Quinto Dia da Criação (Gên 1:20-23) “20 E disse Deus: Produzam as águas cardumes de seres viventes; e voem as aves acima da terra no firmamento do céu. 21 Criou, pois, Deus os monstros marinhos, e todos os seres viventes que se arrastavam, os quais as águas produziram abundantemente segundo as suas espécies; e toda ave que voa, segundo a sua espécie. E viu Deus que isso era bom. 22 Então Deus os abençoou, dizendo: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei as águas dos mares; e multipliquem-se as aves sobre a terra. 23 E foi a tarde e a manhã, o dia quinto.” (Gên 1.20-23). Até o quinto dia não havia sido criado um só ser do reino animal. Como vimos antes, o reino
vegetal havia sido criado no terceiro dia, e agora, no quinto dia, Deus começa a criar tudo do reino animal, com exceção dos mamíferos e répteis terrestres, incluindo aqui os insetos e outras formas de vida, que citaremos na parte relativa à criação do sexto dia, dia em que foi criado também o homem, como o último ato da criação de Deus. Quando Deus formou os vegetais no terceiro dia, Ele não usou a palavra hebraica nephesh, traduzida por “alma”, e a palavra raiâh, “vivente”, em Gên 2.7. As árvores são seres vivos, mas não estão dotadas desta percepção do ambiente em que vivem e nem podem se mover como os animais. Por isso as mesmas palavras hebraicas citadas anteriormente são usadas também em Gên 1.21 para designar a criação dos “seres viventes” (animais) no quinto dia da criação, bem como em Gên 1.24 para a criação dos demais animais no sexto dia. Apesar destes animais demonstrarem que são formas de vida inteligente, e dotados, muitos deles dos mesmos órgãos que compõem o corpo humano, no entanto há uma imensa distinção entre o homem e qualquer um deles, porque o homem está dotado de um espírito que lhe permite comunicar-se com Deus, e adquirir as virtudes morais de Deus, e tem várias faculdades em seu espírito como a da vontade e direção própria.
O homem tem também a capacidade de se auto conhecer e tem um destino eterno, em razão de ter um espírito. O verso 21 começa com “Criou pois Deus”. Estes animais são seres criados. E a palavra usada aqui no hebraico é bará, a palavra para criar. E os criou com a capacidade de se reproduzirem, e isto não é algo natural, mas um milagre, a demonstração prática da existência do poder de Deus, que foi colocado em todos os seres fecundos da criação, exatamente para darem este testemunho silencioso de que há um Criador que planejou todas as coisas e as chama à existência pelo Seu poder.
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