Explicando o Texto Áureo, Lição 🔟.


Explicando o Texto Áureo, Lição 🔟. 
O Salmo 63 é foi escrito por Davi, ele escreve sobre o que significa sentir um anseio desesperado por Deus, e o que significa sentir-se completamente satisfeito apenas nEle. Não é um cântico de atividade, mas de quietude. Davi não escreveu uma marcha para impelir pés agitados, mas um soneto para atrair almas sedentas.
Hoje muitas pessoas não sabem que sentem sede de Deus, e tentam preencher com as coisas do mundo.
Você pode não sentir um profundo anseio de cultivar uma interação pessoal contínua com Deus. Provavelmente, isso se deve ao fato de que se encheu suas percepções espirituais com atividades este mundo.
A carreira, as atividades sociais e até as atividades religiosas. Se for esse o caso, a sua primeira resposta pode ser diminuir o seu ritmo, simplificar.
Ansiando por Deus. A minha alma tem sede ... meu corpo te almeja. Depois de identificar positivamente a sua vida com Deus, o salmista expressa seus profundos anseios. Todo o seu ser anseia por comunhão com Deus. Sua vida é tão seca como um árido deserto quando ele fica privado desta comunhão. A bondade de Deus é mais importante para ele do que a própria existência e provoca louvores eternos, como erguer as mãos. O ato de erguer as mãos era uma expressão externa do coração soerguido (cf. SI 28.2; 1 Tm 2.8).
Pb. Alessandro Silva


Todas as pessoas que recebem o dom prometido em Atos 2:38 realizam milagres?

 
Todas as pessoas que recebem o dom prometido em Atos 2:38 realizam milagres?

Tanto na fala do dia a dia como no estudo da Bíblia, entendemos que uma palavra pode ser usada em sentidos diferentes. É sempre importante considerar o contexto para perceber estas diferenças. Por exemplo, a palavra “pão” pode significar literalmente um alimento feito de cereais (João 6:7), assim como pode representar Jesus Cristo e sua natureza (João 6:33).

Da mesma maneira, a palavra “dom” é usada com significados diferentes em vários textos do Novo Testamento. Em 1 Coríntios 12, “dons espirituais” são capacidades miraculosas que o Espírito deu para algumas pessoas. Uma outra lista de dons inclui habilidades que não exigem uma manifestação milagrosa (Romanos 12:5-8).

Alguns, por não considerar o significado destas palavras em cada contexto, usam Atos 2:38-39 para ensinar que todas as pessoas batizadas para a remissão dos pecados devem receber o batismo com o Espírito Santo, ou, ainda, que devem receber dons milagrosos como línguas, profecias, curas, etc. O texto diz: “Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo. Pois para vós outros é a promessa, para vossos filhos e para todos os que ainda estão longe, isto é, para quantos o Senhor, nosso Deus, chamar.”

Consideremos alguns fatos:

1) Conforme a promessa de Atos 2:38-39, quase 3.000 pessoas receberam este dom do Espírito Santo no dia de Pentecostes, mas não há registro destas pessoas falarem em línguas ou realizarem sinais e milagres. Pelo contrário, durante algum tempo depois de Pentecostes, as únicas pessoas que realizaram milagres foram os apóstolos (Atos 2:43; 5:12).

2) Nem neste texto, nem em outro, encontramos uma promessa de dons milagrosos para todos os convertidos.

3) Algumas pessoas, no primeiro século, receberam poder para falar em línguas ou realizar outros milagres pelo batismo com o Espírito Santo, mas este batismo não foi prometido nem dado a todos os crentes (veja Atos 1:1-5; 2:1-14; 10:44-46; 11:15-16).

4) Outras pessoas receberam dons milagrosos pela imposição das mãos dos apóstolos (Atos 6:5-8; 8:6,17-18; 19:6).

5) Já no primeiro século, a função dos dons estava ligada principalmente ao trabalho dos apóstolos de revelar a palavra de Jesus (Hebreus 2:3-4; 2 Coríntios 12:12; Marcos 16:20).

Todas as pessoas batizadas para a remissão dos pecados recebem o dom do Espírito e ele passa a habitar nelas (1 Coríntios 6:19). Devemos confiar nesta promessa divina sem a necessidade de qualquer manifestação milagrosa.

– por Dennis Allan


*O Crente chiclete.*

*O Crente chiclete.*

“E sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos.”
(Tiago 1 * 22)
Desde meus 2 anos de idade, sempre morei nem um logradouro da Zona Norte do Rio, no Lote da N B. aqueles eram momentos de extrema alegria, residia com minha mãe e com minha irmã, desde que deixamos nossa terra natal não retornamos mais para a casa dos meus avós, a trocamos os velhos costumes por outros novos. Para um garoto pobre na década de 80, época em que não tínhamos nenhum acesso a “internet” celular então, era coisa de ficção só se via nos filmes na TV de tubo monocromática e os jurássicos games que existiam, eram raros e caros; restando para os reles e pobres mortais como eu os retangulares carrinhos e as revistas em quadrinhos, os quais logo seriam trocados pelas fascinante bolas de gude, e a de futebol. O futebol foi sem duvidas a minha maior descoberta, náo me lembro de ter dado um chute sequer em uma bola antes dos meus 12 anos, tentei uma vez, mas foi uma tentativa frustrada e malsucedida antes que o pé tocasse a “redonda” ele tocou o chão com tanta violência que fiquei andando num pé só por alguns dias, que nem o “Saci Pererê” da estória do Monteiro Lobato. Mas aquele era um tempo novo, pensava eu, tavez eu possa me tornar um “grande lateral” até mesmo um “lateral direito”. Nossa vizinhança era compsta por um grupo “familiar” bem robusto e lá se praticava duas religiões; em primeiro lugar éramos “Cristãos”, Embaixadores do Rei, e depois “fanáticos por futebol”. Assim eu fracionava o meu tempo entre ser ora EMBAIXADOR DO REI, ora um PELADEIRO, TECNICO E COMENTARISTA, como todo bom Brasileiro naquela época.
Eu nunca consegui sequer colocar em pratica sequer um dos fundamentos deste esporte chamado futebol, dessa forma descobri que não se pode aprender a jogar bola como se aprende geometria o física, e necessário muito treino, muita convivência com o campo, e claro, ter um mínimo de Dom para o negocio.
A mesma coisa acontece com o crente chiclete, ele ouve, ouve e ouve, mas não aprende nada.
Onde não há aprendizado nuca haverá pratica.
O crente chiclete, “não é mole”, mastiga a palavra mas nuca a engole, sãopessoas que estão presentes nas reuniões, assistem os sermões e até vibram com os momentos mais emocionantes; concordam com o Evangelho, admitem que essa é a decisão mais acertada a se tomar. Simpatizantes das Escrituras, até “DECORARAM” uma ou outra passagem bíblica, mas fica somente nisso, não há uma EVOLUÇÃO, a palavra não foi engolida nem digerida é tudo muito superficial, raso demais para dar partida em um processo de regeneração.
São palavras que voam dispersas nos céus de uma religião anêmica e vacilante até se desfazerem e por fim se evaporarem por completo.
O CRENTE CHICLETE é um personagem tão singular que é capaz de “mastigar” a verdade durante anos, sem jamais ter experimentado os “nutrientes” dela em seu organismo.

Daniel 6:1-28 – Estudo bíblico Daniel na cova dos leões



 
Daniel 6:1-28 – Estudo bíblico Daniel na cova dos leões


O rei Dario divide o reino em 120 províncias, nessa divisão nomeou um alto funcionário para governar cada uma das províncias. Também escolheu como administradores, Daniel e outros dois homens seriam responsáveis por supervisionar os altos funcionários e responsáveis por proteger os interesses do rei.

Podemos compreender que rapidamente, Daniel se mostrou com uma capacidade maior que todos os outros administradores e altos funcionários.

Devido à capacidade que Daniel possuía, o rei Dario cogitava colocá-lo à frente de todo o reino. Daniel possuía uma extraordinária inteligência por causa do “Espírito excelente”.

Daniel 6:3 Então o mesmo Daniel sobrepujou a estes presidentes e príncipes; porque nele havia um espírito excelente; e o rei pensava constituí-lo sobre todo o reino.

O destaque de Daniel, gerou inveja no coração dos outros administradores e altos funcionários. Então começaram a procurar falhas no modo como Daniel conduzia as questões de governo, mas nada encontraram para criticar ou condenar.

Daniel era honesto, muito responsável e digno de confiança, e a única maneira que eles encontraram para acusá-lo, era a íntima ligação que Daniel tinha para com Deus.


Daniel 6:5 Então estes homens disseram: Nunca acharemos ocasião alguma contra este Daniel, se não a acharmos contra ele na lei do seu Deus.

Os administradores, oficiais e altos funcionários, se dirigiram até o rei para fazer uma cilada contra Daniel. E deram ao rei uma ideia, onde ele deveria fazer um decreto, e esse decreto deveria ser cumprido rigorosamente.


Neste decreto, durante os próximos 30 dias, qualquer pessoa que orasse ao Divino ou a alguém em, exceto ao rei, deveria ser lançado na cova dos leões.


Daniel 6:7 Nós administradores, oficiais, altos funcionários, conselheiros e governadores estamos todos de acordo que o rei deve decretar uma lei a ser cumprida rigorosamente. Dê ordens para que, nos próximos trinta dias, qualquer pessoa que orar a alguém, divino ou humano, exceto ao rei, seja lançada na cova dos leões.

Aqueles oficiais e altos funcionários, estavam com profunda inveja de Daniel, eles conspiraram e tramaram com base na fidelidade de Daniel a lei do seu Deus.


Todos tramaram a convencer o rei a fazer esse decreto, pois eles sabiam que Daniel não obedeceria e o rei seria forçado a ordenar a pena de morte.

Daniel nos ensina que devemos proceder com integridade, mesmo em situações nas mais difíceis, sem transgredir nossas convicções bíblicas, pois desta maneira Deus será honrado.

Ao saber que a lei tinha sido assinada, Daniel não se intimidou e foi para casa e, como de costume, ajoelhou-se no quarto, e com as janelas abertas na direção de Jerusalém. Ele Orava três vezes por dia e dava graças a seu Deus. Os oficiais, não se dando por vencido, foram até a casa de Daniel e quando chegaram lá, o encontraram buscando a Deus.

Daniel 6:12,13 Assim foram falar com o rei acerca do decreto real: “Tu não publicaste um decreto ordenando que nos próximos trinta dias todo aquele que fizesse algum pedido a qualquer deus ou a qualquer homem, exceto a ti, ó rei, seria lançado na cova dos leões?” O rei respondeu: “O decreto está em vigor, conforme a lei dos medos e dos persas, que não pode ser revogada”. Então disseram ao rei: “Daniel, um dos exilados de Judá, não te dá ouvidos, ó rei, nem ao decreto que assinaste. Ele continua orando três vezes por dia”.

O rei ficou muito angustiado e procurou uma forma de salvar Daniel. Passou o resto do dia pensando num modo de livrá-lo dessa situação. À noite, os homens foram juntos ao rei e disseram: “Ó rei, o senhor sabe que, conforme a lei dos medos e dos persas, nenhum decreto que o rei assina pode ser revogado”.

A cova dos leões era subterrânea, possuía uma abertura na parte superior; uma Pedra Grande cobria essa abertura.

A abertura e o selo do Rei, significava que ninguém poderia abrir a cova sem a sua autorização. Daniel, por ser íntegro e ter um espírito excelente, era admirado pelo Rei, que também honrava o seu Deus. Por isso, quando o rei cumpriu à risca o seu decreto, manifestou a esperança de que Deus concederia livramento a Daniel, na Cova dos Leões.

Então o rei deu ordens para que Daniel fosse preso e lançado na cova dos leões.

O rei lhe disse: “Que seu Deus, a quem você serve fielmente, o livre”. Então trouxeram uma pedra e a colocaram sobre a abertura da cova. O rei selou a pedra com seu anel e com os anéis de seus nobres, para que ninguém pudesse resgatar Daniel.


Podemos aqui colocar em evidência que seria do conhecimento do Rei, sobre o livramento que Deus havia concedido aos Três Amigos de Daniel no caso da fornalha de fogo ardente.

