QUAIS OS CONCEITOS E DEFINIÇÕES PARA CULTO - NATUREZA DE CULTO E LITURGIA
*O Culto* Culto é um termo que geralmente se refere a uma prática religiosa ou reverência prestada a uma divindade ou objeto sagrado. O culto pode envolver rituais, cânticos, orações e outras formas de expressão de devoção. Também pode se referir à adoração ou reverência dedicada a uma pessoa ou coisa considerada digna de grande respeito. Em contextos religiosos, o culto pode ser realizado em templos, igrejas, mesquitas ou outros locais sagrados.
*A Natureza* A natureza de um culto pode variar dependendo da tradição religiosa ou espiritual em questão. Em geral, a natureza de um culto envolve a expressão da devoção, adoração e reverência por meio de rituais, práticas e cerimônias específicas. Pode incluir elementos como orações, cânticos, leituras sagradas, oferendas, meditação e ensinamentos espirituais. A natureza do culto também pode refletir crenças específicas sobre a divindade ou entidade venerada, bem como os valores e princípios fundamentais da tradição religiosa em questão.
*A Liturgia* A liturgia refere-se ao conjunto de rituais, cerimônias e práticas estabelecidas dentro de uma tradição religiosa ou espiritual. Essas práticas são realizadas como parte do culto ou adoração, e geralmente seguem um formato específico e uma ordem predefinida.
A liturgia também pode incluir orações, leituras sagradas, cânticos, gestos simbólicos, oferendas e outros elementos rituais que têm significado dentro do contexto religioso. A liturgia pode variar amplamente entre diferentes tradições religiosas e denominações, refletindo as crenças, valores e práticas distintas de cada uma.
_Pb: Kroll Vaz קרול ואז_
O culto deve trazer edificação* (1 Co 14. 26)
*O culto deve trazer edificação* (1 Co 14. 26)
“_*Portanto, que diremos, irmãos? Quando vocês se reúnem, cada um de vocês tem um salmo, ou uma palavra de instrução, uma revelação, uma palavra em língua ou uma interpretação. Tudo seja feito para a edificação da igreja_*”. (NVI)
A Igreja Primitiva possuía uma linha litúrgica mais ou menos unificada na condução do culto, mas, como é próprio do ser humano, alterações foram introduzidas no decorrer dos anos, como o uso da vela nas celebrações da Igreja, o sinal da cruz, o hábito de beijar a página da Bíblia após a leitura, a introdução do rosario e a doutrina da “transubstanciação” segundo a qual, os dois elementos da ceia (pão e vinho), se transformam em presença real de Cristo. Assim, não demorou para perder-se o referencial do ensino do apóstolo Paulo a Timóteo: “Até a minha chegada, dedique-se à leitura pública da Escritura, à exortação e ao ensino”. Mas, após a Reforma Protestante em 1517, várias correntes teológicas começaram a trabalhar no sentido de recuperar a liturgia neotestamentária, embora algumas denominações preferiram manter boa parte dos símbolos e rituais que precederam à Reforma. Particularmente, entendo que a liturgia adotada por determinada denominação ajuda, e muito, a restabelecer a ordem no culto que está muito fragilizada. Porém, por melhor que seja a linha litúrgica adotada, é necessário estabelecer objetivos específicos a serem alcançados, sempre subordinados ao objetivo geral, promover a edificação da Igreja. Salmos, doutrina, revelação, línguas estranhas e interpretação, devem contribuir para edificação e crescimento espiritual da Igreja.
*Paz seja com todos*
“_*Portanto, que diremos, irmãos? Quando vocês se reúnem, cada um de vocês tem um salmo, ou uma palavra de instrução, uma revelação, uma palavra em língua ou uma interpretação. Tudo seja feito para a edificação da igreja_*”. (NVI)
A Igreja Primitiva possuía uma linha litúrgica mais ou menos unificada na condução do culto, mas, como é próprio do ser humano, alterações foram introduzidas no decorrer dos anos, como o uso da vela nas celebrações da Igreja, o sinal da cruz, o hábito de beijar a página da Bíblia após a leitura, a introdução do rosario e a doutrina da “transubstanciação” segundo a qual, os dois elementos da ceia (pão e vinho), se transformam em presença real de Cristo. Assim, não demorou para perder-se o referencial do ensino do apóstolo Paulo a Timóteo: “Até a minha chegada, dedique-se à leitura pública da Escritura, à exortação e ao ensino”. Mas, após a Reforma Protestante em 1517, várias correntes teológicas começaram a trabalhar no sentido de recuperar a liturgia neotestamentária, embora algumas denominações preferiram manter boa parte dos símbolos e rituais que precederam à Reforma. Particularmente, entendo que a liturgia adotada por determinada denominação ajuda, e muito, a restabelecer a ordem no culto que está muito fragilizada. Porém, por melhor que seja a linha litúrgica adotada, é necessário estabelecer objetivos específicos a serem alcançados, sempre subordinados ao objetivo geral, promover a edificação da Igreja. Salmos, doutrina, revelação, línguas estranhas e interpretação, devem contribuir para edificação e crescimento espiritual da Igreja.
