, tomou a palavra e disse a Esdras: Nós temos transgredido contra o nosso Deus, casando com mulheres estrangeiras, dos povos de outras terras, mas, no tocante a isto, ainda há esperança para Israel.”
 
Esdras ora, chora e confessa prostrado... "... mas ainda há esperança para Israel")!Tem muita gente que acha que porque pecou ou errou feio na vida, não adianta mais buscar a Deus por pensar não haver mais esperança, mas a revelação bíblica nos mostra que Deus perdoa o pecador errante e dá uma nova oportunidade de experimentar a benção e as promessas Dele.
CONCLUSÃO:
Dizem que "enquanto há vida, há esperança". Isso veio de Eclesiastes 9:4 "Para aquele que está entre os vivos, há esperança". Você está vivo? - Então ainda há esperança...!!!
 
Devemos esquecer as coisas ruins, as experiências ruins da vida... pois essas coisas, essas lembranças contaminam a nossa Alma, nos entristecendo, nos fazendo sofrer e roubando a nossa Esperança. Só devemos nos lembrar de coisas boas. vejam estes textos "Quero trazer à memória o que me pode dar esperança" (Lm 3:18-21)!
 
Sl 39:6-7 "Com efeito, passa o homem como uma sombra; em vão se inquieta; amontoa tesouros e não sabe quem os levará. E eu, Senhor, o que espero? Tu és a minha Esperança"!
"Voltai à fortaleza, ó Presos de Esperança... Hoje te anuncio que te recompensarei em Dobro; "hoje vos anuncio que tudo vos restituirei em dobro" (Zc 9:12)

Pr Roberto Braz do Nascimento


DANIEL 11 – COMENTÁRIOS

Reavivados por Sua Palavra
DANIEL 11 – COMENTÁRIOS SELECIONADOS – Bíblia de Estudo Andrews
Jeferson Quimelli Jeferson Quimelli

Daniel 11 é um dos capítulos mais difíceis de se interpretar. Os acontecimentos descritos são, com frequência, condensados e vagos, levando às mais diversas interpretações. Existe uma concordância majoritária quanto à primeira parte; contudo, à medida que o capítulo avança, as divergências se multiplicam inclusive entre os que compartilham a mesma visão teológica. Embora nem todos os detalhes fiquem claros, a mensagem básica é que Deus é o Senhor da história e, a despeito dos governantes terrenos e de suas ações, ele vencerá o mal e salvará seu povo. Daniel 11 apresenta muitos paralelos com os cap. 8 e 9 (ver tabela de semelhanças na p. 1124 ). Os intérpretes que se pautam pela abordagem histórica contínua, como esta Bíblia de estudo, costumam considerar que o capítulo tem início com o império persa, seguido pela Grécia, em particular, com duas das grandes divisões do império grego após a morte de Alexandre, o Grande. Estas duas divisões, os selêucidas (“rei do Norte”, v. 6-15, com sede na Síria) e os ptolomeus (“rei do Sul”, v. 5-15, com sede no Egito), interagiam uma com a outra e com a terra de Israel. A Grécia foi sucedida por Roma imperial, depois Roma eclesiática e, por fim, por um poder político/religioso apóstata. Bíblia de Estudo Andrews.

2 ainda três reis se levantarão. Diferentemente da apresentação dos cap. 2, 7 e 8, esta profecia é narrada em linguagem literal acerca da histrória futura em grandes detalhes, sem representação simbólica dos poderes por meio de estátuas, animais e outros itens semelhantes. … Em Daniel 11 fala-se dos governantes sem citar nomes, por isso devemos identificá-los pelas descrições. embora a primeira parte do capítulo seja relativamente clara, à medida que ele avança, torna-se cada vez mais difícil identificar as as pessoas exatas e os acontecimentos a que o texto se refere. Bíblia de Estudo Andrews.

empregará tudo contra o reino da Grécia. O quarto rei depois de Ciro foi Xerxes (486-465 a.C.). Ele planejou uma grande invasão à Grécia, que acabou falhando. Bíblia de Estudo Andrews.

3 Depois, se levantará um rei poderoso. Este é Alexandre, o Grande (336-323 a.C.), cujo império foi dividido em quatro reis gregos (v. 4; comparar com 8:8, 21, 22). Observe que, após a Pércia, sob a liderança de Xerxes , perder a batalha para a Grécia 11:2), o cap. 11 ignora todos os outros reis persas (de 465 a.C. em diante) e parte diretamente para o império grego (a partir de 330 a.C.). Bíblia de Estudo Andrews.

5 rei do Sul. Ptolomeu I Sóter (305-285 a.C.), da dinastia grega ptolomaica que governou o Egito, no sul da Palestina. Bíblia de Estudo Andrews.

um de seus príncipes. Seleuco l Nicator (305-281 a.C.), general de Alexandre que se tornou governante de Babilônia. Ele foi expulso e fugiu para o Egito, mas Ptolomeu o ajudou a reconquistar Babilônia. Seleuco expandiu muito seu domínio e fundou a dinastia selêucida, com capital na Síria, no norte da Palestina. Portanto, os reis de a dinastia são os reis do Norte do cap. 11. O fato de Seleuco ter se subordinado a Ptolomeu por um tempo explica por que ele é chamado de “um de seus príncipes”. Bíblia de Estudo Andrews.

6 rei do Norte. Referência ao território de Seleuco, localizado no  norte de Israel. Observe que o povo de Deus ficou preso no meio, entre o Norte e o Sul.Bíblia de Estudo Andrews.

9 avançará contra o reino do rei do Sul e tornará para sua terra. Em 242 a.C, Seleuco II Calínico (246-225 a.C.) tentou se vingar da invasão de Ptolomeu III, mas fracassou. Bíblia de Estudo Andrews.

11:10 Os seus filhos farão guerra. Os filhos de Seleuco II que guerrearam contra o Egito foram Seleuco III (225-223 a.C.) e Antíoco III, o Grande (223-187 a .C.). Bíblia de Estudo Andrews.

11:13 porá em campo multidão maior do que a primeira. Antíoco III se recuperou e fez preparativos para atacar novamente o Egito, naquele momento, sob o controle de Ptolomeu V
(205-180 a.C.), um menino de apenas seis anos de idade. Bíblia de Estudo Andrews.

11:14 se levantarão muitos contra o rei do Sul. Durante o reinado do jovem Ptolomeu V, muitos egípcios se rebelaram contra os senhores gregos. A Pedra de Roseta registra as concessões que os regentes de Ptolomeu fizeram a eles. Bíblia de Estudo Andrews.

11:15 O rei do Norte virá. Antíoco III derrotou um exército egípcio bem capacitado e cercou as forças egípcias restantes em Tiro. Bíblia de Estudo Andrews.

11:16 estará na terra gloriosa. Antíoco III tomou a Palestina (comparar com v. 41, 45; 8:9), antes sob domínio do Egito. Bíblia de Estudo Andrews.

11:17 e lhe dará uma jovem em casamento, para destruir o seu reino. Após se apropriar de mais territórios, Antíoco III selou um tratado de paz com Ptolomeu V, dando sua filha, Cleópatra, em casamento a ele. Bíblia de Estudo Andrews.

11:19 tropeçará, e cairá. Antíoco III foi assassinado em 187 a.C., enquanto tentava saquear o tesouro de um templo, aparentemente para pagar tributos a Roma. Bíblia de Estudo Andrews.

11:20 Levantar-se-á, depois, em lugar dele, um que fará passar um exator pela terra mais gloriosa do seu reino. Ou, “E se levantará em sua função um que fará um opressor passar pelo esplendor do reino.” … Antíoco IV Epifânio (175-164 a.C.) se enquadra na descrição: ele ficou conhecido por oprimir os judeus a partir de 167 a.C., mas eles derrotaram seus exércitos e assumiram o controle da Judeia (ver 1 e 2 Macabeus [livro judeu histórico apócrifo/não reconhecido como divinamente inspirado]). Logo depois disso, ele morreu doente (164 a.C.). Bíblia de Estudo Andrews.

11:21-39 Esta longa passagem sobre o governante “vil” e blasfemo combina com a descrição do caráter e das atividades do chifre pequeno encontrada nos cap. 7 e 8 de Daniel. A pessoa “vil” não é explicitamente chamada de “rei do Norte” nesta parte do cap. 11. Bíblia de Estudo Andrews.

11:40 – 45 Este texto retrata as tentativas do inimigo de Deus no tempo do fim de estabelecer um controle duradouro sobre todo o mundo. Os acontecimentos futuros precisos são conhecidos somente pelo Senhor. A Bíblia não faz predições proféticas para que as pessoas especulem acerca do futuro, mas para lhes fortalecer a fé após as profecias se tornarem realidade (ver as palavras de Jesus em Jo 14:29) Bíblia de Estudo Andrews.

11:41 Edom, e Moabe, e … Amom. Nações vizinhas, localizados no leste e no sul da terra de Judá. Eram ligadas a Israel por laços familiares patriarcais. Bíblia de Estudo Andrews.

11:45 o glorioso monte santo. Esta expressão designa o monte do templo, localizado na cidade de Jerusalém, chegará ao seu fim. Por causa da ascensão de Miguel (12:1). Este poder será destruído na segunda vinda de Cristo (2Ts 2:8; Ap 19:19,20). Bíblia de Estudo Andrews.

 

Você conhece o significado da música “Hallelujah”? Venha descobrir

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Você conhece o significado da música “Hallelujah”? Venha descobrir

Por Gustavo Morais
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Leonard Cohen, o poeta da dor e do prazer

No dia 11 de novembro de 2016, o mundo da música viveu um dia triste. Naquela data, lamentamos a morte do cantor, compositor e poeta canadense Leonad Cohen. Sabe-se que 50 dos 82 anos de vida de Cohen foram dedicados à carreira artística. Ao longo de 21 discos, imortalizou clássicos como  “Suzanne”, “You Want It Darker” e “Hallelujah”.

