Não se preocupe, Deus cuida de ti




Por Jânio Santos de Oliveira

 Pastor e professor da Igreja evangélica Assembléia de Deus em Santa Cruz da Serra

Pastor Presidente: Eliseu Cadena

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Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!




"Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte; Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós." (1Pe 5.6,7).






Amados, o versículo acima é por demais precioso a ponto de não podermos nos dar o luxo de desprezarmos as verdades nele contidas. Muitos cristãos na tentativa de explicar a responsabilidade humana esquecem de que há um Deus soberano (o inverso também é verdadeiro) e que "tem cuidado de vós."


I. As providências divinas visando beneficiar os seus filhos

Ao percorrermos a Palavra de Deus, deparamos com reiteradas declarações que nos afirmam o interesse pessoal e amoroso de Deus para conosco.

 Ele conta com os cabelos de nossa cabeça: "Até os cabelos de vossa cabeça estão todos contados" ( Lc 12.7).


Ele guarda as lágrimas do nosso sofrimento: "Põe as minhas lágrimas no Teu odre" (Sl 56.8).


Ele registra os pensamentos de nossa meditação: "Há um memorial escrito diante dele, para os que temem ao Senhor, e para os que se lembram do seu nome" ( Ml 3.16).


Ele confirma os passos de nosso andar: "Os passos de um homem bom são confirmados pelo Senhor" ( Sl 37.23).


 Ele ouve o clamor de nossa súplica: "Antes que clamem, Eu responderei; estando eles ainda falando, Eu os ouvirei" ( Is 65.24).


 Ele busca o nosso interesse em todas as coisas: "Todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus"  ( Rm 8 .28).


Ele supre todas as nossas necessidades: "O meu Deus, segundo as Suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades" ( Fp 4.19).




A criança não pode definir sua mãe cientificamente, mas conhece o seu amor e o seu cuidado intuitivamente. O filho de Deus não pode explicar as coisas insondáveis de Jeová, mas pode perceber o seu imutável amor.

A palavra de Deus nos insta a humilharmos "debaixo da potente mão de Deus". Será que já refletimos suficientemente durante nossos dias sobre essa grande verdade? Certo estou de que não há ninguém nesse mundo que goste de ser criticado e humilhado; aliás, esse é um dos grandes traumas do ser humano. Não gostamos de sermos rebaixados, criticados, zombados e menosprezados. Esse sentimento não é de todo errado; contudo, ele reside de tocaia por detrás de um sentimento pecaminoso: O orgulho humano.

O orgulho nos acusa quando somos tidos com pouco esmero diante dos demais, é ele quem nos avisa de que não estamos sendo tratados conforme merecíamos, é elem que sustenta a visão de que somos auto-suficientes, é ele quem nos alerta de que podemos fazer mais e melhor para sermos mais glorificados, é ele quem nos leva a comprarmos um novo carro apenas por ele ser mais bonito e chamativo, é ele quem nos leva ao comprarmos roupas novas pensarmos: "O que os outros acharão desse modelo e dessa cor?". Tal pensamento não precede de Deus, é prejudicial nossa saúde espiritual e precisa ser combatido.

Prejudicial, pois constantemente nos leva a pensarmos que somos criaturas dignas de louvor e glória, de que somos importantes a ponto de recebermos uma salva de palmas e um aniversário-surpresa dos amigos. O orgulho humano precisa ser constantemente "mortificado em nosso corpo", pois tal qual uma doença que se não for combatida nos primeiros dias, vem a tornar-se um câncer ou uma infecção generalizada, ele vem para nos exaltar, desejando que sejamos aplaudidos e dignos de algo honroso. O orgulho é um dos sentimentos mais perigosos para os filhos de Deus. Perigoso pois vem de maneira sorrateira. Um elogio aqui, outro ali, um presente imerecido, uma homenagem e pronto, a infecção se instala em nosso corpo.

