° Lição, 3⃣° Top.




1⃣° Lição, 3⃣° Top.

Sarai e Abrão estavam bem contentes com Aga, pois ela havia gerado o filho que eles haviam planejados, mas com o passar dos dias o conflito teve início com o desprezo de Agar pela sua senhora Sarai, e com isso as aflições de Agar iniciaram Gn 16.6; quando fala da aflição que Sarai impôs sobre Agar, usa-se o mesmo vocábulo em (Êxo. 1.11), quando fala da aflição do povo no Egito. Segundo John Gill “...não só com palavras, mas com pancadas, conforme alguns pensam, pancadas duras, dando-lhe tarefas que ela não era capaz de cumprir, especialmente nas circunstâncias em que se achava”.
Não a dúvidas que Sarai foi tão severa com Agar, ao ponto de ela fugir da face de Sarai.
Vemos neste momento um Abrão apático, apagado, um homem falho como todos os demais, ele que havia experimentado grande experiência saindo da sua terra, agora, curvado diante da falta de fé. 
Deveria ele ter insistido e confiar em Deus e levar a sua esposa a fazer o mesmo, mas aceitou e participou do plano que excluía a Deus.
Existem momentos de fraqueza na vida de todos, até mesmo as mentes mais espirituais, como a de Abrão, estas mentes que tropeçam e caem, em busca de planos alternativos rápidos, conforme seu coração, mas que não se harmonizam com a vontade de Deus, estejamos preparados e vigilantes (Vigiem e orem para que não caiam em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca) Mt 26.41.


Corromper os Puros

 
Corromper os Puros

Todos nós valorizamos a pureza. Lutamos contra a poluição do meio ambiente. Insistimos em alimentos preparados em lugares limpos. Filtramos água ou a compramos de fontes confiáveis, desejando beber somente o que é saudável. Até usamos guardanapos quando seguramos sanduíches para não contaminá-los com qualquer sujeira das nossas próprias mãos.

Tais preocupações em não ingerir impurezas que podem prejudicar o corpo são insignificantes em comparação com os riscos de impurezas espirituais.

Jesus destacou essa diferença quando ensinou sobre alimentos. Os judeus, preocupados em guardar cuidadosamente a Lei do Antigo Testamento, foram super cautelosos em relação às comidas e até os utensílios usados para comer e beber. Jesus explicou para seus discípulos o perigo maior da contaminação espiritual: “Então, lhes disse: Assim vós também não entendeis? Não compreendeis que tudo o que de fora entra no homem não o pode contaminar, porque não lhe entra no coração, mas no ventre, e sai para lugar escuso? E, assim, considerou ele puros todos os alimentos. E dizia: O que sai do homem, isso é o que o contamina. Porque de dentro, do coração dos homens, é que procedem os maus desígnios, a prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios, a avareza, as malícias, o dolo, a lascívia, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. Ora, todos estes males vêm de dentro e contaminam o homem” (Marcos 7:18-23). Com a Nova Aliança de Jesus, as leis sobre comidas seriam removidas (por isso, Marcos comenta: “E, assim, considerou ele puros todos os alimentos”). Tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, Deus se preocupou principalmente com o coração do homem.

Um coração puro depende da vigilância de cada um. Jeremias, profeta de Judá que pregou 600 anos a.C., transmitiu o convite divino: “Lava o teu coração da malícia, ó Jerusalém, para que sejas salva! Até quando hospedarás contigo os teus maus pensamentos?” (Jeremias 4:14). Encontramos o mesmo desafio no Novo Testamento: “Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós outros. Purificai as mãos, pecadores; e vós que sois de ânimo dobre, limpai o coração” (Tiago 4:8).

Pessoas rebeldes contra Deus encontram algum prazer perverso em corromper os inocentes, envolvendo-os na sua iniquidade. Profetas eram mensageiros de Deus, e nazireus eram pessoas que tomaram votos especiais de pureza para servir ao Senhor. Entre outras coisas, não tocavam em vinho. Deus usou esses servos para ajudar seu povo, mas rejeitaram os mensageiros e tentaram corromper os puros: “Mas vós aos nazireus destes a beber vinho e aos profetas ordenastes, dizendo: Não profetizeis” (Amós 2:12).

Até os dias de hoje, um dos principais alvos das tentativas de corromper os inocentes é a classe humana mais vulnerável – as crianças. Observamos em muitos países campanhas educacionais que procuram doutrinar crianças para aceitar conceitos politicamente corretos mas espiritualmente errados. Alguns pais, considerando-se mais iluminados e inteligentes do que o próprio Deus, apoiam as correntes populares sem nenhuma preocupação com a vontade do Criador. Assim, ensinam aos seus filhos padrões de ética e moralidade baseados em preferências da maioria, ideias humanas sujeitas às mudanças da opinião popular. Jesus avisou sobre o grande perigo desse tipo de conduta irresponsável que corrompe os inocentes. Depois de falar sobre a humildade das crianças, ele disse: “Qualquer, porém, que fizer tropeçar a um destes pequeninos que crêem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma grande pedra de moinho, e fosse afogado na profundeza do mar” (Mateus 18:6).

A Bíblia claramente afirma que os padrões de conduta moral foram definidos por Deus. O papel humano é de obedecer e ensinar os preceitos revelados por Deus. Não cabe ao homem criar seus próprios padrões. Jeremias escreveu: “Eu sei, ó SENHOR, que não cabe ao homem determinar o seu caminho, nem ao que caminha o dirigir os seus passos” (Jeremias 10:23).


