Estudo Bíblico Sobre Intimidade Com Deus em 7 Passos
By Diego Nascimento
Intimidade com Deus é algo que toda a humanidade deve buscar, não é algo exclusivo de um grupo, ou povo. Deus ama a toda a humanidade e quer relacionar-se com ela. A distância que hoje existe entre nós e o Senhor foi criada pelo pecado, contudo o caminho de acesso a Ele foi aberto em Jesus Cristo.
Se você deseja desenvolver um relacionamento com Deus, real e profundo aplique os 7 conselhos apresentados neste estudo bíblico e você viverá experiências profundas com o Espírito Santo.
O Princípio
Após o SENHOR Deus criar todas as coisas, Ele desenvolveu o hábito de visitar Adão e Eva, todos os dias no final da tarde. O objetivo era conversar e desenvolver intimidade com a parte mais importante da criação.
Contudo, certo dia, o Senhor Deus veio e não viu ninguém. Então Ele chamou a Adão, perguntando – onde está? (Gênesis 3.8,9)
Com isso três coisas ficam claras:
Deus quer estar perto do homem;
Se importa com o que o homem faz;
Está à procura do homem.
Foi o pecado de Adão e Eva que obrigou o SENHOR Deus a expulsá-los do Éden (Gênesis 3.23,24). A partir daí vemos o ser humano cada vez mais longe do seu Criador e três coisas acontecem:
Caim mata seu irmão Abel (Gênesis 4.8);
“O SENHOR viu que a maldade humana foi ficando cada vez pior”. (Gênesis 6.5);
O SENHOR anuncia juízo sobre a Terra. (Gênesis 6.6,7)
A ideia de destruição vem a mente de Deus no momento em que a relação do homem para com Ele é praticamente inexistente. Seu coração fica triste. O plano original não deu foi manchado por nós. As escolhas da humanidade a distanciaram.
1. Noé o Homem Que Agradava a Deus
Em meio à uma humanidade completamente pedida e escrava do pecado, alguém estava se comportando de forma diferente, Noé busca intimidade com Deus. Ele agradava ao Senhor com seu estilo de vida (Gênesis 6.8).
A vida de Noé pode ser resumida da seguinte forma (Gênesis 6.9,10):
“Ele era a única pessoa justa e íntegra na terra daquele tempo.”
“Ele conduzia a sua vida de acordo com a vontade de Deus.”
“Noé tinha três filhos: Sem, Cam e Jafé.”
Ou seja, ele estava na contramão de sua geração. Ele se importava em ser correto diante de Deus. E era. A geração de Noé não estava preocupada com a opinião do Senhor. Com sua direção. Ele era a única pessoa que se importava em fazer e viver a vontade de Deus.
Pecados na área da sexualidade como: adultério (relação sexual fora do casamento), fornicação (relação sexual sem ser casado), homossexualidade (relação sexual entre pessoas do mesmo sexo) era extremamente comum em seus dias.
Noé, contudo, era homem de família. Marido de uma só mulher. E educava corretamente os seus filhos.
Um outro juízo é anunciado pelo SENHOR
À medida que ficavam mais íntimos, o Senhor Deus, revelou a Noé sua tristeza com o Senhor humano e seu plano de destruir a humanidade (Gênesis 6.13).
A forma escolhida? O dilúvio.
Sobreviventes? Noé e sua família.
Com a vida de Noé aprendemos que intimidade com Deus é algo pessoal. Uma escolha que exige posicionamento e fé. Para desenvolver relacionamento com Deus precisaremos de muita força e coragem para suportar a oposição do pecado.
2. Abraão o Amigo de Deus
Após longos anos sem se revelar a ninguém o SENHOR finalmente falou com Abrão, filho de Terá, em Ur dos caldeus. No primeiro diálogo registrado entre eles, o Senhor ordena que Abrão deixe sua família, isto é, seus pais e parentes e siga para uma terra que o lhe seria dada como herança. Sem hesitar, Abrão partiu (Gênesis 12.1,4).