O tempo de nossa exaltação não é agora, mas sim na vida futura. Podemos ser reconhecidos por algum trabalho que fazemos (e nisso não há pecado), mas acima de tudo que fazemos e ganhamos, devemos sempre lembrar-nos da palavra de Deus que diz: "Assim também vós, quando fizerdes tudo o que vos for mandado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos somente o que devíamos fazer." Lucas 17.10

Deixe-me finalizar com um exemplo. Recentemente eu estava cortando a grama da casa de meus pais. Nada de especial havia naquele jardim ou naquele dia ensolarado, era apenas mais um dia qualquer em que eu podia contribuir com a limpeza e organização da casa deles. Depois de ter finalizado o corte "bruto" da grama (com a máquina maior), peguei a máquina de aparar os cantos, liguei-a e continuei o serviço que havia começado. Estava finalizando o serviço quando de repente, voa em direção próxima de meu olho um pedaço de grama, barro, madeira ou qualquer outra coisa que tinha no jardim (não sei dizer o que foi). Após aquele momento, não pude deixar de refletir sobre o acontecido.

Poderia eu (em pensamento precedente ao corte da grama) em atitude pecaminosa ter me orgulhado do que estava fazendo; afinal, a grama não era minha, a casa não era minha e eu não tinha nenhuma obrigação de fazer o que estava fazendo. Poderia conjecturar que naquele momento eu era mais importante e especial do que os demais da casa. Eu estava fazendo um serviço que ninguém queria fazer e não estava cobrando nada por ele! Como eu poderia me sentir orgulhoso e importante! Talvez até depois de ter tomado um banho pudesse pedir algum favor "fora do comum" para algum dos meus queridos; afinal, eu havia feito algo de que podia me orgulhar diante dos demais! Mas, felizmente, a graça de Deus não me permitiu ser assim, e por isso louvo ao Senhor que na ocasião em que o objeto voôu próximo de meu olho, nada me aconteceu, sequer tocou em meus olhos (tocou um pouco abaixo) e pude mais uma vez perceber que "ele tem cuidado de vós."



II. A providência divina visando prover às nossas necessidades materiais.

a) Muitas vezes milagrosamente, contra todas as possibilidades humanas. - Êxo. 16:4a.

b) "diariamente a porção para cada dia" – V. 4b, 19-21.

c) Com fartura. - V. 7-8, 13.

d) Apesar de nossas falhas e ingratidões. - V. 14-15.

e) Não falha durante todo o tempo. - V. 35.

f) Em resposta à oração - 17:3-6.

2. Verdades que Deus quer que aprendamos da Sua providência.

a) Que Ele é o Senhor nosso Deus. - 16:12b.

b) Que cada um de nós tem de fazer sua parte, trabalhando. -16:2.

c) Que quem não se levanta cedo fica sem o pão desse dia (pois o Sol derretia o maná). - Vs, 13, 21. - O castigo dos preguiçosos.

d) Que não adianta ajuntarmos para o futuro desconfiando da providência de Deus para amanhã. - V. 17-18. "Não estejais solícitos pelo dia de amanhã" (preocupados, ansiosos, temerosos).

e) Que devemos respeitar o dia de descanso e não trabalhar nele nos serviços profissionais. - V. 22-23 (salvo, naturalmente, em raras exceções).

Nas tempestades da vida Jesus está ao nosso lado.

Jesus ordenou a Seus discípulos se dirigirem para o outro lado e Ele foi orar. Nesse ínterim veio a tempestade, mas Jesus viu tudo.

1. Jesus vê tudo. – Os israelitas no Egito. - Êx. 3:7.

2. Jesus sabe tudo quanto se passa neste mundo com Seus filhos.

a) Sabe nossos nomes e moradias.

3. Jesus está ao nosso lado nas provações. - Mt 28:20.

a) Os três companheiros de Daniel.


III . Até as tempestades da vida, muitas vezes, contribuem para o bem.


Muitas vezes passamos em nossa vida por situações difíceis e complicadas, muitas perguntas surgem em nossa caminhada, pois muitas vezes planejamos, sonhamos algo, mas parece que não esta dando certo, as coisas não estão acontecendo, e vem a pergunta: Será que eu vou chegar lá?