– por Dennis Allan

 

Menos rigor para Sodoma e Gomorra




Menos rigor para Sodoma e Gomorra

“E, se ninguém vos receber, nem escutar as vossas palavras, saindo daquela casa ou cidade, sacudi o pó dos vossos pés. Em verdade vos digo que, no dia do juízo, haverá menos rigor para o país de Sodoma e Gomorra do que para aquela cidade.” (Mateus 10:14,15)

Lendo este texto fiquei pensando no que acontece, até hoje, com aqueles que não recebem nossos convites ou não nos ouvem quando falamos de Jesus para eles. Será que ainda é válida essa passagem, que diz que haverá menos juízo para Sodoma e Gomorra do que para eles?

Na verdade, quando pensei sobre isso, me sobreveio grande temor em pensar que se esse é o juízo para quem não dá atenção aos convites, o que será de nós, que nem mesmo fazemos os convites?

Qual será o juízo conosco, que sabemos quem é Cristo e não temos pregado para as pessoas sobre Seu sacrifício, Seu amor eterno e tudo o que Ele fez? Não somos nós, que conhecemos a verdade, dignos de juízo ainda mais duro?

Não estou dando nenhuma resposta aqui, apenas refletindo com você sobre o assunto.

“Meus irmãos, não sejais muitos de vós mestres, sabendo que receberemos um juízo mais severo.” (Tiago 3:1)

Paz!.

Foi Isaque a Abimeleque*



*Bom dia Povo escolhido de Deus!*
 *Quarta feira 29 Março 2023.*

 *Foi Isaque a Abimeleque*

 *"Sobreveio à terra uma fome, além da primeira, que ocorreu nos dias de Abraão. Por isso foi Isaque a Abimeleque, rei dos filisteus, em Gerar." Gn 26,1.* 

Essa é quase sempre a atitude daqueles que se deixam guiar, se deixam dirigir-se pelas circunstâncias ao invés de crer e prosseguir firmes nas promessas e providência de Deus...
Se Deus falou creia e não deixe-se abater pelas circunstâncias, Deus é poderoso para fazer acontecer, para prover, para do nada fazer surgir o que prometeu... Inclusive cuidar, guardar e proteger você.
*Pense Nisso!*


Os 4 altares de Abraão



Os 4 altares de Abraão, esse patriarca  foi um exemplo de obediência, fé e perseverança; quando Deus o chamou e lhe fez promessas; ele não teve dúvidas em obedecer ao chamado e fazer exatamente como Deus iria ordenar.

Mas uma das coisas que vejo em Abraão é a sua dedicação em sua caminhada de levantar altares ao Senhor, vamos  entender melhor o que seria esses altares,  o altar foi uma marca distinta na caminhada de Abraão com Deus.
O que significa Altar: 
Altar é lugar de sacrifício, símbolo de adoração e consagração, uma vida com Deus; não edificamos um altar para nós mesmos, edificamos para Adorar a Deus, oferecer sacrifícios a Ele e invocar o seu Nome.
Ao longo da sua caminhada, Abraão edificou 4 altares ao Senhor; cada altar tinha um significado importante, era um marco do que Deus havia realizado na vida de Abraão.

Os 4 Altares de Abraão

1* Altar em Siquém ( Genêsis 12. 6-7)
Siquém significa: ombro; que é o lugar de maior força do homem. Este altar foi o altar da Revelação, foi onde Deus se manifestou a Abraão. Foi um momento de Deus se relacionar com Abraão, ali houve o encontro com Deus.
2* Altar em Betel  (Genêsis 12.8)
Este altar ficou entre Ai e Betel, podemos chamar de Altar da separação, pois é o momento que Abraão deixa  Ai  que significa (montão ou ruina) para trás e vai para Betel ( Casa de Deus). Deus está direcionando Abraão, mostrando o caminho certo.
3* Altar em Hebrom ( Genêsis 13.18)
Hebrom significa Amigo;  este altar foi erguido logo após o período de separação de Abraão e seu sobrinho Ló. Podemos chamar o Altar da Comunhão ou da Aliança. O momento que Abraão está mais perto de Deus, sobre os seus cuidados.
4* Altar em Moriá  (Genêsis 22.1-14)
Moriá significa ordenado, considerado por Deus; este altar podemos dizer que é o altar da Adoração, o altar da entrega total. Pois foi no Monte Moriá que Deus pediu uma prova de amor e fidelidade a Abraão, quando pediu que entregasse seu filho Isaque para sacrifício.

Mas porém quando tudo estava para acabar, Deus provê o cordeiro e Isaque volta para os braços do pai; ali foi o momento que Abraão mostrou o quanto estava disposto a agradar a Deus, obedecer suas palavras, viver conforme a vontade de Deus.
E Deus se agrada de Abraão e até hoje conhecemos Abraão como Amigo de Deus.

Levantando Altar ao Senhor

Porém nos dias de hoje precisamos buscar ter uma vida como a de Abraão, levantando altares de Adoração a Deus, nos entregando totalmente a sua vontade, sabendo que Deus sempre tem o melhor reservado para nós.
Portanto essa  entrega tem que ser total, essa Adoração tem que ser verdadeira, a ponto de sermos chamados Amigo de Deus.
Por isso tudo que Deus quer é um coração verdadeiro diante Dele, buscando sempre obedecer a sua palavra, viver numa vida de santidade; fugindo da aparência do mal e vencendo o pecado que tão de perto nos rodeia.
E assim a cada passo que dermos em direção ao centro da vontade de Deus, erguemos altares de Adoração, entregando nossa vida por inteiro aos cuidados de Deus.
Sabendo que tem recompensa do Eterno, para quem permanece firme, que Deus te abençoe  e a cada dia procure ser fiel, sendo assim  com certeza você verá na sua vida Deus manifestar o seu Poder!
Fique firme Deus é Contigo!