O rei retorna ao seu palácio e passa a noite em jejum. O coração do Rei estava tão entristecido que nenhum dos divertimentos habituais o alegraram, de modo que não conseguiu dormir naquela noite. Ao amanhecer o rei corre para a cova dos leões.


Daniel 6:20,21 E, chegando-se à cova, chamou por Daniel com voz triste; e disse o rei a Daniel: Daniel, servo do Deus vivo, dar-se-ia o caso que o teu Deus, a quem tu continuamente serves, tenha podido livrar-te dos leões? Então Daniel falou ao rei: Ó rei, vive para sempre!

E Daniel, então, relata que Deus, havia enviado um anjo que fechou a boca dos leões, de modo que não lhe fizeram nenhum mal, pois Daniel era considerado aos olhos de Deus inocente.

O Rei então muito se alegra e dá ordens para retirar Daniel da cova, e nele não havia um arranhão sequer. Este milagre só foi possível, pois Daniel havia confiado inteiramente em Deus.

Ao retirar Daniel da cova dos leões, o rei ordenou que aqueles que levantaram falsas acusações contra Daniel, fossem lançados com esposas e filhos na cova. E o rei faz então um decreto.

Daniel 6:24-27 E ordenou o rei, e foram trazidos aqueles homens que tinham acusado a Daniel, e foram lançados na cova dos leões, eles, seus filhos e suas mulheres; e ainda não tinham chegado ao fundo da cova quando os leões se apoderaram deles, e lhes esmigalharam todos os ossos. Então o rei Dario escreveu a todos os povos, nações e línguas que moram em toda a terra: A paz vos seja multiplicada. Da minha parte é feito um decreto, pelo qual em todo o domínio do meu reino os homens tremam e temam perante o Deus de Daniel; porque ele é o Deus vivo e que permanece para sempre, e o seu reino não se pode destruir, e o seu domínio durará até o fim. Ele salva, livra, e opera sinais e maravilhas no céu e na terra; ele salvou e livrou Daniel do poder dos leões.

E segundo a palavra de Deus, Daniel prosperou muitíssimo no reino Dario e durante o reinado de Ciro o persa.

Daniel ensina que ainda que se levante a inveja, ou falsos contra nós. Devemos permanecer firmes em Deus confiando inteiramente no Senhor.

Por onde quer que passamos devemos agir com integridade e honestidade, pois Deus se agrada muitíssimo daqueles que assim procedem.

A Bíblia ensina que os nossos inimigos não permanecerão de pé, observamos que antes mesmo daqueles homens caírem na cova dos leões, os leões já haviam tragado-os.

Isaías 54:17 Toda a ferramenta preparada contra ti não prosperará, e toda a língua que se levantar contra ti em juízo tu a condenarás; esta é a herança dos servos do Senhor, e a sua justiça que de mim procede, diz o Senhor.



O avivamento pessoal é uma necessidade


Lição 🔟 Introdução. 
O avivamento pessoal é uma necessidade, porem a muita confusão pois avivamento pessoal envolve as pessoas que estão em sua volta.
Sabemos que a instituição sagrada que é a família está ligada a vida pessoal e espiritual; afinal o culto começa no lar; a atmosfera espiritual e moral na família sempre trará reflexo na igreja que congrega e na sociedade. 
Sendo assim a vida pessoal ou familiar, trarão consequências a vida espiritual da igreja, Ninguém pode servir a dois senhores; pois odiará um e amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. [...] Mt 6.24.
Imagine um pai de família que impõe sobre a sua família autoritarismo e hedonismo (dedicação ao prazer como estilo de vida); o ambiente que deveria ser de paz, amor, acolhimento, se torna um ambiente de medo, dor, etc.; distorcendo o propósito da família da vida em Cristo.
O Crente terá sua vida pessoal avivada quando segui a palavra de Deus e obedece-la, vivendo uma única vida dentro e fora do lar, dentro e fora da igreja.
Pb. Alessandro Silva


Estudos Bíblicos Salmo 55: Confunde os seus Conselhos

Estudos Bíblicos

Salmo 55: Confunde os seus Conselhos

Davi estava acostumado a enfrentar adversários e não ficava abalado quando precisava entrar no campo de batalha contra os inimigos de Israel. Quando, porém, seus próprios amigos se viraram contra ele, Davi se sentiu decepcionado e traído. Apelou ao Senhor, pedindo que ele agisse para livrá-lo das armadilhas dos traidores. O Salmo composto nessa circunstância foi encaminhado ao responsável pelos louvores em Israel, permanecendo para a instrução das gerações que viriam depois. Até o próprio cabeçalho desse hino indica seu propósito didático. Então, vamos aprender lições importantes da leitura do Salmo 55.

Embora Davi não tenha identificado a situação específica que o motivou a escrever esse Salmo, alguns aspectos se ajustam bem ao período de conflito com seu filho Absalão. Ele fala de violência, contenda opressão e engano, de traição por um amigo íntimo que era seu igual, e da maneira branda do inimigo falar ao enganar as pessoas.

Os primeiros versos do Salmo contêm o apelo de Davi por livramento da maldade do seu inimigo (versos 1 a 8). Ele fala do seu sofrimento emocional, da dificuldade de dormir e da vontade de fugir para algum lugar deserto e seguro. Muitas vezes, a angústia emocional é pior do que o sofrimento físico de uma ameaça ou conflito. Deus poupou a vida de Davi em vários momentos, mas deixou seu servo passar por angústias e aprender a confiar no Senhor nos tempos difíceis.

Davi logo tornou sua atenção para os malfeitores, pedindo a justiça de Deus contra esses inimigos (verso 9 a 15). Ele pede para Deus frustrar os planos deles, porque incitavam violência, contendas, perversidade e engano na cidade. Da perspectiva desse rei-pastor em Israel, qualquer maldade que prejudicasse a população seria especialmente revoltante. Essa qualidade de Davi o distinguiu do seu predecessor, Saul, um rei que visava seus próprios interesses e não os planos de Deus nem o bem-estar do povo que ele governava. Davi se mostrou capaz de aguentar muita dor na própria vida, mas sofria muito quando o rebanho de Israel passava por tribulações. Ele prefigurou o seu descendente, o Supremo Pastor e Salvador, Jesus Cristo, que negou seus próprios interesses e se sacrificou para o benefício das suas ovelhas.

Davi ficou especialmente angustiado diante da oposição porque seu inimigo era, nas palavras dele, “homem meu igual, meu companheiro e meu íntimo amigo” (verso 13). Esse comentário reforça a contextualização desse Salmo no período de tentativa de golpe de Absalão. Tanto o próprio filho como vários dos amigos de Davi viraram contra o rei, deixando-o profundamente decepcionado. Ele lembrou do relacionamento que tinham: “Juntos andávamos, juntos nos entretínhamos e íamos com a multidão à Casa de Deus” (verso 14).

Davi confiou na salvação divina (versos 16 a 21). Ele continuaria suas súplicas constantes, sabendo que Deus ouviria suas queixas. Mesmo sabendo que os inimigos eram muitos, Davi confiava no poder superior de Deus para lhe dar o livramento. O eterno Deus traria justiça contra os homens que violaram a aliança de paz e usaram palavras suaves para enganar suas vítimas: “A sua boca era mais macia que a manteiga, porém no coração havia guerra; as suas palavras eram mais brandas que o azeite; contudo, eram espadas desembainhadas” (verso 21). 3.000 anos depois de Davi compor esse hino, ainda enfrentamos o mesmo perigo. Paulo avisou os cristãos sobre o perigo de pessoas que “... provocam divisões e escândalos, em desacordo com a doutrina que aprendestes” dizendo que operam por meio de “suaves palavras e lisonjas” para enganar “o coração dos incautos” (Romanos 16:17-18). Eloquência e simpatia não são provas da honestidade ou confiabilidade de ninguém. Precisamos examinar as palavras para discernir entre ovelhas inocentes e lobos vorazes.

Davi encerra o Salmo com uma conclusão geral para o benefício dos leitores e adoradores que cantariam esse hino. O princípio enunciado é a mensagem da justiça e da misericórdia de Deus: “Confia os teus cuidados ao SENHOR, e ele te susterá; jamais permitirá que o justo seja abalado. Tu, porém, ó Deus, os precipitarás à cova profunda; homens sanguinários e fraudulentos não chegarão à metade dos seus dias; eu, todavia, confiarei em ti” (versos 22 e 23).

Nós, também, podemos e devemos confiar na justiça e na misericórdia do Senhor!

- por Dennis Allan



Lutando contra Deus

 
Lutando contra Deus

Deus criou um universo perfeitamente equipado com tudo que precisava e viu “que era muito bom” (Gênesis 1:31). No início, todos andavam em harmonia em um mundo equilibrado. O primeiro casal vivia em um jardim paradisíaco onde o próprio Criador passava (Gênesis 3:8). Não conheciam sofrimento, dor ou morte.

O pecado estragou tudo.

Eva e Adão agiram contra as instruções de Deus, e o mundo nunca mais foi igual. Começaram a sofrer e sentir dores. A morte entrou no mundo. O casal foi expulso do jardim e não andava mais na mesma comunhão íntima com Deus. Deixaram de ser santos.

Mas Deus não desistiu dos seres humanos que ele havia criado. Viu e elogiou as pessoas que se esforçaram para viver na justiça. Noé era um homem justo e íntegro (Gênesis 6:9). Jó era “homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desviava do mal” (Jó 1:1). Abraão demonstrou sua fé ao longo da vida e foi escolhido por Deus como pai de uma grande nação e antepassado da pessoa que traria bênçãos para todas as nações (Gênesis 12:1-3).

Esses e outros homens não eram perfeitos, mas se esforçaram para agradar ao seu Criador e andar com ele. Não seria possível um elogio maior do que a descrição da vida do bisavô de Noé: “Andou Enoque com Deus” (Gênesis 5:22).

Noé, Jó, Abraão, Enoque e outros homens fiéis são a exceção e não a regra. Davi, um homem que andava com Deus mas tropeçava várias vezes no caminho, avaliou a circunstância humana nestas palavras: “Todos se extraviaram e juntamente se corromperam; não há quem faça o bem, não há nem um sequer” (Salmo 14:3). 1.000 anos depois, o apóstolo Paulo olhou para a realidade de todos – judeus e outros – e concordou com Davi (Romanos 3:9-18,23).

Pelo pecado, nós nos posicionamos em conflito com Deus (Isaías 59:2). Porém, a tendência humana é de ignorar ou simplesmente negar esse fato. Podemos reconhecer e até reclamar sobre circunstâncias ruins, doenças e outro males do nosso mundo, mas é difícil assumir nossa responsabilidade e admitir os nossos próprios pecados contra o Senhor.

Os grandes pregadores na Bíblia confrontaram diretamente esse problema do pecado e suas consequências nas vidas dos seus ouvintes. Rejeitaram as desculpas de problemas da sociedade e justificativas econômicas para chegarem ao ponto de conflito entre homem e Deus. Mostraram que seus ouvintes estavam lutando contra Deus e precisavam mudar radicalmente as suas vidas! Consideremos algumas frases de homens que proclamaram a vontade do Senhor:

“Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos meus olhos; cessai de fazer o mal” (Isaías 1:16, 8º século a.C.)

“... reconhece a tua iniquidade, reconhece que transgrediste contra o SENHOR, teu Deus ... Convertei-vos, ó filhos rebeldes, diz o SENHOR ...” (Jeremias 3:13-14. 7º século a.C.)

O apóstolo Pedro mostrou que as pessoas que mataram Jesus se colocaram em conflito direto com Deus: “... vós o matastes, crucificando-o por mãos de iníquos; ao qual, porém, Deus ressuscitou ... Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados” (Atos 2:23-24; 3:19, 1º século d.C.).

Jesus trouxe a solução.

Jesus veio ao mundo para resolver esse problema da separação causada pelo pecado. “Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação” (2 Coríntios 5:18-19). Cabe a nós pararmos de lutar contra Deus, aceitando a salvação que ele nos oferece em Cristo.

