DEUS É FIEL

Deus é Fiel
 

O apóstolo Paulo é claro ao dizer que a incredulidade do homem não aniquila a fidelidade de Deus, ou seja, Deus é verdadeiro, fiel e imutável, mesmo que o homem não creia n’Ele ( Rm 3:3 ). Neste sentido o apóstolo dos gentios apresenta o povo de Israel como exemplo da fidelidade de Deus, pois mesmo os israelitas sendo incrédulos, não significava que a palavra de Deus havia falhado “Não que a palavra de Deus haja faltado, porque nem todos os que são de Israel são israelitas” ( Rm 9:6 ).

"Saberás, pois, que o Senhor teu Deus, ele é Deus, o Deus fiel, que guarda a aliança e a misericórdia até mil gerações aos que o amam e guardam os seus mandamentos" ( Dt 7:9 )

A predicação simples (oração nominal) ‘Deus é fiel’ é muito utilizada em nossos dias pelos cristãos, principalmente para fazerem referência a alguns eventos denominados de ‘livramentos’, mas será que compreendem a exata dimensão e extensão da fidelidade de Deus?

Embora a bíblia demonstre que todas as coisas, ou sejam, boas ou ruins, contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus e, que tudo ocorre igualmente a todos, pois tanto justos quanto ímpios, tanto puros quanto impuros estão sujeitos aos mesmos eventos e vicissitudes da vida, muitos cristãos ainda atribuem a fidelidade de Deus única e exclusivamente aos fenômenos bons pertencentes a esta vida "Tudo sucede igualmente a todos; o mesmo sucede ao justo e ao ímpio, ao bom e ao puro, como ao impuro; assim ao que sacrifica como ao que não sacrifica; assim ao bom como ao pecador; ao que jura como ao que teme o juramento" ( Ec 9:2 ); "E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" ( Rm 8:28 ).

Diante dos problemas e das dificuldades da vida muitos chegam a questionar a fidelidade de Deus, pois é comum pensar que ser cristão implica em estar isento de problemas, aflições, temores, dificuldades, etc., portanto, se faz necessário analisar à luz das Escrituras no que consiste e implica a fidelidade de Deus, pois uma coisa é certa: "Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens" ( 1Co 15:19 ).

O apóstolo Paulo é claro ao dizer que a incredulidade do homem não aniquila a fidelidade de Deus, ou seja, Deus é verdadeiro, fiel e imutável, mesmo que o homem não creia n’Ele ( Rm 3:3 ). Neste sentido o apóstolo dos gentios apresenta o povo de Israel como exemplo da fidelidade de Deus, pois mesmo os israelitas sendo incrédulos, não significava que a palavra de Deus havia falhado “Não que a palavra de Deus haja faltado, porque nem todos os que são de Israel são israelitas” ( Rm 9:6 ).

Diante do argumento do apóstolo Paulo os judaizantes poderiam contra-argumentar: Como a palavra de Deus não falhou se o seu argumento é que povo de Israel não são filhos de Deus mesmo sendo descendentes da carne de Abraão?

O apóstolo havia demonstrado aos cristãos de Roma que o povo de Israel foi incrédulo, mas que a palavra de Deus não falhou, visto que, ser israelita não é uma condição de sangue, antes uma condição que decorre da promessa de Deus ( Rm 9:7 -10). Porém, é notório que muitos dos cristãos convertidos dentre o judeus estranhavam a doutrina do apóstolo Paulo de que os israelitas não creram na promessa, não eram melhores que os gentios e não foram justificados segundo a lei ( Rm 3:9 e 20 ), e contra argumentavam que, se assim fosse, a palavra de Deus havia falhado ( Rm 3:3 compare com Rm 9:6 e 9:28 ). 

É neste ponto que o apóstolo Paulo demonstra que a fidelidade de Deus não depende da credulidade do homem e nem é destruída pela incredulidade deste, visto que a fidelidade é atributo de Deus ( Rm 9:28 ); "Se formos infiéis, ele permanece fiel; não pode negar-se a si mesmo" ( 2Tm 2:13 ).

A fidelidade de Deus não depende da credulidade do homem e não é aniquilada pela incredulidade do homem, visto que Deus é fiel à sua palavra. Quando Deus se interpõe por juramento, assim o faz por coisas imutáveis, ou seja, a sua promessa não depende dos homens “Ele Por isso, querendo Deus mostrar mais abundantemente a imutabilidade do seu conselho aos herdeiros da promessa, se interpôs com juramento; Para que por duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, tenhamos a firme consolação, nós, os que pomos o nosso refúgio em reter a esperança proposta” ( Hb 6:17 -18); “Jurou o SENHOR pela sua mão direita, e pelo braço da sua força: Nunca mais darei o teu trigo por comida aos teus inimigos, nem os estrangeiros beberão o teu mosto, em que trabalhaste” ( Is 62:8 ).

Quando Deus fez a promessa a Abraão, não a fez confiando em Abraão como se dele dependesse, antes a promessa foi feita e estabelecida em Si mesmo “E disse: Por mim mesmo jurei, diz o SENHOR: Porquanto fizeste esta ação, e não me negaste o teu filho, o teu único filho, Que deveras te abençoarei, e grandissimamente multiplicarei a tua descendência como as estrelas dos céus, e como a areia que está na praia do mar; e a tua descendência possuirá a porta dos seus inimigos; E em tua descendência serão benditas todas as nações da terra; porquanto obedeceste à minha voz” ( Gn 22:16 -18).

O cumprimento da promessa não dependia de Abraão, visto que ele nada precisou fazer, antes se resignou em esperar em Deus “Dizendo: Certamente, abençoando te abençoarei, e multiplicando te multiplicarei. E assim, tendo Abraão esperado com paciência, alcançou a promessa” ( Hb 6:14 -15).

Embora Deus tenha feito aliança com Israel, jamais jurou fidelidade para com indivíduos pertencentes àquela nação, antes a sua fidelidade restringiu-se a uma única pessoa: o seu Descendente “Ora, as promessas foram feitas a Abraão e à sua descendência. Não diz: E às descendências, como falando de muitas, mas como de uma só: E à tua descendência, que é Cristo” ( Gl 3:16 ).

O que isto significa? Que Deus é fiel à sua palavra "... pois Eu velo sobre a minha palavra para cumpri-la" ( Jr 1:12 ), pois o seu Descendente, que é Cristo, é a sua própria Palavra encarnada e, especificamente, a Palavra é o alvo da fidelidade de Deus ( Jo 1:1 ).

Quando se lê: "Assim será a minha palavra, que sair da minha boca; ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei" ( Is 55:11 ), temos uma referencia a pessoa do Verbo encarnado, o braço do Senhor desnudado perante as nações ( Is 53:1 ), pois Ele é a palavra de Deus, o braço, o poder de Deus, que foi envido e fez tudo o que é aprazível a Deus "E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo" ( Mt 3:17 ; 1Co 1:24 ).

A fidelidade de Deus remonta a relação

http://www.estudobiblico.org/pt/detalhe/ver/deus-e-fiel-98

DEUS É FIEL

Deus é Fiel
 

O apóstolo Paulo é claro ao dizer que a incredulidade do homem não aniquila a fidelidade de Deus, ou seja, Deus é verdadeiro, fiel e imutável, mesmo que o homem não creia n’Ele ( Rm 3:3 ). Neste sentido o apóstolo dos gentios apresenta o povo de Israel como exemplo da fidelidade de Deus, pois mesmo os israelitas sendo incrédulos, não significava que a palavra de Deus havia falhado “Não que a palavra de Deus haja faltado, porque nem todos os que são de Israel são israelitas” ( Rm 9:6 ).

"Saberás, pois, que o Senhor teu Deus, ele é Deus, o Deus fiel, que guarda a aliança e a misericórdia até mil gerações aos que o amam e guardam os seus mandamentos" ( Dt 7:9 )

A predicação simples (oração nominal) ‘Deus é fiel’ é muito utilizada em nossos dias pelos cristãos, principalmente para fazerem referência a alguns eventos denominados de ‘livramentos’, mas será que compreendem a exata dimensão e extensão da fidelidade de Deus?

Embora a bíblia demonstre que todas as coisas, ou sejam, boas ou ruins, contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus e, que tudo ocorre igualmente a todos, pois tanto justos quanto ímpios, tanto puros quanto impuros estão sujeitos aos mesmos eventos e vicissitudes da vida, muitos cristãos ainda atribuem a fidelidade de Deus única e exclusivamente aos fenômenos bons pertencentes a esta vida "Tudo sucede igualmente a todos; o mesmo sucede ao justo e ao ímpio, ao bom e ao puro, como ao impuro; assim ao que sacrifica como ao que não sacrifica; assim ao bom como ao pecador; ao que jura como ao que teme o juramento" ( Ec 9:2 ); "E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" ( Rm 8:28 ).

Diante dos problemas e das dificuldades da vida muitos chegam a questionar a fidelidade de Deus, pois é comum pensar que ser cristão implica em estar isento de problemas, aflições, temores, dificuldades, etc., portanto, se faz necessário analisar à luz das Escrituras no que consiste e implica a fidelidade de Deus, pois uma coisa é certa: "Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens" ( 1Co 15:19 ).

O apóstolo Paulo é claro ao dizer que a incredulidade do homem não aniquila a fidelidade de Deus, ou seja, Deus é verdadeiro, fiel e imutável, mesmo que o homem não creia n’Ele ( Rm 3:3 ). Neste sentido o apóstolo dos gentios apresenta o povo de Israel como exemplo da fidelidade de Deus, pois mesmo os israelitas sendo incrédulos, não significava que a palavra de Deus havia falhado “Não que a palavra de Deus haja faltado, porque nem todos os que são de Israel são israelitas” ( Rm 9:6 ).

Diante do argumento do apóstolo Paulo os judaizantes poderiam contra-argumentar: Como a palavra de Deus não falhou se o seu argumento é que povo de Israel não são filhos de Deus mesmo sendo descendentes da carne de Abraão?

