LIÇÃO 2 - A ESCOLHA ENTRE A PORTA ESTREITA E A PORTA LARGA*


*LIÇÃO 2 - A ESCOLHA ENTRE A PORTA ESTREITA E A PORTA LARGA*

✅ A aula desta semana destaca as figuras da porta estreita e da larga, bem como as dos caminhos apertado e espaçoso, como analogias que representam a escolha feita pelos humanos concernente à salvação e à obediência à vontade de Deus. A decisão por trilhar pelo caminho da salvação requer da pessoa a renúncia aos deleites e prazeres deste mundo e a disposição para enfrentar os desafios da jornada cristã em direção ao Céu. Nesse sentido, o assunto central desta lição é a necessidade de consistência da fé para uma vida cristã verdadeira com vista à vida eterna. A decadência espiritual de muitos crentes ou até mesmo o abandono da fé é resultado da ambição de almejar por um "evangelho" que atende apenas às necessidades materiais ou emocionais com vista à vida terrena. A Palavra de Deus ressalta que se esperarmos em Cristo somente nesta vida somos os mais miseráveis de todos os homens (1 Co 15.19). A esperança do salvo não pode estar neste mundo, pois ele passa e a sua concupiscência, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre (1 Jo 2.17).
✅ Nosso Senhor salientou que muitos procurariam entrar pela "porta estreita", mas não conseguiríam em razão de não abdicarem das concupiscências deste mundo (Lc 13.24). Como afirma o Comentário Pente- costal Novo Testamento: Mateus-Atos (CPAD), "a porta para o Reino, para a salvação, permanece aberta, mas é estreita. Embora as pessoas não precisem abrir a porta, elas têm de fazer muito esforço para entrar pela porta estreita. O verbo 'porfiar' (agonizomai) significa 'agonizar', sugerindo que todos devem se esforçar diligentemente para entrar pela porta estreita para o Reino. Deus oferece só uma porta para o céu, e é estreita.

✅ Nunca pode ser questão de escolher entre uma variedade de portas, nem a porta larga é como uma estrada federal. O único modo de atravessar essa porta é pelo arrependimento pessoal. Muitos obstáculos podem estar no caminho de nosso arrependimento e afastamento do pecado. Entre eles estão o orgulho próprio, a hipocrisia, a indiferença à graça de Deus e as obras da carne. Mas entrar pela porta estreita do Reino exige agonia diante de Deus e afastamento de viver negligentemente. Exige abnegação e compromisso com o caminho da cruz (Lc 9.57-62)" (2003, p. 411). A trajetória da vida cristã é marcada pela renúncia às obras da carne, mas sobretudo pelo cultivo do Fruto do Espírito. A intimidade com Deus deve ser nutrida pela devoção, o distanciamento do pecado e a reflexão contínua acerca dos princípios da Palavra de Deus. Nesse processo, podemos contar com o auxílio do Espírito Santo, que não nos deixa caminhar sozinhos em nossa peregrinação rumo à cidade celestial (1 Pe 2.11,12). (ENSINADOR CRISTÃO)

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