CUIDADO DE DEUS (PROTEÇÃO DE)
O CUIDADO DE DEUS
I Ped. 5:7- "Ele tem cuidado de vós"
Ao percorrermos a Palavra de Deus, deparamos com reiteradas declarações que nos afirmam o interesse pessoal e amoroso de Deus para conosco.
l. Ele conta com os cabelos de nossa cabeça: "Até os cabelos de vossa cabeça estão todos contados". - Luc. 12:7.
2. Ele guarda as lágrimas do nosso sofrimento: "Põe as minhas lágrimas no Teu odre". - Sal. 56:8.
3. Ele registra os pensamentos de nossa meditação: "Há um memorial escrito diante dele, para os que temem ao Senhor, e para os que se lembram do seu nome". - Mal. 3:16.
4. Ele confirma os passos de nosso andar: "Os passos de um homem bom são confirmados pelo Senhor". - Sal. 37:23.
5. Ele ouve o clamor de nossa súplica: "Antes que clamem, Eu responderei; estando eles ainda falando, Eu os ouvirei". - Isa. 65:24.
6. Ele busca o nosso interesse em todas as coisas: "Todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus" - Rom. 8 :28.
7. Ele supre todas as nossas necessidades: "O meu Deus, segundo as Suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades". Fil. 4:19.
A criança não pode definir sua mãe cientificamente, mas conhece o seu amor e o seu cuidado intuitivamente. O filho de Deus não pode explicar as coisas insondáveis de Jeová, mas pode perceber o seu imutável amor.
A PROVIDÊNCIA DE DEUS EM NOSSAS NECESSIDADES
Muitos crentes duvidam do interesse de Deus pela sua vida particular ou pelas suas necessidades temporais e pessoais...
I. A maneira de Deus prover às nossas necessidades materiais.
a) Muitas vezes milagrosamente, contra todas as possibilidades humanas. - Êxo. 16:4a.
b) "diariamente a porção para cada dia" – V. 4b, 19-21.
c) Com fartura. - V. 7-8, 13.
d) Apesar de nossas falhas e ingratidões. - V. 14-15.
e) Não falha durante todo o tempo. - V. 35.
f) Em resposta à oração - 17:3-6.
2. Verdades que Deus quer que aprendamos da Sua providência.
a) Que Ele é o Senhor nosso Deus. - 16:12b.
b) Que cada um de nós tem de fazer sua parte, trabalhando. -16:2.
c) Que quem não se levanta cedo fica sem o pão desse dia (pois o Sol derretia o maná). - Vs, 13, 21. - O castigo dos preguiçosos.
d) Que não adianta ajuntarmos para o futuro desconfiando da providência de Deus para amanhã. - V. 17-18. "Não estejais solícitos pelo dia de amanhã" (preocupados, ansiosos, temerosos).
e) Que devemos respeitar o dia de descanso e não trabalhar nele nos serviços profissionais. - V. 22-23 (salvo, naturalmente, em raras exceções).
CONFORTO PARA OS QUE TÊM MUITAS CARGAS
I – O aspecto externo.
"Levai as cargas uns dos outros". - Gál. 6:2.
1. Cargas de aflição.
a) Deus se compadece como um pai. - Sal. 103:13-18.
b) Conforto na esperança da ressurreição. - I Tess. 4:13-18.
c) O próprio Deus removerá todo traço de tristeza. - Apoc. 21:4.
2. Fardos de doenças e infortúnios.
a) Esperança para os cegos, mudos e inválidos. - Isa. 35:5; 6.
b) 0 Criador do Universo conhece cada pormenor da nossa vida. - Isa. 40 :28-31.
c) Até a morte de um passarinho é notada. - Luc. 12:6.
d) Nossos cabelos são contados. - Luc. 12:7.
e) Conhecido é o lugar onde moramos. - Sal. 87:4-6.
f) Conhecidos são até a rua em que moramos e o que fazemos. - Atos 9:11.
II – O aspecto interno.
Cada qual levará a sua própria carga. - Gal. 6:5.