 

° Lição, 2⃣° Top.


1⃣° Lição, 2⃣° Top.

A promessa foi feita, e os tempos se passaram e Sarai e Abrão, não receberam a receberam, o que fez com que eles escolhessem segui com seus próprios planos.
Sarai com 75 e Abrão 85, já não eram novos, eles tomam o controle de suas vidas, que estava na mão de Deus e fizeram a escolha de ajudar aquEle que tudo criou e não precisa de ajuda, para cumprir suas promessas.
Eles seguiram os rumos do mundo, e fizeram conforme a cultura daqueles dias.
Viram a dificuldade na esterilidade de Sarai [Eis que o SENHOR me tem impedido de dar à luz filhos (16.2) ], porem em Agar viram a oportunidade de gerar um herdeiro. 
Abrão parece com Adão, sem ação na hora necessária, parece persuadido e não ministra ao coração de sua esposa, não olha para o mal a sua frente ao concordar com sua esposa Gn 16.2: “E ouviu Abrão a voz de Sarai”.
Poderia uma criança ter duas mães? Poderia uma promessa se cumprir pela metade? Deus aprova a atitude de Abrão e Sarai?
Sabemos que para as respostas é não; isso só gerou conflitos, dores e transtornos. O plano falhou, o filho Ismael agora já não era mais o filho da promessa?
Os conflitos chegaram, mas não foi só entre Sarai e Agar, mas foi entre Sarai e Abrão dizendo: Julgue o SENHOR entre mim e ti, como se Abrão tivesse se recusado a lhe dar razão; fala também da insolência da sua Serva Agar, como se toda culpa fosse dele.
Tudo aconteceu, por causa da interferência que eles fizeram nos planos de Deus, por não serem obedientes em esperar a promessa se cumprir nas suas vidas.
Pb. Alessandro Silva.


Lições publicadas pela CPAD para o 2º Trimestre de 2023.*


🛡 *Rede Auxílio EBD* 🛡️

📜 *Lições publicadas pela CPAD para o 2º Trimestre de 2023.*

💫 *TEMA:* *Relacionamentos em Familia*
*TEMA E SUBTÍTULO:*
Superando desafios e problemas com exemplos da Palavra de Deus

⭕ *Lição 1 –* *QUANDO A FAMÍLIA AGE POR CONTA PRÓPRIA*

📝 *Comentário Da Rede Auxílio ao Aluno EBD*

3️⃣0️⃣/0️⃣3️⃣/2️⃣3️⃣ 
 *Quinta feira-* 
*A precipitação do casal*

*[[Gn 16:2]] JFA (ACF)* *E disse Sarai a Abrão:* Eis que o SENHOR me tem impedido de dar à luz; toma, pois, *a minha serva; porventura terei filhos dela. E ouviu Abrão a voz de Sarai.*

*[[Gn 16:3]] JFA (ACF)* *Assim tomou Sarai, mulher de Abrão, a Agar egípcia,* sua serva, e deu-a *por mulher a Abrão seu marido,* ao fim de dez anos que Abrão habitara na terra de Canaã.

*[[Gn 16:4]] JFA (ACF)* *E ele possuiu a Agar,* e ela concebeu; e vendo ela que concebera, *foi sua senhora desprezada aos seus olhos.*

*[[Gn 16:5]] JFA (ACF)* *Então disse Sarai a Abrão:* Meu agravo seja sobre ti; minha serva pus eu em teu regaço; vendo ela agora que concebeu, *sou menosprezada aos seus olhos; o SENHOR julgue entre mim e ti.*

*[[Gn 16:6]] JFA (ACF)* *E disse Abrão a Sarai:* Eis que tua serva está na tua mão; faze-lhe o que bom é aos teus olhos. *E afligiu-a Sarai, e ela fugiu de sua face.*

📜 *Abrão e Sara estavam casados há muitos anos.* Nenhum filho alegrava o seu lar *para cumprimento das maravilhosas profecias.*

📜 *Conforme os anos foram se passando,* a discrepância entre a promessa e as circunstâncias *foi-se tornando cada vez mais frustrante.* Não ter filhos era uma *calamidade e uma desgraça para qualquer esposa hebreia,* e para Sarai era muito pior ainda. Marido e esposa *quiseram ajudar a Deus na realização da promessa.*

 📜 *Gênesis 16 fala sobre a história do nascimento de Ismael.* O estudo bíblico de Gênesis 16 revela a os detalhes da ocasião em que Sara ofereceu a Abraão sua serva egípcia, *Agar, para que ela pudesse lhe dar um filho.*

🟢 *Sara utilizou um costume frequentemente atestado na Antiga Babilônia,* apoiado em uma norma legal de que uma esposa estéril deveria prover a seu marido uma mulher que lhe *gerasse filhos em seu nome.* 
Tal mulher geralmente era uma criada.

🔴 *O capítulo 16 do livro de Gênesis é muito importante na compreensão da sequência de eventos que se seguem após ele.* 

📜 *Em Gênesis 15 lemos sobre como Abraão estava preocupado,* pois ele pensava que teria de fazer de um de seus servos o herdeiro de sua casa. *Mas Deus firmou uma aliança com ele e lhe prometeu uma descendência.* A questão é que Abraão já era de idade avançada, e sua esposa era estéril (Gênesis 16:1).