Confira uma playlist com as obras-primas de Leonard Cohen 

E por falar em “Hallelujah”… estamos lidando com uma das obras musicais mais emblemáticas do século XX. Trata-se de uma canção instigante, profunda e envolvente. Neste post, nós desvendaremos o significado da letra, estabeleceremos comparações entre versões e conheceremos algumas curiosidades sobre essa música tão importante para a cultura pop.

Prepare o seu café [ok: pode ser mate, chá, ou qualquer coisa que o valha :) ], abra sua mente, respire fundo e boa leitura!
O que é “Hallelujah”?

Antes de mergulharmos na questão da música, precisamos entender que “Hallelujah” é uma palavra de origem hebraica cuja significado quer dizer “louvai a Deus”. No que diz respeito à etimologia, podemos fatiar a palavra em duas partes: “hallelu” ["louvai"] e “jah”, uma forma abreviada de “Yahweh” – um dos nomes de deus.

Cohen praticou budismo até o fim da vida

Apesar de nascer em família judaica, Leonard Cohen se converteu ao budismo (Foto/Divulgação)

Nas tradições cristãs usa-se a forma latina da palavra, “Aleluia”, em diversos momentos de louvor a Deus. No judaísmo, segundo o site Cultura Genial,“Hallelujah” é um termo usado para começar ou para terminar os salmos.

Dito isso, chegou a hora de destrincharmos os mistérios por trás da magnífica canção “Hallelujah”.
Leonard Cohen, o sacerdote de fé abalada

A gravação original de “Hallelujah” é a primeira faixa do lado B do disco “Various Positions”, de 1984. O álbum aparece como sétimo trabalho de estúdio da discografia de Leonard Cohen.

"Hallelujah" está no sétimo disco de Leonard Cohen

“Hallelujah” está regitrda no sétimo disco de Leonard Cohen (Foto/Divulgação)

Trata-se de uma música sobre fé e espiritualidade, com muitos questionamentos acerca da religiosidade. Narrada em primeira pessoa, a canção é dirigida a um destinatário [Deus] que é questionado o tempo todo. O narrador demonstra ser um sacerdote, mas sua fé parece abalada.

Ao longo de quatro estrofes, a letra da música é carregada de referências bíblicas. Ao longo dos versos, Cohen lida com trechos dos ”Salmos de David”, com fragmentos do livro de “Juízes” e cita um dos ”10 mandamentos” que, segundo as tradições religiosas, Deus entregou a Moisés.

Dê o play e confira a versão original da música:

Agora que ouviu a música, confira uma tradução livre e uma interpretação dos versos de “Hallelujah”.
Primeira estrofe – Oh, Rei David

    Eu ouvi dizer que havia um acorde secreto
    Que Davi tocava e agradava ao Senhor
    Mas você não liga muito para música, não é?
    É assim: a quarta, a quinta
    A menor cai, a maior ascende
    O rei perplexo compondo Hallelujah

Temos no primeiro verso uma clara referência aos “Salmos de David” e também à própria música. Conforme dito linhas acima,  “Hallelujah” é uma forma de começar ou terminar os salmos de David. A “quarta” e a “quinta”, a “menor” e a “maior”, são as notas da escala musical que constroem a melodia da música, incluindo a parte do refrão.
Segunda estrofe – Traições

    Sua fé era forte, mas você precisava de provas
    Você a viu se banhando no terraço
    A beleza dela e o luar arruinaram você
    Ela te amarrou à cadeira da cozinha
    E ela destruiu seu trono e cortou seu cabelo
    E dos seus lábios ela tirou o Hallelujah

A estrofe começa citando o episódio bíblico em que o Rei David, ao ver uma mulher tomando banho, se apaixona por sua beleza e comete adultério com ela, o que desagrada os olhos Senhor.

Na sequência, há uma referência ao caso de traição que envole Sansão e Dalila. Sansão era um juiz de Israel agraciado com uma superforça (mais alguém aí se lembrou do Hércules e do Superman?) que foi cedida a ele pelo Espírito Santo para proteger o povo dos ataques dos filisteus. Ele se casa com Dalila, uma filisteia dona de beleza física incomum. Em um dado momento da história, ela corta o cabelo de Sansão, que era a origem da sua força, e entrega o marido aos seus inimigos.

No último verso, o uso do termo “Hallelujah” nos faz entender que Dalila tinha Sansão na palma da mão. Fascinado pelos encantos da esposa, ele simplesmente louva a Deus pela traição.

No fim das contas, temos em comum homens importantes da Bíblia que são traídos por seus próprios desejos.
Terceira estrofe – Cohen, o questionador

    Você disse que eu usei o nome em vão
    Mas eu nem mesmo sei o nome
    Mas se eu disse, bem, o que isso significa para você?
    Existe um raio de luz em cada palavra
    E não importa qual dela você ouviu
    A Hallelujah sagrada ou a partida

A terceira estrofe faz uma a referência ao terceiro mandamento: “Não tomarás em vão o nome do Senhor, o teu Deus, pois o Senhor não deixará impune quem tomar o seu nome em vão”.

Segundo a tradição judaica, não é permitido nem mesmo falar o nome de Deus. Desta forma, as menções ao criador se dão por meio de outros termos. Porém, de acordo com algumas correntes de estudos, o nome de Deus não era mencionado porque era simplesmente impronunciável.

Nos versos acima, Cohen questiona qual é o real o significado do nome de Deus. Ele afirma que toda palavra possui “um raio de luz” e assim justifica o uso de qualquer palavra, ainda que ela seja terminantemente proibida.
Quarta estrofe – arrependimento e reflexões

    Eu fiz meu melhor, mas não foi o suficiente
    Eu não pude sentir, então tentei tocar
    Eu havia dito a verdade, eu não vim aqui para te enganar
    E mesmo que tudo tenha dado errado
    Eu vou me prostrar diante da música do Senhor
    Sem nada na minha língua além de Hallelujah

Buscando sua redenção, Cohen guarda para o último verso a confissão de suas falhas. Ele reconhece ser um homem insensível e assim coloca a própria fé em xeque mate. Posteriormente, ele se redime com a revelação de sua honestidade e encerra a conversa se prostrando diante do louvor a Deus.
“‘Hallelujah’definitiva” de Jef Buckley

Ainda vivo, em 1991, Leonard Cohen foi homenageado com um tributo em forma de disco. Batizada “I’m Your Fan”, a obra reúne estrelas da música reverenciando a obra de Cohen. Ficou nas mãos e talentos do músico britânico John Cale a responsabilidade de gravar “Hallelujah”. Em sua versão, Cale optou por usar apenas vocais, piano, e meio que uma compilação dos versos que Cohen tinha apenas tocado ao vivo.

Jeff Buckley também fez história com "Hallelujah"

Visão densa do amor fez de Jef Buckley o intéprete definitivo de “Hallelujah” (Foto/Divulgação)

A versão de Cale reverberou e chegou aos ouvidos do músico americano Jeff Buckley. Inspirado no cover de seu ídolo britânico, Buckley gravou uma das mais conhecidas versões de “Hallelujah” em seu álbum de estreia — e seu único realmente completo — “Grace”, lançado em 1994. Para muitos entendidos do riscado, a “versão Buckley” é a versão definitiva da canção.

Como você conferiu linhas acima, a versão de Leonard Cohen tem quatro estrofes. Por sua vez, a de Jeff Buckley possui uma estrofe a menos. Juntas, as duas versões são compostas por sete estrofe diferentes.

Dê o play e confira a “Hallelujah definitiva”:

Quando comparadas, as canções são consideravelmente distintas. Os versos adicionais propostos por Buckley se distanciam um pouco dos originais de Cohen. Por mais que ainda apresente a temática da espiritualidade, a canção assume um tom confessional e é adaptada para as questões de relacionamento amoroso.

A seguir, você confere uma tradução livre e uma interpretação dos versos que Buckley trouxe para a “Hallelujah” dele.
Primeira estrofe – O amor sombrio

    Mas querida, eu já estive aqui antes
    Já vi esse quarto e já andei neste chão
    Você sabe, eu costumava morar sozinho antes de você
    E eu vejo a sua bandeira no arco de mármore
    E o amor não é uma marcha da vitória
    É uma Hallelujah fria e partida

A questão de relacionamento amoroso está mais em voga do que a espiritualidade. Observe, inclusive, que destinatário é citado como “baby”, um adjetivo carinhoso. O autor começa contando sobre como ele conhecia aquele determinado lugar antes mesmo de conhecer o destinatário. A quadra também apresenta versos que retratam o amor de forma sombria e quebrada.
Segunda estrofe – Lembrança dos bons tempos

    Então existiu um tempo em que você me deixava saber
    O que realmente está acontecendo por dentro
    Mas agora você nunca me mostra isso, não é?
    Mas lembre-se quando eu me mudei para você
    E o pomba sagrada estava se mudando também
    E toda a respiração que esboçava-mos era uma Hallelujah

Nota-se um resgate da memória de quando o relacionamento estava nos trilhos e o casal vivia em harmonia. O canto faz uma referência à pomba sagrada que pode ser vista como o Espírito Santo. Naqueles bons tempos, o entendimento regia o relacionamento e cada respiração do casal significava uma “Hallelujah”.
Terceira estrofe – Nietzsche aplaude

    Talvez exista um Deus acima
    Mas tudo o que eu aprendi sobre o amor
    Foi em como atirar em alguém que destruiu você
    E não é um choro que você escuta a noite
    Não é alguém que vê a luz
    É uma Hallelujah fria e partida

Observa-se aqui o momento mais niilista da letra. De forma literal, o último verso é um questionamento da fé. A presença do Deus cristão é questionada e o amor é apresentado como um gesto de violência e não de paz. A última “Hallelujah” é entoada de uma forma triste, por alguém que parece desconhecer a luz da espiritualidade.
Mais curiosidades sobre “Hallelujah”

Se você chegou até aqui, certamente observou que “Hallelujah” é uma música cheia de curiosidades. Porém, os fatos únicos em torno da canção parecem não ter fim! Continue por aqui e descubra mais um monte de informações interessantes sobre essa obra-prima.