1. O propósito e o valor das provações.
a) As provações são necessárias para aperfeiçoar-nos. - Jó. 23:10; I Ped. 5:10.
b) O Senhor castiga a quem ama. - Heb. 12:6.
c) A provação traz resultado precioso. - Heb. 12:10; II Cor. 4:17.
d) As provações são permitidas para que possamos confortar outros. - II Cor. 1:4.
e) A graça divina é suficiente para cada prova. - II Cor. 12:9.
III – O aspecto elevado.
"Lança o teu cuidado sobre o Senhor". - Sal, 55:22.
1. Lança tuas cargas de ansiedade sobre Deus. - Filip. 4:6; Sal.46.
2. Lança tua carga de pecado sobre Deus. - Sal. 38: 4, 15, 18.
3. A relação do crente para com Deus nas tribulações.
a) Devemos amá-Lo; então todas as coisas cooperam para o bem. - Rom. 8:28.
b) Precisamos submeter-nos humildemente à Sua vontade. - Luc. 22:42.
c) Devemos confiar em Deus quando não pudermos compreender a Sua guia. - Jo. 13:15; Sal. 37:5.
4. A bendita providência do divino Sofredor. - I Ped. 5:7.
MAIS UM ESBOÇO DO SALMO 23
Se este salmo pertence a Davi, como geralmente supomos (no original não vem o nome do autor), é confortador pensar nas doces experiências do experimentado servo de Deus. O salmo teria sido composto na velhice do rei.
Dividamos o salmo em duas partes, a saber:
I – O divino pastor e seu rebanho. Vs. 1 a 4.
1. O Divino Pastor supre a todas as necessidades: "0 Senhor é o meu Pastor, nada me faltará". - V. 1.
2. O Divino Pastor prodigaliza tranqüilo repouso aos cansados.
"Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranqüilas". - V. 2.
3. O Divino Pastor pregara a alma para o mais elevado serviço:
"Ele restaura minha alma: guia-me pelas veredas da justiça por amor do Seu nome". - V. 3.
4. O Divino Pastor provê proteção e consolação no maior perigo.
Sim, "ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte não temeria mal algum, pois Tu estás comigo; a Tua vara e o Teu cajado me consolam". – V 4.
II – Um banquete real. V. 5, 6.
1. Esse banquete é servido em meio de conflito: "Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos". - V. 5.
2. Esse banquete é promotor de abundante alegria: "Unges a minha cabeça com óleo; meu cálice transborda". - V. 5.
3. Esse banquete satisfará a todas as necessidades da existência:
"Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida". - V.6.
4. Esse banquete é o tipo e a garantia da festa permanente nos aposentos do banquete celestial: "E habitarei a casa do Senhor por longos dias". - V.6.
AS CONSOLAÇÕES DE JESUS
I – Conforto para os dias em que sentimos o peso do pecado e suas conseqüências - Mat. 9:2.
1. A experiência do homem paralítico.
2. A mulher adúltera e a acusação.
3. Não terá acontecido, às vezes, Satanás nos ter insinuado que somos por demais pecadores e que não há esperança para o nosso estado?
4. Jesus perdoa diferente do que faz o homem, - Rom. 4:7; Jer. 31:34 (Miq. 7:19).
a) Ele nos amou e por isso nos perdoou. – Jo. 3:16; I Jo. 1:9.
b) Devemos orar como o publicano e teremos a consolação de ouvir. - Mat. 9:2.
II – Conforto para os dias de perigos e tristezas - Mat. 14:27.
1. A experiência dos discípulos: Era noite, havia ventos contrários e o barco ia soçobrar.
2. Viram Jesus e foram confortados. - Mat. 14:27.
3. No mar da vida cristã encontraremos contratempos:
a) Tempestades se levantam constantemente.
b) Satanás procura fazer naufragar nossa frágil nau.
c) Milhares de embarcações seguem esse caminho.
d) Não devemos desanimar vendo, nas provações, fantasmas.
4. Jesus é o capitão, irá conosco e pode acalmar as mais rudes tempestades.
a) Estejamos certos de que Jesus está conosco e nos familiarizemos com Sua voz e ouviremos - Mat. 14:27.