*Paz seja com todos*
_SUBSÍDIO LIÇÃO 11_*O CULTO DA IGREJA CRISTÃ*
_SUBSÍDIO LIÇÃO 11_
*O CULTO DA IGREJA CRISTÃ*
O culto é a forma pela qual expressamos nossa gratidão, reverência e adoração ao Criador. Ao rendermos louvores a Deus estamos reconhecendo a sua soberania, poder e autoridade. Nesse sentido, os cristãos são ensinados a adotar uma liturgia de culto que tenha como primazia a adoração somente a Deus. Logo, qualquer distração que interfira na prática da devoção a Deus durante o culto deve ser rejeitada. Há vários elementos que constituem um culto de adoração a Deus nas igrejas dos dias atuais, bem como havia nos cultos da igreja primitiva (Ef 5.19-21; Cl 3.16). Por essa razão, o apóstolo Paulo ressaltou a importância de haver ordem e decência nos cultos (1Co 14.26).
No culto prestado a Deus deve haver adoração, oração, comunhão, manifestação dos dons espirituais com vista na edificação espiritual individual e coletiva, mas, acima de tudo, não pode faltar o ensino sistemático das Escrituras Sagradas. Em várias ocasiões, o apóstolo Paulo se reunia com os irmãos das igrejas por onde passava e compartilhava com eles o conhecimento que o Espírito Santo o havia concedido (At 18.11). Considerando os elementos que se fazem presente no culto, torna-se indispensável que haja ordem para que cada exercício seja realizado de maneira proveitosa. Entende-se por ordem o modo inteligível e racional pelo qual conduzimos e lidamos com as práticas espirituais presentes no culto.
O Comentário Pentecostal do Novo Testamento (CPAD, 2003) endossa a orientação do apóstolo: "Não é somente o exercício dos dons de expressão verbal que deve ser inteligível; o próprio ato de adoração deve estar de acordo com a livre obra do Espírito implícita nos dons. O exercício dos dons deve estar sujeito a certas regras (w. 26-33a); as adoradoras não devem se mostrar desordenadas (33b-35); a autoridade apostólica de Paulo em toda a instrução precedente sobre os dons deve ser reconhecida para que a adoração coletiva seja ajustada e ordenada (vv. 36-40)" (p. 226).
A exortação de Paulo não buscava tratar os coríntios como crentes incapazes de administrar as manifestações dos dons do Espírito na igreja. Ao contrário, apontava a beleza espiritual de uma igreja que desfrutava das bênçãos dos dons do Espírito presentes de forma abundante em seus dias. A intenção do apóstolo era endossar e ajustar suas práticas querendo o aperfeiçoamento dos santos, para que não perdessem de vista o maior propósito de Deus por meio dos dons: a edificação da Igreja. Semelhantemente, a igreja dos dias atuais deve regulamentar o culto, não para torná-lo mecânico, enfadonho ou demasiadamente racional, mas para encorajar os crentes a fazerem uso dos dons espirituais de maneira honrosa e responsável.
*O CULTO DA IGREJA CRISTÃ*
O culto é a forma pela qual expressamos nossa gratidão, reverência e adoração ao Criador. Ao rendermos louvores a Deus estamos reconhecendo a sua soberania, poder e autoridade. Nesse sentido, os cristãos são ensinados a adotar uma liturgia de culto que tenha como primazia a adoração somente a Deus. Logo, qualquer distração que interfira na prática da devoção a Deus durante o culto deve ser rejeitada. Há vários elementos que constituem um culto de adoração a Deus nas igrejas dos dias atuais, bem como havia nos cultos da igreja primitiva (Ef 5.19-21; Cl 3.16). Por essa razão, o apóstolo Paulo ressaltou a importância de haver ordem e decência nos cultos (1Co 14.26).
No culto prestado a Deus deve haver adoração, oração, comunhão, manifestação dos dons espirituais com vista na edificação espiritual individual e coletiva, mas, acima de tudo, não pode faltar o ensino sistemático das Escrituras Sagradas. Em várias ocasiões, o apóstolo Paulo se reunia com os irmãos das igrejas por onde passava e compartilhava com eles o conhecimento que o Espírito Santo o havia concedido (At 18.11). Considerando os elementos que se fazem presente no culto, torna-se indispensável que haja ordem para que cada exercício seja realizado de maneira proveitosa. Entende-se por ordem o modo inteligível e racional pelo qual conduzimos e lidamos com as práticas espirituais presentes no culto.
O Comentário Pentecostal do Novo Testamento (CPAD, 2003) endossa a orientação do apóstolo: "Não é somente o exercício dos dons de expressão verbal que deve ser inteligível; o próprio ato de adoração deve estar de acordo com a livre obra do Espírito implícita nos dons. O exercício dos dons deve estar sujeito a certas regras (w. 26-33a); as adoradoras não devem se mostrar desordenadas (33b-35); a autoridade apostólica de Paulo em toda a instrução precedente sobre os dons deve ser reconhecida para que a adoração coletiva seja ajustada e ordenada (vv. 36-40)" (p. 226).
A exortação de Paulo não buscava tratar os coríntios como crentes incapazes de administrar as manifestações dos dons do Espírito na igreja. Ao contrário, apontava a beleza espiritual de uma igreja que desfrutava das bênçãos dos dons do Espírito presentes de forma abundante em seus dias. A intenção do apóstolo era endossar e ajustar suas práticas querendo o aperfeiçoamento dos santos, para que não perdessem de vista o maior propósito de Deus por meio dos dons: a edificação da Igreja. Semelhantemente, a igreja dos dias atuais deve regulamentar o culto, não para torná-lo mecânico, enfadonho ou demasiadamente racional, mas para encorajar os crentes a fazerem uso dos dons espirituais de maneira honrosa e responsável.
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