O apóstolo havia demonstrado aos cristãos de Roma que o povo de Israel foi incrédulo, mas que a palavra de Deus não falhou, visto que, ser israelita não é uma condição de sangue, antes uma condição que decorre da promessa de Deus ( Rm 9:7 -10). Porém, é notório que muitos dos cristãos convertidos dentre o judeus estranhavam a doutrina do apóstolo Paulo de que os israelitas não creram na promessa, não eram melhores que os gentios e não foram justificados segundo a lei ( Rm 3:9 e 20 ), e contra argumentavam que, se assim fosse, a palavra de Deus havia falhado ( Rm 3:3 compare com Rm 9:6 e 9:28 ). 

É neste ponto que o apóstolo Paulo demonstra que a fidelidade de Deus não depende da credulidade do homem e nem é destruída pela incredulidade deste, visto que a fidelidade é atributo de Deus ( Rm 9:28 ); "Se formos infiéis, ele permanece fiel; não pode negar-se a si mesmo" ( 2Tm 2:13 ).

A fidelidade de Deus não depende da credulidade do homem e não é aniquilada pela incredulidade do homem, visto que Deus é fiel à sua palavra. Quando Deus se interpõe por juramento, assim o faz por coisas imutáveis, ou seja, a sua promessa não depende dos homens “Ele Por isso, querendo Deus mostrar mais abundantemente a imutabilidade do seu conselho aos herdeiros da promessa, se interpôs com juramento; Para que por duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, tenhamos a firme consolação, nós, os que pomos o nosso refúgio em reter a esperança proposta” ( Hb 6:17 -18); “Jurou o SENHOR pela sua mão direita, e pelo braço da sua força: Nunca mais darei o teu trigo por comida aos teus inimigos, nem os estrangeiros beberão o teu mosto, em que trabalhaste” ( Is 62:8 ).

Quando Deus fez a promessa a Abraão, não a fez confiando em Abraão como se dele dependesse, antes a promessa foi feita e estabelecida em Si mesmo “E disse: Por mim mesmo jurei, diz o SENHOR: Porquanto fizeste esta ação, e não me negaste o teu filho, o teu único filho, Que deveras te abençoarei, e grandissimamente multiplicarei a tua descendência como as estrelas dos céus, e como a areia que está na praia do mar; e a tua descendência possuirá a porta dos seus inimigos; E em tua descendência serão benditas todas as nações da terra; porquanto obedeceste à minha voz” ( Gn 22:16 -18).

O cumprimento da promessa não dependia de Abraão, visto que ele nada precisou fazer, antes se resignou em esperar em Deus “Dizendo: Certamente, abençoando te abençoarei, e multiplicando te multiplicarei. E assim, tendo Abraão esperado com paciência, alcançou a promessa” ( Hb 6:14 -15).

Embora Deus tenha feito aliança com Israel, jamais jurou fidelidade para com indivíduos pertencentes àquela nação, antes a sua fidelidade restringiu-se a uma única pessoa: o seu Descendente “Ora, as promessas foram feitas a Abraão e à sua descendência. Não diz: E às descendências, como falando de muitas, mas como de uma só: E à tua descendência, que é Cristo” ( Gl 3:16 ).

O que isto significa? Que Deus é fiel à sua palavra "... pois Eu velo sobre a minha palavra para cumpri-la" ( Jr 1:12 ), pois o seu Descendente, que é Cristo, é a sua própria Palavra encarnada e, especificamente, a Palavra é o alvo da fidelidade de Deus ( Jo 1:1 ).

Quando se lê: "Assim será a minha palavra, que sair da minha boca; ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei" ( Is 55:11 ), temos uma referencia a pessoa do Verbo encarnado, o braço do Senhor desnudado perante as nações ( Is 53:1 ), pois Ele é a palavra de Deus, o braço, o poder de Deus, que foi envido e fez tudo o que é aprazível a Deus "E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo" ( Mt 3:17 ; 1Co 1:24 ).

A fidelidade de Deus remonta a relação

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Adoradores por excelência as atitudes

Então Jó se levantou, e rasgou o seu manto, e raspou a sua cabeça, e se lançou em terra, e adorou.” Jó 1:20 

O Sofrimento de Jó 

Eis que um grande vento sobreveio da banda do deserto, e deu nos quatro cantos da casa, a qual caiu sobre eles, e morreram; e só eu escapei para trazer-te a notícia. (Jó1:19)
Essa catástrofe ocorreu na casa de Jó. Seus dez filhos estavam reunidos em uma festa, e de repente sobreveio um vendaval, a casa cai e mata todos os seus filhos (o diabo é especialista em querer se misturar no vento e querer usar intempéries da natureza para produzir tragédias e catástrofes – Podemos ver um fato assim registrado nos evangelhos, quando Jesus, deitado dentro de um barco que estava sobre o mar, quando veio uma tempestade violenta, Jesus se levanta do barco e repreende a tempestade).
Nos coloquemos no lugar de Jó por um momento, e imaginemos como ficou o coração de Jó diante desta catástrofe, sua família, seus sentimentos, sua vida. Imagina Jó pegando seus dez filhos no chão e percebendo que estavam mortos. Jó provavelmente ficou sem chão, ficou sem saber o que fazer. A mensagem de Deus aqui pra nós é seguinte – que uma ATITUDE faz toda a diferença! Vemos no versículo 20 qual foi a atitude de Jó mediante aquela circunstância, Jó teve a atitude de um perfeito adorador. 
As atitudes de Jó diante do sofrimento 

Essas são as quatro atitudes de um homem e de uma mulher que querem se tornar adoradores por excelência, e, principalmente, as quatro atitudes de um servo de Deus para que possa atingir o nível e o grau de um ADORADOR POR EXCELÊNCIA. 

1ª Atitude – Jó diante desta catástrofe nos dá a primeira lição: Ele se levanta. Jó olha para aquela tragédia e percebe que tudo aquilo não era maior que o Deus o qual ele servia, então diz: “Deus me deu, Deus tomou, bendito seja o nome do Senhor. Ele não deu ao diabo o gostinho de rir dele. Diante de toda essa catástrofe a primeira atitude de Jó foi a de se levantar. Pois, diante de uma tragédia ou catástrofe não podemos ficar prostrados, no chão, mas devemos nos levantar, pois Deus sempre será o nosso socorro bem presente na hora da angústia. Um adorador por excelência permanece de pé na hora da prova e da luta, pois, ele não serve a Deus por aquilo que Deus tem pra dar a ele, mas porque ele ama a Deus acima de todas as lutas, acima de todas a dificuldades ou provações que ele venha passar. 

2ª Atitude - Rasga suas vestes, mudando de atitude – Ele rasgou suas vestes, que significa tirar a capa de super- herói, tirar a máscara e ser realmente o que ele era. Jó rasga a capa que trazia consigo e lança-se totalmente, de peito aberto ao Senhor, como quem estava dizendo: “Deus vai ter que me mudar e me transformar!” Todo sofrimento é uma luz que se ascende pra dizer – muda de ATITUDE! Tome decisões hoje, antes que amanhã seja muito tarde! 

3ª Atitude - Raspa sua cabeça, consagrando-se – Raspa a cabeça, como um gesto de consagração a Deus. Um adorador por excelência diante do sofrimento, começa a orar, a jejuar, ele se achega mais para perto de Deus. Muitas vezes o sofrimento se torna uma arma de Deus que permite tal fato para que nos voltemos a ele. Para que voltemos a orar, a jejuar e a crer nEle. Pois, quando tudo está bem em nossa vida começamos a achar que não precisamos mais de Deus, mas quem está de pé cuide pra que não caia. 

4ª Atitude – Adora a Deus – Ele adorou a Deus, pois, ele atingiu o nível de um adorador por excelência. Jó mesmo vendo seus dez filhos mortos se lança no chão, se prostra e adora a Deus. Porque ele reconhece que a adoração encurta distâncias! Jó descobriu que o que o separava do propósito de Deus chamava-se ATITUDE! Jó perde seus dez filhos mas se torna um adorador por excelência e por causa dessa sua atitude podemos ver declarado no capitulo 42 que Deus dá em dobro a Jó tudo o que ele Perdeu. MEDIANTE QUALQUER CIRCUNSTÂNCIA, SEJA UM ADORADOR POR EXCELÊNCIA! Deus abençoe sua vida!

http://ministerioapenasservos.blogspot.ru/2012/02/4-atitudes-de-um-adorador-por.html

Adoradores por excelência as atitudes

Então Jó se levantou, e rasgou o seu manto, e raspou a sua cabeça, e se lançou em terra, e adorou.” Jó 1:20 

O Sofrimento de Jó 

Eis que um grande vento sobreveio da banda do deserto, e deu nos quatro cantos da casa, a qual caiu sobre eles, e morreram; e só eu escapei para trazer-te a notícia. (Jó1:19)
Essa catástrofe ocorreu na casa de Jó. Seus dez filhos estavam reunidos em uma festa, e de repente sobreveio um vendaval, a casa cai e mata todos os seus filhos (o diabo é especialista em querer se misturar no vento e querer usar intempéries da natureza para produzir tragédias e catástrofes – Podemos ver um fato assim registrado nos evangelhos, quando Jesus, deitado dentro de um barco que estava sobre o mar, quando veio uma tempestade violenta, Jesus se levanta do barco e repreende a tempestade).
Nos coloquemos no lugar de Jó por um momento, e imaginemos como ficou o coração de Jó diante desta catástrofe, sua família, seus sentimentos, sua vida. Imagina Jó pegando seus dez filhos no chão e percebendo que estavam mortos. Jó provavelmente ficou sem chão, ficou sem saber o que fazer. A mensagem de Deus aqui pra nós é seguinte – que uma ATITUDE faz toda a diferença! Vemos no versículo 20 qual foi a atitude de Jó mediante aquela circunstância, Jó teve a atitude de um perfeito adorador. 
As atitudes de Jó diante do sofrimento 

Essas são as quatro atitudes de um homem e de uma mulher que querem se tornar adoradores por excelência, e, principalmente, as quatro atitudes de um servo de Deus para que possa atingir o nível e o grau de um ADORADOR POR EXCELÊNCIA. 