            Gosto muito desta passagem de Romanos 8: 28, pois está passagem se resume a seguinte moral: Você confia em Deus? Está tudo baseado nisso, se você realmente confia em Deus, se você está vivendo uma vida em conformidade com a palavra de Deus, então não há o que temer. Você pode ter certeza que nada em sua vida é por acaso, nem um sofrimento, perca, ou alegria é por acaso, você pode não entender agora o que está acontecendo com você, mas isso irá cooperar para a vitória lá na frente. Não vou entrar em detalhes, mas leia a história de José lá em Gêneses 37, veja as lutas que José passou, e no final das contas , nada foi por acaso, Deus tinha um propósito com José e usou todas as coisas para fortalecer a fé de José. Davi teve que enfrentar um urso e um leão enquanto pastoreava as ovelhas de seu pai. Imagina que luta pra um adolescente, mas foi essa luta que veio na memória de Davi quando ele se dispôs a lutar com o gigante, pois se Deus o tinha guardado uma vez, guardaria de novo.

O apóstolo Paulo nos deixou nesse texto algumas orientações que, se forem bem assimiladas por nós, nos proporcionarão maturidade cristã, e nos capacitarão a lidar com as tragédias de forma menos dramática. Observem: não de forma calma, tranqüila, mas de forma menos dramática.

Para entendermos que Deus manobra todas as coisas (inclusive tragédias) para o bem daqueles que o amam, é preciso que tenhamos em mente que…

1. Deus trabalha em cima de projetos eternos. VS. 29,30

Observemos o resumo que Paulo faz do projeto eterno de Deus em relação aos seus.

…conheceu de antemão… Predestinou… Essas duas ações divinas se deram na eternidade.

…chamou… Justificou… Essas outras duas ações divinas se deram, aconteceram num momento histórico das nossas vidas. Ele nos chamou através da pregação da sua Palavra. Quando respondemos positivamente ao seu chamado, ele nos declarou justos em Cristo Jesus.

…glorificou… Esta última ação divina se dará no futuro, no momento da vinda de Jesus.

Ocorrerá no futuro? Ou já ocorrera no passado?

Essa declaração de Paulo é considerada a mais ousada expressão de fé das escrituras. A glorificação dos servos de Deus se dará em algum momento no futuro, mas ele fala dela como já consumada no passado.

O princípio que podemos extrair desses versículos é que o que Ele planejou na eternidade acerca das nossas vidas tem o seu desfecho final garantido. Independentemente dos contratempos e das tragédias que atingem as nossas vidas hoje.

Amados, o Senhor nosso Deus trabalha em cima de projetos eternos, de sorte que pra Ele não existe surpresas, acontecimentos inesperados, tragédias repentinas. Para Ele está fora de cogitação declarações tais como: “Não tive o controle da situação! Sinto-me impotente diante do que está acontecendo! Tudo aconteceu tão de repente!!!”

Todas essas coisas fazem parte da nossa experiência. De fato, nós somos surpreendidos por algumas tragédias, por desastres, por perdas repentinas; nós nos sentimos impotentes diante de sofrimentos prolongados vivenciados por nós ou por pessoas intimamente ligadas a nós.

De fato nós não conseguimos entender nem perceber que todas as coisas vão cooperar para o nosso bem. Isso é fato!

· Na verdade, algumas tragédias, alguns desastres, algumas perdas e alguns sofrimentos. São entendidos e explicados com o tempo. (José do Egito). “Vós na verdade, intentaram o mal contra mim, porém Deus o tornou em bem…” Gn 50.20a.

· Outras e outros, porém, nos atingem aqui, mas os seus motivos e as suas razões se processam numa dimensão acima da nossa, os quais ficam sem explicação para nós. De maneira que, quando tentamos ou alguém tenta oferecer uma explicação plausível, tece comentários e chega a conclusões equivocadas.

· Jó sofreu uma tragédia familiar, uma tragédia financeira, uma tragédia física, e uma tragédia matrimonial.

O que se passava com Jó aqui na terra eram efeitos, resultados, de algo que se processava numa dimensão espiritual que ele desconhecia.

Todos os seus amigos que tentaram oferecer explicações plausíveis, falaram bobagens.

Em situações como esta de Jó, em que as tragédias ficam sem explicações e nós não conseguimos enxergar como essas coisas vão cooperar para o nosso bem, precisamos entender que para Deus, numa dimensão espiritual acima da nossa, todas as coisas estão perfeitamente claras e são perfeitamente explicáveis.

Precisamos descansar e confiar, que de alguma maneira, que nós desconhecemos, Ele promoverá o bem para nós porque

Ele trabalha em cima de projetos eternos.