III – Uma mensagem de esperança que nos habilita a enfrentar os desapontamentos da vida cristã com alegria e contentamento - Jo. 16:22.
1. Na vida cristã vêm desapontamentos.
a) Os dois discípulos a caminho de Emaús.
b) Os demais discípulos e sua alegria quando viram o Senhor Jesus - Jo. 20:19, 20.
2. Assim seremos criticados e perseguidos em nossa esperança, mas não desanimemos - Jo. 16 :33.
a) Satanás procurará lançar a dúvida sobre nós.
b) Nada nos deve fazer separar da esperança gloriosa - Rom.
8:38,39; Jo. 6:66-68.
3. Esperemos com paciência - Hab. 2:3; Heb. 10:37.
ALÍVIO E PROTEÇÃO
Sal. 91; 55:22
Jesus, sendo nosso Guia e Amigo, torna-se nosso sumo bem em tudo. A exortação:
I – Para quem a exortação? – "Tua Carga".
1. Para o carregado de cargas imaginárias.
2. Para os carregados de cargas positivas:
a) Assuntos de consciência. - Ex.: Lutero - Sal. 34:18.
b) Aflições morais e corporais.
c) Para os de numerosa família sem meio de sustentá-la etc.
(1) Deus cuidará - Sal. 37:25; 34:10.
II – Que ordena a exortação? - "Lança sobre o Senhor".
1. Como? Mediante a oração com fé - Sal. 34:6,17; 46:1.
2. Sobre o Senhor e não sobre um santo, ou pessoa de posição, ou amigo - Sal. 118:8.
3. Devemos lançá-la completamente sobre o Senhor.
4. Jesus não quer que vivamos solícitos, pois isso é condenável Prov. 12:25; 1Ped. 5:7.
III – Qual o resultado da obediência? - "Ele te susterá".
1. A carga sobre Jesus nos dá descanso. - Mat. 11:28.
2. Isso implica em que devemos procurar o reino de Deus e sua justiça. - Mat. 7:33.
3. Assim fazendo Ele Se torna responsável por nos suster.
a) Exemplo: os lírios e os pássaros. - Mat. 7:25-33.
4. Esta promessa é tão firme e certa como firme é a Palavra de Deus!
Lancemos sobre o Senhor nossos cuidados e seremos abençoados!
AS VICISSITUDES DA VIDA E COMO ENFRENTÁ-LAS
Heb. 13:8
I – Adversidades e mudanças vêm a nós de maneiras diversas.
1. O almanaque prediz a ordem das estações, os eclipses do Sol e da Lua, as variações atmosféricas, mas nada prediz das vicissitudes que agitam os nossos corações e lares.
2. Neste mar da vida somos tal qual frágil nau.
3. As adversidades vêm de formas diversas.
a) No gozo da saúde, somos atacados pelas doenças.
b) Os amigos fogem e nos traem.
c) Os negócios transformam-se.
d) O lar esfacela-se.
e) A mocidade é vencida pela velhice. Tudo passa, tudo esfria e murcha. Onde estão os grandes impérios?
4. Tudo nesta vida é passageiro. - Tia. 4:14.
II – Jesus é o único imutável - Heb. 13:8.
1. Tudo diante de Jesus passa, mas Ele permanece.
a) Os amigos humanos falham, mas não Jesus. - Prov. 18:24.
b) Ainda na doença e na morte Jesus estará conosco. Prov. 17:17.
c) Ele esteve no passado com Seu povo. - I Cor. 10:4.
2. Jesus é a rocha sobre qual devemos depor nossos cuidados ao entrarmos no novo ano. - Sal. 71:3.
3. Jesus é a figura que domina o passado pela Sua morte, o presente pela Sua mediação e o futuro pelo Seu poder salvador; confiemos nEle!
AS TEMPESTADES DA VIDA
Mat. 14:22-23
Este mundo é um vale de lágrimas. Ninguém vive feliz. Todos sofrem. O único meio de suportar as agruras da vida consiste na compreensão das três seguintes verdades:
I – As tempestades da vida são inevitáveis.
1. Elas vêm sobre todos, bons e maus.
2. São conseqüências do pecado.
a) Estando sob o domínio do pecado, estamos sujeitos aos contratempos.
