_SUBSÍDIO LIÇÃO 11_*O CULTO DA IGREJA CRISTÃ*

_SUBSÍDIO LIÇÃO 11_
*O CULTO  DA IGREJA CRISTÃ*

O culto é a forma pela qual expressamos nossa gratidão, reverência e adoração ao Criador. Ao rendermos louvores a Deus estamos reconhecendo a sua soberania, poder e autoridade. Nesse sentido, os cristãos são ensinados a adotar uma liturgia de culto que tenha como primazia a adoração somente a Deus. Logo, qualquer distração que interfira na prática da devoção a Deus durante o culto deve ser rejeitada. Há vários elementos que constituem um culto de adoração a Deus nas igrejas dos dias atuais, bem como havia nos cultos da igreja primitiva (Ef 5.19-21; Cl 3.16). Por essa razão, o apóstolo Paulo ressaltou a importância de haver ordem e decência nos cultos (1Co 14.26).

No culto prestado a Deus deve haver adoração, oração, comunhão, manifestação dos dons espirituais com vista na edificação espiritual individual e coletiva, mas, acima de tudo, não pode faltar o ensino sistemático das Escrituras Sagradas. Em várias ocasiões, o apóstolo Paulo se reunia com os irmãos das igrejas por onde passava e compartilhava com eles o conhecimento que o Espírito Santo o havia concedido (At 18.11). Considerando os elementos que se fazem presente no culto, torna-se indispensável que haja ordem para que cada exercício seja realizado de maneira proveitosa. Entende-se por ordem o modo inteligível e racional pelo qual conduzimos e lidamos com as práticas espirituais presentes no culto.

O Comentário Pentecostal do Novo Testamento (CPAD, 2003) endossa a orientação do apóstolo: "Não é somente o exercício dos dons de expressão verbal que deve ser inteligível; o próprio ato de adoração deve estar de acordo com a livre obra do Espírito implícita nos dons. O exercício dos dons deve estar sujeito a certas regras (w. 26-33a); as adoradoras não devem se mostrar desordenadas (33b-35); a autoridade apostólica de Paulo em toda a instrução precedente sobre os dons deve ser reconhecida para que a adoração coletiva seja ajustada e ordenada (vv. 36-40)" (p. 226).

A exortação de Paulo não buscava tratar os coríntios como crentes incapazes de administrar as manifestações dos dons do Espírito na igreja. Ao contrário, apontava a beleza espiritual de uma igreja que desfrutava das bênçãos dos dons do Espírito presentes de forma abundante em seus dias. A intenção do apóstolo era endossar e ajustar suas práticas querendo o aperfeiçoamento dos santos, para que não perdessem de vista o maior propósito de Deus por meio dos dons: a edificação da Igreja. Semelhantemente, a igreja dos dias atuais deve regulamentar o culto, não para torná-lo mecânico, enfadonho ou demasiadamente racional, mas para encorajar os crentes a fazerem uso dos dons espirituais de maneira honrosa e responsável.

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