🟤 *Foi então que Sara demonstrou toda sua impaciência.* Diante de sua impossibilidade de gerar filhos, *ela ofereceu a Abraão sua própria serva.* Essa serva era Agar, uma mulher egípcia. Ela não era uma escrava comum, mas uma serva pessoal da esposa do chefe da casa. *É possível dizer que Agar estava para Sara como Eliézer estava para Abraão.*

⭕ *Apesar de ser uma prática completamente estranha aos nossos dias,* à época naquela região um homem garantir sua descendência através de uma serva era um costume comum. *Inclusive esse costume é atestado no Código de Hamurábi.* 

💫Mas o filho gerado da escrava era considerado pertencente à esposa legítima (Gênesis 16:2).

*Então no entendimento de Sara ela pensava que poderia resolver a situação de sua família recorrendo a esse antigo costume.* Mas Deus já havia prometido a Abraão uma grande descendência. *Isso significa que Sara agiu de forma inconsequente,* como se Deus precisasse de sua ajuda para cumprir Sua promessa. *Ela tentou cumprir a aliança de Deus com Abraão através de seu próprio plano.*

⭕Definitivamente o plano de Sara *teve sérias consequências.* De fato Agar conseguiu conceber do esposo de Sara, *mas imediatamente também teve origem uma rivalidade dentro da casa de Abraão que se estendeu ao longo da História.*

📚 *Rede Auxílio ao Aluno EBD 2° Trimestre adultos 2023*

*A precipitação do casal* (Gn 16. 2-6)

✅ *Quinta – 30/03/2023*

*A precipitação do casal* (Gn 16. 2-6) 

“_*E disse Sarai a Abrão: Eis que o SENHOR me tem impedido de gerar; entra, pois, à minha serva; porventura, terei filhos dela. E ouviu Abrão a voz de Sarai. Assim, tomou Sarai, mulher de Abrão, a Agar, egípcia, sua serva, e deu-a por mulher a Abrão, seu marido, ao fim de dez anos que Abrão habitara na terra de Canaã. E ele entrou a Agar, e ela concebeu; e, vendo ela que concebera, foi sua senhora desprezada aos seus olhos. Então, disse Sarai a Abrão: Meu agravo seja sobre ti. Minha serva pus eu em teu regaço; vendo ela, agora, que concebeu, sou menosprezada aos seus olhos. O SENHOR julgue entre mim e ti. E disse Abrão a Sarai: Eis que tua serva está na tua mão; faze-lhe o que bom é aos teus olhos. E afligiu-a Sarai, e ela fugiu de sua face_*” (ARC).
 
O tempo passava e Sarai continuava sem filhos. Aos olhos humanos, era necessário fazer alguma coisa para solucionar o problema, e, Sarai viu a “solução” no costume da terra em que viviam ou de onde vieram, que caso uma mulher não pudesse dar filhos ao marido, teria por obrigação oferecer-lhe uma de suas criadas como mulher para que dela fosse gerado um herdeiro. Então, Sarai resolveu oferecer a Abrão sua serva Agar, e ele aceitou. O filho de Agar não seria considerado seu, mas sim de Sarai. No entanto, esse episódio afetou profundamente o emocional de cada parte envolvida. Vendo-se grávida, Agar sentiu-se superior à sua senhora, e nesta, aflorou o ciúme; e, quando apresentou queixa ao marido por causa dos agravos recebidos, este deu-lhe carta branca para punir sua serva. Sarai não perdeu tempo e começou a perturbar a vida de Agar de tal forma que ela decidiu fugir. Agora, havia uma serva grávida perambulando por um deserto hostil, uma senhora vangloriando-se de sua ação, mas, no fundo, com sentimento de culpa, e, por fim, um homem angustiado por saber que uma mulher errante carrega em seu ventre o filho no qual ele depositara toda sua confiança (Gênesis 17. 18). Tudo isso, por causa da precipitação. Cuidado! A vida espiritual em geral e nossa comunhão com Deus em particular, não admite improvisos. Sigamos o conselho do Salvador Jesus: “Portanto, sejam prudentes como as serpentes e simples como as pombas” (Mateus 10. 16).  
 
Professor _*Sedivar*_


*O intuito desta primeira lição é o de deixar bem evidente, sem nenhuma sombra de dúvida, que qualquer atitude que tomamos fora daquilo que é o propósito de Deus, nos traz sérias e, às vezes, desastrosas consequencias*. Pecados são perdoados, mas suas consequencias nem sempre são apagadas. Deus não precisa de nossa ajuda para o cumprimento de Seus planos. *A única coisa que Ele exige de nós é obediência e fé. A evidência de que o Senhor não precisa de nós para realizar seus propósitos está no fato de termos sido a última obra de Sua gloriosa criação* – “Se ele destruir, e encerrar, ou juntar, quem o impedirá?”

*Deus para se revelar ao homem usa os meios mais impossíveis*. Quem em sã consciência poderia acreditar que um mar abrira caminho seco para uma multidão escapar dos perseguidores? Quem poderia acreditar que o mundo seria ‘afogado’ em águas num período de extrema estiagem? Quem pode alterar o movimento dos astros do céu, tão somente para atender a oração de um servo fiel, senão Deus? *Como se fatos tão extraordinários não bastassem para revelarem a Sua bondade para conosco, Ele veio habitar em carne conosco a fim de nos dar liberdade do pecado* – “Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, este O fez conhecer.”