3. Exemplos dos que enfrentaram tempestades: Os discípulos no mar, João Batista e a Virgem Maria.
4. Alguns pensam que quando passamos por tempestades é sinal de que Deus não está conosco. Isso é engano.
a) Jó e sua provação. Jó 1:8; 2:9.
b) José no Egito, João Batista etc.
II – Nas tempestades da vida Jesus está ao nosso lado.
Jesus ordenou a Seus discípulos se dirigirem para o outro lado e Ele foi orar. Nesse ínterim veio a tempestade, mas Jesus viu tudo.
1. Jesus vê tudo. – Os israelitas no Egito. - Êx. 3:7.
2. Jesus sabe tudo quanto se passa neste mundo com Seus filhos.
a) Sabe nossos nomes e moradias.
3. Jesus está ao nosso lado nas provações. - Mat. 28:20.
a) Os três companheiros de Daniel.
III – As tempestades da vida, muitas vezes, são bênçãos.
1. São meios de que Deus Se serve para nos atrair para perto dEle.
a.) Se tudo nos corresse bem, nós nos esqueceríamos de Deus, Exemplo: o rico louco e o jovem rico.
2. As tempestades podem ser bênçãos não só para nós como para os outros. Exemplo: Lázaro, Estevão etc.
3. Devemos receber as tempestades da vida com resignação. Rom. 8:28.
4. A nossa atitude, - Luc. 22:42.
COMO DEUS NOS DIRIGE
Êx. 13:17-22; 14:1-31
Narrar o fato, em síntese. Deus nos dirige hoje:
I – Por um caminho escolhido por Ele.
1. Não é sempre o caminho fácil e curto. - V. 17.
2. Sempre com bom propósito para nosso bem, - V.17b.
3. Conduz-nos muitas vezes pelo "deserto", para aprendermos coisas necessárias. - V.18-20.
II – As dificuldades no caminho de Deus.
1. Os ataques dos inimigos. - 14:8-9.
2. Há temores e queixas. - V. 10-12.
3. Há barreiras humanamente impossíveis de se transpor. - V. 2-3.
4. Irá a ordem de Deus de marchar avante. - V. 15.
III – O auxílio de Deus no caminho.
1. Ele vai adiante de nós. - 13:21.
2. Ele nos guia continuamente. - V. 22.
3. Ele nos dá líderes humanos que nos animam e nos apontam o verdadeiro Deus. - 14:13.
4. Ele dá-nos Sua proteção. - V. 19-20.
5. Ele remove os obstáculos pelo Seu poder. - V. 21-22.
6. Ele embaraça os inimigos nos seus planos. – V. 24.
7. Ele livra os seus servos do perigo. - V. 26-31.
ISRAEL MARCHA PARA CANAÃ
Núm. 10:29-36
Historiar o fato em síntese
A marcha de Israel pelo deserto pode ser comparada à nossa marcha por este mundo; e a terra de Canaã, à Pátria Celestial. O incidente de "O Peregrino".
I – Como o povo marcha para a Terra da Promessa.
1. Sob a determinação e liderança de Deus. - 10:11-13.
2. Sob a orientação de um guia humano, indicado por Deus; hoje esse guia é o pastor. - V. 13b.
3. Animado com viva esperança da boa terra. - V. 29; 1 Ped. 1:3.
4. Convidando outros a irem com eles. - V. 30-32.
5. Com a Arca do Concerto – símbolo da Presença de Deus à frente. - V. 33.
6. Sob a nuvem – símbolo da proteção do Senhor sobre eles. V. 34.
7. Sob a coluna de fogo – símbolo do Espírito Santo.
II – Dificuldades pelo caminho.
1. A queixa do povo e seu castigo. - 11:1-3.
2. Tentação e desejo de voltar para o Egito – símbolo do mundo.
- Vs. 4-10.
3. Moisés, o guia, sente pesado e espinhoso o seu encargo.
- Vs. 11-15.