1ª Atitude – Jó diante desta catástrofe nos dá a primeira lição: Ele se levanta. Jó olha para aquela tragédia e percebe que tudo aquilo não era maior que o Deus o qual ele servia, então diz: “Deus me deu, Deus tomou, bendito seja o nome do Senhor. Ele não deu ao diabo o gostinho de rir dele. Diante de toda essa catástrofe a primeira atitude de Jó foi a de se levantar. Pois, diante de uma tragédia ou catástrofe não podemos ficar prostrados, no chão, mas devemos nos levantar, pois Deus sempre será o nosso socorro bem presente na hora da angústia. Um adorador por excelência permanece de pé na hora da prova e da luta, pois, ele não serve a Deus por aquilo que Deus tem pra dar a ele, mas porque ele ama a Deus acima de todas as lutas, acima de todas a dificuldades ou provações que ele venha passar. 

2ª Atitude - Rasga suas vestes, mudando de atitude – Ele rasgou suas vestes, que significa tirar a capa de super- herói, tirar a máscara e ser realmente o que ele era. Jó rasga a capa que trazia consigo e lança-se totalmente, de peito aberto ao Senhor, como quem estava dizendo: “Deus vai ter que me mudar e me transformar!” Todo sofrimento é uma luz que se ascende pra dizer – muda de ATITUDE! Tome decisões hoje, antes que amanhã seja muito tarde! 

3ª Atitude - Raspa sua cabeça, consagrando-se – Raspa a cabeça, como um gesto de consagração a Deus. Um adorador por excelência diante do sofrimento, começa a orar, a jejuar, ele se achega mais para perto de Deus. Muitas vezes o sofrimento se torna uma arma de Deus que permite tal fato para que nos voltemos a ele. Para que voltemos a orar, a jejuar e a crer nEle. Pois, quando tudo está bem em nossa vida começamos a achar que não precisamos mais de Deus, mas quem está de pé cuide pra que não caia. 

4ª Atitude – Adora a Deus – Ele adorou a Deus, pois, ele atingiu o nível de um adorador por excelência. Jó mesmo vendo seus dez filhos mortos se lança no chão, se prostra e adora a Deus. Porque ele reconhece que a adoração encurta distâncias! Jó descobriu que o que o separava do propósito de Deus chamava-se ATITUDE! Jó perde seus dez filhos mas se torna um adorador por excelência e por causa dessa sua atitude podemos ver declarado no capitulo 42 que Deus dá em dobro a Jó tudo o que ele Perdeu. MEDIANTE QUALQUER CIRCUNSTÂNCIA, SEJA UM ADORADOR POR EXCELÊNCIA! Deus abençoe sua vida!

http://ministerioapenasservos.blogspot.ru/2012/02/4-atitudes-de-um-adorador-por.html

Adorador por excelência


SETE CONDIÇÕES PARA SER UM ADORADOR POR EXCELÊNCIA

Isaías 6.1-9

Nesta introdução:  Quero destacar dois fatos de suma importância:

Primeiro: - Que Deus tem sempre uma surpresa para quem vem a sua casa  (Isaías vem ao templo e não esperava...que Deus já o esperava)

Segundo: - Que o Senhor quer que cada um de nós seja um adorador por excelência.   E, como revelou a Isaías, a receita, os requisitos de como adorar a Deus na beleza de sua Santidade – Também, nos revela pela sua Palavra hoje:    SETE CONDIÇÕES PARA SER UM ADORADOR POR EXCELÊNCIA

1. NÃO POSSO SER UM ADORADOR ENQUANTO UZIAS ESTIVER NO TRONO – Is 6.1

a)     Isaías era parente do rei Uzias.  Provavelmente era primo em primeiro grau.  Não possuía apenas laços sanguíneos – mas, tinha fortes laços de dependência.  Para Isaías, o rei Uzias era o seu porto seguro.  Sua estabilidade econômica, etc

b)    Naquele ano ocorre o que Isaías não queria:  Morre o rei Uzias...   E, agora....como vão ficar as coisas....E, agora...o que será de mim...

c)     Então, ele é tocado para ir ao Templo – (Assim como você nesta noite...)

d)    Chegando ao Templo, o profeta Isaías é impactado na chegada comduas visões:

.a primeira visão:  A visão do trono vazio   (O rei morreu)

.a segunda visão:  A visão do trono ocupado (O Rei dos reis que vive para sempre e está no controle de tudo)

e)  Não podemos ver a glória de Deus, não podemos tem comunhão com Ele, não podemos ver a sua Face – Até que o nosso Uzias morra...    Qual tem sido o Uzias que está no trono do teu coração...

2. NÃO POSSO SER UM ADORADOR ENQUANTO FOR SOBERBO

Is 6.2   Os serafins estavam acima dele; cada um tinha seis asas: com duas cobriam os seus rostos...

a)     Aqui temos lição de adoração a Deus – Os serafins ao cobrirem o rosto diante do Senhor, estavam dizendo com esta atitude:  Diante de Ti, só Um aparece...nós desaparecemos.

b)    O fariseu (soberbo)  o publicano (humilde) – Lc 18

c)     Você já notou que o crente que dá mais fruto é o que menos aparece...

d)   Você sabia que a soberba entorpece, embriaga...                           -    

.Tg 4:6   “Antes dá maior graça.  Portanto diz: Deus resite aos soberbos, dá, porém graça aos humildes.”

.Tg 4:10   “Humilhai-vos perante o Senhor, e Ele vos exaltará.”

.1 Pe 5:6   “Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que, a seu tempo, vos exalte.”

.Lc 18:14   “Porque qualquer que a si mesmo se exalta, será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado.”

.Pv 11:2   “Vindo a soberba, virá também a afronta; mas com os humildes está a sabedoria.”

.Pv 16:18    “A soberba precede a ruína, e a altivez de espírito precede a queda.”

3. NÃO POSSO SER UM ADORADOR SENDO IRREVERENTE

Is 6.2     “...com duas asas cobriam os pés...”

a)    Não se pode separar Adoração de Reverência

– Gn 18.1,2 (Abraão se curva para adorar)

Js 5.13-15 (Josué, junto a Jericó) 

- O Céu nunca separa ADORAÇÃO de REVERÊNCIA –             Ap 4.10,11 (os 24 anciãos fazem 3 coisasProstravam-se..Adoravam ao que vive para sempre e Lançavam suas coroas diante do Trono...)

b)     Is 6.2 “...com duas asas cobriam os pés...” – Fala de reverênciadiante do Senhor – Ec 5.1  “Guarda o teu pé quando entrares na Casa de Deus,  e inclina-te mais a ouvir do que a oferecer sacrifícios de tolos...”

c)     Momento da Leitura da Palavra e pregação – se movimente somente em caso de necessidade.     Já vi pessoas virarem as costas para o altar antes da benção apostólica (repito:  salvo por extrema necessidade).     Estamos na geração dos tablets e celulares de última geração...Mas, na hora do culto navegar no FACE...é irreverente!

4. NÃO POSSO SER UM ADORADOR SENDO PREGUIÇOSO

Is 6.2   “...e com duas asas voavam.”

a)    Quais são os 7 pecados capitais...

1. Luxúria: apego e valorização extrema aos prazeres carnais, à sensualidade e sexualidade; desrespeito aos costumes; lascívia.
2. Gula: comer somente por prazer, em quantidade superior àquela necessária para o corpo humano.
3. Avareza: apego ao dinheiro e a bens materiais de forma exagerada

4. Ira: raiva contra alguém, vontade de vingança.
5. Soberba: manifestação de orgulho e arrogância.
6. Vaidade: preocupação excessiva com o aspecto físico para conquistar a admiração dos outros.

7. Preguiça: negligência ou falta de vontade para o trabalho ou atividades importantes.

b)     A Bíblia condena a preguiça:  Pv 6.6,9....Pv 24.29,30... 

  

c)    Rm 12.11 – Não sejais vagarosos no cuidado, mas fervorosos...

5. NÃO POSSO SER UM ADORADOR ENQUANTO MEU LOUVOR TIVER SENTIDO HORIZONTAL

Is 6.3    “E clamavam uns para os outros, dizendo:  Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos:  Toda Terra está cheia da sua glória.”

a)     Está se cantando como nunca se cantou ao redor da Terra.  Mas o louvor tem sido mais no sentido horizontal – Se canta mais para o povo...  (Ilustr.  Cantores que dizem:  Canto para o povo...o que o povo gosta)...

b)    Tenhamos em mente que a palavra culto significa: Homenagem...  E, quando homenageamos alguém – publicamos as virtudes do homenageado:

- Então minh´alma canta a Ti Senhor

- Tu és Fiel Senhor, Tu és Fiel Senhor

- Ó amante da minh´alma,  Tu és tudo para mim...

c) Outro fato a considerar é que muitas vezes se canta, se celebra mas não se ama o Senhor.

6. NÃO POSSO SER UM ADORADOR ENQUANTO NÃO CONFESSAR QUE SOU PECADOR

Is 6.4-7  “E os umbrais das portas se moveram com a voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça.   Então disse eu: Ai de mim, que vou perecendo! Porque sou homem de lábios impuros e habito no meio de um povo de impuros lábios:  e os meus olhos viram o Rei,  o Senhor dos Exércitos!.  Mas um dos serafins voou para mim trazendo na sua mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz;   e com ela tocou a minha boca, e disse:  Eis que isto tocou os teus lábios; e a tua iniqüidade foi tirada, e purificado o teu pecado.”

a)    Nossa adoração não é aceita por Deus quando nos achamos mais santos que os outros – Lm 3.39  “De que se queixa pois o homem vivente...Queixe-se cada um dos seus pecados.”

- Note que Isaías estava assim: Apontava o pecado de todo mundo: (vd..Is 5........).........Mas, naquele dia marcado na agenda de Deus para a transformação dele...Ele vê o Senhor no Trono e grita: “AI DE MIM...AI DE MIM QUE VOU PERECENDO!!!”

b)- 1 Jo 1.7-9 

- Sl 32.3-5   “Enquanto  eu me calei envelheceram os meus ossos pelo meu bramido em todo o dia.   Porque de dia e de noite a tua Mão pesava sobre mim;  o meu humor se tornou em sequidão de estio.     Confessei-te o meu pecado, e a minha maldade não encobri.  Dizia eu: Confessarei ao Senhor as minhas trangressões, e tu perdoaste a maldade do meu pecado.