Para entendermos a FAMÍLIA é preciso entender o CASAMENTO bíblico (subsídio Adultos Lição 01)



Para entendermos a FAMÍLIA é preciso entender o CASAMENTO bíblico 
(subsídio Adultos Lição 01)

Essa é uma REPOSTAGEM desse gráfico que trata do casamento bíblico, desde seu aspecto BIOLÓGICO (macho e Fêmea) quanto seu aspecto EMOCIONAL e espiritual (UMA só carne. união emotiva e espiritual). Isso mostra também a sacralidade do casamento. Entendendo tais princípios é possível compreender o que cada membro, enquanto esposo e esposa, deve fazer ao conjugue.
#EBDviewsTeologiavisual

2 Coríntios 12:10 Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte.

2 Coríntios 12:10 Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias por amor de Cristo. Porque quando estou fraco então sou forte.
 
Tem momentos na vida, que realmente a nossa carne, a nossa natureza humana, nos diz : " você está fraco (a)" mas a voz do espírito de Deus, nos diz: "tu és forte".

Portanto minha irmã (o) profetize; " EU sou forte e vencerei em nome de Jesus Cristo."

DEUS é contigo, nada é pra sempre.
E o momento difícil, aos olhos do senhor, é apenas um vento passageiro.

Diac. Luiz Claudio Gomes 

Gênesis 15:2 Então disse Abrão: Senhor Jeová, que me hás de dar, pois ando sem filhos, e o mordomo da minha casa é o damasceno Eliézer?

Gênesis 15:2 Então disse Abrão: Senhor Jeová, que me hás de dar, pois ando sem filhos, e o mordomo da minha casa é o damasceno Eliézer?
 

Esta indagação de Abrão ao senhor Jeová, nos ensina algumas lições:

Não é a condição financeira, posição social, status na sociedade local ou grau de conhecimento que nos fazem/ou nos tornam felizes. Abrão tinha muitos empregados, gados e respeito entre os seus, mas nada daquilo que Abrão possuía lhe completava ou enchia o seu coração. Pense comigo: imagina você viver toda uma existência e partir desse mundo, sem deixar um legado, sabendo que com a sua morte, tudo se acabará? pois partirá deste mundo sem deixar uma única semente, como árvore que não deu fruto (Não produziu) Na época de Abrão para muitos era uma maldição. O sonho de toda criatura (homem, mulher) era vê a sua prole dá continuidade ao seu legado. Para sorte de Abrão Ele podia contar com a misericórdia do senhor. Quando recorremos ao senhor lançando sobre ele as nossas ansiedades, Ele cuida de nós e nos completa aonde de fato temos a maior necessidade.
Que possamos neste dia, apresentar ao senhor aquilo que mas nos aflige.
Um dia abençoado em nome de Jesus Cristo.
Diac. Luiz

1⃣° Lição, 1⃣° Top.



1⃣° Lição, 1⃣° Top.

Quando Deus chamou Abrão ele tinha 75 anos e sua esposa Sarai 65, saindo do meio de sua parentela, obedecendo ao Senhor, foi para uma terra que não conhecia, acreditando que Deus daria a ele um herdeiro, e sua descendência seria como as estrelas no céu e areia na praia.
Deus chamou Abrão em Harã. Mas outros trechos como Gên. 15.7; Nee. 9.7 e Atos 7.2 mostram que a origem é em Ur, sendo guiado pelo Senhor até a terra de Canaã, aproximadamente 2400 km da sua terra (Ur).
Sabemos que a chamada de Abraão não era apenas para uma pátria terrestre, mas para uma pátria celestial. A sua chamada continha promessas, mas também cobrava dele compromissos (obediência).
Os anos se passaram e Abrão e Sarai continuavam sem filhos, mas a cultura da época invade o coração deles e Abrão e sua esposa, pensa em tomar servo damasceno Eliezer; 11 homens são assim chamados na Bíblia, cujo termo hebraico, significa “Deus de socorro”.
Abrão tinha um plano para ter um herdeiro, ele seria seu servo, ele seria alguém ali da sua casa, alguém leal, mas Deus responde a Abrão e diz: Não temas” e o faz vislumbrar o seu futuro e reafirma que o seu herdeiro seria um nascido da sua própria casa (Gn 15.3).
Deus em seu grande plano, infalível, fala a Abrão que o seu herdeiro teria seu DNA. 
Deus deixou as coisas bem claras, ao ponto de levar Abrão para fora da tenda e dizer: “Olhe para o céu e conte as estrelas, se é que pode contá-las. […] Assim será a sua descendência” (v. 5).
Deus usou as estrelas para ilustrar a amplitude da nação que teria o DNA de Abrão.
Abrão não acreditava que ter um filho com Sarai é possível, mas Deus falou com ele: “Eu sou o Senhor” (Gn 15.7). Em outras palavras Deus estava afirmando seu pacto com ele.
Pb. Alessandro Silva.


Bom dia Povo escolhido de Deus!* *Quarta feira 29 Março 2023.*



*Bom dia Povo escolhido de Deus!*
 *Quarta feira 29 Março 2023.*

 *Foi Isaque a Abimeleque*

 *"Sobreveio à terra uma fome, além da primeira, que ocorreu nos dias de Abraão. Por isso foi Isaque a Abimeleque, rei dos filisteus, em Gerar." Gn 26,1.* 

Essa é quase sempre a atitude daqueles que se deixam guiar, se deixam dirigir-se pelas circunstâncias ao invés de crer e prosseguir firmes nas promessas e providência de Deus...
Se Deus falou creia e não deixe-se abater pelas circunstâncias, Deus é poderoso para fazer acontecer, para prover, para do nada fazer surgir o que prometeu... Inclusive cuidar, guardar e proteger você.
*Pense Nisso!*

Amigos Irmãos



   

Amigos Irmãos

Durante o ano de 2022 e início de 2023 eu tenho experimentado o que na Bíblia é chamado de “Amigos mais chegados que Irmãos” (pv 18:24).