4. Deus ajuda a resolver as dificuldades, dando auxiliares e alimento em abundância. - Vs. 16-23.
MENSAGEM DO SALMO 89
I Jo. 4:16
I – Três partes e suas idéias:
1. Esperança - V. 3-8. Os atributos divinos.
2. Promessa. - V. 19-37. Pacto davídico.
3. Tribulação. - V. 38-51. – Aflição presente. Expressão de louvor. - V. 52.
II – Os atributos divinos - Do ponto de vista geral dos seus atributos, Deus Se nos revela:
1. Benigno. – A palavra benignidade se repete seis vezes neste Salmo!
2. Forte (V. 8) - Pensamento desenvolvido e ilustrado nos vs. 9-13.
3. Justo (V. 14). – Seu trono se alicerça na justiça e Ele julga segundo a mesma.
5. Misericordioso e voraz. - V. 14.
6. Imutável. - V. 33-34.
III – Aquele que tem experiência com Deus.
1. Deus é a glória de sua força. – Contraste entre a história verídica de Sansão e o conto mitológico de Hércules. – Só de Deus vem a força e o poder.
2. Deus é sua defesa (V. 18) - Embora empregue os meios naturais.
3. Deus é seu Rei (V. 18). - Tem domínio em suas vidas e corações.
IV – Os devotos e adoradores do Rei.
1. Seu pai (V. 26). – A paternidade de Deus – bendito privilégio!
2. Seu Deus – Relação entre o crente e Deus.
3. A Rocha de sua salvação – Segurança eterna do crente.
O MANÁ
1. O maná é misterioso. – "Que é isto?" – perguntaram os israelitas. - Êx. 16:15. Reconhecem que há algo sobrenatural nesta provisão para saciar sua fome. Assim, no caso de Jesus, os discípulos perguntaram: "Quem é este, a quem os ventos e u mar obedecem?" - Mar. 4:41.
2. O maná vem do céu. - Êx. 16:4. Cristo disse muitas vezes ter vindo do Pai. "O pão de Deus que desceu do céu para dar vida ao mundo" - Jo. 6:33.
3. Vem com o orvalho. - Vs. 13-14, como nosso Senhor nasceu pelo poder do Espírito Santo (Luc. 1:35) ao tomar a forma humana.
4. O maná era coisa miúda, redonda e branca - V. 14, demonstrando em figura a humildade, a eternidade e a pureza de nosso Senhor Jesus, trazendo à memória os textos: Mat. 11:28; Jo. 1:1-2; I João 3:5. – Toda a perfeição se encontra nEle; em todos os pontos Ele é apto para ser Salvador.
Para aproveitar-se da provisão o israelita tinha de ajoelhar-se, inclinando-se à terra; e, para receber o benefício, tinha de comê-lo. O nosso caso, como pecadores, é o mesmo: temos que nos humilhar, como o publicano, em Lucas 18:13-14, e apropriarmo-nos da Pessoa do Salvador. Cada um, em particular, tem de fazê-lo por si. - Jo. 1:12.
O ARCO NAS NUVENS
Gên. 9:13
As promessas de Deus são verdadeiras e todas se cumprem; em toda a Bíblia não há uma só nota discordante; se não são cumpridas é porque as condições impostas também não o foram. - Josué 21:45.
I – As dificuldades da vida.
1. O caminho para o Céu nem sempre é atapetado de rosas.
- João 16:33.
2. Terrores de consciência. "Levantam-se nossos pecados quais espectros."
3. Ausência de paz:
a) Hoje aquecidos e iluminados pelo sol do Evangelho, amanhã aterrorizados e gelados pelo trovão do Sinai.
b) Davi hoje está à mesa do rei; amanhã esconde-se, fugitivo, na caverna de Adulam.
II – Benefícios que elas nos proporcionam.
1. Deus não é culpado dos sombrios nevoeiros de nossa vida.
2. É porque toleramos o pecado. - Isa. 59:2; Ecl. 7:29.
3. "No fim, fazer-nos o bem". - Deut. 8:15, 16; Heb. 12:6.
4. Para nos fortalecer. - Rom. 5:3; I Ped. 1:7; Tia. 1:2, 3.
III – Nossa atitude e o nosso consolo nessas horas lúgubres.