- Pv 28.13 

7. NÃO POSSO SER UM ADORADOR ENQUANTO NÃO ME RENDER TOTALMENTE À VONTADE DE DEUS

Is 6.8   Depois disto ouvi a voz do Senhor,  que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós...

Então disse eu:  Eis-me aqui, envia-me a mim...”

a)     Não existe ADORAÇÃO – sem  EIS-ME AQUI

b)     ADORAÇÃO (Hebraico) significa: Curvar-se e submeter-se

c)     O grande problema nosso é que louvamos, cantamos e até celebramos mas não o obedecemos – A maioria dos cristãos vive uma vida cristã onde o reinado de Cristo na vida – tem regime parlamentarista.  Semelhante a Inglaterra – Tem rainha (que reina, mas não governa...)

O MISSIONÁRIO DAVID LINVINGSTONE DIZIA SEMPRE:

Deus pode me levar para qualquer lugar da Terra, desde que seja sempre para frente.

http://www.opregadorfiel.com.br/2011/08/caracterisiticas-de-um-adorador-por.html

Adorador por excelência


SETE CONDIÇÕES PARA SER UM ADORADOR POR EXCELÊNCIA

Isaías 6.1-9

Nesta introdução:  Quero destacar dois fatos de suma importância:

Primeiro: - Que Deus tem sempre uma surpresa para quem vem a sua casa  (Isaías vem ao templo e não esperava...que Deus já o esperava)

Segundo: - Que o Senhor quer que cada um de nós seja um adorador por excelência.   E, como revelou a Isaías, a receita, os requisitos de como adorar a Deus na beleza de sua Santidade – Também, nos revela pela sua Palavra hoje:    SETE CONDIÇÕES PARA SER UM ADORADOR POR EXCELÊNCIA

1. NÃO POSSO SER UM ADORADOR ENQUANTO UZIAS ESTIVER NO TRONO – Is 6.1

a)     Isaías era parente do rei Uzias.  Provavelmente era primo em primeiro grau.  Não possuía apenas laços sanguíneos – mas, tinha fortes laços de dependência.  Para Isaías, o rei Uzias era o seu porto seguro.  Sua estabilidade econômica, etc

b)    Naquele ano ocorre o que Isaías não queria:  Morre o rei Uzias...   E, agora....como vão ficar as coisas....E, agora...o que será de mim...

c)     Então, ele é tocado para ir ao Templo – (Assim como você nesta noite...)

d)    Chegando ao Templo, o profeta Isaías é impactado na chegada comduas visões:

.a primeira visão:  A visão do trono vazio   (O rei morreu)

.a segunda visão:  A visão do trono ocupado (O Rei dos reis que vive para sempre e está no controle de tudo)

e)  Não podemos ver a glória de Deus, não podemos tem comunhão com Ele, não podemos ver a sua Face – Até que o nosso Uzias morra...    Qual tem sido o Uzias que está no trono do teu coração...

2. NÃO POSSO SER UM ADORADOR ENQUANTO FOR SOBERBO

Is 6.2   Os serafins estavam acima dele; cada um tinha seis asas: com duas cobriam os seus rostos...

a)     Aqui temos lição de adoração a Deus – Os serafins ao cobrirem o rosto diante do Senhor, estavam dizendo com esta atitude:  Diante de Ti, só Um aparece...nós desaparecemos.

b)    O fariseu (soberbo)  o publicano (humilde) – Lc 18

c)     Você já notou que o crente que dá mais fruto é o que menos aparece...

d)   Você sabia que a soberba entorpece, embriaga...                           -    

.Tg 4:6   “Antes dá maior graça.  Portanto diz: Deus resite aos soberbos, dá, porém graça aos humildes.”

.Tg 4:10   “Humilhai-vos perante o Senhor, e Ele vos exaltará.”

.1 Pe 5:6   “Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que, a seu tempo, vos exalte.”

.Lc 18:14   “Porque qualquer que a si mesmo se exalta, será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado.”

.Pv 11:2   “Vindo a soberba, virá também a afronta; mas com os humildes está a sabedoria.”

.Pv 16:18    “A soberba precede a ruína, e a altivez de espírito precede a queda.”

3. NÃO POSSO SER UM ADORADOR SENDO IRREVERENTE

Is 6.2     “...com duas asas cobriam os pés...”

a)    Não se pode separar Adoração de Reverência

– Gn 18.1,2 (Abraão se curva para adorar)

Js 5.13-15 (Josué, junto a Jericó) 

- O Céu nunca separa ADORAÇÃO de REVERÊNCIA –             Ap 4.10,11 (os 24 anciãos fazem 3 coisasProstravam-se..Adoravam ao que vive para sempre e Lançavam suas coroas diante do Trono...)

b)     Is 6.2 “...com duas asas cobriam os pés...” – Fala de reverênciadiante do Senhor – Ec 5.1  “Guarda o teu pé quando entrares na Casa de Deus,  e inclina-te mais a ouvir do que a oferecer sacrifícios de tolos...”

c)     Momento da Leitura da Palavra e pregação – se movimente somente em caso de necessidade.     Já vi pessoas virarem as costas para o altar antes da benção apostólica (repito:  salvo por extrema necessidade).     Estamos na geração dos tablets e celulares de última geração...Mas, na hora do culto navegar no FACE...é irreverente!

4. NÃO POSSO SER UM ADORADOR SENDO PREGUIÇOSO

Is 6.2   “...e com duas asas voavam.”

a)    Quais são os 7 pecados capitais...

1. Luxúria: apego e valorização extrema aos prazeres carnais, à sensualidade e sexualidade; desrespeito aos costumes; lascívia.
2. Gula: comer somente por prazer, em quantidade superior àquela necessária para o corpo humano.
3. Avareza: apego ao dinheiro e a bens materiais de forma exagerada

4. Ira: raiva contra alguém, vontade de vingança.
5. Soberba: manifestação de orgulho e arrogância.
6. Vaidade: preocupação excessiva com o aspecto físico para conquistar a admiração dos outros.

7. Preguiça: negligência ou falta de vontade para o trabalho ou atividades importantes.

b)     A Bíblia condena a preguiça:  Pv 6.6,9....Pv 24.29,30... 

  

c)    Rm 12.11 – Não sejais vagarosos no cuidado, mas fervorosos...

5. NÃO POSSO SER UM ADORADOR ENQUANTO MEU LOUVOR TIVER SENTIDO HORIZONTAL

Is 6.3    “E clamavam uns para os outros, dizendo:  Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos:  Toda Terra está cheia da sua glória.”

a)     Está se cantando como nunca se cantou ao redor da Terra.  Mas o louvor tem sido mais no sentido horizontal – Se canta mais para o povo...  (Ilustr.  Cantores que dizem:  Canto para o povo...o que o povo gosta)...

b)    Tenhamos em mente que a palavra culto significa: Homenagem...  E, quando homenageamos alguém – publicamos as virtudes do homenageado:

- Então minh´alma canta a Ti Senhor

- Tu és Fiel Senhor, Tu és Fiel Senhor

- Ó amante da minh´alma,  Tu és tudo para mim...

c) Outro fato a considerar é que muitas vezes se canta, se celebra mas não se ama o Senhor.

6. NÃO POSSO SER UM ADORADOR ENQUANTO NÃO CONFESSAR QUE SOU PECADOR

Is 6.4-7  “E os umbrais das portas se moveram com a voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça.   Então disse eu: Ai de mim, que vou perecendo! Porque sou homem de lábios impuros e habito no meio de um povo de impuros lábios:  e os meus olhos viram o Rei,  o Senhor dos Exércitos!.  Mas um dos serafins voou para mim trazendo na sua mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz;   e com ela tocou a minha boca, e disse:  Eis que isto tocou os teus lábios; e a tua iniqüidade foi tirada, e purificado o teu pecado.”

a)    Nossa adoração não é aceita por Deus quando nos achamos mais santos que os outros – Lm 3.39  “De que se queixa pois o homem vivente...Queixe-se cada um dos seus pecados.”

- Note que Isaías estava assim: Apontava o pecado de todo mundo: (vd..Is 5........).........Mas, naquele dia marcado na agenda de Deus para a transformação dele...Ele vê o Senhor no Trono e grita: “AI DE MIM...AI DE MIM QUE VOU PERECENDO!!!”

b)- 1 Jo 1.7-9 

- Sl 32.3-5   “Enquanto  eu me calei envelheceram os meus ossos pelo meu bramido em todo o dia.   Porque de dia e de noite a tua Mão pesava sobre mim;  o meu humor se tornou em sequidão de estio.     Confessei-te o meu pecado, e a minha maldade não encobri.  Dizia eu: Confessarei ao Senhor as minhas trangressões, e tu perdoaste a maldade do meu pecado.

- Pv 28.13 

7. NÃO POSSO SER UM ADORADOR ENQUANTO NÃO ME RENDER TOTALMENTE À VONTADE DE DEUS

Is 6.8   Depois disto ouvi a voz do Senhor,  que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós...

Então disse eu:  Eis-me aqui, envia-me a mim...”

a)     Não existe ADORAÇÃO – sem  EIS-ME AQUI

b)     ADORAÇÃO (Hebraico) significa: Curvar-se e submeter-se

c)     O grande problema nosso é que louvamos, cantamos e até celebramos mas não o obedecemos – A maioria dos cristãos vive uma vida cristã onde o reinado de Cristo na vida – tem regime parlamentarista.  Semelhante a Inglaterra – Tem rainha (que reina, mas não governa...)

O MISSIONÁRIO DAVID LINVINGSTONE DIZIA SEMPRE:

Deus pode me levar para qualquer lugar da Terra, desde que seja sempre para frente.