E eu nunca tinha entendido como exatamente era isso. Quer dizer, esses amigos são realmente mais próximos que meu irmão? Como encontro? Eram sempre perguntas que pairavam em minha cabeça.

Nos últimos dois anos comecei a entender melhor.

Como é um amigo mais chegado que irmão?
Sabe aquele amigo que você pode simplesmente contar para tudo? Esse é o tipo de amigo irmão. Amigo que está lá para te ouvir, aconselhar, ajudar nos momentos de angústia, mas eu acredito que principalmente, aquele que te leva para mais perto de Jesus.

Encontrei amigos que oram verdadeiramente por mim, assim como eu oro por eles. Não se trata de uma amizade qualquer. Foi em um culto quando pegamos nas mãos uns dos outros, fizemos uma roda e começamos a orar, que comecei a ver o quão saudável e maravilhoso era estar com eles.


Se você já encontrou um amigo ou alguns amigos desse tipo, talvez quando aconteceu você nem estivesse esperando por uma amizade assim. Mas com certeza o Senhor enviou essa ou essas pessoas com propósitos especiais. Amigos são presentes de Deus, principalmente aqueles que permanecem na vitória e na derrota, na queda e no levantar, nos ajudando a enxergar a presença do Pai.


“Em todo o tempo ama o amigo e para a hora da angústia nasce o irmão.”

– Provérbios 17:17

Separe um tempo para agradecer ao Senhor por esses amigos. Ore também para que você possa ser essa pessoa que ama e aproxima de Jesus. Se você tem se sentido sozinho(a) na caminhada, ore para que o Senhor aproxime gente que possa fazer a diferença em sua vida. Tem algo de precioso e especial que Deus quer derramar sobre você através de outras pessoas. Que você possa fazer a diferença na vida de alguém também.

Deus abençoe,
Ana.


Explicando, Texto Áureo




Explicando, Texto Áureo 

No A.T. 6 pessoas recebem nomes que lhes foram dados antes do nascimento: Ismael, Isaque, Moisés, Salomão, Josias e o Messias. E o N. Testamento adiciona a essa lista, João Batista (Luc. 1.13).
Ismael (Gn 16:11) é o primeiro e o segundo foi Isaque; sendo apresentado nascimentos distintos. 
O nascimento de Ismael representa nosso nascimento carnal e Isaque o nascimento espiritual (ver Jo 3:1-8 e Gl 4:21-31, especialmente os vv. 28,29).
Quando observamos os acontecimentos da história vemos que Ismael não poderia herdar a posição de Isaque, nem ser maior que ele, pois Isaque faz parte do plano divino e se cumpriria em Isaque todas as promessas feitas a Abraão.
Mesmo em meio ao agir irresponsável de Abraão e Sara, Deus fez promessas a Ismael (Gn 16:11) e cumpriu (Gn 25:12-16). Isaque herdaria todas as coisas (Gn 25:5, 6; Rm 9:6-13).
Na pratica para todos que vivem pela fé, Deus estava preparando um futuro (Isaque) para eles (nós também) desta forma não devemos nós apegar ao passado (Ismael).
Uma missionaria na Índia chamada Amy Carmichael, escreveu após uma experiência difícil: "Eu lhe direi o que nosso Pai celeste me disse há muito tempo e ainda me diz com frequência: 'Veja nisso tudo uma oportunidade de morrer"'.
Talvez todos nós precisemos orar: "Que morra o 'Ismael' dentro de mim!"
Pb. Alessandro Silva.


É lícito comer coisas sacrificadas aos ídolos?

 
É lícito comer coisas sacrificadas aos ídolos? 

Abordagens superficiais e tendenciosas podem nos conduzir ao pecado. Um exemplo que nos ensina a importância de cautela é a questão de alimentos. Uma vez que não vivemos hoje sujeitos às leis sobre alimentos dadas por meio de Moisés aos israelitas, algumas pessoas acreditam que estejamos totalmente livres de restrições em relação à comida. Especificamente, acreditam e ensinam que não há problema em comer carnes sacrificadas aos ídolos. É esse o ensinamento do Novo Testamento? Vamos observar alguns fatos:

(1) Temos muitas liberdades hoje, na questão de alimentos, que os israelitas sob a lei não tiveram. O princípio geral é que todos os alimentos são puros (Marcos 7:19). Paulo ensinou que a lei do Antigo Testamento tinha sido cumprida e que passou como uma sombra (Colossenses 2:16-17).

(2) Alguns comentários de Paulo em 1 Coríntios, lidos isoladamente, dão a impressão que esta liberdade inclui coisas sacrificadas a ídolos. Ele adverte sobre o perigo de ofender a consciência de um irmão fraco, mas parece que apóia a prática em si, de comer carne sacrificada aos ídolos (1 Coríntios 8). Ele diz que “todas as coisas são lícitas” (1 Coríntios 10:23).

(3) Mas um estudo mais cuidadoso destes trechos nos leva a outra conclusão. Enquanto Paulo começa e termina com questões de consciência e respeito para com os irmãos, o argumento principal deste trecho é outro. Ele claramente diz que devemos fugir da idolatria, e que as coisas sacrificadas aos ídolos são sacrificadas a demônios (1 Coríntios 10:14-20). Afirma claramente que a participação da mesa dos demônios é impossível para aqueles que tem comunhão com Cristo, pois não devemos nos associar aos demônios (1 Coríntios 10:20-22).