–por Dennis Allan

 

o AVIVAMENTO na vida PESSOAL


 
na lição deste domingo veremos que não há avivamento eclesiástico sem que haja cristãos genuinamente avivados. É desejo do Senhor que sejamos fervorosos e tenhamos intimidade diária com Ele. Não o bus­quemos de maneira sazonal, apenas quando tudo vai bem ou quando tudo vai mal, como diversas vezes Israel foi exortado, a fim de que o seu amor para com Deus não fosse como a neblina da manhã ou como orvalho que logo evapora (Cf. SI 78.34-37; Os 6.4). Mas que essa busca fosse sólida, contínua e sempre manifesta em atitudes de bondade e obediência (Cf. Is 58.1-10). Porque o Senhor quer misericórdia e não sacrifício; e o conhecimento de Deus, mais do que holocaustos (Cf. Os 6.6). Portanto, não por acaso, todo avivamento é marcado pela busca fervorosa, oração constante, leitura e prática da Palavra. Tais práticas produzem frutos notáveis em todas as áreas davida do cristao

QUANDO ESTIVEREM “FALANDO” DE VOCÊParte 1

QUANDO ESTIVEREM “FALANDO” DE VOCÊ
Parte 1

“Faltando lenha, apaga-se o fogo; e não havendo difamador, cessa a contenda.”
(Provérbios 26 * 20)

A mídia de modo geral, em sites e revistas eletrônicas e até mesmo nas mídias televisivas em seus canais, (abertos e ou fechados), se incham com suas dietas a base de fofocas.  A bem da verdade cada um de nós já experimentou essa dieta, seja como coautor ou como vitimas das fofocas. O fato de ser baseada em verdades ou ficção não torna a fofoca menos amarga.  Muito embora a sociedade considere esse tema relativamente inocente, Deus coloca a fofoca em pé de igualdade com: “calúnia”; “arrogância”; e a da “conduta desordenada”;
“Porque temo que, quando chegar, não vos ache quais eu vos quero, e que eu seja achado por vós qual não me quereis; que de algum modo haja contendas, invejas, iras, porfias, detrações, mexericos, orgulhos, tumultos;”
(2 Coríntios 12 *20
A fofoca pode gerar o caos, e partir do coração, portnto, se você conseguir por fim a um mal entendido, poderá evitar algo pior.
Nem tente “contar a todos o que realmente aconteceu”; você só estará espalhando as chamas, aumentando a exposição e alimentando apetites pouco saldáveis.
Salomão em sua sabedoria diz: 
“As palavras do difamador são como bocados deliciosos, que descem ao íntimo do ventre.”
(Provérbios 26 * 22)
Dê um passo atrás e se pergunte; quem é realmente importante para em sua vida e depois, tente se retratar com essas pessoas, mesmo estando “certo”; “peça perdão”, com o tempo “elas” te justificarão com as demais. Em muitos casos as palavras delas serão mais objetivas do que as suas.
Se a fofoca estiver baseada na verdade ou na verdade parcial, não negue, nem se desculpe. Os verdadeiros amigos sempre perdoam e defendem seus amigos e os fofoqueiros acabam encontrando rumores mais apetitosos e por fim deixarão você em paz.

MERGULHE NA PALAVRA
Pv. 16 * 23-24; 28  Ef. 4 * 30-32; Lc. 6 * 28

Como para o Senhor

 
Como para o Senhor

“Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o coração como para o Senhor e não para homens” (Colossenses 3:23). A base de todos os relacionamentos dos cristãos deve ser o Senhor. Tudo o que fazemos deve ser para a sua glória, para exaltar o seu nome e para o crescimento do seu reino. Isso inclui a responsabilidade do cristão para com os empregadores (senhores, Colossenses 3:22).

Como mensageiros de Deus, passamos muito tempo ao redor dos perdidos. Se levamos a sério viver e andar como Deus deseja, devemos tratar o nosso ambiente de trabalho como um lugar para influenciar a vida daqueles com os quais temos contato.

Devemos ter o cuidado de não sermos presunçosos, achando que os colegas de trabalho, os vendedores, supervisores, etc. não se interessam por assuntos espirituais. Vivemos numa época em que as pessoas têm problemas tremendos. Ouvimos gritos de socorro daqueles que nos cercam. Quantas vezes não ouvimos as pessoas dizer: “Parece que falta algo em minha vida”? O povo de Deus tem a resposta. Podemos preencher o vazio!

O tema da carta escrita à igreja de Colossos é a plenitude em Cristo Jesus. “Porquanto, nele, habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade. Também, nele, estais aperfeiçoados. Ele é o cabeça de todo principado e potestade” (Colossenses 2:9-10). Assim, devemos olhar para o exemplo de Cristo em tudo o que dizemos ou fazemos. O apóstolo nos manda, no texto que citei no início deste artigo, trabalhar “de todo o coração”. Poderíamos dizer: “Entregue tudo o que tem” ou “Dê o seu melhor”. O rei Salomão disse: “Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças” (Eclesiastes 9:10).

Ao fazermos esse esforço de darmos ao nosso empregador tudo o que temos, devemos entender as cláusulas do contrato de trabalho. É importante sabermos quando e onde devemos trabalhar; quais os horários que os nossos empregadores querem que estejamos trabalhando. Será que essas horas coincidem com outros compromissos que assumimos (por exemplo: momentos importantes em reunião com a igreja ou com a família)? Será que esse emprego nos afastará da família de tal modo que nos prejudique (p. ex.: muitas viagens ou horas extras demais)? Quanto esse emprego paga? Será que é suficiente para sustentar a minha família? Será que a compensação é bastante justa para o esforço empreendido? Todas essas são perguntas importantes que devemos fazer antes de aceitar um emprego. Muitas vezes essas questões passam despercebidas até o primeiro pagamento ou a primeira viagem de negócios. Isso faz com que alguns negligenciem o trabalho que receberam.

Deus nos abençoou ricamente com um governo que nos permite trabalhar arduamente, dar o nosso melhor e ser recompensados pelo esforço que empreendemos em nossa determinada linha de trabalho. Como cristãos, tenhamos certeza de que estamos nos esforçando em nosso ambiente de trabalho. Como funcionários cristãos, devemos ser os melhores!

O rei Ezequias propôs-se a agradar ao seu Senhor. A Bíblia diz que ele “fez o que era bom, reto e verdadeiro perante o Senhor, seu Deus, em toda a obra que começou no serviço da Casa do Senhor, na lei e nos mandamentos, para buscar a seu Deus, de todo o coração o fez e prosperou” (2 Crônicas 31:20-21).

Entendemos que servir com fidelidade aos nossos empregadores é agradável ao Senhor. Deus nos disse: “Servos, obedecei a vosso senhor segundo a carne com temor e tremor, na sinceridade do vosso coração, como a Cristo, não servindo à vista, como para agradar a homens, mas como servos de Cristo, fazendo, de coração, a vontade de Deus; servindo de boa vontade, como ao Senhor e não como a homens, certos de que cada um, se fizer alguma coisa boa, receberá isso outra vez do Senhor, quer seja servo, quer livre” (Efésios 6:5-8).

Como os funcionários se esforçam para fazer a vida de modo honesto, vamos buscar “as coisas lá do alto” e pensar “nas coisas lá do alto” (Colossenses 3:1-2).



–por James L. Johnson

 

1 Coríntios 2 Estudo: A Pregação Que Vem do Alto


1 Coríntios 2 Estudo: A Pregação Que Vem do Alto


Neste capítulo de 1 Coríntios 2 estudo, Paulo ensinará que a raiz de sua pregação não está na sabedoria ou na eloquência, mas sim no poder que Deus dá, com o propósito de que a fé dos coríntios não fosse baseada no conhecimento do homem.

Ele deseja que os crentes tenham uma relação intimamente espiritual com o Pai, e não uma mera religiosidade superficial.

Ele apresentará a distinção entre a sabedoria de Deus e o que está preparado para aqueles que o amam e obedecem e sobre a importância do Espírito Santo nesse relacionamento.

É ele que nos faz compreender a vontade e os pensamentos de Deus, nos consolando e nos convencendo de nossos pecados e falhas.

1 Coríntios 2 estudo: Contexto histórico
Paulo está saudando a igreja em amor, expressando a sua imensa felicidade pela igreja de Corinto estar tão firme no evangelho. Mas há um problema: a igreja está se dividindo, embora possua muitos dons espirituais, tornando-se medíocre e soberba.

Ao invés de se edificarem através desses muitos dons, acabam trazendo rachaduras entre os irmãos, dizendo coisas do tipo: “Eu sou de Paulo”; “Eu sou de Apolo”, etc. Independentemente de quem está pregando, Jesus é o centro de tudo.
Estamos vendo que Deus usa aquilo que não tem valor para confundir as coisas que tem, os incapacitados para envergonhar os sábios e o pequeno para vencer o grande. Isso explica e engradece o seu nome, Ele é Deus!

(1 Coríntios 2:1-2) A mensagem de Cristo
v. 1 E eu, irmãos, quando eu fui até vós, não fui com excelência de discurso ou de sabedoria, declarando-vos o testemunho de Deus. 

v. 2 Porque eu decidi não saber coisa alguma entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado.
Paulo lembrou os cristãos de Corinto de que sua mensagem nunca se baseara em sabedoria mundana, e sim na mensagem de Cristo… crucificado, mesmo que esta seja considerada repulsiva pelos homens.

(1 Coríntios 2:3-5) No poder de Deus
v. 3 E eu estive convosco em fraqueza, e em temor, e em grande tremor.

v. 4 E meu discurso e a minha pregação não estava em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder, 

v. 5 para que a vossa fé não esteja na sabedoria dos homens, mas no poder de Deus.

A pregação de Paulo não fora feita com palavras persuasivas de sabedoria, mas sim com poder, demonstrado pelo poder salvador do Espírito Santo.

A vossa fé se refere a todos aqueles que abraçaram o evangelho por meio da fé. A conversão dos cristãos e sua identidade conjunta dentro do corpo era resultado do poder de Deus.

1 Coríntios 2:6-9
A sabedoria sobrenatural de Deus era entendida por aqueles que foram capacitados a vê-la por meio da iluminação do Espírito.

(1 Coríntios 2:6-7) O segredo revelado
v. 6 Todavia, falamos sabedoria entre os que são perfeitos; porém, não a sabedoria deste mundo, nem dos príncipes deste mundo, que são reduzidos a nada,

v. 7 mas nós falamos a sabedoria de Deus em um mistério, mesmo a sabedoria escondida, a qual Deus ordenou antes do mundo para nossa glória; 

A expressão sabedoria… escondida (Gr. musterion; lit. “segredo revelado”) se refere ao segredo revelado abertamente por Deus: a mensagem do evangelho, de que o Senhor da glória é verdadeiramente o Cristo crucificado.

(1 Coríntios 2:8) Os príncipes não conheceram
v. 8 a qual nenhum dos príncipes deste mundo conheceu; pois se a tivessem conhecido, eles não teriam crucificado ao Senhor da glória. 

Os governantes desta era não reconhecem Jesus como o Senhor da glória. Por não O reconhecerem assim, eles O crucificaram, e a crucificação, por sua vez, se tornou a base do evangelho. Portanto, de forma paradoxal, a rejeição de Cristo tornou possível a nossa aceitação.

(1 Coríntios 2:9) Olho não viu, nem ouvido ouviu
v. 9 Mas, como está escrito, olho não viu, nem ouvido ouviu, tampouco entraram no coração do homem as coisas que Deus preparou para aqueles que o amam. 

Paulo validou esta “revelação da sabedoria oculta” citando dois textos do antigo testamento (Is 52:15).

(1 Coríntios 2:10) Coisas profundas de Deus
v. 10 Mas Deus nos revelou pelo seu Espírito; porque o Espírito busca todas as coisas, sim, as coisas profundas de Deus.

Coisas profundas de Deus se refere à mais profunda sabedoria, revelada pelo Espírito de Deus aos que creem. Esta sabedoria profunda, como se pode deduzir do contexto anterior e de toda a carta, é Jesus Cristo, o Senhor da glória, “e este, crucificado” (v. 2).

(1 Coríntios 2:11) O Espírito de Deus
v. 11 Porque qual dos homens conhece as coisas do homem, senão o espírito do homem que está nele? Assim também nenhum homem conhece as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus.