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Salmos 119.105-115

Salmos 119: 105. Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para o meu caminho. 106. Fiz juramento, e o confirmei, de guardar as tuas justas ordenanças. 107. Estou aflitíssimo; vivifica-me, ó Senhor, segundo a tua palavra. 108. Aceita, Senhor, eu te rogo, as oferendas voluntárias da minha boca, e ensina-me as tuas ordenanças. 109. Estou continuamente em perigo de vida; todavia não me esqueço da tua lei. 110. Os ímpios me armaram laço, contudo não me desviei dos teus preceitos. 111. Os teus testemunhos são a minha herança para sempre, pois são eles o gozo do meu coração. 112. Inclino o meu coração a cumprir os teus estatutos, para sempre, até o fim. 113. Aborreço a duplicidade, mas amo a tua lei. 114. Tu és o meu refúgio e o meu escudo; espero na tua palavra. 115. Apartai-vos de mim, malfeitores, para que eu guarde os mandamentos do meu Deus. - Bíblia JFA Offline

Salmos 119.105-115

Salmos 119: 105. Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para o meu caminho. 106. Fiz juramento, e o confirmei, de guardar as tuas justas ordenanças. 107. Estou aflitíssimo; vivifica-me, ó Senhor, segundo a tua palavra. 108. Aceita, Senhor, eu te rogo, as oferendas voluntárias da minha boca, e ensina-me as tuas ordenanças. 109. Estou continuamente em perigo de vida; todavia não me esqueço da tua lei. 110. Os ímpios me armaram laço, contudo não me desviei dos teus preceitos. 111. Os teus testemunhos são a minha herança para sempre, pois são eles o gozo do meu coração. 112. Inclino o meu coração a cumprir os teus estatutos, para sempre, até o fim. 113. Aborreço a duplicidade, mas amo a tua lei. 114. Tu és o meu refúgio e o meu escudo; espero na tua palavra. 115. Apartai-vos de mim, malfeitores, para que eu guarde os mandamentos do meu Deus. - Bíblia JFA Offline

1pedro 3,1-7


“Mulheres: submetam-se aos seus maridos” (1Pedro 3,1-7)

Por Enilda de Paula Pedro, rbp

“Do mesmo modo, mulheres, submetam-se aos seus maridos. Assim, se alguns são rebeldes à Palavra, a conduta de suas mulheres poderá ganhá-los sem palavras, ao notarem o recato cuidadoso da conduta de vocês” (1Pd 3,1-2). A primeira reação diante dessa exortação, numa reunião do curso bíblico, no Jardim Miriam, bairro de São Paulo, foi de indignação e questionamentos. Uma assistente social, que trabalha com mulheres ameaçadas de morte por seus maridos, não quis nem ouvir e disse que era melhor arrancar essa página da Bíblia, porque fazia muito mal às mulheres.

Um jovem disse: “Olhe, minha mãe sofreu muito, mas aguentou firme. Sua fé era grande”. Logo, outra pessoa interveio: “Mas eu pergunto: valeu a pena sofrer tanto?”. Em seguida alguém retrucou: “Se você perguntar para a mãe dele, com certeza, ela responderá que sim”. A conversa corria solta, muitos exemplos foram oferecidos para a gente dialogar com o texto. Foi quando alguém lembrou o testemunho de Marina, mulher negra, pobre, mãe de três filhos e, apesar da idade, muito bela. O marido dela era alcoólatra.

Eis o seu relato: “Quando nos casamos, meu marido era bom, mas já bebia um pouco. Porém, com o tempo, começou a beber cada vez mais e se tornou um homem violento. Bateu-me várias vezes. Nasceu nosso primeiro filho e a situação piorou. Eu vivia com medo e apavorada. Quando fiquei grávida da segunda filha, ele tentou por diversas vezes me matar, dizendo que a criança que estava na minha barriga não era dele. Minha família e a família dele queriam que eu me separasse. Mas eu o amava muito. Quando ele não estava bêbado, era carinhoso e bom com o filho. Procurei ajuda na comunidade, um tempo depois participamos do encontro de casais. Mais tarde, ele entrou no grupo de ajuda às pessoas que bebiam. Foi uma bênção. Agora, depois de muitos anos, continuamos juntos e estamos vivendo bem. Já temos três filhos. Ele é bom pai e bom marido”.

Entre o tempo das primeiras comunidades cristãs e o nosso tempo, quase dois mil anos se passaram, mas as discriminações e violência contra as mulheres continuam. Apesar dos avanços científicos e tecnológicos da sociedade atual e dos novos espaços que as mulheres conquistaram, ainda hoje há muitos preconceitos: o homem branco, rico e “educado” continua sendo o mode­lo; as pessoas que não se encaixam nesse padrão são marginalizadas. Com essa realidade no cora­ção, vamos nos aproximar do texto da primeira carta de Pedro 3,1-7.

 

1. A situação das mulheres no mundo greco-romano

O autor da primeira carta de Pedro dirige uma exortação às mulheres: “Submetam-se aos seus maridos. Assim, se alguns são rebeldes à Palavra, a conduta de suas mulheres poderá ganhá-los sem palavras” (3,1). Como considerar Palavra de Deus um texto que pede às mulheres que sejam submissas? E onde fica a prática do amor e da igualdade de filhas e filhos de Deus? É um desafio a compreensão desse texto. Precisamos voltar no tempo e conhecer a realidade das mulheres no contexto em que nasceu essa carta.

No mundo greco-romano, no tempo em que foi escrita a primeira carta de Pedro, podemos distinguir vários grupos de mulheres. Havia as mulheres da aristocracia, as quais, embora ricas e livres, eram dominadas pelos homens da família: pai, marido ou tutor. Em geral, casavam-se entre 9 e 12 anos, sempre com homens mais velhos. Tinham o direito de pedir o divórcio, de ter propriedades e de receber herança. Havia mulheres que possuíam grandes riquezas, e isso lhes possibilitava participar da vida pública e agir como benfeitoras de outros grupos e pessoas. Encontramos ainda mulheres livres nas famílias de pequenos proprietários e comerciantes. As pobres podiam trabalhar como vendedoras, açougueiras, tecelãs, copeiras, prostitutas etc. Havia também as que trabalhavam ao lado de seus maridos, especialmente na área rural.

Além das mulheres livres, podemos mencionar as mulheres libertas e as escravas. As libertas eram as que haviam nascido escravas ou, por um motivo ou outro, foram submetidas a essa condição e conseguiram comprar sua liberdade. Algumas faziam os mesmos trabalhos das mulheres pobres. Outras atuavam na indústria têxtil. Muitas mulheres libertas (cerca de 29%) conseguiram sua liberdade porque casaram com seus patrões ou se tornaram suas amantes. Havia mulheres que trabalhavam na administração da casa ou em estabelecimentos comerciais, seja exercendo a chefia, seja ao lado de seus maridos.

As mulheres escravas, em geral, trabalhavam na casa, preparavam a comida e executavam todos os serviços relacionados à lida doméstica. Eram presenças importantes nos banquetes como tocadoras de cítara ou flauta, como dançarinas e como aquelas que serviam a comida. Estavam também na indústria têxtil e nas casas de prostituição. Muitos patrões tiveram filhos com escravas. A escrava era avaliada por sua habilidade sexual e por sua capacidade de trabalho.

Todas as mulheres, apesar de ostentarem status sociais e econômicos diferentes entre si, partilhavam da mesma concepção social que as considerava inferiores. Nessa sociedade, acreditava-se que Deus havia adaptado a natureza da mulher para permanecer dentro da casa e a do homem para trabalhar fora e prover o sustento da família. Por isso, teria feito o corpo e a mente do homem mais aptos para aguentar o frio e o calor. O corpo da mulher era considerado menos capaz e de constituição física mais delicada — sendo-lhe mais adequado o trabalho dentro da casa. Agir de maneira contrária ao que Deus fez provocaria desordem.

As mulheres ocupavam posição inferior à dos homens. Como se pode verificar, era uma sociedade androcêntrica e patriarcal. A conduta das mulheres era ditada pelos homens. Subentendia-se que seu espaço de ação era a casa e que devia ocupar-se dos afazeres domésticos, a serviço dos homens da família ou da casa. Sua maior virtude era a submissão.

No mundo grego, as mulheres não eram consideradas cidadãs. A família estava subordinada ao Estado, e seus membros não cidadãos eram dependentes do chefe da família — o cidadão masculino. No sistema romano, a situação não era diferente. Conforme o direito romano, a mulher dependia do pai ou do marido. Quando a mulher ficava sob o poder do marido, passava para a categoria de filha na nova família. O grau de subordinação era ainda maior do que no mundo grego.

No império romano, quem tinha poder era o cidadão-proprietário. Nas cidades greco-romanas, as elites, como extensão do modelo romano, participavam da administração local, enquanto a maioria, especialmente as escravas e os escravos, ficava à margem do poder. A organização social era o espelho da estrutura familiar, em que o modelo patriarcal estava centrado na figura do pai, que possuía amplos direitos sobre a vida das mulheres, das trabalhadoras e dos trabalhadores livres ou semilivres, das pessoas em situação de escravidão e das crianças, bem como sobre todos os bens e animais pertencentes à casa.

As mulheres dos cidadãos tinham status, condições e modos de vida diferentes daqueles que correspondiam ao grande número de escravas, podendo até mesmo herdar propriedades e administrar a casa e sua economia num nível intermediário, que incluía também o comércio. Elas podiam dispor e usar de dinheiro. Essas possibilidades administrativas sempre deveriam estar sob a supervisão de um homem: pai, marido ou irmão.

Em comum com as escravas, as mulheres dos cidadãos romanos tinham como primeira obrigação o casamento e a maternidade. Nessa posição, as mulheres, de qualquer grupo social, respondiam aos interesses de reprodução do sistema patriarcal, no controle do nascimento de filhas e filhos do patriarca-cidadão ou na reposição da mão de obra escrava. O trabalho escravo e a reprodução de escravas(os) eram as duas formas mais eficientes — ao lado da opressão militar — de sustentação do império romano.

As mulheres escravas, assim como os escravos, eram consideradas propriedades que poderiam ser herdadas ou compradas. O trabalho delas não se restringia à casa, mas também podia se dar no artesanato e no comércio, sempre associado aos interesses da casa do proprietário.

Conforme a mentalidade da época, a obediência e a submissão ao senhor constituíam os elementos básicos da autoridade patriarcal. A subordinação da mulher ao homem, bem como a de todos os súditos, era vista como necessária para manter a ordem e a harmonia na casa, garantindo assim a ordem social estabelecida pelo império. Nesse mundo do império romano surge o movimento de Jesus, no qual as mulheres encontram mais espaços de liberdade e começam a romper com as normas impostas pela sociedade.