Pra começar, “Hallelujah” ocupa a 259ª posição na lista das 500 melhores músicas de todos os tempos da revista Rolling Stone. A canção está na frente de pérolas do naipe de “White Rabbit”, hino hippie da banda Jefferson Airplane; “Welcome do The Jungle”, o dedo na ferida do Guns N’ Roses; e “Sabotage”, do grupo Beastie Boys, uma música que ajudou a definir o hip hop.

"Hhallelujah" nasceu em meio a um complexo processo de composição

Leonard Cohen chegou a escrever 80 versos para a música “Hallelujah” (Foto/Divulgação)

Segundo Leonard Cohen, a letra demorou um ano para ficar pronta e surgiu no meio de um processo difícil e frustrante. Para chegar no resultado final, o autor afirmou ter redigido pelo menos 80 versos!

A canção já ganhou versões de artistas dos mais variados segmentos da música. Além dos registros citados neste post, “Hallelujah” também ganhou vida no hard rock do Bon Jovi, no R&B pop de Alexandra Burke, no gospel contemporâneo do brasileiro Jotta A, no prog do Pain of Salvation, entre muitos outros. Inclusive, para finalizar sua leitura com chaves de ouro, você pode dar o play e aprender a tocar a versão de Rufus Wainwright.


Arca de Noé e Dilúvio – 7 lições para esse tempo de pandemia


Arca de Noé e Dilúvio – 7 lições para esse tempo de pandemia

É evidente que o tempo que estamos atravessando é bastante difícil. Muitos indagam a Deus sobre a Sua existência e presença, mas é na Palavra uma das formas que Ele fala ao Seu povo. Sendo assim, no livro de Gênesis podemos ver a história da Arca de Noé e, de forma muito singela, desfrutar grandiosos ensinamentos para esse tempo.

Abaixo, trago 7 lições que podemos tirar para viver bem esse tempo de pandemia.

Arca de Noé e o Dilúvio

1 – Temos que entrar na Arca/Igreja:
Noé entra na barca e consequentemente entra na igreja que estava dentro de si. Ele não tinha nenhum santuário, templo no qual pudesse ali elevar a sua oração a Deus. Assim somos nós, incapacitados de fazermos nossas visitas à igreja.

Distantes fisicamente da eucaristia, da confissão, mas, na certeza de contemplarmos o Belo no nosso interior, no íntimo. Hoje, nossa casa se torna a Igreja Doméstica que São João Paulo II tanto sonhava para as famílias cristãs. Este é o tempo propício para, de dentro do nosso quarto, elevarmos a nossa oração a Deus que no céu nos escuta. Na impossibilidade de tê-Lo fisicamente na eucaristia, somos chamados comungá-Lo de forma espiritual.

2 – Eles entraram juntos e cuidaram uns dos outros:
Na Igreja estamos vivendo um tempo muito importante: a quaresma. Tempo esse que nos pede alguns passos, como a caridade. Aliado a isso, os órgãos de saúde têm despertado em nós o desejo de cuidar daqueles que neste tempo mais precisa, os nossos velhinhos! Esses, que muitas vezes são esquecidos pela sociedade, mas que tanto nos ensinam. Imaginem o cansaço que Noé e sua família viveram dentro daquela arca, o quanto o amor tinha que ser presente entre eles.

Eles estavam juntos, pois confiavam juntos, rezavam juntos, eles eram uma só voz. A caridade é, sobretudo, dar-se ao outro. Portanto, cuidemo-nos não só destes, mas de todos, para assim sermos uma só voz.

3 – A tempestade pode extrair o melhor de nós:
A tempestade enfrentada com esperança não se torna somente uma crise, mas uma possibilidade de sermos melhores. Em Noé, podemos perceber que a dificuldade pode despertar em nós dons até então desconhecidos. Se analisarmos, o dom da liderança foi descoberto por Noé como uma fantástica gratuidade de Deus.

Não foi uma tarefa fácil gerenciar a sua família, os animais e a aquela estrutura que os protegia. Pensando nos tempos de hoje, tantas pessoas que se levantam, sobretudo nas redes sociais. Inúmeros religiosos, políticos, profissionais da área da saúde, dentre outros, descobrem que podem ser instrumento de cuidado de Deus. E você? O que este tempo tem te perguntado? Quais os dons desconhecidos têm se apresentado? Este é o tempo de encontrarmos a nossa melhor versão!

4 – Seja obediente
Na Palavra vemos que Deus se alegra mais em sermos obedientes no que por nossa oferta se sacrifícios. Se Noé não fosse obediente a Deus, seguido a sua própria vontade, não teria se salvado. Muitos zombavam dele e da sua família. É na humildade que Noé se ampara no abandono à obediência a Deus. Por confiar em Deus, Noé O obedece.

Sejamos obedientes às autoridades que neste tempo têm nos direcionado, ainda que sejam contra os nossos pensamentos e visão de mundo. A desobediência neste tempo pode nos livrar ou não do dilúvio. Vale ressaltar, o Titanic foi feito por profissionais e afundou, a arca foi feita por amadores e permaneceu em pé. Seja obediente!

Sobretudo, estejamos atentos ao que Deus tem nos pedido. Peçamos e confiemos ao Pai os nossos superiores, para que sejam conduzidos de forma obediente à Sua vontade.

5 – Encontrar formas de viver bem o confinamento:
Sim! Foi difícil viver todo aquele tempo confinados. Imagina todas aquelas pessoas com pensamentos e comportamentos diferentes vivendo em um mesmo ambiente e o mal cheiro produzido pelos animais dentro daquele espaço fechado. Ainda assim foi possível atravessar.

Acredito que Noé teve que se inovar para manter um ambiente agradável naquele lugar. Ele tinha um objetivo. Nesse tempo, de forma muito sábia, ele poderia viver com maior profundidade com aqueles que Deus o confiou. E assim o fez.

Que este tempo também seja oportuno para isto, além de aproveitar os nossos, podemos nos reconectar a nós mesmos. Como tem sido a nossa vida? Estamos vivendo ou somente existindo? O que temos feito diante do que nos é pedido?

6 – É preciso viver um dia de cada vez:
É verdade que este tempo tem causado em todos nós inúmeras incertezas. A impossibilidade de termos clareza daquilo que está a nossa frente nos atormenta, deixa triste e gera angústia. Mas é na confiança de que o dia de hoje está alicerçado em Deus que a graça do abandono se solidifica.

Precisamos nos recolher no Pai com confiança, a fim de que nEle, a paciência tudo alcance. Não é tempo de pressa. Na arca estava o leopardo e o caramujo, o animal mais veloz e o mais lento, velocidade nem sempre é importante. O dia de hoje é presente, portanto, abra-o e viva-o de forma a ser total no chronos da sua existência.

7 – A tempestade vai passar
Na literatura vemos que o dilúvio durou por volta de 370 dias, ou seja, trazendo para nossa realidade, um pouco mais de um ano. Mas, a tempestade passou! Ainda que fosse possível viver pequenas crises no confinamento, a confiança em Deus foi a melhor solução. Assim sendo, não estejamos sozinhos.

Que seja Deus, através daqueles que estão ao nosso redor, a nos encorajar a permanecer até o fim, firmes na rocha, tendo a certeza de que o dilúvio passará e a terra firme estará pronta a nos acolher para um novo tempo e uma nova geração.

Por fim, em Noé, o lenho da arca protege a humanidade do dilúvio. Jesus, por Sua vez salva a humanidade através do lenho da Cruz. Adentremos, portanto, a arca que prefigura a Igreja.

Que através da água do dilúvio que lava a humanidade para novos tempos, a exemplo do batismo que nos purifica de todo o pecado, vivenciemos esta realidade na esperança de um novo tempo e uma nova geração que se ergue.

A nossa experiência comporá o arco-íris que nos espera ansiosamente!

Ysrael Gledson
Comunidade de Aliança em Caririaçu/CE




Daniel 10:1-21 - UM ANJO PODEROSO É ENVIADO A DANIEL PARA QUE ELE ENTENDESSE A VISÃO


Daniel 10:1-21 - UM ANJO PODEROSO É ENVIADO A DANIEL PARA QUE ELE ENTENDESSE A VISÃO

Como já dissemos, estamos estudando o livro de Daniel que basicamente se divide um duas partes principais, as suas narrativas, até o capítulo 6 – já vista - e as suas visões, do 7 ao 12.
Continuaremos vendo agora as suas visões. Ressaltamos que as histórias de Daniel e de seus amigos ilustram a fidelidade deles a Deus e a supremacia de Deus sobre todas as nações.
Parte II - AS VISÕES (7.1-12.13) – continuação.
Como também já dissemos, as visões de Daniel descrevem o futuro do povo de Deus olhando para além dos anos de exílio. Deus revelou a Daniel que quatro grandes impérios controlariam Israel e perseguiriam os israelitas. Nesses capítulos, Daniel muda das narrativas históricas para os relatos das visões.
Essas visões dependem dos dois temas centrais estabelecidos nos primeiros seis capítulos do livro:

 
ü  O Deus de Israel estava no controle de todas as nações.

 
ü  Daniel era digno de confiança como um intransigente profeta de Deus.
Esses capítulos preparam um Israel exilado para a longa espera pela restauração e para as dificuldades que viriam sob o controle de poderes estrangeiros.
Elas encorajam também o povo de Deus a não desistir da esperança de que o reino de Deus viria ao término dessas aflições.
Daniel mencionou quatro tópicos principais:
ü  Os quatro animais (7.1-28) – já vimos.
ü  Um carneiro e um bode (8.1-27) – já vimos.
ü  As "setenta semanas" (9.1-27) – já vimos.
ü  O futuro do povo de Deus (10.1-12.13) – veremos agora..
Esta segunda parte, ressaltamos, foi dividida, seguindo a estruturação da BEG, em quatro seções: A. A visão dos quatro animais (7.1-28) – já vista; B. A visão de um carneiro e um bode (8.1-27) – já vimos; C. A visão das setenta semanas (9.1-27) – já vimos; e, D. A visão sobre o futuro do povo de Deus (10.1-12.13) – veremos agora.