Paulo se valeu de uma analogia que vai do menor para o maior. Assim como o espírito humano (Gr. pneumd) dentro do homem sabe o que ele pensa, assim também o Espírito (Gr. pneumo) de Deus conhece as coisas de Deus.

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(1 Coríntios 2:12) Coisas gratuitas de Deus
v. 12 Ora, nós não temos recebido o espírito do mundo, mas o Espírito que é de Deus, para que pudéssemos conhecer as coisas que nos são dadas gratuitamente por Deus.

 Paulo declarou que, ao receber o Espírito… de Deus, as pessoas compreendem que “Cristo, e este, crucificado” (v. 2) é verdadeiramente a sabedoria mais profunda.

(1 Coríntios 2:13) Palavras do Espírito
v. 13 As coisas que nós também falamos, não com palavras de ensino de sabedoria humana, mas com as ensinadas pelo Santo Espírito, comparando as coisas espirituais com as espirituais. 

 A aceitação espiritual vem por meio da revelação do Espírito aos que são espirituais (Gr. pneumotikoi; lit. “os espirituais”).

“Os que são espirituais” provavelmente equivale àqueles “que são capazes de entender” (i.e., “os que já têm maturidade”) no v. 6.

(1 Coríntios 2:14) Loucura aos homens
v. 14 Mas o homem natural não recebe as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; nem pode conhecê-las, porque elas são discernidas espiritualmente.

 O incrédulo é identificado como alguém que não tem o Espírito de Deus (Gr. psuchikos anthropos); portanto, ele não acolhe (lit. “recebe,” “abraça”) as coisas do Espírito de Deus.

Ele não é capaz de conhecer o evangelho que “vem do Espírito de Deus” porque o considera loucura. É o Espírito quem convence e revela.

Nos capítulos 1-2 inteiros, “loucura” sempre diz respeito a “Cristo, e este, crucificado” ou ao evangelho, a sabedoria de Deus.

(1 Coríntios 2:15) Um ser espiritual
v. 15 Mas aquele que é espiritual julga todas as coisas, mas ele mesmo não é julgado por homem algum. 

Quem é espiritual é capaz de discernir todas as coisas com respeito a esta sabedoria; no entanto, ele próprio não é julgado por ninguém.

O discernimento do homem espiritual é um entendimento das coisas profundas de Deus livremente concedido ao que crê.

O “homem espiritual” é julgado pelo Senhor, o Juiz, para determinar o quanto ele está sendo fiel em sua vida e na proclamação do evangelho (1 Co 4:4-5).

(1 Coríntios 2:16) Mente de Cristo
v. 16 Porque quem conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo. 

Paulo validou sua declaração no v. 15 citando Is 40:13. Quando o “homem espiritual” é avaliado pelo “homem natural” em relação às coisas espirituais, o homem natural não é capaz de instruí-lo, isto é, não é capaz de instruir àquele que tem a mente de Cristo.

O ponto principal pretendido por Paulo ao citar Isaías é que nenhum homem natural é capaz de instruir o Senhor acerca das coisas profundas de Deus.

Conclusão

Mais um capítulo concluído, com muita humildade, Paulo não se portou como alguém que estava acima ou era melhor do eles, mas com submissão a Deus, Ele procurava sempre dirigir toda a atenção e reverência para Jesus e estar aberto para o poder de Deus na vida das pessoas.

Atualmente, somos cercados de tecnologias e de fácil conhecimento de vários assuntos, mas devemos tomar cuidado de não permitir que tais coisas substituam a fé e o desejo pelo poder manifesto de Deus, tornando-nos um Igreja que se reúne comunitariamente, apenas.

Estudiosos dizem não acreditar em Deus em sua maioria, e que todos nós somos fruto de uma explosão que aconteceu inexplicavelmente e criou todo o universo, a vida e a evolução desta.

Nossas escolas, desde o primário, e universidades defendem tal argumento como conhecimento e única forma de evolução da humanidade.

Mas para a Bíblia, isso é loucura! Aos que confiam, Deus irá surpreendê-los no final, e isso é uma promessa, preparando-vos as coisas que jamais o olho humano viu ou o conhecimento humano pode imaginar, Deus guiará os seus por meio de uma esperança viva, garantida na ressurreição de Cristo e estas verdades são ministradas aos corações dos crentes por meio do Espírito Santo.

Sabemos como deve ser difícil para o descrente, porque elas só podem ser compreendidas através do Espírito.

Dessa forma, as verdades de Deus são consideradas como loucura por eles, porque somente os espirituais podem compreendê-las. Glória a Deus!

    
Lázaro Correia


Em João 17:3, Jesus negou sua própria divindade?

 
Em João 17:3, Jesus negou sua própria divindade?

De várias maneiras, a Bíblia afirma a divindade de Jesus Cristo. Ele mesmo aceitou a adoração de homens porque ele, como Deus, merece tal honra. O próprio Pai mandou que os anjos adorassem a Jesus (Hebreus 1:6). O autor de Hebreus aplica Salmo 102, um salmo dirigido ao Senhor (Yahweh, Javé ou Jeová) ao Filho (Hebreus 1:8-12). João, talvez o autor que mais enfatiza a divindade de Jesus, chamou-o de Deus (1:1), relatou as afirmações de Jesus de ser eterno (8:24,58), falou da adoração por ele recebida (9:38-39) e até registrou que o Filho deve ser honrado do mesmo modo que o Pai (5:23). E a lista de evidências da divindade de Jesus continua.

Mas alguns, como os muçulmanos e as testemunhas de Jeová, usam João 17:3 para negar todas estas evidências. Jesus disse: “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste”. O argumento deles é que Jesus faz uma distinção entre ele mesmo e o Pai e afirma que o Pai é o único Deus. Se esta interpretação for correta, contradiria as outras passagens que afirmam a divindade de Jesus.

Em qualquer caso de dúvida, devemos começar com o texto no seu contexto, e depois considerar evidências de outros contextos. Quando mantemos versículo 3 no seu contexto, percebemos que Jesus está enfatizando a imagem do Pai diante dos homens, imagem tal glorificada pela conduta do próprio Filho. Ele até enfatiza sua humanidade quando comenta sobre suas obras na terra a seu desejo de receber de volta sua glória na presença do Pai (17:4-6). No mesmo capítulo, Jesus afirma ser um com o Pai (17:21-22).

Mas será que esta interpretação do versículo 3, negando todas as outras afirmações das Escrituras, seja um uso válido do texto? Quando Jesus chamou o Pai de “único Deus”, ele negou sua própria divindade? Agora vamos para outros textos para ver se esta abordagem é válida. Outros versículos falam de Cristo e afirmam que há um só Guia (Mateus 23:10), um só Mestre (Mateus 23:8; veja João 13:13) e um só Senhor (Efésios 4:4). Devemos, então, concluir que o Pai não é Guia, nem Mestre nem Senhor? Se João 17:3 nega que Jesus seja Deus, 1 Coríntios 8:6 não negaria que o Pai seja Senhor? Judas 4 fala do “único Soberano e Senhor, Jesus Cristo”. Podemos, então, concluir que o Pai não é o Soberano Senhor? De modo nenhum!

Jamais negaríamos a soberania do Pai, e jamais negaríamos a divindade do Filho. E com muita tristeza notamos que aqueles que negam Jesus, o eterno Deus, estão caminhando para a morte (João 8:24).

– por Dennis Allan

Consolado ou Apavorado?

 
Consolado ou Apavorado?

Davi, segundo rei de Israel e antepassado de Jesus, escreveu a maioria dos Salmos registrados no Antigo Testamento. São algumas das mais profundas expressões do desejo de um homem que procura alcançar e manter a comunhão com seu Criador. A reflexão sobre os Salmos de Davi estimula em nós uma vontade maior de andar com Deus.

No Salmo 139:1-10, Davi expõe seu coração ao Senhor e acha conforto em saber do conhecimento total que Deus tem das suas criaturas. Ele escreveu:

SENHOR, tu me sondas e me conheces. Sabes quando me assento e quando me levanto; de longe penetras os meus pensamentos. Esquadrinhas o meu andar e o meu deitar e conheces todos os meus caminhos.

Ainda a palavra me não chegou à língua, e tu, SENHOR, já a conheces toda. Tu me cercas por trás e por diante e sobre mim pões a mão.

Tal conhecimento é maravilhoso demais para mim: é sobremodo elevado, não o posso atingir.

Para onde me ausentarei do teu Espírito? Para onde fugirei da tua face?

Se subo aos céus, lá estás; se faço a minha cama no mais profundo abismo, lá estás também; se tomo as asas da alvorada e me detenho nos confins dos mares, ainda lá me haverá de guiar a tua mão, e a tua destra me susterá.

Quando Davi buscava a comunhão com o Senhor, os atributos divinos de onipresença (Deus está em todos os lugares) e onisciência (Deus vê tudo) foram motivos de grande conforto. Deus cuidaria dele em toda e qualquer circunstância. Ele não conseguia imaginar nenhum lugar no universo onde Deus pudesse se esquecer dele.

200 anos depois de Davi, Deus usou palavras parecidas em uma mensagem profética comunicada por meio de Amós. Mas o foco em Amós é do outro lado da mesma questão. O conceito de Deus onisciente é confortante para aqueles que realmente buscam sua presença e que não temem seu julgamento. Mas, para pessoas que desrespeitam o Senhor, o mesmo conceito se torna absolutamente assustador! Considere as palavras duras de Deus dirigidas aos rebeldes de Israel em Amós 9:2-4:

Ainda que desçam ao mais profundo abismo, a minha mão os tirará de lá; se subirem ao céu, de lá os farei descer. Se se esconderem no cimo do Carmelo, de lá buscá-los-ei e de lá os tirarei; e, se dos meus olhos se ocultarem no fundo do mar, de lá darei ordem à serpente, e ela os morderá. Se forem para o cativeiro diante de seus inimigos, ali darei ordem à espada, e ela os matará; porei os olhos sobre eles, para o mal e não para o bem.

As palavras são praticamente as mesmas e afirmam o mesmo fato: Deus vê os homens em todos os lugares. Não há lugar para se esconder ou fugir dele. O mesmo fato que é confortante para alguns traz terror ao coração de outros.

Se perguntasse para esses mesmos israelitas, diriam que a presença do Senhor é boa e desejável. Até buscavam o Dia do Senhor. Porém, Deus mostrou que se enganavam, pois a vinda dele seria ruim para eles: “Ai de vós que desejais o Dia do SENHOR! Para que desejais vós o Dia do SENHOR? É dia de trevas e não de luz. Como se um homem fugisse de diante do leão, e se encontrasse com ele o urso; ou como se, entrando em casa, encostando a mão à parede, fosse mordido de uma cobra. Não será, pois, o Dia do SENHOR trevas e não luz? Não será completa escuridão, sem nenhuma claridade?” (Amós 5:18-20).

Da mesma maneira, é comum ouvir comentários que sugerem a convicção de estar com Deus e a vontade de estar sempre protegido por ele. Mas quando refletimos sobre as nossas atitudes para com o Senhor, se torna necessário responder honestamente a uma pergunta: Saber que Deus acompanha tudo na nossa vida é motivo de alegria e conforto, ou fato assustador?