 

2. As mulheres no movimento de Jesus

Na cultura judaica, acreditava-se que a mulher tinha o poder de desviar o coração do homem (1Rs 11,1-6). As mulheres eram valorizadas por sua capacidade de gerar filhos. Não ter filhos era considerado maldição (cf. Gn 29,31; Dt 25,5-10). No livro do Eclesiástico lemos: “Foi pela mulher que começou o pecado, e é por culpa dela que todos morremos”; “… melhora maldade do homem do que a bondade da mulher” (Eclo 25,24; 42,14).

No tempo de Jesus, havia muitas leis e costumes que excluíam as mulheres do espaço público. Jesus rompe com as regras sociais do seu tempo. Ele inclui as pessoas que o sistema exclui: pobres, doentes, estrangeiros. É considerado um rabino estranho por andar em companhia de mulheres; por exemplo: a mulher samaritana, Maria Madalena, Marta e Maria. As mulheres estão presentes na vida de Jesus, desde a Galileia até a cruz, expressando sua solidariedade, embora corressem risco de morte (Jo 4,1-43; Lc 8,1-3; Jo 19,25-27).

Jesus abre espaço para a atuação das mulheres. Essa mesma prática passa a fazer parte do dia a dia das comunidades cristãs. O livro dos Atos dos Apóstolos e outros textos do Novo Testamento registram a presença de mulheres assumindo posição de liderança e o seguimento de Jesus. Por exemplo: as mulheres presentes nos inícios da comunidade em Pentecostes, Tabita, Maria — a mãe de João Marcos —, Lídia, Dâmaris, as filhas de Filipe, Febe, Priscila, Júnia entre outras (cf. At 1,14; 9,36; 12,12-14; 16,13-5.40; 17,34; 21,8-9; Rm 16,3-15).

Há muitos outros textos que falam da presença ativa das mulheres nas comunidades cristãs, como a carta aos Romanos, na qual Júnia é chamada de diaconisa (Rm 16,1). O espaço religioso se tornou um lugar ideal para as mulherres exercerem sua liberdade. Além do movimento de Jesus, havia outras religiões que pregavam a igualdade entre mulheres e homens — por exemplo, o culto de Ísis. Uma oração dedicada a essa divindade dizia o seguinte: “Fizeste o poder das mulheres igual ao dos homens”.

O culto de Ísis, bem como outros cultos estrangeiros, era visto com desconfiança e desprezo. Com o movimento de Jesus também não era diferente: à medida que procurava viver uma experiência libertadora e igualitária, rompia com a ordem estabelecida pela natureza e pelos homens; por isso, era hostilizado e desprezado pela sociedade. As comunidades cristãs passaram a correr risco de morte. Nesse contexto, qual a recomendação da primeira carta de Pedro às mulheres?

 

3. “Mulheres: submetam-se aos seus maridos” (1Pd 3,1-7)

A preocupação da primeira carta de Pedro 3,1-7 é com as mulheres cristãs casadas com maridos não cristãos. Aqui não podemos deixar de observar um fato interessante: conforme o modelo da casa patriarcal, as mulheres deviam seguir a religião de seus maridos. Mas aqui há mulheres que têm o direito de escolher e viver outra religião.

Na vivência da religião, as mulheres encontram pequeno espaço de liberdade. Porém, a situação social delas continua a mesma: subordinadas a seus maridos. É a regra da sociedade. Mas há um elemento novo: o que o autor propõe é que as mulheres cristãs deem novo sentido ao seu sofrimento. No caso de Marina, ela procurou alternativas para a sua situação de sofrimento. Para entender melhor, voltemos a 1Pd 2,13, em que a exortação à submissão é dirigida a todas as pessoas cristãs. A submissão é devida a todas as criaturas humanas por causa do Senhor. Portanto, o marido, da mesma forma que o rei e o imperador, éautoridade humana. A obediência ao marido é por causa do Senhor.

A situação de casamento misto era comum nas primeiras comunidades cristãs. A mulher se tornava cristã e o marido não. Na vivência cotidiana isso causava conflitos. Muitas vezes, o marido levantava suspeita sobre a dignidade da mulher (1Cor 7,12-16). Os cultos realizados às escondidas geravam dúvidas e desconfianças por parte dos não cristãos. Boatos começavam a se espalhar pelas vilas e povoados. As cristãs e os cristãos eram acusados de praticar um rito canibal — “comem a carne de seu Deus”, dizia-se. Eram também acusados de praticar incesto — de casar irmão com irmã —, pois era costume entre eles se chamarem de irmãos.

A situação na família era complicada. A conversão de um membro gerava um drama de consciência. Era difícil não comer as carnes sacrificadas às divindades familiares sem levantar suspeitas. As saídas secretas para a reunião cristã eram arriscadas. A pessoa podia ser denunciada pelos de sua própria casa: pai, marido, filhos ou servos (Lc 21,16). Os conflitos se multiplicavam na escola, no exército, nas festas públicas. É possível que um dos objetivos do apelo que a primeira carta de Pedro faz às mulheres fosse para diminuir as dificuldades na convivência. Além disso, as mulheres cristãs deviam conquistar seus maridos não com palavras, mas por meio de um comportamento exemplar (1Pd 2,12).

Como entender o recato cuidadoso da conduta das mulheres? Os vv. 3-4 dão a resposta. Segundo o autor, o verdadeiro enfeite é interior, e não externo. Essa recomendação é muito semelhante a 1Tm 2,9: “Quanto às mulheres, que elas tenham roupas decentes e se enfeitem com pudor e modéstia. Não usem tranças, nem objetos de ouro, pérolas ou vestuário suntuoso”. Na carta a Timóteo, o enfeite tem uma conotação negativa, diferentemente do que ocorre na primeira carta de Pedro, que pede às mulheres cristãs que escolham o enfeite que dura para sempre. Note bem: é escolha, e não imposição!

Para ampliar nossa compreensão, chamamos a atenção para duas palavras. Segundo a carta, esse enfeite deve vir de qualidades internas. No texto grego, o autor usa o termo kardia antropos. O termo kardia significa coração, a parte central e mais profunda da pessoa; é o lugar da consciência. O substantivo antropos significa ser humano em geral. Nesse sentido, a exortação da primeira carta de Pedro afirma que a verdadeira beleza está na riqueza existente no coração das pessoas.

Mas há outro dado que pode nos ajudar a ter novo olhar sobre esse texto: o modo de vestir das mulheres não deve chamar a atenção sobre elas mesmas. Nos cultos de Ártemis e de Ísis, divindades muito cultuadas na Ásia Menor, o vestuário era muito suntuoso, adornado com pedras preciosas e com pequenas estatuetas das divindades. Para evitar confusão, surgiram as instruções sobre a modéstia no vestir. Essas instruções faziam parte das regras convencionais na sociedade greco-romana.

Na tentativa de apresentar um modelo convincente às mulheres cristãs, o autor fala de Sara, que se dirigiu a Abraão chamando-o de senhor (Gn 18,12). Na tradição judaico-helenística, Sara é considerada a ancestral das mulheres prosélitas — as recém-convertidas; ela também pode ser modelo para as mulheres cristãs que se tornaram novos membros do povo de Deus.

“Vocês se tornarão filhas de Sara se praticarem o bem e não se deixarem dominar pelo medo” (1Pd 3,6). Sejam livres, sem medo de qualquer intimidação. Sara e Abraão se encaixam perfeitamente como exemplos. Abraão é apresentado como eleito de Deus e sua eleição é confirmada por sua fé (Gn 12,4). Esse é também o caso da maioria das mulheres que receberam a primeira carta de Pedro. Para elas, Sara é modelo por sua obediência e por ser mulher de um estrangeiro que vivia numa cultura pagã (1Pd 1,1; 2,11).

No texto de 1Pd 3,7 há breve exortação aos maridos: “sejam compreensivos” e “honrem suas esposas”. Nas entrelinhas desse versículo podemos ver que se trata de mulheres cristãs, pois também elas são “herdeiras (…) do dom da vida”. O homem cristão é chamado a ser compreensivo com sua mulher, uma vez que socialmente ela é considerada a mais fraca. A ordem de que os maridos honrem suas esposas é exclusivamente cristã. Isso é uma crítica às regras da sociedade.

Aqui há um “respiro” para as mulheres: num contexto patriarcal, o autor tem consciência de que Deus não faz distinção entre as pessoas. Mulheres e homens são herdeiros da graça da vida (1Pd 3,7). O texto retoma Gn 1,27, que afirma a igualdade entre mulher e homem. A expressão “co-herdeiros da graça da vida” é única no Novo Testamento. Se o casal viver dessa maneira, será modelo para todas as pessoas cristãs.

E o autor finaliza com uma condição: se os homens agirem com respeito e consideração para com suas mulheres, a oração deles não ficará sem resposta. Se eles não se relacionarem bem com suas mulheres, ficarão impedidos de se relacionar com Deus. Na vida cristã, mulher e homem só poderão viver no amor de Deus se viverem o amor mútuo. Ambos são amados e escolhidos por Deus.

Para ler o texto de 1Pd 3,1-7, bem como as demais orientações à submissão, não podemos perder de vista o conflito experimentado pelas comunidades cristãs no final do século I: a vivência de novas relações dentro da comunidade e a necessidade de adaptação ao sistema político em vista da sobrevivência. Naquele tempo, a ordem de submeter-se às regras impostas pela sociedade era ação estratégica das primeiras comunidades cristãs.

 

4. Herdeiras da graça da vida

O texto de 1Pd 3,1-7 é fruto de um contexto em que a mulher era considerada inferior ao homem. Naquele tempo, a submissão ao mais forte era natural. Porém, trata-se de submissão consciente. Submeter-se não por ingenuidade ou por ser a mais fraca, mas em vista da sobrevivência e da evangelização com a própria vida. Continuar usando esse texto para justificar a submissão das mulheres hoje e, ao mesmo tempo, reforçar a concepção da mulher como sexo frágil é ser infiel ao sentido original da carta.

Na nossa vivência diária, usamos muitas estratégias de resistência. Às vezes é preciso calar e até mesmo se submeter a algumas normas e exigências preestabelecidas para ganhar fôlego e agir na hora certa, do jeito certo, em vista de uma causa maior. As pessoas excluídas do poder sempre estiveram presentes na história, ainda que o registro oficial omita ou negue a contribuição delas. Elas estão presentes, ajudando a construir e questionando até mesmo com o seu silêncio.

