O Segundo Dia da Criação (Gênesis 1:6-8) “6 E disse Deus: haja um firmamento no meio das águas, e haja separação entre águas e águas. 7 Fez, pois, Deus o firmamento, e separou as águas que estavam debaixo do firmamento das que estavam por cima do firmamento. E assim foi. 8 Chamou Deus ao firmamento céu. E foi a tarde e a manhã, o dia segundo.” (Gên 1.6-8). Deus disse no verso 6, que houvesse uma expansão (firmamento) no meio das águas, e isto significa abrir um espaço entre as águas, para formar os céus, e fez isto separando as águas das águas. E Deus fez a expansão e separação das águas que estavam debaixo do firmamento, das águas que estavam sobre o firmamento. Assim o que é dito aqui é que Deus criou os céus, como se conclui no verso 8. Não havia nenhum céu envolvendo a terra antes do segundo dia. Esta é a primeira verdade nesta revelação. Uma segunda, é que a água foi o elemento básico na criação, pois em II Pe 3. 5, se afirma que a terra surgiu da água e através da água pela palavra de Deus. E realmente a água é o elemento básico sustentador da vida do mundo físico. A palavra "expansão, ou firmamento" é a palavra râqiya, que no hebraico, significa expansão. Significa esparramar para fora.
E aqui é dito que o espaço está sendo ampliado. Isto pode ser mais do que uma citação à atmosfera que envolve a terra, pois pode incluir também a ideia da formação do espaço onde seriam colocados todos os astros do universo no quarto dia da criação, inclusive o sol e a lua. Pelo relato bíblico, a terra seria o centro do universo, o centro da concentração das atenções de Deus, especialmente em razão do propósito por Ele fixado de criar o homem para habitá-la. “Porque assim diz o Senhor que criou os céus, o único Deus, que formou a terra, que a fez e a estabeleceu; que não a fez para ser um caos, mas para ser habitada: Eu sou o Senhor, e não há outro.” (Is 45.18). O verso 8 conclui a breve narrativa do segundo dia da criação, afirmando que Deus chamou ao firmamento que criou de céus. Certamente é uma referência ao universo e não ao terceiro céu que é a habitação de Deus e dos anjos, dos serafins, dos querubins, dos santos que partiram para a sua morada celestial.
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