– por Dennis Allan

 

Lição 9⃣ Top 3⃣

Lição 9⃣ Top 3⃣
Evangélicos devem ultrapassar católicos no Brasil a partir de 2032
Estudo diz que as duas religiões deverão empatar em 40% do total de fiéis do país cada uma; pelos últimos dados oficiais, vantagem católica é de 64% a 22%
A população que se declara evangélica deve ultrapassar pela primeira vez o total de católicos no país a partir de 2032, quando o número absoluto de seguidores de cada uma das duas religiões deve ficar em torno de 90 milhões – de acordo com os últimos dados oficiais, há aproximadamente 22 milhões de evangélicos (22% do total) contra 125 milhões de adeptos do catolicismo (64%).
Os números constam em estudo do demógrafo José Eustáquio Alves, professor aposentado da Escola Nacional de Ciências Estatísticas do IBGE. Segundo o especialista, o número de brasileiros adeptos da religião evangélica cresce em média 0,8% ao ano desde 2010, enquanto a quantidade de católicos diminui 1,2% no mesmo período.
Com isso, a progressão geométrica aponta para que cada uma das duas religiões correspondam a cerca de 40% da população em 2032 (veja quadro abaixo). Se a curva se mantiver, a partir daquele ano, portanto, os evangélicos devem se tornar maioria no país.
“Estamos vivendo uma transição religiosa nos últimos anos”, diz Eustáquio Alves, que estende sua avaliação para todos os países da América Latina.
A alteração mais emblemática no quadro religioso do Brasil, porém, deve ser confirmada em 2022, quando há previsão de os católicos representarem, pela primeira vez, menos de 50% da população.
Para o pesquisador, os resultados das últimas eleições gerais, que ampliaram a presença de evangélicos no Congresso, são o reflexo mais direto deste fenômeno no Brasil.
Nos Estados Unidos, onde está a maior população absoluta de evangélicos do mundo, o fenômeno é diferente, segundo Alves. “Os que se declaram sem religião são os que mais crescem lá”, diz o pesquisador.
Por Mariana Zylberkan 


Se cada um de nosso povo fizesse a parte que lhe cabe essa marca seria batida esse ano ainda....
Mas...
Deus proverá para Si o cordeiro para o holocausto.

"NO MONTE DO SENHOR SE PROVERÁ.

*Sementes e Frutos*

*Sementes e Frutos*

"Disse-lhe o senhor: Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor."
(Mateus 25 * 21)

Queremos bons frutos, bons resultados, em todas as áreas da vida, mas nem sempre valorizamos as sementes. Lutamos com as conseqüências por termos sido pouco atenciosos com as causas. Se desejamos grandes realizações, não podemos desvalorizar os começos humildes. Quem é fiel no pouco será colocado sobre muito.
Os frutos, de modo geral, com suas cores e sabores, são muito atraentes. As sementes, porém, são bem discretas. Muitas delas são desprezadas, embora possuam grande poder genético para a multiplicação e perpetuação de suas espécies. 

Pense nisso.
Tenha um bom dia.

Deus te abençoe poderosamente.

Lição 9⃣ Top 2⃣


Lição 9⃣ Top 2⃣
⭕ revestimento do E.Santo desde o início foi a causa primordial do crescimento da 💒 pentecostal no Brasil desde os primeiros anos espalhando-se c/ 🔥 por todo o território, por meio da evangelização dinâmica e cheia de amor pelas almas. O sucesso dos pregadores, não era sua oratória ou seu conhecimento, mas porque estavam cheias do E.Santo e eram guiadas por Ele.
Em um período de 4 anos o diário de Gunnar Vingre, registra o crescimento da igreja, onde foram batizadas, no total, 384 pessoas nas águas, e 276 receberam a promessa do E.Santo durante esses 4 primeiros anos de trabalho pioneiro na 💒 em Belém do Pará.
O crescimento, chamou atenção de muitos, entre estes alguns iniciaram uma perseguição a 💒 e seus servos; algumas perseguições foram registradas em diários e m testemunhos públicos, vejamos alguns: 
Os batismos no Pará foram eram realizados em segredo, às 23hs, pois não havia 💒 nem tanques de batismos. Geralmente eram realizados, à beira-mar, em um deles os inimigos cercaram o local tentando impedir o ato batismal. Um dos perseguidores sacou de um punhal e investiu contra Vingre. A irmã Celina se jogou na frente de Vingre e impediu o crime. Por fim o batismo foi realizado sob ameaças, e, ao término, todos, saíram às pressas sem trocar de roupa.
2 rapazes iniciaram uma perseguição a 💒, lançando pedras no telhado da 💒, Daniel, chegou a interromper o culto, p/ falar c/ eles, mas a perseguição continuou sobre a 💒, e após o culto, os irmãos foram seguidos até suas 🏠 e foram ofendidos e ameaçados.
Chegaram até se disfarçar c/ novos amigos, mas no final do culto estavam lá, atendo nas portas com porretes muitos foram atingidos pelos golpes.
Por fim, eles desapareceram em um dia, em um lago, quando haviam saídos para pescar.
Os sinais, seguiram a 💒: Um irmão que estava a caminho do culto, foi picado por uma cobra. Chegando no culto, a sua perna estava inchada e totalmente dormente. Parecia como se houvesse fogo no local da picada. Os irmãos oraram por ele uma vez e a dor desapareceu. Oraram uma 2° vez, e desapareceram os sintomas da picada de cobra.
Pb. Alessandro Silva


✅ *Quinta – 23/02/2023

✅ *Quinta – 23/02/2023*

*Sinais e maravilhas são as marcas do avivamento espiritual* (Mc 16. 18) 

“_*pegarão em serpentes; e, se alguma coisa mortífera beberem, não lhes fará mal; se impuserem as mãos sobre enfermos, eles ficarão curados_*” (ARA)
 
O texto de Atos capítulo dois verso quarenta e três, afirma que havia temor em cada um dos novos convertidos, e que os apóstolos realizavam muitos sinais e maravilhas, impressionando profundamente os ouvintes. Esses sinais e maravilhas demonstravam que a Igreja era uma comunidade avivada, e comprometida com a ordem recebida do Senhor. Embora nem todas as conversões no livro de Atos tenham sido por causa dos sinais e maravilhas, a maior incidência de novas conversões ocorreu logo após o milagre da descida do Espírito Santo e da cura do coxo na porta formosa (Atos 4. 4). Esses dois momentos proporcionaram à Igreja, um crescimento na ordem de 4.110 %, quando o número de membros saltou de 120 para cerca de 5.000. Embora a pura e “simples” pregação do evangelho seja suficiente para levar muitos a aceitarem a Cristo, os sinais e maravilhas cooperam para que isso aconteça e demonstram a realidade de um forte avivamento espiritual.
 
 

"...E todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus".

"...E todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus; pelo contrário, este é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que vem, e presentemente já está no mundo." (1 João 4.3)

Senhorio de Cristo ou anarquia! Assim como Satanás disse no princípio: "...serei semelhante ao Altíssimo", do mesmo modo, nesse tempo do fim, ele tentará ser igual a Cristo e tomar o Seu lugar.

O senhorio do Senhor Jesus em sua vida pessoal capacita você a cumprir a verdadeira finalidade da sua conversão, que é servir ao Deus vivo. Assim também podemos formular de outra maneira a alternativa – senhorio de Cristo ou anarquia: servir ou dominar. O que, na verdade, significa servir? Nada menos do que a entrega de si mesmo em favor de outra pessoa! O que significa dominar? Autoafirmação às custas de outros! O aparente dominador foi vencido pelo servo! Isso o próprio Senhor nos disse: "...e quem quiser ser o primeiro entre vós, será vosso servo." Todo e qualquer orgulho e tentativa de autoafirmação é um rebaixamento da sua personalidade. E, servir traz poder em si? Sim, pois servir é exercitar o domínio vitorioso de Jesus nas nossas vidas! Vemos isso na cruz do Calvário. O Servo venceu o dominador cruel por meio da entrega da Sua própria vida.

Fogo 🔥 puro



Fogo 🔥 puro

Relatório enviado a Suécia por Gunnar Vingren sobre a obra missionária no Brasil com a impressionante taxa de 75% dos crentes batizados no Espírito Santo. Há outros relatórios com 80%. 

"Só podemos dizer que é obra de Deus que tem sido realizada no Brasil, ou seja, mais de 400 foram batizados em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e 300 foram batizados no Espírito Santo e receberam permissão para falar em novas línguas porque o Espírito lhes concedeu o falar. Sim, eles também profetizaram e cantaram no Espírito, verdadeiramente tiveram visões celestiais" (Gunnar Vingren, Evangelli Harold, 1916. Texto em sueco. Tradução livre do autor). Publicação de Josué Gonçalves.

O pecado não impede o milagre FEVEREIRO 22, 2023

   
O pecado não impede o milagre
FEVEREIRO 22, 2023
ÁGUA DA VIDA, AMOR DE DEUS, CONSOLO, CURA, ESPÍRITO SANTO, GERAR, GRAÇA, IDENTIDADE, JESUS, MILAGRES, PALAVRA DE DEUS, PROCESSO, TRANSFORMAÇÃO
A Bíblia tem diversas vezes aquela parte que quase sempre pulamos na leitura: a longa e menosprezada genealogia. Eu entendo o porquê de pularmos. São muitos nomes e isso dá aquele sentimento de estarmos perdendo tempo em nosso devocional. Mas hoje quero te mostrar algo muito especial. 

Tudo tem um porquê 
“Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça”

2 Timóteo 3:16
Tudo que existe na Bíblia tem um significado e sua importância. Deus não faz nada à toa, sem propósito e que não carregue uma mensagem especial.

Entender de onde viemos e o caminho que fizemos até determinado local nos ensina a agradecer por onde estamos no presente e também a ter esperança sobre o lugar para onde iremos. Mesmo que a caminhada não tenha sido feita com passos 100% bonitos e somente escolhas corretas. 

Uma linhagem imperfeita
“Porque tudo o que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito”.

Romanos 15:4
A genealogia de Jesus é apresentada de duas formas: por Mateus, começando por Abraão, e por Lucas, que a conta desde Adão. 

Independente de qual das duas nós lermos e estudarmos mais a fundo, ambas mostrarão pessoas más e que, em nossa visão, são extremamente pecadoras. Na linhagem de Cristo vemos Raabe, uma prostituta. Acaz, que se mostrou muito violento em vários momentos. O rei Davi, que sofreu graves consequências de suas más escolhas, entre outros personagens bíblicos.


Enfim, essa lista traz pessoas que cometeram inclusive certos crimes graves. Pessoas que ninguém gostaria de vincular à sua origem para não ferir sua reputação.

Remidos pelo sangue
“Lembrei-me dos Teu juízos antiqüíssimos, ó Senhor, e assim me consolei”.

Salmos 119:52
Alguns presentes na genealogia de Jesus foram rebeldes a Deus e muitas vezes descrentes de Suas promessas. Enfatizar cada uma dessas pessoas é intencional, para nos mostrar que, por pior que nós sejamos, n’Ele somos redimidos. Nossos erros foram perdoados e esquecidos por Deus, e podem gerar milagres através de Jesus Cristo. Assim como o Filho perfeito nasceu em uma linhagem de antepassados imperfeitos.

Mesmo que o nosso caminho não seja 100% algo pelo qual nos orgulhamos, a decisão de mudarmos os nossos passos e nos voltarmos sempre a Deus, apesar de nossos erros, nos leva a uma remissão honrosa.

A água purificadora
“Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça”.

1 João 1:9
Eu sei que aquele pecado que vem à sua mente parece ter estragado toda a sua vida, te trazendo uma sensação de que nada mais pode consertá-lo e que Deus vai largar a sua mão.

Mas deixa eu te lembrar uma coisa muito importante: não foque no fato de que Ele foi gerado pelos “piores”, mas entenda que essas pessoas eram aquelas de corações quebrantados que ansiavam por perdão e misericórdia, que esperavam por uma água purificadora. Foi o Rei Davi quem escreveu Salmos pedindo por purificação e misericórdia.


Não importa o que suas mãos fizeram, desde que elas estejam prostradas ao Pai, com real arrependimento e devoção. Então Ele vem, com toda a Sua graça, sendo uma fonte sanadora e restauradora, te dando uma nova identidade e perdão total!