As mulheres são, como os homens, herdeiras da graça da vida! Por isso, precisamos descobrir caminhos para preservar a vida de tantas Marinas que não encontraram um final feliz para sua história e vivem ameaçadas de morte. Não podemos fechar os olhos ante a infelicidade de tantas mulheres. O sonho de Deus é que mulher e homem sejam aliados, parceiros na construção da nova sociedade — sociedade de iguais em direito e dignidade. É necessário unir nossas forças e realizar esse sonho!

 

Enilda de Paula Pedro, rbp

1pedro 3,1-7


“Mulheres: submetam-se aos seus maridos” (1Pedro 3,1-7)

Por Enilda de Paula Pedro, rbp

“Do mesmo modo, mulheres, submetam-se aos seus maridos. Assim, se alguns são rebeldes à Palavra, a conduta de suas mulheres poderá ganhá-los sem palavras, ao notarem o recato cuidadoso da conduta de vocês” (1Pd 3,1-2). A primeira reação diante dessa exortação, numa reunião do curso bíblico, no Jardim Miriam, bairro de São Paulo, foi de indignação e questionamentos. Uma assistente social, que trabalha com mulheres ameaçadas de morte por seus maridos, não quis nem ouvir e disse que era melhor arrancar essa página da Bíblia, porque fazia muito mal às mulheres.

Um jovem disse: “Olhe, minha mãe sofreu muito, mas aguentou firme. Sua fé era grande”. Logo, outra pessoa interveio: “Mas eu pergunto: valeu a pena sofrer tanto?”. Em seguida alguém retrucou: “Se você perguntar para a mãe dele, com certeza, ela responderá que sim”. A conversa corria solta, muitos exemplos foram oferecidos para a gente dialogar com o texto. Foi quando alguém lembrou o testemunho de Marina, mulher negra, pobre, mãe de três filhos e, apesar da idade, muito bela. O marido dela era alcoólatra.

Eis o seu relato: “Quando nos casamos, meu marido era bom, mas já bebia um pouco. Porém, com o tempo, começou a beber cada vez mais e se tornou um homem violento. Bateu-me várias vezes. Nasceu nosso primeiro filho e a situação piorou. Eu vivia com medo e apavorada. Quando fiquei grávida da segunda filha, ele tentou por diversas vezes me matar, dizendo que a criança que estava na minha barriga não era dele. Minha família e a família dele queriam que eu me separasse. Mas eu o amava muito. Quando ele não estava bêbado, era carinhoso e bom com o filho. Procurei ajuda na comunidade, um tempo depois participamos do encontro de casais. Mais tarde, ele entrou no grupo de ajuda às pessoas que bebiam. Foi uma bênção. Agora, depois de muitos anos, continuamos juntos e estamos vivendo bem. Já temos três filhos. Ele é bom pai e bom marido”.

Entre o tempo das primeiras comunidades cristãs e o nosso tempo, quase dois mil anos se passaram, mas as discriminações e violência contra as mulheres continuam. Apesar dos avanços científicos e tecnológicos da sociedade atual e dos novos espaços que as mulheres conquistaram, ainda hoje há muitos preconceitos: o homem branco, rico e “educado” continua sendo o mode­lo; as pessoas que não se encaixam nesse padrão são marginalizadas. Com essa realidade no cora­ção, vamos nos aproximar do texto da primeira carta de Pedro 3,1-7.

 

1. A situação das mulheres no mundo greco-romano

O autor da primeira carta de Pedro dirige uma exortação às mulheres: “Submetam-se aos seus maridos. Assim, se alguns são rebeldes à Palavra, a conduta de suas mulheres poderá ganhá-los sem palavras” (3,1). Como considerar Palavra de Deus um texto que pede às mulheres que sejam submissas? E onde fica a prática do amor e da igualdade de filhas e filhos de Deus? É um desafio a compreensão desse texto. Precisamos voltar no tempo e conhecer a realidade das mulheres no contexto em que nasceu essa carta.

No mundo greco-romano, no tempo em que foi escrita a primeira carta de Pedro, podemos distinguir vários grupos de mulheres. Havia as mulheres da aristocracia, as quais, embora ricas e livres, eram dominadas pelos homens da família: pai, marido ou tutor. Em geral, casavam-se entre 9 e 12 anos, sempre com homens mais velhos. Tinham o direito de pedir o divórcio, de ter propriedades e de receber herança. Havia mulheres que possuíam grandes riquezas, e isso lhes possibilitava participar da vida pública e agir como benfeitoras de outros grupos e pessoas. Encontramos ainda mulheres livres nas famílias de pequenos proprietários e comerciantes. As pobres podiam trabalhar como vendedoras, açougueiras, tecelãs, copeiras, prostitutas etc. Havia também as que trabalhavam ao lado de seus maridos, especialmente na área rural.

Além das mulheres livres, podemos mencionar as mulheres libertas e as escravas. As libertas eram as que haviam nascido escravas ou, por um motivo ou outro, foram submetidas a essa condição e conseguiram comprar sua liberdade. Algumas faziam os mesmos trabalhos das mulheres pobres. Outras atuavam na indústria têxtil. Muitas mulheres libertas (cerca de 29%) conseguiram sua liberdade porque casaram com seus patrões ou se tornaram suas amantes. Havia mulheres que trabalhavam na administração da casa ou em estabelecimentos comerciais, seja exercendo a chefia, seja ao lado de seus maridos.

As mulheres escravas, em geral, trabalhavam na casa, preparavam a comida e executavam todos os serviços relacionados à lida doméstica. Eram presenças importantes nos banquetes como tocadoras de cítara ou flauta, como dançarinas e como aquelas que serviam a comida. Estavam também na indústria têxtil e nas casas de prostituição. Muitos patrões tiveram filhos com escravas. A escrava era avaliada por sua habilidade sexual e por sua capacidade de trabalho.

Todas as mulheres, apesar de ostentarem status sociais e econômicos diferentes entre si, partilhavam da mesma concepção social que as considerava inferiores. Nessa sociedade, acreditava-se que Deus havia adaptado a natureza da mulher para permanecer dentro da casa e a do homem para trabalhar fora e prover o sustento da família. Por isso, teria feito o corpo e a mente do homem mais aptos para aguentar o frio e o calor. O corpo da mulher era considerado menos capaz e de constituição física mais delicada — sendo-lhe mais adequado o trabalho dentro da casa. Agir de maneira contrária ao que Deus fez provocaria desordem.

As mulheres ocupavam posição inferior à dos homens. Como se pode verificar, era uma sociedade androcêntrica e patriarcal. A conduta das mulheres era ditada pelos homens. Subentendia-se que seu espaço de ação era a casa e que devia ocupar-se dos afazeres domésticos, a serviço dos homens da família ou da casa. Sua maior virtude era a submissão.

No mundo grego, as mulheres não eram consideradas cidadãs. A família estava subordinada ao Estado, e seus membros não cidadãos eram dependentes do chefe da família — o cidadão masculino. No sistema romano, a situação não era diferente. Conforme o direito romano, a mulher dependia do pai ou do marido. Quando a mulher ficava sob o poder do marido, passava para a categoria de filha na nova família. O grau de subordinação era ainda maior do que no mundo grego.

No império romano, quem tinha poder era o cidadão-proprietário. Nas cidades greco-romanas, as elites, como extensão do modelo romano, participavam da administração local, enquanto a maioria, especialmente as escravas e os escravos, ficava à margem do poder. A organização social era o espelho da estrutura familiar, em que o modelo patriarcal estava centrado na figura do pai, que possuía amplos direitos sobre a vida das mulheres, das trabalhadoras e dos trabalhadores livres ou semilivres, das pessoas em situação de escravidão e das crianças, bem como sobre todos os bens e animais pertencentes à casa.

As mulheres dos cidadãos tinham status, condições e modos de vida diferentes daqueles que correspondiam ao grande número de escravas, podendo até mesmo herdar propriedades e administrar a casa e sua economia num nível intermediário, que incluía também o comércio. Elas podiam dispor e usar de dinheiro. Essas possibilidades administrativas sempre deveriam estar sob a supervisão de um homem: pai, marido ou irmão.

Em comum com as escravas, as mulheres dos cidadãos romanos tinham como primeira obrigação o casamento e a maternidade. Nessa posição, as mulheres, de qualquer grupo social, respondiam aos interesses de reprodução do sistema patriarcal, no controle do nascimento de filhas e filhos do patriarca-cidadão ou na reposição da mão de obra escrava. O trabalho escravo e a reprodução de escravas(os) eram as duas formas mais eficientes — ao lado da opressão militar — de sustentação do império romano.

As mulheres escravas, assim como os escravos, eram consideradas propriedades que poderiam ser herdadas ou compradas. O trabalho delas não se restringia à casa, mas também podia se dar no artesanato e no comércio, sempre associado aos interesses da casa do proprietário.

Conforme a mentalidade da época, a obediência e a submissão ao senhor constituíam os elementos básicos da autoridade patriarcal. A subordinação da mulher ao homem, bem como a de todos os súditos, era vista como necessária para manter a ordem e a harmonia na casa, garantindo assim a ordem social estabelecida pelo império. Nesse mundo do império romano surge o movimento de Jesus, no qual as mulheres encontram mais espaços de liberdade e começam a romper com as normas impostas pela sociedade.

 

2. As mulheres no movimento de Jesus

Na cultura judaica, acreditava-se que a mulher tinha o poder de desviar o coração do homem (1Rs 11,1-6). As mulheres eram valorizadas por sua capacidade de gerar filhos. Não ter filhos era considerado maldição (cf. Gn 29,31; Dt 25,5-10). No livro do Eclesiástico lemos: “Foi pela mulher que começou o pecado, e é por culpa dela que todos morremos”; “… melhora maldade do homem do que a bondade da mulher” (Eclo 25,24; 42,14).