A jornada de Abrão em seu relacionamento com Deus possui pelo menos três características:
Pai (primeiro) de uma grande nação (Gênesis 12.7);
Intimidade com Deus por meio do culto (Gênesis 12.8);
Relacionamento com Deus por meio das promessas;
Abrão é o primeiro da nação de Israel. O marco zero. Após o fracasso de Adão e a destruição do mundo com o dilúvio o Senhor Deus dá início ao estabelecimento de um povo separado para Ele.
Em sua peregrinação Abrão começa a estabelecer lugares de culto. A sua alma parece desejar estar perto de Deus, e ser o mais fiel possível ao chamado.
A expressão “Ali edificou um altar ao SENHOR e orou a ele.”, nos revela um Abrão crente. Só ora a Deus com altar erguido, quem crê. Ele honra a Deus não apenas com altar e oração, mas também com oferta. Com parte de seus bens.
Ao encontrar-se com Melquisedeque, “sacerdote do Deus Altíssimo” (Gênesis 14.18), Abrão entrega o dízimo de tudo quanto possuía.
O SENHOR prometeu a Abrão torná-lo pai de uma grande nação, mesmo sendo ele velho e Sarai idosa e estéril. Com o passar do tempo Abrão teme que a promessa não se cumpra, mas o SENHOR o encoraja (Gênesis 15.1).
Deus amplia a visão de Abrão, ordenando que ele olhe para cima e conte as estrelas, se puder. Em seguida, prometeu que tão numerosa quanto as estrelas seriam seus descendentes (Gênesis 15.5,6).
Perceba que Deus considerou a fé de Abrão.
O SENHOR deseja ser crido. Quando não cremos o chamamos, indiretamente de “mentiroso”. Abrão creu na Palavra do Senhor. Isso o justificou.
Com a vida de Abraão, aprendemos que intimidade com Deus exige atitude. Para que o nosso relacionamento com o Senhor floresça, precisamos ser dedicados a ele. É necessário fé e devoção.
3. Desenvolvendo Intimidade Com Deus Em Meio a Dor
Abrão e Sarai tiveram seus nomes mudados. O SENHOR passou a chamá-los Abraão (Pai de multidões) e Sara (Princesa) (Gênesis 17.5,15).
Eles geraram Isaque. Que gerou Jacó. Que se tornou Israel. Jacó gerou doze filhos que se tornaram as doze tribos de Israel.
Devido a fome que assolou toda a região de Canaã eles desceram ao Egito. Descobriram que seu irmão José, que foi covardemente vendido por eles, era o governador.
José libera perdão, e Israel, e todos os seus filhos são acolhidos nos Egito com suas famílias por muito anos.
Até que os anos se passaram, e José e todos os seus irmãos morreram e um rei que não conhecia a história de José, assumiu o comando do Egito (Êxodo 1.6,8).
Israel passou a ser duramente assolado. Fazer trabalho escravo. Torturas. Fome. Opressão passaram a fazer parte de seu dia-a-dia.
No meio de sua loucura, Faraó deu ordens para que todos os meninos, nascido de hebreu fosse jogado no rio Nilo, seu objetivo era eliminar a resistência dos filhos de Israel (Êxodo 1.22).
Milhares de crianças hebreias foram mortas. Mães enlutadas. Pais desesperados. O povo de Israel clamava de dor, angústia. Depois de muito sofrimento o Senhor Deus ouviu o clamor do povo e decidiu agir (Êxodo 2.23-25).
Debaixo de tamanho sofrimento o povo de Deus clamou. E foi ouvido. O SENHOR lembrou de sua aliança com seus servos. Ele está atento à todas as circunstâncias de nossas vidas.
Com isso, eu aprendo que intimidade com Deus é algo que deve ser mantido o tempo todo. Em bons e maus momentos, ela nos leva a clamar a Deus. Na caminhada com Deus, a intimidade mantém a nossa esperança viva.