Lição 9⃣ Top 1⃣



🟨 Lição 9⃣ Top 1⃣
A pergunta (Recebestes o Espirito Santo) não se trata do fato de eles receberem o E.Santo no momento da conversão, momento onde o E.Santo passou a habitar neles, c/ ocorre a todos os que aceitam a Cristo (Rm 8.9). A pergunta não é sobre receber o Espírito na salvação, mas sobre a unção do Espírito com poder subsequente à experiência de salvação. Sabemos que os sermões e conversações em Atos tem o propósito de enfocar o poder do Espírito.
Eles desconheciam que existia uma unção específica vinda do Espírito para o ministério de capacitação e subsequente à conversão.
A Experiência do Batismo no E.Santo é tão distinta da salvação que ela pode ser identificada fisicamente por meio de línguas c/ confirmação do “dom de Deus”.
C/ aconteceu com os 12 discípulos que receberam o batismo em Éfeso, após a imposição das mãos de Paulo, e só após “Veio sobre eles o E.Santo; e falavam línguas e profetizavam” (At 19.6).
Paulo explicou aos discípulos sobre a intenção e significado do batismo de João, aplicando-o principalmente a Jesus; Paulo mostra que o batismo no Espirito, traria ao Batizado, um grande poder, p/ capacitá-los a fazer a obra de Deus.
C/ a mesma mensagem do Ap. Paulo, os 2 missionários suecos Daniel Berg e Gunnar Vingren, recebem o chamado missionário e chegam ao Brasil em 19 de novembro de 1910. Mesmo sem saber o idioma, mesmo sem um lugar para habitar, sendo ainda jovens, Gunnar, completará 30 anos, e Daniel tinha apenas 25, mas com a chama ardente do chamado do Sr.
Pb. Alessandro Silva.


Tema: A Visão do Templo e o MilênioTexto: Ezequiel 43.1-9


Tema: A Visão do Templo e o Milênio
Texto: Ezequiel 43.1-9 
1 - Então, me levou à porta, à porta que olha para o caminho do oriente.
2 - E eis que a glória do Deus de Israel vinha do caminho do oriente; e a sua voz era como a voz 
de muitas águas, e a terra resplandeceu por causa da sua glória.
3 - E o aspecto da visão que vi era como o da visão que eu tinha visto quando vim destruir a 
cidade; e eram as visões como a que vi junto ao rio Quebar; e caí sobre o meu rosto.
4 - E a glória do SENHOR entrou no templo pelo caminho da porta cuja face está para o lado do 
oriente.
5 - E levantou-me o Espírito e me levou ao átrio interior; e eis que a glória do SENHOR encheu o 
templo.
6 - E ouvi uma voz que me foi dirigida de dentro do templo; e um homem se pôs junto de mim
7 - e me disse: Filho do homem, este é o lugar do meu trono e o lugar das plantas dos meus pés, 
onde habitarei no meio dos filhos de Israel para sempre; e os da casa de Israel não contaminarão 
mais o meu nome santo, nem eles nem os seus reis, com as suas prostituições e com os cadáveres 
dos seus reis, nos seus altos,
8 - pondo o seu umbral ao pé do meu umbral e a sua ombreira junto à minha ombreira, e havendo 
uma parede entre mim e entre eles; e contaminaram o meu santo nome com as suas abominações 
que faziam; por isso, eu os consumi na minha ira.
9 - Agora, lancem eles para longe de mim a sua prostituição e os cadáveres dos seus reis, e 
habitarei no meio deles para sempre.
INTRODUÇÃO
No Expondo as Escrituras de hoje iremos tratar do tema A Visão do Templo e o Milênio. A 
intenção desse texto não é tratar dos detalhes do templo e nem de aspectos do milênio e 
sim da volta da glória de Deus. 
Nos capítulos de 9 a 11 de Ezequiel temos o relato de Deus retirando a sua glória do templo 
e por isso tanto o templo como a cidade foram destruídos.
Agora, Ezequiel vê a volta da glória, para ocupar e consagrar este novo edifício para ser Seu 
santuário. Sua aparência era a mesma de antes, junto ao rio Quebar e induziu a mesma 
resposta de reverente temor e adoração.

A aparência da glória divina é um fenômeno impressionante no Antigo Testamento. Ela pode 
ser definida como a manifestação visível da santidade de Deus. O três vezes santo Senhor 
das hostes angelicais enche toda a terra com sua glória (Is 6.3).
As vezes, essa manifestação da sua santidade se revela por meio do seu poder manifestado 
na natureza e na história, como em Isaías 2.10. Em outros momentos, ela é quase uma 
aparência física da Presença Divina.
Então, vamos aprender lições importantes sobre o retorno da glória de Deus.
I – O SOM DA NUVEM DE GLÓRIA (43.1-5)
1 - Então, me levou à porta, à porta que olha para o caminho do oriente.
A glória de do Senhor entrou pelo mesmo portão do qual tinha saído, o Portão Oriental (leste), 
onde o sol se levanta e dá vida ao mundo inteiro. No capítulo 37 de Ezequiel podemos ver uma 
profecia de esperança sobre a restauração nacional e espiritual do povo de Israel. Eles se achavam 
arruinados e sem saída. Mas, Deus promete que um dia aconteceria a restauração e em parte ela 
já aconteceu. O anúncio da volta da Glória de Deus fortalece mais ainda sua esperança. 
Aprendemos que Deus pode reverter situações que aos nossos olhos sejam impossíveis. Quando 
o Espírito de Deus toma parte em uma situação, todas as impossibilidades são anuladas.
2 - E eis que a glória do Deus de Israel vinha do caminho do oriente; e a sua voz era como a voz 
de muitas águas, e a terra resplandeceu por causa da sua glória.
Em Ezequiel 11.23, a glória de Deus havia deixado o templo e seguido para o leste sobre o monte
das Oliveiras, à medida que a presença do Senhor saía da cidade. Neste versículo, a presença 
divina retorna para Jerusalém a partir do leste.
A chegada da presença divina é anunciada universalmente, e o grito de triunfo é como o som de 
muitas águas, ouvido por todos os homens da terra. Em Ezequiel 1.24, esse som aparece como o 
ruído das asas dos seres viventes, e mais adiante em Apocalipse 1.15 para descrever a voz de 
Jesus, também em Apocalipse 14.2; 19.6. Todo o globo terrestre brilha com a Sua glória que vem 
depois de uma noite escura de sofrimentos, quando o povo desiste de praticar sua idolatria-
adultério-apostasia. A luz de um novo dia brilha sobre o povo renovado.
3 - E o aspecto da visão que vi era como o da visão que eu tinha visto quando vim destruir a 
cidade; e eram as visões como a que vi junto ao rio Quebar; e caí sobre o meu rosto.
O aspecto da visão remete aos capítulos 1 e 8–11, ao mencionar que era como as visões que tive 
junto ao rio Quebar. Mais uma vez o profeta se humilha atemorizado diante do Poder da Glória e 
da Santidade de Deus.


4 - E a glória do SENHOR entrou no templo pelo caminho da porta cuja face está para o lado do 
oriente.
A glória havia saído por causa dos pecados, porém, agora o dia de iniquidades terminou. Com o 
Novo Dia, o Reino do Messias (nos seus passos iniciais) se iniciou. Isso aponta para o milênio. Ele 
é um Reino com duração de mil anos a ser instaurado, na terra, pelo Senhor Jesus logo após o 
término da Grande Tribulação (Ap 20.4-6). Trata-se de um reino literal, cujo principal objetivo é 
a exaltação de Jesus como o Messias de Israel e o soberano de todas as nações.
5 - E levantou-me o Espírito e me levou ao átrio interior; e eis que a glória do SENHOR encheu o 
templo.
Nessa nova realidade, a glória de Deus extrapola o templo e resplandece em toda a terra (v. 2). 
O profeta Isaías descreve a adoração dos serafins: “Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos;
toda a terra está cheia da sua glória” (Is 6.6).
II - O DISCURSO DA NUVEM DA GLÓRIA DE DEUS (43.6-9)
O âmago daquilo que o Senhor diz está em 7a e 12. Estas palavras declaram que o novo templo 
é consagrado ao tomar-se mais uma vez Sua habitação, e que, portanto, o princípio que governa 
a disposição e a ordem do templo deve ser o princípio da santidade.
6 - E ouvi uma voz que me foi dirigida de dentro do templo; e um homem se pôs junto de mim
Como em 1.28, Ezequiel ouve uma voz. O Profeta não só vê a glória de Deus como ouve a voz 
divina ecoando de dentro do templo para falar com ele. Essa voz indica o poder e a majestade de 
Deus.
7 - e me disse: Filho do homem, este é o lugar do meu trono e o lugar das plantas dos meus pés, 
onde habitarei no meio dos filhos de Israel para sempre; e os da casa de Israel não contaminarão 
mais o meu nome santo, nem eles nem os seus reis, com as suas prostituições e com os cadáveres 
dos seus reis, nos seus altos,
Na primeira parte desse versículo a presença divina estava no templo, pois é a voz do Senhor que 
fala ao profeta Ezequiel. Nos capítulos de 8 a 11, vimos que o tabernáculo e o templo eram 
símbolo da presença de Deus, lugar da manifestação da glória de Javé. Não pode haver harmonia 
entre pecado e santidade, por isso a glória de Deus foi retirada do templo devido às abominações, 
que são uma ofensa à santidade divina.
O plano eterno de Deus é habitar para sempre com o seu povo, em comunhão de amor e zelo. A 
bênção e a alegria que Ele reservou para seus filhos ultrapassam os limites da nossa compreensão 
(cf. 1 Co 2.9; Ap 21;22).

Já na segunda parte prediz o cancelamento das práticas idólatras e imorais da casa de Israel, que 
haviam ocorrido ao redor do templo (2 Rs 23.1-20).
Nessa nova realidade, não há lugar para o pecado. A Casa de Israel e os reis não mais 
contaminarão o nome santo de Javé com suas transgressões. Esse trecho se assemelha à 
linguagem do capítulo 8. A primeira abominação mencionada é prostituição. Talvez esteja 
relacionada ao ritual de Tamuz que o Profeta viu sendo realizado nos recintos do templo e que 
também representava práticas antigas que ocorriam no templo (2Rs 23.7).
A segunda abominação está relacionada com o cadáver dos seus reis, nos seus lugares altos. 
Tendo o capítulo 8 como paralelo, não há referência direta ao cadáver dos reis. No entanto, 
considerando que nos lugares altos as pessoas ofereciam sacrifícios e ofertas às divindades, 
talvez seja uma alusão à idolatria. O capítulo 8 descreve a imagem do ciúme na entrada do portão 
do templo, com as figuras gravadas na parede, na sala de imagens e a adoração ao sol.
Entre os comentaristas, não se sabe exatamente a que essa prática se refere, embora seja claro 
que desagrada a Javé. Provavelmente se refere aos túmulos dos reis nos recintos do templo, em 
razão da proximidade dos prédios (ver v. 8). Segundo informações arqueológicas, 14 reis de Judá 
foram enterrados nos sepulcros reais de Jerusalém, na região da Cidade de Davi, onde estavam o 
templo e o palácio. Parece que a falta estava na ausência de qualquer linha clara de demarcação 
entre o que era sagrado (o templo propriamente dito) e o que era profano (o palácio e quaisquer 
túmulos a ele associados).
As abominações praticadas no templo estavam relacionadas aos rituais pagãos de outros povos, 
que talvez fossem liderados por estrangeiros. De qualquer forma, trata-se de uma atividade 
condenada por Javé. Esse trecho, portanto, demonstra que, nessa nova ordem, a Casa de Israel 
não mais contaminaria o nome santo de Javé, ou seja, nem se envolveria com a idolatria.
8 - pondo o seu umbral ao pé do meu umbral e a sua ombreira junto à minha ombreira, e havendo 
uma parede entre mim e entre eles; e contaminaram o meu santo nome com as suas abominações 
que faziam; por isso, eu os consumi na minha ira.
A terceira abominação se refere ao limiar e aos batentes construídos entre o palácio e o templo, 
e está relacionada ao problema dos cadáveres dos reis. O palácio foi construído nas redondezas 
do templo (1Rs 7.8; 2Rs 11.19). Essa proximidade não era aprovada. Isso se torna mais claro
quando acrescentamos a palavra “apenas”, de acordo com a NVI: “[há] apenas uma parede fazendo 
separação entre mim e eles”. Mesmo na nossa dispensação, deveríamos manter uma verdadeira 
reverência para com Deus, que é elevado e santo; também não deveríamos secularizar ou profanar 
“lugares santos”, usando-os para atividades seculares. Champlin diz que talvez a referência
também seja aos monumentos (construções idólatras) que os reis misturaram com os edifícios
sagrados, e que corresponderia à palavra "abominações” aqui. Seja como for tais abominações

provocadas pela Casa de Israel fizeram que Javé os consumisse na sua ira, relembrando o juízo 
divino que tinha vindo sobre o povo.
9 - Agora, lancem eles para longe de mim a sua prostituição e os cadáveres dos seus reis, e 
habitarei no meio deles para sempre.
Aqui Deus faz uma promessa condicional dando esperança ao seu povo. A limpeza das poluições 
devia incluir dois princípios essenciais: 1. A idolatria seria eliminada. 2. Os monumentos de ídolos 
(ou sepulcros dos reis) seriam afastados da área sagrada. Se o povo fizesse estas coisas (que 
representavam uma purificação geral), então o Senhor habitaria entre o seu povo.
O Deus Santo não poderia manifestar sua glória onde houvesse pecado. É baseado nesse princípio 
de que todo cristão precisa viver em santificação para ter um relacionamento com Deus. 