Mas em segundo lugar, para entendermos que Deus manobra todas as coisas para o nosso bem (inclusive as tragédias), preciso que tenhamos em mente que…

2. O laço amoroso de Deus para conosco não se rompe mesmo diante das piores tragédias da vida ( Rm 8.35).

No v.35 Paulo faz uma pergunta retórica “Quem nos separará do amor de Cristo?” ao fazer esta pergunta Paulo não estava em busca de respostas. Ele a fez simplesmente para fins de argumentação; para enfatizar uma verdade que ele já sabia.

Em seguida ele passa a alistar uma série de circunstâncias incômodas que quando estamos no meio delas temos dificuldade de perceber e entender o amor de Deus por nós. V. 35.

O que Paulo está enfatizando com estás duas perguntas retóricas e que nenhuma dessas circunstâncias incômodas, nenhuma tragédia da vida é capaz de romper o laço do amor de Deus para conosco.

Mas, pastor, como entender o amor de Deus por nós diante das tragédias da vida?… diante de um casamento desfeito?… diante do abandono do marido?… diante da morte dos pais quando ainda se é muito novo?… diante das agonias de um parente com uma doença incurável?… diante do fato de ter sido e ainda ser rejeitado?… quando se perde o emprego ou a fonte de renda para o sustento da família?… quando se é abandonado pelos pais?…quando Ele remove das nossas vidas as pessoas que mais amamos?

Em circunstâncias como essas é extremamente difícil perceber e entender o amor de Deus.

No entanto, nas Escrituras, o Senhor afirma e reafirma o seu amor para com o seu povo, especialmente em circunstâncias em que o povo sente o abandono e o desamparo do Senhor. Em Is 49.14,15 está escrito:

“Mas Sião disse: O Senhor me desamparou o Senhor se esqueceu de mim. Pode uma mãe esquecer-se do filho que ainda mama, de modo que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse, eu, todavia, não me esquecerei de ti.”

No Sl 27.10 Davi fala desse amor imutável do Senhor:

“Ainda que meu pai e minha mãe me desamparassem, o Senhor me recolheria.”

Observemos que para afirmar e reafirmar a imutabilidade do seu amor para conosco, até mesmo em meio as tragédias da vida o Senhor usa como ponto de comparação o mais elevado nível de amor nos relacionamentos humanos: o amor dos pais para com os filhos.

Portanto, tenhamos sempre em mente que o laço amoroso de Deus para conosco não se rompe mesmo diante das piores tragédias da vida.

Devemos receber as tempestades da vida com resignação.



IV. O que Jesus diz sobre a ansiedade.

Sabemos que aqui a frase “Não vos inquieteis”, repetida com frequência, constitui o ponto central. Podemos dizer, parafraseando, que Jesus enfatizou a seguinte ideia: “se vocês estão ansiosos, parem com isso; se ainda não estão ansiosos, não fiquem”.

Eis a razão pela qual Cristo promete satisfazer nossas necessidades: onde está o seu tesouro estará também o seu coração (Mt 6.21). A ansiedade é uma rude desconfiança do poder e do amor de Deus. Apesar de sua falta de sutileza, incorremos nela com facilidade e frequência. Como fazemos isso? Ao observar as coisas com as quais costumamos nos preocupar, fica claro e temos de admitir que a excessiva preocupação é uma tentação em nossa vida. Mateus 6.25 registra que o Senhor Jesus disse que eles se preocupavam com o que iriam comer, beber e vestir. Como normalmente desejamos legitimar desejos ansiosos, nada melhor do que expressá-los nestes termos: “Ora, não estou ansiando por coisas extravagantes, estou me preocupando com coisas básicas”. Mas é isso mesmo que é vetado ao cristão.

Como podemos compreender melhor a advertência de Jesus? Ainda que o Brasil não seja um país miserável, há muitas regiões em que a pobreza se alastra. A incerteza de uma colheita, a possibilidade de queda do preço do produto no mercado ou uma economia regional mais frágil sempre gera preocupação acerca da alimentação e de outros gêneros de primeira necessidade. Os palestinos do tempo de Jesus tinham preocupações dessa ordem, e as palavras do Senhor sobre não ter ansiedade por coisa nenhuma são cheias de significado no contexto em que ele viveu, tanto quanto são para nós hoje.