 
D. A visão sobre o futuro do povo de Deus (10.1-12.13).

 
Veremos do capítulo 10 ao 12, concluindo o livro de Daniel, a visão do futuro do povo de Deus.
O profeta volta a sua atenção para uma visão final e longa que focaliza o reinado de Antíoco IV Epífanes e olha também para além desse reino.
Esse material se divide em quatro seções principais, conforme já citado acima: 1. A mensagem do anjo para Daniel (10.1-11.1) – começaremos agora; 2. De Daniel até Antíoco IV Epífanes (11.2-20); 3. O governo de Antíoco IV Epífanes (11.21-12.3); e, 4. A mensagem final a Daniel (12.4-13).
1. A mensagem do anjo para Daniel (10.1-11.1).

Até o primeiro versículo do próximo capítulo, estaremos vendo a mensagem do anjo para Daniel. Daniel foi preparado por um ser angélico para receber a visão relativa a "dias ainda distantes" (10.14).
Foi no terceiro ano de Ciro, rei da Pérsia, por volta de 537 a.C., que foi revelada a Daniel uma palavra – palavra verdadeira – relacionada a um grande conflito, o qual Daniel, à época, entendeu a palavra e a visão, obviamente de forma parcial, uma vez que ele era um cidadão de uma época bem distante.

 
Nesse tempo, nos esclarece o nosso guia, a BEG, que os exilados repatriados estavam de volta na Terra Prometida para reconstruir o templo (Ed 1.1-4; 3.8), mas logo teriam de abandonar a reconstrução (Ed 4.24).
Foram naqueles dias que Daniel ficou pranteando por 21 dias ou 3 semanas (3 x 7) nas quais teve um propósito em jejum:
·         Nenhuma coisa desejável comeu.
·         Nem carne nem vinho entraram em sua boca.
·         Nem se ungiu com unguento.
Provavelmente o pranto de Daniel foi causado pelo estado de Jerusalém (Ne 1.4; Is 61.3-4; 68.8-12; 66.10).
Assim foi com ele até que no dia 24 do primeiro mês estando ele à borda do grande rio Tigre, levantou os seus olhos e viu um homem vestido de linho com seus lombos cingidos com ouro fino de Ufaz. Esses vs. 5-6 dão uma visão detalhada de um anjo, talvez Gabriel (9.21) ou aquele que falou por Gabriel (8.16).
A aparência dele era semelhante à da glória do Senhor (Ez 1.26-28; Ap 1.12-16). Para outras referências a anjos, podemos ver em Jz 13.6; Ez 9.2-3; 10.2; Lc 24.4. Reparemos melhor em sua aparência incrível:
·         Vestido de linho.
·         Lombos cingidos com ouro fino de Ufaz.
·         Corpo era como o berilo.
·         Rosto como um relâmpago.
·         Olhos eram como tochas de fogo.
·         Braços e pés como o brilho de bronze polido.
·         Voz das suas palavras como a voz duma multidão.
Daniel não resistiu e sobre ele sobre todos os que estavam ali caiu grande temor. - vs. 7; Is 6.5; Lc 5.8. Daniel viu, mas os que estavam ali com ele nada viram, mas sentiram e se esconderam.

 
Aquelas palavras de oração de Daniel foram ouvidas e, por causa delas é que aquele ser fantástico veio até ele, em obediência a Deus. A visão e a revelação recebidas por Daniel vieram como resposta direta às suas orações.
Por causa da visão, Daniel perdeu as suas forças e desfigurou-se o seu rosto, mas ainda assim podia ouvir a voz dele, mas Daniel caiu em profundo sono, com o rosto em terra, de tão cansado, exausto.
Naquele momento uma mão o tocou e ela fez com que ele se levantasse, mas tremia e seus joelhos batiam um no outro. Apoiando em seu joelho e com as palmas das suas mãos, reuniu forças para se levantar.
E o anjo lhe disse que ele era muito amado e que era para ele entender e levantar-se sobre os seus pés, pois que ele, o anjo, lhe era enviado.
Daniel reagiu a sua fala e conseguiu pôr-se de pé, com dificuldades e ainda tremendo.
O anjo volta a lhe falar e explicar as coisas. Ele começa dizendo que desde o primeiro dia, dos vinte e um, ele foi enviado a Daniel. Chama atenção o fato de que Daniel aplicou seu coração a compreender e a se humilhar perante Deus e foi por isso que foram ouvidas as suas palavras e por causa das palavras dele é que o anjo tinha vindo.
No entanto, houve problemas no caminho do anjo, pois o príncipe da Pérsia o resistiu e isso por vinte e um dias! Se aquele anjo pode ser resistido, imaginem quem se lhe opôs e ainda por vinte e um dias. Nem dá para imaginar tamanhos confrontos angelicais. Este anjo teve de receber ajuda de outro anjo, chamado de príncipe, um dos primeiros, que veio ajudá-lo. Seu nome Miguel.
No contexto fica aparente que esse príncipe que resistiu ao anjo por vinte e um dias se refere a um ser espiritual poderoso, mas maligno (cf. Jó 1.6-12; SI 82; Is 24.21; Lc 11.14-26), designado por Satanás para agir no interesse do governo persa.

 
Do mesmo modo, o arcanjo Miguel é chamado "o grande príncipe, o defensor" de Israel (12.1).
Em outras ocasiões no Antigo Testamento os exércitos do céu são mencionados como lutando por Israel (Jz 5.20; 2Rs 6.15-18; SI 103.20-21). Miguel é retratado como comandante dos santos anjos em Jd 9 e em Ap 12.7.
Aqui temos um vislumbre das batalhas espirituais travadas no céu e que afetam os acontecimentos sobre a terra (Ef 6.12; Ap 12.7-9).
O fato era que aquele anjo vinha fazer entender o que haveria de suceder ao povo de Israel nos derradeiros dias, pois a visão era para muitos dias à frente. Ao falar ele com Daniel aquelas palavras, Daniel abaixou o seu rosto para terra e emudeceu. Fugiram-se as palavras de sua boca!
Nesse interim, surge um ser que tinha a semelhança dos filhos dos homens e tocou nos lábios de Daniel e ele pode abrir a sua boca e falar. Pode dizer àquele que estava diante dele que por causa da visão é que lhe sobreveio muitas dores e ele se encontrava extenuado e não podia, nem conseguia falar, nem ouvir dele coisa alguma, uma vez que lhe faltavam forças e mesmo fôlego.
Novamente aquele ser, provavelmente o mesmo que o tocou no início, o que tinha a semelhança de filho dos homens, tocou novamente nele, em Daniel e conseguiu consolá-lo. Ele disse para ele algo incrível:
·         Não temas, homem muito amado.
·         Paz seja contigo.
·         Sê forte e tem bom ânimo.
Na ação desse anjo – dupla ação de toque - para fortalecer Daniel vemos duas coisas o toque e as palavras. Foi quando ele falava com ele que as suas forças começaram a retornar a ele de forma que pode dizer: pode falar-me, meu senhor, pois que me fortaleceste.

Dn 10:1 No ano terceiro de Ciro, rei da Pérsia,
foi revelada uma palavra a Daniel, cujo nome se chama Beltessazar,
uma palavra verdadeira concernente a um grande conflito;
e ele entendeu esta palavra,
e teve entendimento da visão.
Dn 10:2 Naqueles dias eu, Daniel,
estava pranteando por três semanas inteiras.
Dn 10:3 Nenhuma coisa desejável comi,
nem carne nem vinho entraram na minha boca,
nem me ungi com ungüento,
até que se cumpriram as três semanas completas.
Dn 10:4 No dia vinte e quatro do primeiro mês,
estava eu à borda do grande rio, o Tigre;
Dn 10:5 levantei os meus olhos, e olhei,
e eis um homem vestido de linho
e os seus lombos cingidos com ouro fino de Ufaz;
Dn 10:6 o seu corpo era como o berilo,
e o seu rosto como um relâmpago;
os seus olhos eram como tochas de fogo,
e os seus braços e os seus pés
como o brilho de bronze polido;
e a voz das suas palavras como a voz duma multidão.
Dn 10:7 Ora, só eu, Daniel, vi aquela visão;
pois os homens que estavam comigo não a viram:
não obstante, caiu sobre eles um grande temor,
e fugiram para se esconder.
Dn 10:8 Fiquei pois eu só a contemplar a grande visão,
e não ficou força em mim;
desfigurou-se a feição do meu rosto,
e não retive força alguma.
Dn 10:9 Contudo, ouvi a voz das suas palavras;
e, ouvindo o som das suas palavras,
eu caí num profundo sono, com o rosto em terra.
Dn 10:10 E eis que uma mão me tocou,
e fez com que me levantasse, tremendo,
sobre os meus joelhos
e sobre as palmas das minhas mãos.
Dn 10:11 E me disse:
Daniel, homem muito amado,
entende as palavras que te vou dizer,
e levanta-te sobre os teus pés;
pois agora te sou enviado.
Ao falar ele comigo esta palavra,
pus-me em pé tremendo.
Dn 10:12 Então me disse:
Não temas, Daniel;
porque desde o primeiro dia em que aplicaste o teu coração
a compreender e a humilhar-te perante o teu Deus,
são ouvidas as tuas palavras,
e por causa das tuas palavras eu vim.
Dn 10:13 Mas o príncipe do reino da Pérsia me resistiu
por vinte e um dias;
e eis que Miguel, um dos primeiros príncipes,
veio para ajudar-me,
e eu o deixei ali com os reis da Pérsia.
Dn 10:14 Agora vim, para fazer-te entender o que há de suceder
ao teu povo nos derradeiros dias;
pois a visão se refere a dias ainda distantes.
Dn 10:15 Ao falar ele comigo estas palavras,
abaixei o rosto para a terra e emudeci.
Dn 10:16 E eis que um que tinha a semelhança dos filhos dos homens
me tocou os lábios;
então abri a boca e falei,
e disse àquele que estava em pé diante de mim:
Senhor meu, por causa da visão sobrevieram-me dores,
e não retenho força alguma.
Dn 10:17 Como, pois, pode o servo do meu Senhor
falar com o meu Senhor? pois, quanto a mim,
desde agora não resta força em mim,
nem fôlego ficou em mim.
Dn 10:18 Então tornou a tocar-me um que tinha
a semelhança dum homem, e me consolou.
Dn 10:19 E disse:
Não temas, homem muito amado;
paz seja contigo;
sê forte, e tem bom ânimo.
E quando ele falou comigo, fiquei fortalecido, e disse:
Fala, meu senhor, pois me fortaleceste.
Dn 10:20 Ainda disse ele:
Sabes por que eu vim a ti?
Agora tornarei a pelejar
contra o príncipe dos persas;
e, saindo eu, eis que virá o príncipe da Grécia.
Dn 10:21 Contudo eu te declararei
o que está gravado na escritura da verdade;
e ninguém há que se esforce comigo contra aqueles,
senão Miguel, vosso príncipe.
O anjo lhe pergunta mais uma vez se ele sabia por que ele tinha vindo e lhe diz que voltaria a pelejar contra o príncipe dos persas e, que saindo ele, viria o príncipe da Grécia - um anjo caído ou poder demoníaco designado por Satanás para participar dos negócios do reino grego (vs. 13; veja Jo 14.30; Ef 6.12).
Embora tanto a Pérsia quanto a Grécia tenham conquistado o povo de Deus, Daniel deveria entender que o seu poder seria limitado pelo poder de Deus, cujos propósitos sempre prevalecem.
O anjo encerra sua ministração a Daniel afirmando que o que ele declarara a ele era o que estava gravado na escritura da verdade, provavelmente, como nos diz a BEG, uma metáfora para o conhecimento e controle de Deus sobre toda a História.
Também desabafou para Daniel que ninguém havia que se esforçava com ele contra aqueles, senão Miguel a quem ele chamou de nosso príncipe. O interesse de Miguel em proteger Israel (vs. 13; cf. 12.1) corresponde ao do mensageiro, que estava diretamente envolvido com os propósitos de Deus.