CONCLUSÃO

No Expondo as Escrituras de hoje aprendemos sobre A Visão do Templo e o Milênio. 
Aprendemos que Deus pode reverter situações que aos nossos olhos sejam impossíveis. A glória 
que se foi, voltou. Quando o Espírito de Deus toma parte em uma situação, todas as 
impossibilidades são anuladas.
Precisamos viver um vida de obediência para desfrutarmos da presença de Deus aqui e assim 
estaremos com ele para sempre na eternidade. 

REFERÊNCIAS

A Justiça Divina - Esequias Soares - CPAD
Ezequiel - Serie Cultura Bíblica - John B. Taylor
Ezequiel – Beacon – CPAD
Ezequiel - Comentário de Champlin A.T. Vol.5

lição 09 EBD

Texto Áureo:
(Para uma melhor compreensão do Texto Áureo, vamos analisar Atos 19 de 1 à 7)
1.E sucedeu que, enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo, tendo passado por todas as 
regiões superiores, chegou a Éfeso e, achando ali alguns discípulos,
2.disse-lhes: Recebestes vós já o Espírito Santo quando crestes? E eles disseram-lhe: 
Nós nem ainda ouvimos que haja Espírito Santo.
3.Perguntou-lhes, então: Em que sois batizados, então? E eles disseram: No batismo de 
João.
4.Mas Paulo disse: Certamente João batizou com o batismo do arrependimento, 
dizendo ao povo que cresse no que após ele havia de vir, isto é, em Jesus Cristo.
5.E os que ouviram foram batizados em nome do Senhor Jesus.
6.E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e 
falavam línguas e profetizavam.
7.Estes eram, ao todo, uns doze varões.
Atos 19:1-7
Pablo Alberto Deiros (pastor, teólogo e escritor paraguaio de origem argentina) disse que; “Era 
necessário que os que se tornaram discípulos de João, passassem de meros seguidores 
de Cristo como Messias a cristãos comprometidos com ele como Senhor. Esses 
discípulos não demonstraram ser autenticamente cristãos até o momento em que se 
encontraram com Paulo. Não sabiam nem mesmo que havia Espírito Santo e conheciam 
muito pouco a respeito de Jesus. Evidentemente, não eram cristãos no sentido mais 
preciso do termo, apenas discípulos batizados com o batismo de arrependimento 
pregado por João. Foi por isso que tiveram de ser batizados de novo (rebatismo), 
agora em nome de Jesus. Não se trata de uma dupla experiência, ou seja, primeiro com 
Jesus e depois com o Espírito Santo, mas de fé única, de conversão, de vinda do 
Espírito Santo, de batismo em água e de recepção do dom de línguas e de profecia 
(Atos 8.17). A ordem das experiências cristãs no Novo Testamento é: arrependimento, 
fé, batismo, enchimento do Espírito e dons.
Era necessário que os que se tornaram discípulos de João por meio de Apolo 
passassem de pessoas batizadas em água como expressão de arrependimento a pessoas 
batizadas em Cristo como expressão de conversão. O batismo de João era um batismo 
de arrependimento, por isso a mensagem pregada a eles fora incompleta. Todos 
sabemos que sem arrependimento não há salvação, mas também parece claro que o 
arrependimento sozinho não basta. Deve estar acompanhado de uma fé sincera em 
Jesus Cristo como o único Senhor da vida. Depois que se converteram, os 12 discípulos 
de João foram batizados em nome de Jesus Cristo”.

Hernandes Dias Lopes (pastor, teólogo, escritor e conferencista presbiteriano) disse que;
“Em Éfeso, Paulo encontra doze homens com um testemunho incoerente, que haviam
recebido o batismo de João, mas não tinham ainda recebido o Espírito Santo. Quando
Paulo perguntou a esses doze discípulos se haviam recebido o Espírito Santo quando
creram, responderam que nem sequer tinham ouvido a respeito de sua existência.
Tinham recebido o batismo de João, mas nada sabiam sobre o derramamento do
Espírito. Ressaltamos que João Batista mencionou o Espírito Santo quando disse que
ele próprio batizava com água, mas Jesus, que viria depois dele, batizaria com o
Espírito Santo. O comentário do grupo meramente significava que eles não sabiam que
o Espírito já tinha sido outorgado (João 7.39). É certo que esses doze homens ainda
não eram cristãos, pois ninguém pode tornar-se cristão sem receber o Espírito Santo”.


Ian Howard Marshall (estudioso escocês do Novo Testamento) disse que;
“Dificilmente esses homens seriam cristãos porque não haviam recebido o dom do
Espírito; podemos dizer com segurança que o Novo Testamento não reconhece a
possibilidade de alguém ser cristão sem possuir o Espírito Santo (Atos 11.17; João 3.5;
Romanos 8.9; l Coríntios 12.3; Gálatas 3.2; l Tessalonicenses 1.6; Tito 3.5; Hebreus
6.4; 1 Pedro 1.2; 1 João 3.24; 4.13)”.


John Robert Walmsley Stott (pastor, teólogo e escritor britânico) disse que; “É mais
provável que, apesar de terem ouvido a profecia de João acerca do Messias que viria
batizando com o Espírito Santo, aqueles não soubessem de seu cumprimento no
Pentecostes. Ainda viviam no Antigo Testamento, que culminou em João Batista. Não
entendiam que a “nova era” fora iniciada por Jesus, nem que os que nele creem e são
batizados recebem a bênção característica da nova era: a habitação do Espírito.
Quando entenderam isso pela instrução de Paulo, colocaram sua fé em Jesus, cuja
vinda o mestre João Batista anunciara. A norma da experiência cristã, portanto, é um
conjunto de quatro fatores: arrependimento, fé em Jesus, batismo na água e a dádiva
do Espírito”.

(Amados irmãos, o tópico 1 desta lição talvez seja um pouquinho polêmico
para alguns pelo fato de haver uma certa discordância com relação a Atos
19.1-7, até mesmo entre renomados e respeitados ensinadores cristãos.
Lembre-se de que meu objetivo é sempre lhe apresentar um estudo
imparcial do tema da lição (se você me acompanha já a algum tempo, sabe que sou
imparcial), sem querer “puxar a sardinha” para denominação “A” ou “B”.
Analise este material, compare com outros e fique com a parte que você
achar melhor).


1 – O Movimento de Atos se Repete no Brasil
Ouve-se falar muito de “igrejas pentecostais” ou “movimento pentecostal”.
O Movimento Pentecostal é assim chamado porque resgatou a plenitude da
experiência de Atos 2 ocorrida durante a festa judaica de Pentecostes. Os
dons do Espírito, os chamados “SINAIS” foram prometidos por Jesus
(Marcos 16.17-20).
O pentecostalismo é definido como um movimento religioso com ênfase na
espiritualidade e que saiu do protestantismo tradicional.
1. Pentecostes entre os salvos.
Disse-lhes: Recebestes vós já o Espírito Santo quando crestes? E eles
disseram-lhe: Nós nem ainda ouvimos que haja Espírito Santo.
Atos 19:2
John Fullerton MacArthur (pregador, escritor, conferencista e teólogo norte-americano)
Vai na mesma linha de Dias Lopes, Marshall e Stott. Para ele “Esses
homens ainda não eram cristãos ou pelo menos não plenamente”, já que
todos os cristãos recebem o Espírito Santo em certa medida quando são
salvos, veja Romanos 8.9 e 1 Coríntios 12.13 (e tenha em mente que, o batismo no
Espírito Santo é uma experiência distinta da experiência da conversão).
Dwight Lyman Moody (evangelista norte-americano) tinha o seguinte
entendimento; “O apóstolo reconheceu que o conhecimento que os discípulos tinham
de Jesus era incompleto. Por isso perguntou; Recebestes, porventura, o Espírito Santo
quando crestes? O particípio grego é “tendo crido” e pode ser traduzido para “desde
que crestes ou quando crestes”. Considerando que o Espírito Santo se recebia
geralmente quando se cria em Cristo, a última tradução é preferível. Sua resposta deve
ter sido que eles não sabiam nada sobre a verdade cristã do Espírito Santo, pois
qualquer um que conhecesse o V.T, já teria ouvido a respeito do Espírito Santo”.
Ou seja, tudo indica que estes homens de Atos 19.1-7 ainda não eram
verdadeiramente cristãos, isto seria impossível, pois se fossem
verdadeiramente cristãos, teriam conhecimento das Palavras de Jesus;

E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para 
sempre, o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o 
conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco e estará em vós.
João 14:16,17
E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, 
até que do alto sejais revestidos de poder.
Lucas 24:49
E, estando com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que 
esperassem a promessa do Pai, que (disse ele) de mim ouvistes.
Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito 
Santo, não muito depois destes dias.
Atos 1:4,5
Aí então surge a pergunta;
Se eles não eram verdadeiramente cristãos, então como foram batizados no 
Espírito Santo?
Vamos lá, preste bastante atenção.
2.disse-lhes: Recebestes vós já o Espírito Santo quando crestes? E eles disseram-lhe: 
Nós nem ainda ouvimos que haja Espírito Santo.
3.Perguntou-lhes, então: Em que sois batizados, então? E eles disseram: No batismo de 
João. (Algum conhecimento sobre Jesus eles tinham, pois disseram que não sabiam 
sobre o Espírito Santo, e, não que não sabiam sobre Jesus).
4.Mas Paulo disse: Certamente João batizou com o batismo do arrependimento, 
dizendo ao povo que cresse no que após ele havia de vir, isto é, em Jesus Cristo. (Paulo 
dá um bom testemunho sobre João Batista, e, corrobora o conhecimento deles sobre 
Jesus).
5.E os que ouviram foram batizados em nome do Senhor Jesus. (Paulo os rebatiza em 
nome de Jesus, confira a boa explicação de Pablo Alberto Deiros sobre isso (no Texto 
Áureo), e, além da boa explicação de Deiros também vale ressaltar que, naquela época, 
muitos tinham dificuldade em aceitar o “nome de Jesus”, portanto o batismo no nome 
de Jesus era também uma forma de propagar que Jesus era (e é) o Cristo, e, que em seu 
nome pessoas recebiam o Batismo com o Espírito Santo).
6.E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e falavam línguas e 
profetizavam. (observe que esta conversa de Paulo com estes discípulos não foi uma 
coisa de um minuto (é fácil perceber isso pelo contexto do texto). Paulo falou-lhes sobre 
Jesus, explicou-lhes sobre o Espírito Santo e houve tempo para rebatiza-los, ou seja, 
isso não aconteceu de um minuto para o outro. Eles tiveram tempo para ouvir a 
mensagem de Paulo, crer (isto é, receber fé salvífica) e aí sim, depois de 
verdadeiramente crer, receberam o batismo no Espírito Santo.