No tempo de Jesus, havia muitas leis e costumes que excluíam as mulheres do espaço público. Jesus rompe com as regras sociais do seu tempo. Ele inclui as pessoas que o sistema exclui: pobres, doentes, estrangeiros. É considerado um rabino estranho por andar em companhia de mulheres; por exemplo: a mulher samaritana, Maria Madalena, Marta e Maria. As mulheres estão presentes na vida de Jesus, desde a Galileia até a cruz, expressando sua solidariedade, embora corressem risco de morte (Jo 4,1-43; Lc 8,1-3; Jo 19,25-27).

Jesus abre espaço para a atuação das mulheres. Essa mesma prática passa a fazer parte do dia a dia das comunidades cristãs. O livro dos Atos dos Apóstolos e outros textos do Novo Testamento registram a presença de mulheres assumindo posição de liderança e o seguimento de Jesus. Por exemplo: as mulheres presentes nos inícios da comunidade em Pentecostes, Tabita, Maria — a mãe de João Marcos —, Lídia, Dâmaris, as filhas de Filipe, Febe, Priscila, Júnia entre outras (cf. At 1,14; 9,36; 12,12-14; 16,13-5.40; 17,34; 21,8-9; Rm 16,3-15).

Há muitos outros textos que falam da presença ativa das mulheres nas comunidades cristãs, como a carta aos Romanos, na qual Júnia é chamada de diaconisa (Rm 16,1). O espaço religioso se tornou um lugar ideal para as mulherres exercerem sua liberdade. Além do movimento de Jesus, havia outras religiões que pregavam a igualdade entre mulheres e homens — por exemplo, o culto de Ísis. Uma oração dedicada a essa divindade dizia o seguinte: “Fizeste o poder das mulheres igual ao dos homens”.

O culto de Ísis, bem como outros cultos estrangeiros, era visto com desconfiança e desprezo. Com o movimento de Jesus também não era diferente: à medida que procurava viver uma experiência libertadora e igualitária, rompia com a ordem estabelecida pela natureza e pelos homens; por isso, era hostilizado e desprezado pela sociedade. As comunidades cristãs passaram a correr risco de morte. Nesse contexto, qual a recomendação da primeira carta de Pedro às mulheres?

 

3. “Mulheres: submetam-se aos seus maridos” (1Pd 3,1-7)

A preocupação da primeira carta de Pedro 3,1-7 é com as mulheres cristãs casadas com maridos não cristãos. Aqui não podemos deixar de observar um fato interessante: conforme o modelo da casa patriarcal, as mulheres deviam seguir a religião de seus maridos. Mas aqui há mulheres que têm o direito de escolher e viver outra religião.

Na vivência da religião, as mulheres encontram pequeno espaço de liberdade. Porém, a situação social delas continua a mesma: subordinadas a seus maridos. É a regra da sociedade. Mas há um elemento novo: o que o autor propõe é que as mulheres cristãs deem novo sentido ao seu sofrimento. No caso de Marina, ela procurou alternativas para a sua situação de sofrimento. Para entender melhor, voltemos a 1Pd 2,13, em que a exortação à submissão é dirigida a todas as pessoas cristãs. A submissão é devida a todas as criaturas humanas por causa do Senhor. Portanto, o marido, da mesma forma que o rei e o imperador, éautoridade humana. A obediência ao marido é por causa do Senhor.

A situação de casamento misto era comum nas primeiras comunidades cristãs. A mulher se tornava cristã e o marido não. Na vivência cotidiana isso causava conflitos. Muitas vezes, o marido levantava suspeita sobre a dignidade da mulher (1Cor 7,12-16). Os cultos realizados às escondidas geravam dúvidas e desconfianças por parte dos não cristãos. Boatos começavam a se espalhar pelas vilas e povoados. As cristãs e os cristãos eram acusados de praticar um rito canibal — “comem a carne de seu Deus”, dizia-se. Eram também acusados de praticar incesto — de casar irmão com irmã —, pois era costume entre eles se chamarem de irmãos.

A situação na família era complicada. A conversão de um membro gerava um drama de consciência. Era difícil não comer as carnes sacrificadas às divindades familiares sem levantar suspeitas. As saídas secretas para a reunião cristã eram arriscadas. A pessoa podia ser denunciada pelos de sua própria casa: pai, marido, filhos ou servos (Lc 21,16). Os conflitos se multiplicavam na escola, no exército, nas festas públicas. É possível que um dos objetivos do apelo que a primeira carta de Pedro faz às mulheres fosse para diminuir as dificuldades na convivência. Além disso, as mulheres cristãs deviam conquistar seus maridos não com palavras, mas por meio de um comportamento exemplar (1Pd 2,12).

Como entender o recato cuidadoso da conduta das mulheres? Os vv. 3-4 dão a resposta. Segundo o autor, o verdadeiro enfeite é interior, e não externo. Essa recomendação é muito semelhante a 1Tm 2,9: “Quanto às mulheres, que elas tenham roupas decentes e se enfeitem com pudor e modéstia. Não usem tranças, nem objetos de ouro, pérolas ou vestuário suntuoso”. Na carta a Timóteo, o enfeite tem uma conotação negativa, diferentemente do que ocorre na primeira carta de Pedro, que pede às mulheres cristãs que escolham o enfeite que dura para sempre. Note bem: é escolha, e não imposição!

Para ampliar nossa compreensão, chamamos a atenção para duas palavras. Segundo a carta, esse enfeite deve vir de qualidades internas. No texto grego, o autor usa o termo kardia antropos. O termo kardia significa coração, a parte central e mais profunda da pessoa; é o lugar da consciência. O substantivo antropos significa ser humano em geral. Nesse sentido, a exortação da primeira carta de Pedro afirma que a verdadeira beleza está na riqueza existente no coração das pessoas.

Mas há outro dado que pode nos ajudar a ter novo olhar sobre esse texto: o modo de vestir das mulheres não deve chamar a atenção sobre elas mesmas. Nos cultos de Ártemis e de Ísis, divindades muito cultuadas na Ásia Menor, o vestuário era muito suntuoso, adornado com pedras preciosas e com pequenas estatuetas das divindades. Para evitar confusão, surgiram as instruções sobre a modéstia no vestir. Essas instruções faziam parte das regras convencionais na sociedade greco-romana.

Na tentativa de apresentar um modelo convincente às mulheres cristãs, o autor fala de Sara, que se dirigiu a Abraão chamando-o de senhor (Gn 18,12). Na tradição judaico-helenística, Sara é considerada a ancestral das mulheres prosélitas — as recém-convertidas; ela também pode ser modelo para as mulheres cristãs que se tornaram novos membros do povo de Deus.

“Vocês se tornarão filhas de Sara se praticarem o bem e não se deixarem dominar pelo medo” (1Pd 3,6). Sejam livres, sem medo de qualquer intimidação. Sara e Abraão se encaixam perfeitamente como exemplos. Abraão é apresentado como eleito de Deus e sua eleição é confirmada por sua fé (Gn 12,4). Esse é também o caso da maioria das mulheres que receberam a primeira carta de Pedro. Para elas, Sara é modelo por sua obediência e por ser mulher de um estrangeiro que vivia numa cultura pagã (1Pd 1,1; 2,11).

No texto de 1Pd 3,7 há breve exortação aos maridos: “sejam compreensivos” e “honrem suas esposas”. Nas entrelinhas desse versículo podemos ver que se trata de mulheres cristãs, pois também elas são “herdeiras (…) do dom da vida”. O homem cristão é chamado a ser compreensivo com sua mulher, uma vez que socialmente ela é considerada a mais fraca. A ordem de que os maridos honrem suas esposas é exclusivamente cristã. Isso é uma crítica às regras da sociedade.

Aqui há um “respiro” para as mulheres: num contexto patriarcal, o autor tem consciência de que Deus não faz distinção entre as pessoas. Mulheres e homens são herdeiros da graça da vida (1Pd 3,7). O texto retoma Gn 1,27, que afirma a igualdade entre mulher e homem. A expressão “co-herdeiros da graça da vida” é única no Novo Testamento. Se o casal viver dessa maneira, será modelo para todas as pessoas cristãs.

E o autor finaliza com uma condição: se os homens agirem com respeito e consideração para com suas mulheres, a oração deles não ficará sem resposta. Se eles não se relacionarem bem com suas mulheres, ficarão impedidos de se relacionar com Deus. Na vida cristã, mulher e homem só poderão viver no amor de Deus se viverem o amor mútuo. Ambos são amados e escolhidos por Deus.

Para ler o texto de 1Pd 3,1-7, bem como as demais orientações à submissão, não podemos perder de vista o conflito experimentado pelas comunidades cristãs no final do século I: a vivência de novas relações dentro da comunidade e a necessidade de adaptação ao sistema político em vista da sobrevivência. Naquele tempo, a ordem de submeter-se às regras impostas pela sociedade era ação estratégica das primeiras comunidades cristãs.

 

4. Herdeiras da graça da vida

O texto de 1Pd 3,1-7 é fruto de um contexto em que a mulher era considerada inferior ao homem. Naquele tempo, a submissão ao mais forte era natural. Porém, trata-se de submissão consciente. Submeter-se não por ingenuidade ou por ser a mais fraca, mas em vista da sobrevivência e da evangelização com a própria vida. Continuar usando esse texto para justificar a submissão das mulheres hoje e, ao mesmo tempo, reforçar a concepção da mulher como sexo frágil é ser infiel ao sentido original da carta.

Na nossa vivência diária, usamos muitas estratégias de resistência. Às vezes é preciso calar e até mesmo se submeter a algumas normas e exigências preestabelecidas para ganhar fôlego e agir na hora certa, do jeito certo, em vista de uma causa maior. As pessoas excluídas do poder sempre estiveram presentes na história, ainda que o registro oficial omita ou negue a contribuição delas. Elas estão presentes, ajudando a construir e questionando até mesmo com o seu silêncio.

As mulheres são, como os homens, herdeiras da graça da vida! Por isso, precisamos descobrir caminhos para preservar a vida de tantas Marinas que não encontraram um final feliz para sua história e vivem ameaçadas de morte. Não podemos fechar os olhos ante a infelicidade de tantas mulheres. O sonho de Deus é que mulher e homem sejam aliados, parceiros na construção da nova sociedade — sociedade de iguais em direito e dignidade. É necessário unir nossas forças e realizar esse sonho!

 

Enilda de Paula Pedro, rbp