A Ira


A Ira
Autor: Pr. Welfany Nolasco Rodrigues
-Tema: ESTUDO BÍBLICO


Romanos 12.18-21
-Introdução:A ira é um sentimento ruim de indignação contra algo ou alguém que nos aborrece e a sentimos toda vez que lembramos ou vivenciamos um fato desagradável.

O que é ira?
Vejamos algumas considerações Bíblicas sobre a ira:
- Gálatas 5.20 – é uma obra da carne.
- Salmo 37.8 - devemos deixar a ira, que não é boa.
-Mateus 5.22 - não devemos nos irar contra o nosso irmão.
- Provérbios 22.24 - precisamos evitar o iracundo para não receber influências.
- Provérbios 15.1- a palavra dura provoca a ira, por isso é bom falarmos mansamente e quando ouvirmos uma palavra dura respondemos com brandura para desviar a ira de nós e do outro.
- Eclesiastes 7.9 - não podemos nos apressar em nos irar.
- Salmo 4.4 - irai-vos, mas não pequeis, pois muitas vezes temos razão em nos irar, mas como sabemos que é pecado devemos parar um pouco, pensar, acalmar e então agir para não ocorrer o risco de precipitar e pecar.
-Jonas 4.4 - é razoável a tua ira? Sempre que acontecer algo que pode nos provocar é bom primeiro perguntar a si mesmo: eu tenho razão em estar irado?
-Efésios 4.26-31- independente de termos razão ou não é importante lembrar “irai-vos mas não pequeis” e que não se demore em passar a nossa ira para não darmos lugar ao diabo, e entristecemos o Espírito do Senhor, pecando com palavras.
-Provérbios 14.17 e 30.33 - o resultado da ira é o pecado.
- Provérbios 19.19 - a ira sempre tem sua conseqüência e o seu castigo para podermos aprender a nos controlar.
- 1 Timóteo 2.8 - precisamos orar sem cessar e com ira não dá para orar a Deus corretamente.
- Tiago 1.19-21 - a ira do homem não opera justiça de Deus e não adianta querermos fazer justiça com as próprias mãos querendo resolver tudo sozinho que não estaremos fazendo o certo precisamos deixar tudo nas mãos de Deus.

Vejamos alguns exemplos de pessoas que se iraram:
- Gênesis 4.5- Caim se irou contra seu irmão Abel e o matou;
- Números 20.10 e 11 – Moisés se irou contra o povo de Israel justamente e pecou contra o Senhor;
- 1 Samuel 20.30 e 31 – Saul se irou contra Jônatas e Davi tentando matara Davi por varias vezes.
- Daniel 2.12 e 13; 3.19 – Nabucodonosor se irou contra os sábios da Babilônia e quis matá-los e também se irou contra Misael, Azarias e Ananias aumentando o fogo da fornalha.
- Mateus 2.16 - Herodes se irou contra os reis magos e mandou matar todos os meninos de dois anos para baixo que havia na cidade de Belém, querendo matar o Messias.
Todos estes são exemplos desastrosos da ira e é exatamente assim que acontece conosco, primeiro nos iramos, depois pecamos e depois vemos as consequências.
- Mateus 5.5 - “Bem aventurados os mansos porque herdarão a terra”. Nós cristãos precisamos aprender mais de Jesus que é “manso e humilde de coração” (Mateus 11.29) se quisermos herdar esta terra para o senhor e conquistarmos a Canaã celestial.

 

Ore ao senhor e peça a Ele que te de o fruto do Espírito da mansidão (Gálatas 5.22,23).


 

Interpretação de Daniel 9


Interpretação de Daniel 9

Daniel 9
B. A Profecia das Setenta Semanas: o Futuro de Israel no Plano de Deus. 9:1-27.
Esta profecia é única nas Escrituras em que realmente estabelece uma espécie de horário para os acontecimentos futuros. O que mais se aproxima dela é a profecia de Jeremias sobre os setenta anos (veja abaixo). A tabela conta os acontecimentos no futuro dos israelitas. Após dedicar um pouco de atenção ao cenário histórico (vs. 1, 2), Daniel prossegue falando de um período intensivo de oração (vs. 3-19), seguido da chegada de um mensageiro angélico podador da profecia (vs. 20-23). A importantíssima profecia sobre as setenta semanas está no final (vs. 24.27).

1) O Cenário Histórico da Profecia. 9:1, 2.
1. No primeiro ano de Dario. Isto é, 539-538 A.C. sessenta e sete anos depois de Daniel ter sido levado no verão de 605 A.C.; cerca de cinqüenta e nove anos do começo do cativeiro do Rei Jeoaquim (II Cr. 36:9, 10; Ez. 1:1 e segs.); um pouco menos que cinqüenta anos a partir da destruição final de Jerusalém em 586 A.C. Isto explica o interesse de Daniel em Jerusalém (Dn. 9:2). Ele imaginou que o tempo já estava sendo contado. Constituído rei sobre o reino dos caldeus. Daniel não o confunde com Ciro. Ele não era constituído rei sobre o império medo-persa, mas apenas sobre a Babilônia.
2. O número de anos. A referência parece ser a Jr. 25:11, 12, que diz "quando se cumprirem os setenta anos, castigarei a iniqüidade do rei de Babilônia". Esse rei já fora punido; por isso Daniel sabia que já era o momento das assolações de Jerusalém terem um fim. Setenta é um número redondo; era na realidade sessenta e oito. Com. Lc. 21:26.

2) A Oração Exemplar de Daniel. 9:3-19.
Na apreciação de um poema, uma peça, ou uma pintura, o maior valor se encontra quando aceitamos simplesmente a criação como um todo. Do mesmo modo a oração de Daniel deve ser estudada como um todo. A oração foi um meio providencial para a reafirmação do que já estava determinado (veja Is. 42:24, 25; 43:14, 15; 48:9-11; Jr. 49:17-20. Cons. Jr. 50:4, 5, 20). Os nomes da Divindade que foram empregados são significativos. Daniel faz Deus se lembrar de que tanto Jerusalém (Dn. 9:18) como os judeus (v. 19) são chamados pelo teu nome. Ele se dirige ao Senhor como o Senhor Deus (Adonay e Elohim, v. 3) e SENHOR Deus (Yahweh Elohim, v. 4). Veja um dicionário bíblico com referência aos nomes de Deus. O conceito que Daniel tinha de Deus indica um equilíbrio entre o Deus grande e temível (v. 4; cons. Is. 6:1 e segs.) e um Deus de misericórdia e perdão (v. 9; cons. Êx. 20:5, 6).
Os problemas de interpretação aqui não são difíceis. Observe que luz este versículo lança sobre a oração (Mt. 6:5-15; Lc. 11:1-13). Observe: 1) A oração de Daniel foi persistente, não desesperada (Dn. 6:1-10; cons. 9:1-3). Em sessenta e oito anos de espera, o profeta não perdeu a esperança. 2) Ele tinha determinação (v. 3; cons. Lc. 9:15). 3) Ele foi importuno (Dn. 9:3. Veja também Mt. 9:27; 15:22; 17:15; 20:30, 31. Com. Lc. 16:24; 17:13; 18:38, 39). 4) Ele demonstrou humildade. Observe como ele se associou com o seu povo em seus pecados (com. Lc. 18:10-14; II Co. 12:7). 5) Ele fez confissão (esp. Dn. 9:4, 5. Cons. Sl. 32:5; 51:4; Tg. 5:16). 6) Ele deu mostras de submissão (Dn. 9:14) e envolveu-se em 7) petição e 8) intercessão.

 
Tal como Moisés (Êx. 32:10-14; cons. Ez. 14:14, 20), Daniel, no papel de intercessor, argumentava com o Todo-Poderoso, sobre diversos assuntos: 1) O povo de Deus constituía um opróbrio entre os pagãos (Dn. 9:16). 2) A misericórdia de Deus era notória (v.18). 3) A reputação de Deus estava em jogo (v. 19).

3) O Mensageiro Angélico da Profecia. 9:20-23.
Importante à continuidade do livro é o fato de que através da segunda metade de Daniel o revelador é o mesmo indivíduo (cons. 7:16, 23; 8:16; 9:21; 10:5 e segs. e comentários). Observe também que aqui está uma resposta imediata à oração, enquanto que no capítulo 10 há uma resposta bastante atrasada, ambas dentro da vontade e plano de Deus.