4. Moisés o Libertador
No capítulo 3 de Êxodo o SENHOR fala com Moisés por meio de uma sarça e ordena que ele vá ao Egito e liberte Israel. Pela primeira vez desde a criação do mundo o SENHOR fala seu nome para um humano (Êxodo 3.13,14)
O EU SOU foi adiante de Moisés no êxodo. O que vemos daí em diante é uma série de acontecimentos extraordinários:
As dez pragas; (Êxodo. 7,8 -10)
Coluna de nuvem e coluna de fogo; (Êxodo.13)
A travessia do Mar Vermelho; (Êxodo. 14)
Deus manda maná e carne no deserto; (Êxodo.16)
A fonte de água em Meribá; (Êxodo.17)
Os dez mandamentos; (Êxodo.20)
Anos após a saída do Egito o povo acumula inúmeros erros contra o SENHOR. Certo dia ela chama Moisés e diz que não irá mais adiante deles, pois poderia matá-los no caminho, devido à indignação com sua desobediência. Moisés, sem pensar muito, disse que o Senhor não fosse com eles, a viagem encerraria ali(Êxodo 33.3,15).
Percebemos que Moisés valorizava a comunhão, não os milagres de Deus, apenas. O SENHOR promete manter um Anjo diante deles que manteria a operação das maravilhas. Mas este não era o foco de Moisés. O seu foco era a presença de Deus. Que preciosa lição!
Vivemos dias em que as pessoas querem os milagres, só não preservam o relacionamento com o Senhor.
Ou seja, a intimidade com Deus exige de nós obediência. Se formos obedientes os milagres e a manifestação das maravilhas serão uma consequência. O relacionamento com Deus valoriza a presença dele.
5. O Conceito Revolucionário
Na oração chamada de “Pai Nosso” o Senhor Jesus introduz chamando Deus de Pai (Lucas 11.2), é assim que Jesus o chama. O Mestre dos mestres inaugura um novo conceito de intimidade com Deus. A relação paternal. Conforme escreveu o apóstolo Paulo em Efésios 2.18,19, onde somos descritos como família de Deus.
Este trecho bíblico nos mostra que só podemos nos aproximar de Deus “por causa daquilo que Cristo fez por nós”. A graça nos torna conhecidos do Senhor, membros de sua família.
7 Conselhos Para Desenvolver Sua Intimidade Com Deus
Nos dias atuais existem muitos ensinos, doutrinas e denominações. Cada um apresenta o Reino de Deus da forma que crê. No entanto, nem sempre é a forma como a Bíblia ensina.
O que fazer para evitar armadilhas?
Conselho #1: Mantenha leitura diária regular das Escrituras, ao menos uma vez por dia;
Conselho #2: Tenha no mínimo uma boa Bíblia de estudo;
Conselho #3: Tenha pelo menos um momento de oração eficaz no seu dia. Determine um tempo maior que dez minutos;
Conselho #3: Separe alguns dias no mês para jejuar;
Conselho #4: Combata vícios carnais que roubam seu tempo com Deus;
Conselho #5: Priorize o Reino dos Céus;
Conselho #7: Procure uma boa congregação, onde a Palavra de Deusseja genuinamente anunciada.
Conclusão
Intimidade com Deus demanda no mínimo: tempo, conhecimento e empenho. Ela promove primeiramente uma mudança de caráter e comportamento.
O seu relacionamento com Deus não deve ser baseado primeiramente pelo que você sente, mas pelo que está escrito e você faz. A minha oração é que o Espírito de Deus nos ajude a viver sua vontade.
Por fim, eu gostaria muito de saber qual a sua experiência com o tema.Deixe seu comentário!
Se você conhece alguém que se interessa pelo assunto, compartilhe, abençoe. Em Deus você pode fazer muito mais do que imagina!
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