1. Como o dilúvio cobriu as altas montanhas, as promessas de Deus aniquilam todas as dúvidas.
2. Pôs a aliança com Noé em presença da aliança com Jesus. - Isa. 54:7-10; Gên. 9:11-15.
3. A primeira promessa tem o selo gravado no firmamento.
a) A segunda o tem em Jesus Cristo. O arco-íris do Gênese é o mesmo a brilhar em Apoc. 4:3; 10:1.
4. Brilhou a Moisés quando em presença de Faraó. - Êx. 3:11, 12.
E ainda:
a) às mulheres, diante do sepulcro. - Mar. 16:3,4.
b) a Paulo, diante de Nero. - II Tim. 4:16,17.
c) a Daniel, na cova dos leões. – Dan. 6:16,22.
5. Jesus é o mesmo ontem, hoje e eternamente. - Heb. 13:8.
Portanto, brilhará eternamente. - Mat. 28:30,
OS CABELOS CONTADOS
Mat. 10:16-42
O Senhor sabe de nossas tristezas e temores e cuida de nós.
I – Pré-ordenação.
1. Sua extensão – cada coisa.
a) Todo o homem. - Sal, 139:16.
b) Onde moramos. - Atos 10:5, 6; 9:10, 11.
c) Cada cabelo branco é anotado com tristeza.
2. A lição – Jesus mencionou isso a fim de :
a) Sermos fortes nas provações.
b) Sermos submissos.
c) Termos esperança.
d) Induzir-nos à alegria. Ex.: Paulo e Silas.
II – Avaliação - Os nossos cabelos estão contados porque têm valor.
1. Assim são avaliados os cristãos.
2. O número mencionado sugere diversas perguntas:
a) Se cada cabelo está contado, ou avaliado, o que será da cabeça?
b) Que será do corpo? – Os vícios.
c) Que será da alma? - Luc. 12:20.
d) Quanto custaram ao seu Senhor? - I Cor. 6:19.
e) Devemos, pois, ser cuidadosos de nós mesmos, do nosso corpo. - I Tim. 5:22; 1 Tess. 5:23.
III – Preservação – Os cabelos de nossa cabeça são numerados porque são preservados do mal.
1. Nas perdas mais diminutas somos assegurados de promessas. Luc. 21:18.
2. Das perseguições, seremos livrados. - Mar. 10:28.
3. Dos acidentes. - Isa. 43:2.
4. Das necessidades. - Sal. 55 :22; 37:25; Isa. 33:16.
Sejamos mais confiantes em Deus e a nada temamos.
A LIBERDADE CRISTÃ
João 8:32
Liberdade é a herança do cristão por Jesus Cristo, por Sua morte expiatória na cruz.
Os israelitas, sua escravidão no Egito e a libertação por meio de Moisés. Este mundo é a casa da servidão e o nosso Moisés é Jesus Cristo. - Isa. 60:1; Luc. 4:18-19.
I – O vão orgulho humano.
1. Dizemo-nos um povo livre, mas...
2. A verdadeira liberdade é a de um filho de Deus:
a) Os judeus pensavam que por serem da linhagem de Abraão eram livres.
b) Jesus explicou-lhes qual a verdadeira liberdade. - João. 8:36.
c) Nesse tempo, depois de outros cativeiros, estavam sob o domínio de Roma e aguardavam a emancipação política, quando Jesus lhes mostrou a maior necessidade. - João. 8:32.
II – Em que consiste a liberdade cristã.
1. Liberdade da culpa dos pecados e da Lei, - Col. 2:14; Jo. 3:18; Gál. 3:10, 13.
a) O Calvário livra-nos da condenação. - Rom. 8:1-13.
2. Liberdade do domínio do pecado.
a) Pela Graça de Jesus, o crente fica livre do domínio do pecado que prende o descrente. - Jo. 8:24.
b) O crente não pode morrer em pecado, porque não vive nele, e este é o segredo da vitória sobre o pecado. - Rom. 6:14; 8:2.