(4) As palavras do próprio Jesus no Apocalipse esclarecem esta questão. Ele claramente condenou aqueles que ensinavam que era permitido comer coisas sacrificadas aos ídolos (Apocalipse 2:14-16). A igreja de Pérgamo errou por não rejeitar os falsos mestres que aprovavam tais práticas.

Qualquer igreja fiel ao Senhor hoje deve, também, rejeitar os falsos mestres que incentivam as pessoas a pecar contra o Senhor, comendo coisas sacrificadas aos ídolos. O motivo é simples: “Não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios” (1 Coríntios 10:21). Vamos fugir da idolatria!

– por Dennis Allan

LIÇÃO 01 - QUANDO A FAMÍLIA AGE POR CONTA PRÓPRIA(Infográfico e Reflexão)



LIÇÃO 01 - QUANDO A FAMÍLIA AGE POR CONTA PRÓPRIA
(Infográfico e Reflexão)

A visão de Deus quanto ao plano da SALVAÇÃO era ampla, abrangente e envolvia muitas pessoas, gerações e acontecimentos. O Fator tempo também estava envolvido nesse processo, o problema é que as vezes queremos agir por conta própria, tendo em vista o pouco tempo que temos e, às vezes, as aparentes impossibilidades das promessas se cumprirem. Ora, foi assim mesmo com Abraão e Sara. Eles faziam parte da promessa que foi feita ainda no Gênesis quando Deus disse que da Semente da mulher sairia aquele que esmagaria a cabeça da Serpente. (Protoevangelho). 

Esta referência de Gênesis 3.15 foi a primeira menção indireta do Messias que viria para redimir a humanidade de seus pecados. Então, está implícito aí que, haveria um nascimento de um redentor. Ele, portanto, deveria vir de um nascimento humano em uma nação terrena. Isso começa a se cumprir exatamente em ABRAÃO e SARA com a promessa de um primogênito, do qual sairia o início de uma grande Nação a saber, Israel. Deus promete a Abraão que faria dele uma grande nação e isso deveria começar de forma pequena e quase improvável. Abrão já era idoso e sua esposa também, além de ser estéril. 

Mas Deus tinha planos maiores para aquela família. Deus iria fazer deles uma grande nação dando-lhes um filho. Porém amados, o caminhar com Deus é longo, demorado e muitas vezes, misterioso. Deus NÃO disse a Abraão: “Abra o seu GPS e vá pelo caminho que ele está te mostrando”. Não! Deus disse: "Saia da tua terra e da tua parentela e siga o caminho que vou te mostrando a medida em que caminhas" (parafraseando a palavra). Esse caminhar inclui TODOS OS PLANOS de Deus para a vida de Abraão, inclusive o nascimento de seu filho Isaque. Eles teriam que confiar na promessa de Deus e ESPERAR, ESPERAR pelo tempo certo.

Porém, eles resolveram agir por conta própria. É sempre assim não é? Achamos que Podemos "ENSINAR DEUS A TRABALHAR". Queremos muitas vezes, dar uma "Ajudinha a Deus". Achamos que Deus é um pouco lento e então queremos apressar o processo. Com a experiência, aprendemos que isso além de imprudente, é totalmente DESASTROSO. A atitude de Sara e Abraão lhes trouxe muitos problemas, um deles é o nascimento de Ismael, o pai da nação árabe que, futuramente lhes trouxe muitos problemas, (e até hoje também) pois são duas famílias que se tornaram nações e até hoje vivem em constante conflitos.

Amados, que o exemplo negativo dessa família nos ensine algo positivo: Que esperar por Deus, dure o tempo que durar, ainda é a melhor solução. Caso contrário, estaremos colocando em perigo toda a nossa família além de protelar os planos de Deus em nossas vidas.
Um bom início de trimestre em nome de Deus
Enomir Santos

1° Lição 2⃣Tri 2⃣3⃣⛔ Introdução.

1⃣° Lição 2⃣Tri 2⃣3⃣
⛔ Introdução.
Neste trimestre trataremos de assuntos relacionados a família, mais especificamente sobre os problemas típicos da vida cotidiana de cada família.
Embasando o ensinamento de forma bíblica usaremos personagens bíblicos e suas famílias, os problemas enfrentados por cada uma delas.
Iniciaremos com a história do pai na fé, Abraão e Sara.
A História revela Abraão como um dos maiores homens da História. 
Abraão é uma figura importante no judaísmo, cristianismo e islamismo, colocando sobre o patriarca a relação de parentesco, as 3 religiões monoteístas. 
Abraão sendo pai na fé, tem seus momentos de erros, fracassos e limitações, mostrando para todos nós que até mesmo Abraão falhou e nós se não observamos a palavra de Deus também falharemos.
Ele teve muitas vitórias, foi reconhecido com o pai das multidões e todas as famílias são benditas nele, mas dentro de seu próprio lar, teve dificuldades e viveu conflitos.
Em alguns momentos vemos Abraão e Sara, agirem por conta própria, usarem da cultura da época: Tentar ter um filho com a escrava Agar: Quando Sara não conseguia ter filhos, ela sugeriu que Abraão tivesse um filho com sua escrava Agar. Abraão concordou e teve um filho com Agar, Ismael (Gênesis 16). No entanto, isso causou tensão entre Sara e Agar, e mais tarde Deus prometeu a Abraão que ele teria um filho com Sara, Isaac (Gênesis 17).
E depois para dar solução aos seus conflitos, usarem da falta de fé para mentirem: Em duas ocasiões, Abraão mentiu sobre Sara ser sua esposa. A primeira vez foi no Egito, onde temeu por sua vida e disse que Sara era sua irmã (Gênesis 12:10-20). A segunda vez foi em Gerar, onde novamente temeu por sua vida e fez a mesma mentira (Gênesis 20). Sendo que Sara foi afastada do marido e levada para o harém do Faraó. Somente a intervenção da graça de Deus poupou Abraão de uma tragédia irremediável.
Pb. Alessandro Silva.


