Uma vida Santa

A Necessidade de Termos Uma Vida Santa é o tema da lição 9 das Lições Bíblicas CPAD do 3º trimestre de 2017 para a Escola Bíblica Dominical. Nesta lição estudaremos sobre a importância da santidade na vida do cristão. Texto Áureo: 1 Pedro 1:15 Leitura Bíblica em Classe: 1 Pedro 1:13-22oríntios 12:12-20,25-27 A Necessidade de Termos Uma Vida Santa: Introdução Lições Bíblicas 3º Trimestre de 2017 – Escola Bíblica Dominical A Bíblia é muito clara ao falar sobre a necessidade de termos uma vida santa. O escritor da Carta aos Hebreus declara: “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor“ (Hebreus 12:14). Todavia, também é verdade que muita gente desconhece ou não entende o verdadeiro conceito Bíblico sobre o que é a santificação na vida do cristão. Isso é muito grave, pois no final tais pessoas ou acabam sendo negligentes ou advogando para si mesmas um mérito que não lhes pertence, caindo no perigo da justiça própria. A Necessidade de Termos Uma Vida Santa: Definindo os Termos Os termos mais utilizados na Bíblia para se referir à santidade e a santificação é o hebraico qadash (Antigo Testamento), e o grego hagiasmos (Novo Testamento). Outros termos similares, correlatos ou derivados também são aplicados, mas no geral, todos eles procuraram transmitir a ideia de “separação”, “consagração” e “purificação”. Primeiramente devemos entender que a qualidade da santidade é aplicada na Bíblia primeiramente a Deus, apontando para a sua inacessibilidade, ou seja, Deus é absolutamente santo, fundamentalmente distinto de todas as suas criaturas. Logo, a santidade é uma característica fundamental de Deus, de modo que ela está presente em todos os seus atributos, no sentido de que Ele é santo em seu amor, santo em sua justiça, santo em sua bondade, santo em sua misericórdia, santo em sua ir etc. Saiba mais sobre quais são os atributos de Deus. O Deus que é santo exige que o seu povo também seja santo, ou seja, separado daquilo que é pecaminoso, e consagrado ao serviço de Deus, amando e praticando aquilo que é justo e de acordo com a sua vontade. A Necessidade de Termos Uma Vida Santa Do Antigo ao Novo Testamento encontramos inúmeras exortações sobre a necessidade de termos uma vida santa. Por exemplo, o apóstolo Pedro, citando o Antigo Testamento, escreve: “Mas, assim como é santo aquele que os chamou, sejam santos vocês também em tudo o que fizerem, pois está escrito: Sejam santos, porque eu sou santo” (1 Pedro 1:15,16). O mesmo apóstolo também escreve que a Igreja é “geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido” (1 Pedro 2:9). Mesmo após termos sido regenerados, a velha natureza pecaminosa ainda continua em nós, de modo que existe uma guerra constante entre o Espírito e a carne. Enquanto o Espírito gera em nós desejos e propósitos regenerados, habilitando-nos a amar aquilo que agrada a Deus e guiando-nos em uma vida em conformidade com sua Palavra, a carne busca, a todo custo, nos prender em suas concupiscências perversas e nos precipitar em suas obras pecaminosas. É por isso que se dá a grande necessidade de termos uma vida santa, pois é através da santificação que podemos mortificar a cada dia nossa natureza caída, se despir do velho homem, e sermos cada vez mais semelhantes a Cristo, com seu caráter sendo formado em nós progressivamente (2 Coríntios 3:18; Gálatas 4:19; 5:22-25). A Necessidade de Termos Uma Vida Santa: A Possibilidade de Termos Uma Vida Santa Diante da necessidade de termos uma vida santa, logo surge a pergunta: Como ser santo? Será que é possível termos uma vida santa? Para respondermos tais questionamentos, é necessário que entendamos que Deus é o autor da santificação, ou seja, ela é uma obra que Deus opera nos redimidos, a fim de torná-los semelhantes à imagem de Cristo (Romanos 8:11-29; 15:16; 1 Pedro 1:2). Um dos mais importantes catecismos da Igreja Protestante define a santificação como sendo “a obra da livre graça de Deus, pela qual somos renovados em todo nosso ser, segundo a imagem de Deus, e habilitados a morrer cada vez mais para o pecado e a viver para a retidão” (Breve Catecismo de Westminster). Nesse ponto, muita gente confunde a santificação com a regeneração e a justificação. A regeneração também é uma obra exclusiva de Deus que ocorre de forma definitiva e instantânea, ao vivificar o pecador que estava morto em delitos e pecados, ou seja, tirando-o de seu estado de morte espiritual para nova vida em Cristo. É o novo nascimento (Efésios 2:1-8). Quanto à justificação, ela é um ato judicial de Deus que ocorre de uma vez por todas, no qual Ele atribui ao crente a justiça de Cristo, declarando que seus pecados estão perdoados pelos méritos de seu Filho (Romanos 6:4-10). Já na santificação, apesar de ela ser também uma obra realizada por Deus, ela é um processo contínuo que dura por toda a vida do cristão, da qual o próprio cristão, dependente de Deus, também participa (2 Coríntios 7:1; Filipenses 3:10-14; Hebreus 12:14). A Bíblia aponta a santificação sob três aspectos. Primeiro, ela revela a santificação em um sentido definitivo, isto é, uma santificação posicional que trata da condição do cristão em Cristo diretamente ligada a justificação, ou seja, da forma como Deus vê o justificado também santificado em seu Filho (Romanos 6;2-6; 1 Coríntios 1:2; Efésios 2:4-6). Segundo, a Bíblia também revela o caráter experimental da santificação, ou seja, sua realidade progressiva como um processo inacabado nesse mundo, onde os redimidos são chamados por Deus à santidade segundo a ação do Espírito Santo (Romanos 8:11; 12:1-2; 1 Coríntios 6:11,19,20; 2 Coríntios 3:18; Efésios 4:22-24; 1 Tessalonicenses 2:13; Hebreus 13:20,21). Apesar de ser uma obra de Deus, nesse aspecto ter uma vida santa exige esforço da parte do cristão, não como um agente independente nesse processo, mas como um instrumento sob o controle soberano de Deus, no qual através do Espírito Santo ele é capacitado a viver de acordo com a vontade divina. Por último, como a santificação é um longo processo imperfeito nesse mundo, ela encontrará sua perfeição final no grande dia em Cristo voltar, quando os redimidos serão glorificados recebendo corpos ressurretos não mais sujeitos a corrupção do pecado. A Necessidade de Termos Uma Vida Santa: Conclusão A necessidade de termos uma vida santa é uma verdade inegável revelada na Escritura. Por nossa própria natureza somos incapazes de fazer o bem diante de Deus, mas por sua infinita graça Ele nos regenerou, dando-nos uma nova natureza e através da ação do Espírito Santo somos capacitados a viver uma vida de vitória sobre o pecado. Escola Dominical – Lições Bíblicas 3º Trimestre 2017: A Razão da Nossa Fé – Assim Cremos, Assim Vivemos EBD CPAD | Lição 9: A Necessidade de Termos Uma Vida Santa. Que tal fazer Bacharel em Teologia sem mensalidades? Clique aqui!

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