3. Liberdade dos cuidados desta vida.
a) A Palavra diz ao crente que Deus tem cuidado dele. - Mat. 6:25-34.
b) A Palavra adverte: "Lança a tua carga sobre o Senhor,"
4. Liberdade de temor de Deus e dos homens.
a) O crente não teme a Deus por causa do chicote. Ele tem posição de filho e Deus de Pai. - I Jo. 4:18,19.
b) O crente não teme ao homem, porque sabe que seu Pai tomará cuidado dele, e porque sabe que há um "não temas." para cada dia.
c) O incrédulo teme a Deus e ao homem porque vê a Deus como um carrasco e não um Pai -de amor,
5. Liberdade do temor da morte e do julgamento final.
a) O crente não teme a morte, porque sabe em quem tem crido. - Jo. 5:24.
b) O crente não teme o julgamento futuro porque tem colocado a sua causa nas mãos do mais hábil advogado. - I Jo. 2:1; Rom. 5:1; Jó 19:25:27.
c) O descrente não tem essa confiança (Is. 57:21), porque o futuro lhe depara um desapontamento terrível. - Heb. 10: 26-27.
A CHAMADA DE DEUS
Gên. 3:1-24
I – A criação do homem, a sua companheira e sua queda.
1. Não conheciam o pecado, e eram guardadores da terra.
2. Tinham uma lei, e plena liberdade.
3. Tentados por Satanás, caíram no pecado.
II – Deus veio em busca dos seus filhos errantes.
1. Escondidos atrás das árvores.
2. Uma chamada de compaixão.
3. Os envergonhados se apresentaram.
III – Deus ainda chama os homens, e estes ainda se acham escondidos.
1. Atrás de um preconceito.
2. Atrás de uma razão.
3. Atrás de alguns dogmas.
IV – A chamada é:
1. Por sua revelação.
2. Por sua providência.
3. Dirigida à inteligência e à consciência.
V – A chamada final seria:
1. Geral. - Amós 4:12.
2. Particular. - Apoc. 3:20.
O BÁLSAMO EFICAZ À HUMANIDADE SOFREDORA
I – A vida atual e suas agruras.
1. A luta pela subsistência e as diversidades nos negócios. - Luc. 21:26.
2. Falta de trabalho, doenças, fome, miséria, suicídios etc.
a) A miséria nos grandes centros. Famílias alimentam-se com os restos dos mercados e restaurantes.
II – A humanidade procura de muitas maneiras alivio para as suas dores e misérias.
1. Vão aos feiticeiros e saem mais carregados de espíritos maus.
2. Vão aos divertimentos para voltarem mais tristes.
3. Vão às tabernas e aos jogos para perderem o que restava, para ficarem mais desesperados e lançarem mão do suicídio,
4. Os criminosos, tangidos pelo remorso, apresentam-se à prisão. Os pagãos penitenciam-se, etc.
III – A situação atual tem sido a mesma no passado.
1. Vivemos num século de luz, progresso e civilização semelhante ao tempo dos impérios da Babilônia, Grécia, Roma, cuja sociedade, ciência e civilização não salvaram essesgrandes reinos.
2. O dinheiro não é a maior necessidade, pois ele não salvou esses reinos.
a) O jovem rico (com toda a sua fortuna) ainda inquiriu: "Que necessito para me salvar?"
3. As filosofias nunca satisfizeram as necessidades imperativas da alma e do coração. Exemplo de Nicodemos.
4. A necessidade de ontem – a mesma de hoje.
IV – O bálsamo eficaz e seguro - Mar. 11:28-30.
1. A experiência do deserto. - Núm. 21:4-9.
2. O que disseram Bethume e S. Agostinho,
3. Jesus é o bálsamo eficaz para todos os males.
a) Aos que lutam nas formalidades religiosas. Jer. 2:13; Isa. 55:1.
b) Aos que lutam pela vida, no lar e sociedade.
c) Aos pobres, oprimidos e enfermos.
d) Aos órfãos e viúvas. - Isa. 54:4-7; Jer. 49:11.
c) Seu cuidado é imenso. - Isa. 49:15.
4. Caro ouvinte, qual é a sua experiência?
a) Lembre que Ele é o único bálsamo para as suas tristezas e misérias.
b) Ele é o melhor Médico, Advogado e Sacerdote. - I Jo. 2:1; Heb. 4:14-16.
