*O culto deve trazer edificação* (1 Co 14. 26)
“_*Portanto, que diremos, irmãos? Quando vocês se reúnem, cada um de vocês tem um salmo, ou uma palavra de instrução, uma revelação, uma palavra em língua ou uma interpretação. Tudo seja feito para a edificação da igreja_*”. (NVI)
A Igreja Primitiva possuía uma linha litúrgica mais ou menos unificada na condução do culto, mas, como é próprio do ser humano, alterações foram introduzidas no decorrer dos anos, como o uso da vela nas celebrações da Igreja, o sinal da cruz, o hábito de beijar a página da Bíblia após a leitura, a introdução do rosario e a doutrina da “transubstanciação” segundo a qual, os dois elementos da ceia (pão e vinho), se transformam em presença real de Cristo. Assim, não demorou para perder-se o referencial do ensino do apóstolo Paulo a Timóteo: “Até a minha chegada, dedique-se à leitura pública da Escritura, à exortação e ao ensino”. Mas, após a Reforma Protestante em 1517, várias correntes teológicas começaram a trabalhar no sentido de recuperar a liturgia neotestamentária, embora algumas denominações preferiram manter boa parte dos símbolos e rituais que precederam à Reforma. Particularmente, entendo que a liturgia adotada por determinada denominação ajuda, e muito, a restabelecer a ordem no culto que está muito fragilizada. Porém, por melhor que seja a linha litúrgica adotada, é necessário estabelecer objetivos específicos a serem alcançados, sempre subordinados ao objetivo geral, promover a edificação da Igreja. Salmos, doutrina, revelação, línguas estranhas e interpretação, devem contribuir para edificação e crescimento espiritual da Igreja.
*Paz seja com todos*
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