4) A Grande Profecia das Setenta Semanas. 9:24-27.
(Para um exame mais detalhado, veja R.D. Culver, Daniel and the Latter Days, págs. 135-160).) Esta profecia é mencionada por Josefo: "Cremos que Daniel conversou com Deus; pois ele, além de profetizar o futuro, como os demais profetas, também determinou a hora do seu cumprimento" (Antiq. X. xi. 7). Jerônimo relata as interpretações cristãs correntes em seu tempo. São variadas como as nossas hoje em dia, sendo que naquele tempo, como atualmente, todos sentiam que a profecia se referia a Cristo. Pelo menos um escritor (Hipólito) achava que a profecia atingia o tempo do Anticristo no final dos tempos conforme declarado e defendido neste comentário (Comm. on Daniel de Jerônimo, tradução Archer, pág. 103. Veja também Froom, The Prophetic Faith of the Fathers, 1, 277. Hipólito, "Treatise on Christ and Antichrist", Ante-Nicean Fathers, V, 213).
24. Setenta semanas estão determinadas. A palavra hebraica para semanas (shabu'îm), "setes", significa "setes" de anos. Esta interpretação era comum na antiguidade. Daniel estava pensando em um múltiplo de "sete" de anos (9:1, 2; cons. Jr. 25:11, 12). Ele sabia que esse múltiplo (setenta anos) seria uma época de juízo por 490 anos de sábados violados (490 ÷ 7 = 70. Veja II Cr. 36:21). Além disso, havia um simples "sete" de anos usado nos ajustes de contas civis e religiosos (Lv. 25, esp. v. 8) também chamado de "semana" como o grupo de sete dias.

 
Ainda mais, quando se referia a semanas de dias (Dn. 10:2, 3) o termo hebraico para "dias" (yamîm) era acrescentado às "semanas" (shabu'îm). Isto aparentemente indica uma alteração no uso do cap. 9. Mais importante ainda é que, se qualquer significado literal for acrescentado às semanas, nenhum período menor que as semanas de anos preenchem as exigências do contexto. Sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade. O povo é o dos judeus; a cidade é Jerusalém.
"Traduzi aqui al por sobre . . . a fim de me aproximar o mais possível da verdadeira idéia do hebraico; pois al freqüentemente designa a idéia de sobre no sentido do que é um fardo, ou é usado num sentido hostil de acordo com o léxico . . . Aqui isto está explícito. As setenta semanas compreendiam um fardo especial, as provações, as dificuldades, através das quais Israel devia passar, antes que o Grande Libertador pudesse fazer o Seu aparecimento, ou na linguagem do restante do versículo, antes que o pecado fosse completamente subjugado ou expiado, e a justiça fosse introduzida na medida plena geralmente profetizada" (Stuart, Commentary, pág. 268).

É este fato, a referência Jerusalém-judeus da profecia, que torna improvável qualquer das interpretações mais amplas de "Igreja" e "redenção".
Seis realizações de 490 anos são preditas:
1) Cessar a transgressão. "Cessar" (heb. lekalle') significa "completar", não "expiar", como às vezes se sustenta. O tipo de transgressões que Daniel estivera confessando em nome do seu povo tinha de chegar ao fim. Isto, contudo, só aconteceu dois milênios e meio mais tarde.
2) Dar fim aos pecados. Literalmente, selar. Esta palavra (como em Jó 9:7; 37:7) significa colocar sob controle. Cons. o selamento da prisão de Satanás para contê-lo (Ap. 20:1-3).
3) Expiar a iniqüidade (lekap-per 'awon). A reconciliação do Calvário será novamente efetivada para o povo de Daniel, "naquele Dia" do segundo advento do Messias, quando eles olharem para Ele, "ao qual traspassaram" (Zc. 12:10; cons. Ap. 1:7) e em arrependimento crerão nEle (Jr. 50:4, 5, 17-20).
Os três primeiros itens da realização são negativos. Os três restantes são positivos:
4) Trazer a justiça eterna. Isto se efetuará pela transformação moral interior (Jr. 31:33, 34).
5) Para selar a visão e a profecia (heb. profeta). Quando o povo deixar de pecar, os oráculos disciplinares já não serão mais necessários (Jr. 31:34).
6) Ungir o Santo dos Santos (o lugar santíssimo). A maioria dos comentaristas até mesmo muitos amilenialistas (por exemplo, Keil e Leupold), para os quais esta passagem é um tanto embaraçadora, acham que isto se refere a um Templo renovado, ungido como o Tabernáculo de outrora, seguindo-se aos resultados enumerados nas cinco promessas precedentes (veja Ez. 40:1-7; Is. 4:2-6). A natureza da adoração em tal templo é problemática tendo em vista o fim do sistema ritual (veja Epístola aos Hebreus; Cl. 2:14-17). Mas este problema não deveria interferir com a aceitação desta predição.
25. Desde a saída da ordem para restaurar. Embora o decreto fosse feito no céu, seria manifestado na terra em algum edito humano permitindo a volta e a restauração. O ponto de vista preferido é o de Africano (segundo e terceiro séculos) que afirma que isto se refere ao decreto de Artaxerxes, o Longímano (465-423? A.C.) feito em 445-444 A.C. (Ne. 2). A linguagem de Daniel se encaixa melhor aqui do que no decreto de Ciro (Is. 44:28, no contexto; Esdras 1:1-4). Até ao Ungido, ao Príncipe. As opiniões são unânimes de que este é Cristo nosso Senhor. Messias é a palavra hebraica para ungido, traduzido Christos no grego e transliterado Christus para o latim, do qual derivamos "Cristo". Algumas apresentações oficiais, tais como a do seu batismo e o começo formal do seu ministério, ou sua entrada triunfal, parecem estar preditas.
Sete semanas; e sessenta e duas semanas. Esta tradução traduz melhor o hebraico e tem o peso de séculos de tradição e tradução cristã a apoiá-la. O raciocínio e as evidências apresentadas pela RSV, que traduz esta cláusula quase incompreensivelmente, é mais obscura, embora o efeito – fazer o foco profético recair sobre Antíoco e não sobre Cristo – é bastante claro. A Versão Berkeley não é melhor. Ambas parecem destruir a referência essencial a Cristo neste versículo.
Na realidade, 7 mais 62 são 69; 69 x 7 = 483. De 444 A.C. até 30 d.C., O período geral do ministério de Cristo é de 470 e mais alguns anos – tão próximo dos 483 especificados que, sem mais sutilezas a correspondência é bastante convincente – e tão precisa em proporção quanto os 70 anos da profecia de Jeremias, realmente apenas cerca de 68 anos. Visto que Cristo se apresentou oficialmente como o "Príncipe-Messias" apenas uma vez (Zc. 9:9; cons. Mt. 21:5. Compare Mt. 16:20; Lc. 9:20, 21) no começo desta última semana os intérpretes que favorecem a Entrada Triunfal no final das 69 semanas parecem estar na trilha certa.
A obra de Sir Robert Anderson, The Coming Prince, que procura reduzir a profecia à precisão matemática, é a mais convincente. Contudo, à vista do atual estado dos estudos neotestamentários em relação à cronologia da vida de nosso Senhor e especialmente à data da crucificação, aceitar este ponto de vista é assunto arriscadíssimo. As evidências de Anderson para o término a quo e ad quem são ainda mais respeitáveis mesmo se a sua matemática não for considerada como prova de inspiração absolutamente demonstrativa.
26. Depois das sessenta e duas semanas. É mais importante observar que certos acontecimentos são ditos serem depois (heb. we'aherê) das sessenta e duas semanas (mais, é claro, as sete, ou sessenta e nove ao todo). A palavra hebraica não significa "então" ou "naquele tempo" como algumas outras palavras (cons. 12:1). Como também a profecia não coloca de forma alguma o próximo acontecimento na septuagésima semana. Ela a coloca depois da sexagésima nona.
Será morto o Ungido, e já não estará (ou, e nada terá, ASV); e o povo de um príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário. Quase todos os intérpretes evangélicos concordam que esses dois acontecimentos, a morre do Messias (Ungido) e a destruição do santuário referem-se à crucificação de Cristo e à destruição de Jerusalém pelos romanos. Esses dois acontecimentos estão separados por um período de aproximadamente quarenta anos (29-60 d.C.). Contudo, na ordem literária da passagem, ambos se encontram depois da sexagésima nona semana e antes da "última semana" final mencionada no versículo seguinte. Assim a própria sintaxe, gramática e significado das palavras indicam uma interrupção na sucessão das setenta semanas.
Outras importantes razões para se supor a existência de um intervalo aqui são:
(1) Jesus colocou a semana culminante, com sua "abominação", no período final do Anticristo, exatamente antes de Sua segunda vinda (Mt. 24:15).
(2) Daniel 7:25, que descreve o que parece ser os mesmos acontecimentos de 9:27, a septuagésimo semana, é certamente uma profecia do Anticristo final.
(3) O período de três tempos e meio ou anos (a segunda meia semana do v. 27) é geralmente mencionado em outras passagens das Escrituras e sempre num cenário escatológico (Ap. 11:2, 3; 12:6, 14).
(4) As seis coisas a serem realizadas nas setenta semanas (veja Dn. 9:24 e comentários) exigem o segundo advento de Cristo e a restauração e conversão de Israel.
Estas considerações demonstram que a idéia de um intervalo entre as semanas a esta altura é questão de exegese. Considerações teológicas não estão envolvidas de maneira direta. O autor não é de opinião que a Igreja seja uma simples compensação provisional lançada nesse hiato ou intervalo. Tanto os teólogos "dispensacionais" como os "reformados" que seguem a linha presbiteriana encontram, sem dúvida, mais material nesta profecia do que realmente existe. Vamos ficar com o que a passagem declara. C.F. Keil (Commentary, in loco) está certo em afirmar que diz-se que o príncipe virá (habba') porque já foi apresentado e discutido na profecia do capítulo 7 como o Anticristo final. Os romanos que destruíram Jerusalém (70 d.C.) eram o seu povo porque eles e ele pertencem ao quarto estágio (o romano) do império mundial (caps. 2 e 7).
27. Ele fará firme aliança com muitos por uma semana. A linguagem (hîgbîr, de gabar, "ser forte") não significa uma confirmação de uma aliança mas a causa de uma firme aliança. E ele prevalecerá é uma excelente tradução. O mais natural antecedente para ele, o sujeito da cláusula, é o "príncipe" perverso do versículo 26. Esta é a palavra mais próxima na concordância gramatical e se encaixa no sentido. Os muitos aqui, como também em outras passagens, é uma referência ao povo hebreu, o assunto em discussão através de todo o capítulo 9 (cons. vs. 2, 12,18, 19, esp. 24, ''teu povo . . , tua santa cidade"). Evidentemente a aliança será feita entre o Anticristo e Israel quando os judeus voltarem a sua terra nos últimos tempos. A natureza exata da aliança é desconhecida.
Os acontecimentos maus e destrutivos descritos no restante do versículo deveria ser interpretado como um resumo informativo relativo ao ''tempo da angústia de Jacó" final (Jr. 30:7 e contexto) apresentado mais detalhadamente em Dn. 12:1 e segs.; II Ts. 2; Ap. 13; 14; e outras passagens.
 