5. Entregue-se a Ele e você experimentará a suavidade e eficácia desse bálsamo poderoso e divino. - Jo. 14:27; Jo. 6:37.
A HORA TORMENTOSA DO MUNDO
Isa. 21:11, 12; Sal. 116:3
I – A situação atual.
1. Homens desmaiando de terror, suicídios, lares que ficam na miséria, filhos na orfandade.
2. Milhões de desempregados, misérias, furtos e mortes.
3. A onda de crimes sempre crescendo e os crimes hediondos. - II Tim. 3:1-4.
4. A inquietação universal – revoluções, guerras – apesar de concílios pró-paz.
5. A situação é desanimadora como nunca. – Isa. 21:11, 12.
II – O único remédio – Mat. 11:28-30.
1. O ambiente na ocasião do convite.
2. Para quem o convite: os tristes, oprimidos, os sofredores, os que vivem em formalidades religiosas.
3. A bênção. - V. 28, ú.p.
4. Jesus é sempre o mesmo. - Heb. 13:18.
a) Jesus é a figura que domina o passado pela Sua morte, o presente pela Sua mediação, e o futuro pelo Seu poder salvador. Confiemos nEle.
5. A advertência. Isa. 21:12; Jo. 6:37.
"NAO TEMAIS"
Promessa de Consolador:
1. "Não temais" – "Porque vos nasceu o Salvador" - Luc. 2:10-11.
2. "Não temas" – "Porque Eu te remi" - Is. 43:1.
3. "Não temais" - "O Senhor pelejará por vós" - Êx. 14:13-14.
4. "Não temas" – "O Senhor não te deixará nem te desamparará" - Deut. 31:6.
5. "Não temas" – "Eu estou contigo" - Is. 41:10.
6. "Não temas" – "Eu sou o teu escudo" - Gên. 15:1.
7. "Não temas" – "Que Eu te ajudo" - Is. 41:13.
8. "Não temas" – "Crê somente" - Luc. 8 :50.
A REFINAÇÃO DOS FILHOS DE DEUS
Mal. 3:2-3; Joel 2:11
I – Quem suportará o dia da sua vinda?
1. É uma obra de preparação.
a) Refinar é pôr alguma coisa no último grau de perfeição. Sal.12:6.
2. Purgar – limpar, pela eliminação das impurezas – significa livrar, desembaraçar do que é prejudicial. - Sal. 12:6; Mal. 3:3.
3. Escória – matéria que se separa dos metais durante a fusão, quando estes se purificam. - Ez. 22:18-22.
4. Refinar: apurar, tornar puro. Separar de uma substância as matérias estranhas que lhe alteram a pureza. Fundir: derreter, lançar no molde.
II – O plano de Deus para com seu povo.
l. Apresentá-lo irrepreensível naquele dia. - Mal. 3-1-3; Sal. 12:6.
2. A Igreja remanescente. - Zac. 13:8-9.
a) Duas partes extirpadas. - Ez. 22:18.
b) A terceira parte, purgada. - Zac. 13:9.
3. Provado, verdadeiro, perfeito: imagem de Cristo, - Dan. 12:10.
4. 0 povo de Deus separado do pecado. - Sof. 3:12-13; Apoc. 14:5.
III – A recompensa dos purificados - Mat. 13:43; Jo. 8:21,24; Ez. 22:18.
O CUIDADO DE DEUS
1. Por baixo estão os braços eternos. - Deut. 33:27.
2. Descansamos debaixo das Suas asas. - Sal. 91:4.
3. Escondidos na sombra da Sua mão. - Isa. 51:16; Sal. 139:5, ú.p.
4. Ele irá à nossa frente. - Isa. 52:12; Sal. 139:5, p.p.
5. Ele será nossa retaguarda. - Isa. 52:12; Sal. 139:5, p.p.
6. Seus anjos acampam ao nosso redor. - Sal. 34:7.
7. Seguros estamos na Sua mão. - Jo. 10:28-30.
8. Ele é nosso guia. - Jer. 3:4; Sal. 139:12.
9. Ele concederá os desejos de nosso coração. - Jer. 29:11.
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