Deus ouve o seu clamor

Há situações na vida que são desesperadoras. Calamidades acontecem a famílias, cidades e nações. Crises na saúde, guerras, terremotos, enchentes, falecimentos, violências desenfreadas, perseguição e tantos outros males. Essas situações deixam as pessoas apavoradas, com medo e sem saber o que fazer.

O que a Bíblia diz

Em lamentações é contado que os poucos judeus que sobraram em Israel viviam desta forma, em meio ao caos e medo. Estavam aterrorizados e desesperançosos, mas Jeremias resolveu convocá-los a clamar a Deus. Era tempo de confessar seus pecados ao altíssimo e pedirem socorro. Justos eles oraram e derramaram seus corações perante a Deus, por sua ação misericordiosa. (Lm 5.1-22).

No Salmo 51.17 Davi fala que Deus se agrada do espírito quebrantado e não despreza um coração arrependido. Em 2 Crônicas 7.14, o Senhor apareceu a Salomão e lhe disse que se seu povo se humilhasse, orasse, buscasse e se convertesse dos seus maus caminhos, então ele o ouviria, o perdoaria e sararia a terra.

O Salmo 107 narra como Deus agiu em favor do seu povo, quando na angústia, as pessoas clamaram ao Senhor e ele as livrou das suas tribulações.

O que fazer em situações difíceis

Há situações que requerem clamor de toda uma casa ou de toda uma igreja. Não podemos esperar que toda uma nação ore, mas podemos fazer a nossa parte, levando súplicas e clamor ao Senhor. Também precisamos ser sensíveis à dor do outro. Às vezes, não somos nós que estamos passando por um momento delicado, mas sim um amigo ou até mesmo um país que vimos no noticiário.

Não podemos nos omitir perante a dor do outro, mas sim tomar a iniciativa de clamar por aquele alguém. Há poder na oração e você pode ser usado como um vaso de bênção na vida de outra pessoa. Tantas pessoas veem o próximo passando por uma situação que nem entendem e resolvem opinar. Isso não vai ajudar em nada! Mas as suas orações em clamor pelo próximo farão diferença. Lembrando que a oração exige ação!

Deus te abençoe!


LIÇÃO 2 - A ESCOLHA ENTRE A PORTA ESTREITA E A PORTA LARGA*


*LIÇÃO 2 - A ESCOLHA ENTRE A PORTA ESTREITA E A PORTA LARGA*

✅ A aula desta semana destaca as figuras da porta estreita e da larga, bem como as dos caminhos apertado e espaçoso, como analogias que representam a escolha feita pelos humanos concernente à salvação e à obediência à vontade de Deus. A decisão por trilhar pelo caminho da salvação requer da pessoa a renúncia aos deleites e prazeres deste mundo e a disposição para enfrentar os desafios da jornada cristã em direção ao Céu. Nesse sentido, o assunto central desta lição é a necessidade de consistência da fé para uma vida cristã verdadeira com vista à vida eterna. A decadência espiritual de muitos crentes ou até mesmo o abandono da fé é resultado da ambição de almejar por um "evangelho" que atende apenas às necessidades materiais ou emocionais com vista à vida terrena. A Palavra de Deus ressalta que se esperarmos em Cristo somente nesta vida somos os mais miseráveis de todos os homens (1 Co 15.19). A esperança do salvo não pode estar neste mundo, pois ele passa e a sua concupiscência, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre (1 Jo 2.17).
✅ Nosso Senhor salientou que muitos procurariam entrar pela "porta estreita", mas não conseguiríam em razão de não abdicarem das concupiscências deste mundo (Lc 13.24). Como afirma o Comentário Pente- costal Novo Testamento: Mateus-Atos (CPAD), "a porta para o Reino, para a salvação, permanece aberta, mas é estreita. Embora as pessoas não precisem abrir a porta, elas têm de fazer muito esforço para entrar pela porta estreita. O verbo 'porfiar' (agonizomai) significa 'agonizar', sugerindo que todos devem se esforçar diligentemente para entrar pela porta estreita para o Reino. Deus oferece só uma porta para o céu, e é estreita.

✅ Nunca pode ser questão de escolher entre uma variedade de portas, nem a porta larga é como uma estrada federal. O único modo de atravessar essa porta é pelo arrependimento pessoal. Muitos obstáculos podem estar no caminho de nosso arrependimento e afastamento do pecado. Entre eles estão o orgulho próprio, a hipocrisia, a indiferença à graça de Deus e as obras da carne. Mas entrar pela porta estreita do Reino exige agonia diante de Deus e afastamento de viver negligentemente. Exige abnegação e compromisso com o caminho da cruz (Lc 9.57-62)" (2003, p. 411). A trajetória da vida cristã é marcada pela renúncia às obras da carne, mas sobretudo pelo cultivo do Fruto do Espírito. A intimidade com Deus deve ser nutrida pela devoção, o distanciamento do pecado e a reflexão contínua acerca dos princípios da Palavra de Deus. Nesse processo, podemos contar com o auxílio do Espírito Santo, que não nos deixa caminhar sozinhos em nossa peregrinação rumo à cidade celestial (1 Pe 2.11,12). (ENSINADOR CRISTÃO)