Atos 19:3-6
Percebemos que o verdadeiro Pentecostes, isto é, o mesmo agir do
Espírito Santo nos dias atuais só acontece se ensinarmos a Palavra
de Deus da maneira correta, com detalhes
2. A plenitude do Espírito Santo.
E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e falavam línguas e
profetizavam.
Atos 19:6
Observe nesta passagem que os discípulos (após crerem), e com a imposição de mãos de
Paulo, receberam o batismo no Espírito Santo.
Tradicionalmente (embora haja exceções) nos meios pentecostais se crê
que a única evidência que identifica que uma pessoa foi batizada com o
Espírito Santo é o falar em Línguas estranhas.
Esta ideia não parece ter sido herdada de escritos Bíblicos (veremos isso logo
adiante) mas foi herdada de Charles Fox Parham que foi um influente
pregador estadunidense no final do século 19 e início do século 20.
Perceba que, algumas coisas precisam ser bem esclarecidas;
- Em Atos 2 ninguém falou línguas estranhas, o contexto de Atos 2 deixa isso bem claro
(Atos 2.4-11), ali todos falaram línguas idiomáticas (conhecidas, Atos 2.8).
- Línguas estranhas existem? SIM, é claro que sim;


Porque o que fala língua estranha não fala aos homens, senão a Deus; porque ninguém o 
entende, e em espírito fala de mistérios.
1 Coríntios 14:2
- Mas as línguas de Atos 2 não são as mesmas de 1 Coríntios 14.2, embora 
nos dois casos tenha sido com certeza uma obra do Espírito Santo.
- Perceba que, embora em Atos 19.6 os discípulos tenham recebido o batismo no 
Espírito Santo pela imposição de mãos de Paulo, hoje em dias muitos recebem o 
batismo no Espírito Santo sem que haja necessariamente a imposição de mãos de 
alguém. E, quando as pessoas são batizadas no Espírito Santo hoje em dia, dificilmente 
elas profetizam (embora sim, as vezes isso acontece, mas nem sempre, ou seja, isso não 
é uma máxima, não é uma regra).
- Devemos observar também que os relatos de Lucas sobre o batismo no Espírito Santo 
são os relatos de um missionário, um relato missionário, de uma testemunha ocular que 
escreveu o que viu, e não os relatos de um professor ou mestre das Sagradas Escrituras.
- Paulo que era um mestre, professor das Sagradas Escrituras ensinou que o Espírito 
Santo concede os dons a cada um conforme Ele quer (e não conforme nós queremos);
Mas um só e o mesmo Espírito opera todas essas coisas, repartindo particularmente a cada um 
como quer.
1 Coríntios 12:11
- Paulo também faz uma pergunta retórica;
Têm todos o dom de curar? Falam todos diversas línguas? Interpretam todos?
1 Coríntios 12:30
- Ou seja, a resposta da pergunta de Paulo é óbvia. Nem todos tem dons de curar, nem todos 
tem o dom de falar em línguas, nem todos tem o dom de interpretação de línguas. Porque não?
R: É porque o Espírito distribui os dons a cada um conforme Ele quer (e não conforme nós 
queremos).
Esta breve exegese mostra que não é lógico acreditar que uma pessoa é 
batizada no Espírito Santo apenas se falar línguas estranhas, é mais correto,
lógico e coerente acreditar que o batismo no Espírito Santo é evidenciado 
por qualquer um dos dons do Espírito Santo, e não apenas pelo dom de 
línguas.

3. Chamados por Deus.
Em 1901 o pentecostalismo que conhecemos hoje teve seu início e, em 1906 na rua 
Azuza em Los Angeles, EUA, um pastor negro, William Joseph Seymour, homem 
piedoso e de vida santa, começou a orar pelas pessoas e o Espírito Santo manifestava se
poderosamente, com sinais e prodígios e a manifestação de línguas espirituais como em 
Atos dos Apóstolos. (Pentecostalismo) É um movimento que enfatiza a experiência dos
discípulos de Cristo no Dia de Pentecostes como uma manifestação que não ficou 
restrita ao passado, ou seja, enfatiza a atualidade da doutrina do batismo no Espírito 
Santo e dos dons espirituais”.
O movimento pentecostal da Rua Azuza influenciou Gustaf Daniel Högberg e Adolf 
Gunnar Vingren que vieram ao Brasil, chegando a esta terra em 1910. Em 1906 a 
igreja Missão de Fé Apostólica, localizada na rua Azusa Califórnia, e pastoreada por
Willian Seymour, começou a influenciar todo os Estados Unidos com sua mensagem 
pentecostal, inclusive dois imigrantes suecos Daniel Berg e Gunnar Vingren. Berg e 
Vingren em 1911 fundaram no Brasil a Missão da Fé Apostólica que mais tarde se 
chamaria Assembleia de Deus e que viria a ser a maior denominação evangélica do 
Brasil.
Foi um período de muitas lutas, pois Vingren e Berg sofreram duras perseguições dos
batistas da época e da igreja católica, pois estes não aceitavam a mensagem pentecostal 
dos missionários suecos, mesmo vendo os sinais e maravilhas que Deus operava e o 
embasamento bíblico de suas mensagens, preferiram combater aquilo que para eles era 
contra seus dogmas.

2 – O Nascimento de um Novo Movimento
1. A pregação do avivamento pentecostal.
A irmã Celina de Albuquerque converteu-se a Cristo na Primeira Igreja 
Batista de Belém onde Celina foi batizada. Em 1910, chegaram os 
pioneiros do Movimento Pentecostal, que começaram a ensinar a doutrina 
do Espírito Santo que traziam em seus corações. Celina se interessou pelo

que eles pregavam e, crendo na verdade, passou a buscar a promessa de 
Jesus Cristo. Celina Albuquerque foi a primeira pessoa, em solo brasileiro, 
a ser batizada com o Espírito Santo. Estava confirmada a verdade pregada 
pelos missionários suecos, que anunciavam um novo batismo.
A mensagem dos missionários suecos dividiu opiniões na época, e a 
denominação a qual a irmã Celina fazia parte se dividiu em dois grupos, os 
que creram na mensagem dos suecos a respeito do Espírito Santo e os que 
não creram.
2. Crescimento e perseguição.
Gunnar Vingren e Daniel Berg nasceram em uma época difícil na história da Suécia. 
Entre 1867 e 1886, quase 450 mil suecos deixaram o país por causa da escassez de 
alimentos e de empregos. A maioria imigrou para o meio oeste dos Estados Unidos.
Embora a situação tivesse melhorado, Daniel viajou para lá em 1902, com 18 anos, e 
Gunnar, no ano seguinte, com 24. Os dois se conheceram em uma igreja sueca em 
Chicago, no ano de 1909, dez anos depois da morte do famoso evangelista Dwight L. 
Moody, que viveu naquela cidade. A essa altura, Gunnar já tinha feito teologia em um 
seminário batista sueco e pastoreava uma igreja em Menominee, em Michigan, e Daniel 
trabalhava em Chicago. Em uma conferência realizada na Primeira Igreja Batista Sueca 
de Chicago, Gunnar passou pela experiência do chamado batismo com o Espírito Santo 
e falou em línguas, (Berg passaria pela experiência do batismo com o Espírito Santo pouco tempo 
depois). A partir daí, começou a pregar a doutrina pentecostal, mas, muitos em sua 
“igreja” não aceitaram a pregação pentecostal, e Vingren, por causa da perseguição, 
teve que mudar de cidade. Vingren recebeu uma profecia da parte de Deus, à respeito de 
seu ministério além-mar. Por inspiração do Espírito Santo, Daniel foi visitar Gunnar e
ali ouviu a mesma profecia, que também foi dirigida a ele. 
Em obediência à orientação recebida, ambos viajaram para Nova York e lá encontraram, 
um navio, que sairia na data indicada pela profecia que receberam; 5 de novembro de 
1910. Por falta de recursos, compraram uma passagem de terceira classe. Duas semanas 
depois, com miseráveis 90 dólares no bolso, desembarcaram em Belém do Pará, sem 
saber uma palavra em português e sem alguém para recebê-los no porto. Assim 
começou a obra das “Assembleias de Deus no Brasil” (embora essa nomenclatura, 
“Assembleia de Deus” passaria a ser oficialmente usada nos EUA apenas 
em 1914 e no Brasil tal nomenclatura passou a ser utilizada apenas em
janeiro de 1918 por sugestão de Vingren, quando ele, Berg e mais alguns 
membros se desligarem da “igreja batista” devido a maioria dos batistas
não aceitar a doutrina pentecostal, passaram a usar o oficialmente essa 
nomenclatura “Assembleia de Deus” em resposta ao fato de, o mesmo 
termo ser usado nos EUA. E, com o passar dos anos, surgiram muitas

“Assembleias de Deus” no Brasil, mas não abordarei este ponto para não 
sair do escopo da lição).
Gunnar Vingren, Daniel Berg e a geração de pastores nacionais que surgiu com eles não 
anunciavam apenas Jesus. Pregavam “a salvação em Jesus e o batismo com o Espírito 
Santo”. Esta era “a mensagem completa do evangelho”. Tal pregação certamente 
encontrava guarida entre os cristãos que, à semelhança dos discípulos de Éfeso, nem 
sequer sabiam da existência do Espírito Santo (Atos 19.2), por culpa da omissão de seus 
pastores.
Por certo período houve muito desgaste emocional e perda de tempo por causa do atrito 
entre as denominações já existentes no Brasil e as chamadas “Assembleias de Deus”. 
Houve atitudes precipitadas, exageros e falta de amor de ambas as partes. O 
encarregado da congregação batista de Belém, na época acolheu os dois suecos no porão 
de sua casa e permitiu a participação deles nos cultos, o que redundou na divisão da 
igreja. Os missionários suecos e os irmãos que creram na sua mensagem sofreram 
muitas perseguições, e as maiores perseguições vieram de chamados “irmãos na fé” (por 
assim dizer).
Nenhuma denominação evangélica experimentou um crescimento tão rápido e tão 
grande como as Assembleias de Deus, presentes hoje em quase 200 países e contando 
com cerca 70 milhões de membros ao redor do mundo.
A “Igreja Assembleia de Deus” (com esta nomenclatura – Assembleia de Deus) foi 
formalmente fundada em abril de 1914 em Hot Springs, cidade localizada em Arkansas, 
EUA, como sendo um resultado da fusão de entre diversos movimentos pentecostais 
que eram influenciados pelo avivamento da rua Azuza n° 312 no centro de Los Angeles 
EUA. Essa nomenclatura (Assembleia de Deus) tinha por objetivo criar uma “unidade” 
em sua identificação.
3. Curas divinas.
Nos escritos do missionário Vingren há vários retalhos de curas divinas, na 
obra realizada no Brasil, um cumprimento da Palavra de Deus; 
E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão 
novas línguas;
pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano 
algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão.
Marcos 16:17,18

3- A expansão do Avivamento Pentecostal
1. Um modelo centrífugo.
2. Um crescimento acentuado.
O crescimento das “Igrejas pentecostais” ao longo das décadas é sim um 
sinal de que Deus está nesta “obra”. Embora este crescimento numérico 
não seja o único sinal de que Deus aprova esta “obra”, pois o crescimento 
numérico em si não pode ser considerado o único sinal de que Deus aprova 
uma denominação ou trabalho religioso. Pois o catolicismo, islamismo, 
hinduísmo e budismo provam-nos facilmente que, apenas o crescimento de 
uma nomenclatura, religião ou denominação em si não são um sinal em si 
de que tais “trabalhos” sejam aprovados por Deus.
Uma obra religiosa aprovada por Deus precisa estar totalmente pautada na 
Palavra de Deus, sob a orientação do Espírito Santo, e pregar o Evangelho 
com Verdade. Dessa forma, Deus confirma o trabalho com sinais e 
maravilhas, a descrição de Marcos 16. 15-20 nos mostra que uma “obra” 
aprovada por Deus, cresce, para a glória de Deus;
E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.
Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.
E estes sinais seguirão aos que crerem: em meu nome, expulsarão demônios; falarão 
novas línguas;
pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano 
algum; e imporão as mãos sobre os enfermos e os curarão.
Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu e assentou-se à direita de 
Deus.
E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor e 
confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém!
Marcos 16:15-20
Analisando a história das “Assembleias de Deus” no Brasil e no mundo 
constatamos que, este “obra” é aprovada por Deus, pautada na Palavra de 
Deus, pois tal obra se enquadra nos “moldes” da Palavra de Deus, houve ao

longo da história das Assembleias de Deus, muitas lutas, acertos, erros, 
trabalhos duros, mas (de um modo geral) foi, e tem sido, um trabalho 
bastante positivo, para a glória de Deus.

Conclusão:

Antes do Avivamento pentecostal no Brasil, o cenário religioso era 
dominado por um sistema doutrinário que não acreditava nas manifestações 
de dons do Espírito Santo. Isso só mudou a partir da obra realizada por 
Deus que se deu a partir da chegada dos missionários suecos.