E se uma criança passou por um rito pagão?

E se uma criança passou
por um rito pagão?
Os que defendem o batismo infantil costumam apresentar
os casos do batismo de Lídia (―E depois que foi batizada,
ela e sua casa…‖, At 16.15), do carcereiro de Filipos (―…e
logo foi batizado, ele e todos os seus‖, At 16.33) e de
Estéfanas e sua família (―E batizei também a família de
Estéfanas‖, ICo 1.10. Eles partem do princípio de que Lídia,
o carcereiro e Estéfanas tinham filhos crianças. Sendo isso
verdade, o batismo de crianças seria legítimo, porque a
Bíblia afirma que todos de suas famílias foram batizadas
nas águas. Mas, como eles sabem que Lídia tinha filhos e
além disso, crianças? O fato de os textos afirmarem que as
famílias desses personagens foram batizadas não é
garantia de que tinham crianças. Não podemos nos basear
em suposições. Para nós, vale o que está escrito.
Na casa de Cornélio foram batizados os que receberam o
Espírito Santo e entenderam a mensagem, que eram os
seus parentes e amigos mais íntimos (At 10.24; 46-48).
Isso elimina a possibilidade de haver crianças nesse ato. O
Senhor Jesus foi batizado com quase 30 anos de idade (Lc
3.23). Não , encontramos na Bíblia elementos sólidos que
possam fundamentar o batismo infantil, todavia, nem por
isso é pecado o batismo de criança. Nós o consideramos
como não-bíblico . e não como antibíblico. A Bíblia diz ‗ que
as condições para ser batizado é crer em Jesus e pedir o
batismo (At 8.36-38), e uma criança está impossibilitada de
fazer essas duas coisas. Agora, ser ou não a criança
batizada não afeta a sua salvação diante de Deus.
Quanto à criança passar por um rito pagão, devemos nos
lembrar que a salvação é pela graça mediante à fé. Ela é
individual, algo de foro íntimo do crente com o Senhor
Jesus. Ora, a criança é inocente e não tem ainda
capacidade de amar ou aborrecer a Deus. Jesus resolveu a
situação das crianças: ―Deixai os pequeninos e não os
estorveis de vir a mim, porque dos tais é o Reino dos
Céus―, Mt 19-13. Não importa o que os adultos possam
fazer a elas, nada poderá afetar a sua salvação. A partir do
momento em que ela se tornar apata para discernir o bem
e o mal, se tornará responsável diante de Deus.
Não existe no cristianismo o ritual de passagem para a fase
adulta. A passagem para a maioridade nos tempos antigos
era mais definida que na atualidade. A adolescência, do
latim adolescentia ou aduíescentia, que significa ―jovem‖,
―juventude‖, é a fase entre a infância e a maioridade na
nossa cultura ocidental. No mundo antigo, a criança
passava diretamente da infância para a fase adulta.
O cristianismo é a única religião do planeta em que
ninguém nasce cristão. Todos nascem pecadores (Rm
3.23). Mesmo os nascidos em lares cristãos. Eles são
abençoados no tocante ao convívio cristão. São
apresentados no templo (independente se a criança foi ou
não apresentada, do tal é o reino dos céus), como foi o
Senhor Jesus (Lc 2.25-35); ensinados na admoestação e
no temor do Senhor; levados à Escola Dominical, porém,
um dia, essa criança vai se tornar adulta e ela mesma vai
ter sua experiência com Cristo. O novo nascimento é algo
pessoal e de foro íntimo. Não se pode, portanto,
estabelecer idade para a maioridade espiritual, pois a idade
em que o ser humano adquire esse discernimento entre o
bem e o mal pode variar de pessoa para pessoa.
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Fonte: Pastor Esequias Soares (Revita Resposta Fiel 

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