 


 
 

10 lições sobre a Arca de Noé


10 lições sobre a Arca de Noé

Pode ser que você nunca tenha lido o relato bíblico, mas já deve ter escutado acerca de um grande dilúvio e da arca de Noé. Segundo Génesis 6, Deus olhou para o mundo e viu que estava cheio de pecado pois todas as pessoas só faziam coisas más. Havia violência por toda parte.

Diante desse cenário, Ele disse a Noé que iria mandar um dilúvio para cobrir a terra, a fim de destruir tudo o que tinha vida. Noé era um homem íntegro e obediente a Deus, portanto Deus queria poupar sua vida. Noé recebeu todas as indicações para construir uma grande arca, onde deveria colocar dois animais de cada espécie, depois deveria entrar com toda a sua família e também com as pessoas que se arrependessem de seus pecados.

Noé fez tudo conforme o que o Senhor Deus havia mandado e entrou na arca com os animais e sua família. Todos achavam que ele era louco e por isso ninguém mais quis entrar na arca. Foi então que começou a chover muito sobre a terra, e toda forma de vida que estava fora da arca morreu. O dilúvio durou quarenta dias. Depois que as águas baixaram, Noé saiu da arca e ofereceu sacrificios ao Deus do céu. Naquele momento Deus fez uma aliança com Noé e prometeu que jamais destruiría a terra com outro dilúvio.

Parece uma história simples, mas não a subestime. Ela tem muito a nos ensinar.

 

Lições sobre a Arca de Noé
arca de noé

 

Se você deseja se aprofundar e conhecer mais sobre a história do dilúvio, leia os capítulos 6, 7, 8 e 9 do livro de Gênesis. Agora conheça 10 lições importantes sobre a arca de Noé.

1 – Não perca o barco.
O barco, também conhecido como “arca”, era a salvação para os moradores da época de Noé do terrível dilúvio. Foi anunciado pelo próprio Deus que haveria necessidade de destruir a terra uma vez que a maldade do homem havia se multiplicado e o designo do coração destes moradores se baseava apenas nos prazeres carnais.

Essa história ensina que Deus concede meios para a salvação, ofertado-a a todos os que com fé acreditam em seus propósitos, mesmo que seus filhos estejam em pecados. (Se somos infiéis, Ele permanece fiel… 1 Timóteo 2:13). Assim foi nos dias Noé, onde o profeta durante 120 anos pregou sobre o arrependimento aquela geração corrupta. Nunca esqueça que os propósitos de Deus não devem ser questionados e sim aceitos, mesmo que pareçam absurdos. Deus sempre deseja o melhor para os seus filhos. Perder o barco da salvação nesse contexto significa naufragar em pecados e como resultado conhecer a morte.

 

2 – Lembre-se de que estamos todos dispostos a entrar no barco.
Queremos entrar no barco da salvação. Porém nele, só estarão os escolhidos de Deus. Se alguém chegar atrasado a porta da arca, (a porta da graça) estará fechada e não haverá mais chance de salvação e o resultado final é esperar pela destruição.

 

3 – Planeje para o futuro. Não estava chovendo quando Noé construiu a Arca.
A nossa vida deve ser de constante preparo. Não sabemos o que nos espera. Mas compreendemos que piores dias virão neste mundo de pecado. Lembre-se de que estando preparado, por mais que as tempestades sejam fortes, haveremos de vencer por meio do nosso comandante maior.

 

4 – Mantenha-se em forma. Quando você tiver 60 anos, alguém poderá lhe pedir para fazer algo realmente grande.
Aqueles que decidem crescer a cada dia em sua vida espiritual, crescem também em experiência. Cuidado para não estacionar no tempo. As pessoas não devem sentirem-se satisfeitas a menos que estejam constantemente melhorando. Lembre-se: Uma pessoa experiente é muito útil para desempenhar trabalhos especiais para Deus.

 

5 – Não dê ouvido aos críticos; apenas continue a fazer o trabalho que precisa ser feito.
Saiba que importa mais obedecer a Deus do que aos homens. Muitas vezes pelo fato de trabalharmos para Cristo, seremos criticados, perseguidos, maltratados. Isso não foi diferente para Noé em seus dias e não será para nós. Gente comprometida incomoda os descompromissados. “Bem aventurado sois quando, por minha causa vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai, por que grande é o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram entre vós”. Mateus 5:11 e 12

 

6 – Por segurança, viaje em pares.
É importante entrar neste barco da salvação com alguém que amamos. O nosso cônjuge também precisa se salvar. Ambos, unidos na mesma direção servirão de apoio um para o outro, concedendo mutuamente forças para vencer as águas turbulentas deste mundo.

 

7 – A velocidade nem sempre é uma vantagem. Os caramujos estavam a bordo com os leopardos.
Nem sempre a pressa define tudo em nossa vida. No plano da salvação, quem dá o ritmo é Deus e não os seres humanos. Aqueles que pensam ser mais hábeis, que correm na frente, que produzem mais, cuidado para não se enganar. No processo de salvação você não precisa fazer para ser reconhecido. Você não é reconhecido pelo que faz e sim por aquilo que é.

 

8 – Quando estiver estressado, flutue por um tempo.
Este mundo nos traz tristezas e desolações. Deixe Deus conduzir a sua vida a salvo no barco da salvação, e você não será sufocado pelas correntes de água deste mundo.

 

9 – Lembre-se: A Arca foi construída por amadores; o Titanic por profissionais.
Nem sempre os mais intelectuais são os reconhecidos para o reino de Deus. Lembre-se que Deus escolheu pescadores, pastores de ovelhas, prostitutas e muitas outras pessoas para fazerem um trabalho especial. Nem sempre o mais rico, o mais culto, serão instrumentos nas mãos de Deus, mas os disponíveis.

Não são as capacidades que hoje vos possuis que vos darão êxito, e sim o que o senhor pode fazer por vós. Grifo nosso – Ellen White.

 

10 – Não importa a tempestade, pois quando você está com Deus há sempre um arco-íris te esperando.
Deus faz uma aliança, um pacto de salvação a cada um de nós. Aceite hoje mesmo esse convite maravilhoso!

 


A corrupção da humanidade



 
Gênesis 6


A corrupção da humanidade
1 E aconteceu que, quando começaram os homens a multiplicar-se sobre a face da terra, e lhes nasceram filhas,




2 Vendo os filhos de Deus que as filhas dos homens eram belas, tomaram para si mulheres, escolhendo entre todas.


3 E disse o SENHOR: Não brigará meu espírito com o ser humano para sempre, porque certamente ele é carne: mas serão seus dias cento e vinte anos.




4 Havia gigantes na terra naqueles dias, e também depois que entraram os filhos de Deus às filhas dos homens, e lhes geraram filhos: estes foram os valentes que desde a antiguidade foram homens de renome.


5 E o SENHOR viu que a maldade dos seres humanos era muita na terra, e que todo desígnio dos pensamentos dos seus corações era só mau continuamente.


6 E o SENHOR se arrependeu de haver feito o ser humano na terra, e pesou-lhe em seu coração.


7 E disse o SENHOR: Apagarei os seres humanos que criei de sobre a face da terra, desde o ser humano até o animal, e até o réptil e as aves do céu; porque me arrependo de havê-los feito.



8 Porém Noé achou favor aos olhos do SENHOR.


A arca de Noé
9 Estas são as gerações de Noé: Noé, homem justo, foi íntegro em suas gerações; Noé andava com Deus.


10 E gerou Noé três filhos: a Sem, a Cam, e a Jafé.


11 Porém a terra se corrompeu diante de Deus, e a terra encheu-se de violência.


12 E Deus olhou a terra, e eis que estava corrompida; porque toda carne havia corrompido seu caminho sobre a terra.


13 E disse Deus a Noé: O fim de toda carne veio diante de mim; porque a terra está cheia de violência por causa deles; e eis que eu os destruirei com a terra.


14 Faze-te uma arca de madeira de gôfer: farás aposentos na arca e a selarás com betume por dentro e por fora.




15 E desta maneira a farás: de trezentos côvados o comprimento da arca, de cinquenta côvados sua largura, e de trinta côvados sua altura.


16 Uma janela farás à arca, e a acabarás a um côvado de elevação pela parte de cima: e porás a porta da arca a seu lado; e lhe farás piso abaixo, segundo e terceiro.



17 E eu, eis que eu trago um dilúvio de águas sobre a terra, para destruir toda carne em que haja espírito de vida debaixo do céu; tudo o que há na terra morrerá.


18 Mas estabelecerei meu pacto contigo, e entrarás na arca tu, e teus filhos e tua mulher, e as mulheres de teus filhos contigo.


19 E de tudo o que vive, de toda carne, dois de cada espécie porás na arca, para que tenham vida contigo; macho e fêmea serão.


20 Das aves segundo sua espécie, e dos animais segundo sua espécie, de todo réptil da terra segundo sua espécie, dois de cada espécie entrarão contigo para que tenham vida.