A. Deus cuida de você como um pai

Em Mateus 6.26 somos ensinados que Deus cuida de nós e considera que temos muito mais valor do que a criação de modo geral. Esse cuidado diuturno devotado a nós pelo Senhor Deus deveria ser mais bem valorizado. Esse cuidado deve ser um fator motivador para a vida humana, e fundamental para derrotar a ansiedade. Em outras palavras, a ansiedade é desnecessária por causa do nosso Pai.

Como filhos que conhecem a seu Pai, e sabem não só do que ele é capaz, mas de suas boas intenções para com nós, filhos de Deus, deveríamos desenvolver a mesma confiante tranquilidade das aves. A confiança plena em nosso Pai celestial dissipa a ansiedade.Quanto mais o conhecemos, mais confiamos nele. Se o seu conceito de Deus está correto e você o vê como seu Possuidor, Controlador e Provedor, e, além disso, seu Pai amoroso, você sabe que não tem nada com que se preocupar (Mt 7.9-11). Jesus ilustra o cuidado paternal de Deus com duas observações sobre a natureza.

1. Deus sempre alimenta suas criaturas

Deus não apenas criou a vida, ele também a sustenta, como vemos em Mateus 6.26. Note que os pássaros não se agrupam, preocupados, nem arquitetam maneiras de sobreviver. O caráter nômade do fluxo migratório das aves claramente evidencia uma dependência franca da providência do Criador e Sustentador da criação. Embora não encontremos pássaros em galhos de árvore com seus bicos abertos, esperando que minhocas caiam do céu, Jesus nos diz que embora eles não semeiem, nem ceifem, ou ajuntem o excedente em celeiros, Deus os alimenta por meio do instinto que lhes deu,o qual eles usam para encontrar alimento.

Os pássaros não ficam ansiosos para encontrar comida, apenas repetem sua tarefa diária, e eles sempre encontram alimento, porque Deus está cuidando deles. Quando Deus diz que proverá, ele não está tratando da questão com meios-termos. Repare, contudo, que a confiança em Deus não isenta ninguém de trabalhar, pois esse é o meio instituído por Deus para prover o sustento. À semelhança do pássaro, temos de trabalhar, porque Deus ordenou que o homem ganhasse seu pão com o suor de seu rosto (Gn 3.19). Se não trabalhamos, não temos o direito de nos alimentar (2Ts 3.10). Assim como Deus provê para os pássaros por meio do seu instinto, igualmente ele o faz para o homem, por intermédio do seu próprio trabalho.

Então, cada vez que você vir um pássaro, deixe que ele sirva de lembrete para você quanto à copiosa provisão de Deus. Que isso afugente qualquer ansiedade que possa haver em seu coração.

2. Deus sempre adorna sua criação

Para algumas pessoas, o lugar mais importante em todo o mundo é o guarda-roupa. Em vez do medo de não possuir roupa para vestir – uma grande preocupação nos tempos bíblicos – pessoas presunçosas temem não poder causar a melhor impressão quanto à sua aparência. A ambição de ter as roupas mais caras é um pecado comum em nossa sociedade. Muitos fazem da moda um deus. Consentem em gastar regaladamente para cobrir seus corpos com coisas que nada têm a ver com a beleza de caráter: (1Pe 3.3-4). No entanto, Jesus diz que o melhor que este mundo tenha a oferecer nem se compara ao que ele oferece na própria natureza (Mt 6.28-29). Ao observar as flores mais simples ao nosso redor, o que vemos é uma beleza espontânea. Jesus estava usando o lírio para se referir à imensa variedade de flores.

O que Jesus quer nos ensinar com esse exemplo? Um Deus que valoriza essa beleza, cujo desfrute é tão temporário e efêmero, com certeza proverá o agasalho necessário para seus filhos. O texto compara o esplendor de uma singela flor com a reconhecida majestade do rei mais rico de Israel, Salomão.


O texto causa constrangimento ao coração ansioso, diante de amor e cuidados divinos tão intensos. Assim, ele deve buscar eliminar todo e qualquer sinal de ansiedade de seu temeroso coração.


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