21 E toma contigo de toda comida que se come, e traga-a a ti; servirá de alimento para ti e para eles.


22 E o fez assim Noé; fez conforme tudo o que Deus lhe mandou.


<Gênesis 7>

 
Introdução à Gênesis 6
Em Gênesis 6 é relatado os efeitos malignos do pecado e as consequências que se seguem; o salário do qual, é e deve ser: a morte. A abundante iniquidade da humanidade,  e a justa determinação de Deus de se vingar dela através de uma destruição universal. A misericórdia de Deus, na salvação do Seu povo, é aqui lindamente representada no caso de Noé e da sua família. A compaixão de Deus para com os animais, providenciando a sua preservação. Noé, em obediência ao mandamento divino, prepara uma arca, para a salvação de sua casa.

Visão geral do Gênesis
Em Gênesis 1-11, “Deus cria um mundo bom e dá instruções aos humanos para que possam governar esse mundo, mas eles cedem às forças do mal e estragam tudo” 


Em Gênesis 12-50, “Deus promete abençoar a humanidade rebelde através da família de Abraão, apesar das suas falhas constantes e insensatez"




meu universo (pg)

Que sejas meu universo
Não quero dar-te só um pouco do meu tempo
Não quero dar-te um dia apenas da semana

Que sejas meu universo
Não quero dar-te as palavras como gotas
Quero que saia um dilúvio de bênçãos da minha boca

Que sejas meu universo
Que sejas tudo o que sinto e o que penso
Que de manhã seja o primeiro pensamento
E a luz em minha janela

Que sejas meu universo
Que enchas cada um dos meus pensamentos
Que a Tua presença e o Teu poder seja o alimento
Jesus este é o meu desejo

Que sejas meu universo
Não quero dar-te só uma parte dos meus anos
Te quero dono do meu tempo e dos meus planos

Que sejas meu universo
Não quero a minha vontade
Quero agradar-te
E cada sonho que há em mim quero entregar-te

Que sejas meu universo
Que sejas tudo o que sinto e o que penso
Que de manhã seja o primeiro pensamento
E a luz em minha janela

Que sejas meu universo
Que enchas cada um dos meu pensamentos
Que a Tua presença e o Teu poder seja o alimento
Jesus esse é o meu desejo

Que sejas o meu universo
Que sejas tudo que sinto e o que penso
Que de manhã seja o primeiro pensamento
E a luz em minha janela

Que sejas meu universo
Que enchas cada um dos meus pensamentos
Que a Tua presença e o Teu poder seja o alimento
Jesus esse é o meu desejo

Que sejas meu universo
Que sejas tudo o que sinto e o que penso
Que de manhã seja o primeiro pensamento
E a luz em minha janela

Que sejas meu universo
Que enchas cada um dos meus pensamentos
Que a Tua presença e o Teu poder seja o alimento
Jesus esse é o meu desejo

Que sejas meu universo
Que sejas meu universo
Que sejas meu universo

As 3 lições da tentação de Jesus



As 3 lições da tentação de Jesus
Antes de começar seu ministério, Jesus foi para o deserto, onde foi tentado pelo diabo. Jesus não usou milagres nem força sobrenatural para resistir à tentação do diabo. Ele simplesmente usou a palavra de Deus e venceu!

Estas são 3 lições que podemos aprender das 3 tentações de Jesus:

1. Deus nos dá a vida
Jesus respondeu: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus. Mateus 4:4
O diabo queria que Jesus transformasse pedras em pães mas Jesus explicou que não vivemos só de comida. Muitas vezes estamos tão preocupados com coisas materiais que esquecemos daquele que nos dá a vida Deus! Ter um relacionamento com Deus é tão importante quanto comer. Sem Deus, não estamos verdadeiramente vivos.

2. Com Deus não se brinca
Jesus lhe respondeu: Também está escrito: Não ponha à prova o Senhor, o seu Deus. Mateus 4:7
O diabo queria que Jesus saltasse de um lugar alto, para obrigar Deus a realizar um milagre. Jesus recusou porque ele levava o poder de Deus a sério. Por vezes fazemos loucuras, que Deus não mandou, e esperamos que Deus resolva tudo com um milagre. Mas Deus não é nosso gênio da lâmpada! Nós devemos fazer a vontade de Deus, não tentar obrigá-lo a fazer nossa vontade.

3. Deus em primeiro lugar
Jesus lhe disse: Retire-se, Satanás! Pois está escrito: Adore o Senhor, o seu Deus, e só a ele preste culto. Mateus 4:10
O diabo ofereceu tudo a Jesus: todos os reinos do mundo e seu esplendor. Bastava adorá-lo. Mas Jesus se manteve fiel a Deus. Em muitas situações somos confrontados com escolhas difíceis: conseguir aquilo que queremos, ou obedecer a Deus. Mas quando alguma coisa se torna mais importante que Deus, essa coisa se torna nosso deus. Devemos sempre pôr Deus em primeiro lugar em nossas vidas.

Vença as tentações usando a palavra de Deus!


Um estudo sobre Samuel


Um estudo sobre Samuel

   
    biblia, Estudo bíblico

Samuel nasceu durante os últimos anos em que Israel foi governado pelos juízes e foi gerado por Ana, uma mulher que não podia ter filhos. Ele foi profeta e liderou Israel como sacerdote, chefe militar e político, sendo um grande exemplo de fidelidade e obediência a Deus. Então, convido você para estudar e se aprofundar na vida desse grande homem. 
Seus primeiros anos 

Samuel é um dos poucos personagens bíblicos do qual podemos encontrar relatos referentes à infância. O pai do profeta era Elcana, um homem piedoso da região de Efraim e de linhagem levítica. Sua mãe, já antes mencionada, era Ana que durante um longo período permaneceu estéril, uma condição que lhe entristecia muito e com as provocações de Penina, a outra esposa de Elcana, ficava ainda pior. 

Em certa ocasião, Ana foi ao santuário de Deus e prometeu que se tivesse um filho, o dedicaria ao Senhor. Então, o sumo sacerdote Eli lhe disse que Deus iria conceder o desejo de seu coração e Ana engravidou. Samuel nasceu em um momento conturbado para Israel, quando os israelitas enfrentavam grande opressão dos filisteus e a nação se encontrava em total declínio espiritual. 

Como prometido, Samuel foi levado cedo ao santuário, onde ele ficou sob os cuidados de Eli e segundo a Bíblia, o Senhor se manifestava a Samuel desde quando ele era ainda muito jovem. Certa noite, quando ainda era menino, Deus o chamou e de início, Samuel pensou que era a voz de Eli. Ele ouviu a mesma voz três vezes, então Eli entendeu e o alertou que era Deus querendo falar com ele (1 Samuel 3:8-9). 

Com isso, na quarta vez, Samuel respondeu e Deus lhe disse que iria trazer julgamento sobre a família de Eli, porque seus filhos eram maus. Certo tempo depois, os filisteus atacaram Israel e os filhos de Eli foram mortos em batalha. Eli também acabou morrendo, pois ao ouvir a notícia, caiu de sua cadeira e partiu seu pescoço (1 Samuel 4:17-18). Deus destruiu a família de Eli, devido a infidelidade de seus filhos e colocou Samuel como sacerdote da nação de Israel.
Samuel, o Juiz de Israel 

Samuel volta a aparecer na narrativa bíblica quando adulto, ele convocou o povo de Israel e liderou o exército em batalha vitoriosa contra os filisteus. Com isso, as cidades de Ecrom e Gate, que antes tinham sido conquistadas pelos inimigos, foram devolvidas a Israel e o profeta foi reconhecido como juiz da nação, exercendo a função pelo resto de sua vida.

Como juiz de Israel, anualmente ele tinha que viajar pelo país a fim de exercer sua liderança sobre o povo. Passando primeiro por Betel, depois em Gilgal e Mispá. Em seguida ele voltava para Ramá, onde estava sua casa e onde construiu um altar ao Senhor(1 Samuel 7:15-16). Algo destacado na Bíblia, é a conduta reprovável dos filhos de Samuel que não seguiram o exemplo do pai, então aceitavam subornos e manipulavam os julgamentos (1 Samuel 8:3). 
A escolha de um Rei 

Diante disso, o povo pediu por um rei para liderar a nação, então, Samuel orou ao Senhor pedindo um conselho e Deus respondeu que ele deveria fazer o que lhe pediam. Antes de procurar por um governante para os Israelitas, o profeta ainda os alertou sobre o preço que pagariam por escolher um rei fora do tempo de Deus.  

Então, Samuel recebeu uma mensagem do Senhor, de que Ele enviaria ao seu encontro um homem da tribo de Benjamim e que o profeta deveria derramar óleo sobre a cabeça dele em sinal de que ele era o escolhido para dirigir a nação. Saindo a porta da cidade, Samuel encontrou Saul, um homem valente, corajoso, de boa aparência e com dons para liderança. Com isso, o profeta o ungiu rei e comunicou isso publicamente em Mispá. 

Saul governou Israel e conduziu o povo a vitória sobre os filisteus e quando ele falhou em ser submisso ao Senhor, Samuel foi usado para ungir Davi – o homem segundo o coração de Deus – como o novo rei da nação, sendo este o último ato oficial de Samuel registrado nas Sagradas Escrituras.
Lições da história

A primeira lição da história do profeta Samuel, é que como está escrito em 1 Coríntios 10:13, devemos fazer tudo para a honra e glória de Deus. Ao servir Eli e cuidar do templo, ele na verdade servia ao Senhor mesmo com tarefas simples. Nosso Pai não faz acepção de pessoas nem de trabalho, mas olha o coração disposto a servir com humildade e alegria. Samuel é um grande exemplo de submissão a Deus!

Outro ponto é que Samuel nem sempre conseguia entender as ordens do Altíssimo, mas ele sempre às obedecia, ele achou um absurdo o povo pedir um rei e Deus concordar, mas mesmo assim seguiu as instruções e ungiu Saul como rei de Israel. A nossa submissão deve ser completa ao nosso Pai, pois pouco adianta ir para a igreja, cantar louvores ou ajudar os necessitados se nosso coração for rebelde e insubmisso. Lembre-se que o Senhor conhece seu coração. 

Deus te abençoe!