A Ressurreição do Pecador

 
A Ressurreição do Pecador

A figura da ressurreição para descrever o efeito da salvação em Jesus salienta a gravidade do problema do pecado e a grandeza da graça de Deus.
O apóstolo Paulo comparou a redenção do pecador à ressurreição do próprio Jesus quando escreveu aos cristãos em Roma: “Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida. Porque, se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente, o seremos também na semelhança da sua ressurreição” (Romanos 6:4-5).

Em outra epístola, Paulo fez a mesma comparação da salvação com a ressurreição: “tendo sido sepultados, juntamente com ele, no batismo, no qual igualmente fostes ressuscitados mediante a fé no poder de Deus que o ressuscitou dentre os mortos. E a vós outros, que estáveis mortos pelas vossas transgressões e pela incircuncisão da vossa carne, vos deu vida juntamente com ele, perdoando todos os nossos delitos” (Colossenses 2:12-13). O mesmo Deus que ressuscitou Jesus no terceiro dia trouxe à vida pessoas como nós!

Quando começamos a compreender o significado dessa figura, percebemos uma perspectiva completamente diferente das atitudes comuns desse mundo. Muitas pessoas acreditam que a vida de libertinagem e egoísmo seja a vida real que deve ser procurada e cobiçada. Submissão à vontade divina é considerada, por muitos, um tipo de prisão. Viver a vida, no pensamento popular, significa se entregar aos prazeres momentâneos. A perspectiva divina, porém, é completamente oposta a essas ideias populares. O pecado é a prisão. A existência voltada ao prazer não é vida. A pessoa que procura satisfazer todos os seus desejos egoístas está morta!

Aos efésios, Paulo escreveu: “Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência; entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais. Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, — pela graça sois salvos, e, juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus; para mostrar, nos séculos vindouros, a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco, em Cristo Jesus” (Efésios 2:1-7). Esse trecho destaca a profundidade do abismo do pecado e a grandeza da misericórdia divina que nos oferece resgate. Somente quando entendemos nossa circunstância miserável de pecadores mortos e impotentes é que começamos a apreciar a salvação em Jesus.

Não devemos, porém, imaginar que esses conceitos sejam apenas teóricos ou filosóficos. A figura da nossa salvação como ressurreição traz implicações práticas que não devem ser ignoradas. É normal que qualquer pessoa que chega perto da morte, talvez por sofrer um ataque cardíaco ou um acidente de trânsito, valorize mais a vida e aproveite melhor cada dia que vive. Essa tendência natural ilustra a reação da pessoa salva pelo sacrifício de Jesus. Paulo apresentou este desafio prático, mostrando que a nova vida significa uma perspectiva eterna e celestial: “Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra; porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus. Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, vós também sereis manifestados com ele, em glória. Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, que é idolatria” (Colossenses 3:1-5).

.

– por Dennis Allan

 

FAMÍLIA, CÉLULA MÁTER DA SOCIEDADE



FAMÍLIA, CÉLULA MÁTER DA SOCIEDADE

O homem é um ser social, como disse o Senhor Deus ao nos criar: “NÃO É BOM QUE O HOMEM ESTEJA SÓ” Ou seja, Nossa criação e formação é indiscutivelmente social e sem a sua formação mínima que seria um casal da mesma espécie e sexos diferentes não há como manter a continuidade da espécie, logo, esta formação mínima é insubstituível mesmo que a ciência venha criar seres humanos em laboratório. 
“A família é a célula Máter da Sociedade, sem a convivência Familiar não existe convivência social.”

O homem é um ser social, que nasce e vive em sociedade. Ao nascer, já é parte de uma família, principal meio social humano, que costumamos chamar de célula máter da sociedade – o espaço primeiro e mais importante para o estudo e desenvolvimento de sociedades.

A primeira vivência do ser humano acontece em família, independentemente de sua vontade ou da constituição desta. É a família que lhe dá nome e sobrenome, que determina sua estratificação social, que lhe concede o biótipo específico de sua raça, e que o faz sentir, ou não, membro aceito pela mesma. Portanto, a família é o primeiro espaço para a formação psíquica, moral, social e espiritual da criança.
A criança é muito dependente ao nascer. Dentre todas as espécies é o homem que tem o mais longo período de imaturidade e dependência física. Cabe à família o cuidado com a saúde e segurança de seus membros, seja com o bebê ou com o idoso.

Há o papel desempenhado pela família, mesmo que muitas vezes ela não o perceba, que é o de educadores. À família cabe a formação do caráter, dos valores, das regras morais – que posteriormente serão internalizadas pelos indivíduos como um código pessoal de conduta e ética. A chamada “educação de berço” continua sendo de suma importância e jamais pode ser conseguida em outros espaços sociais como colégio ou até mesmo igrejas.

Na esfera psíquica, o homem só pode conhecer e reconhecer adequadamente o mundo e a si mesmo a partir de suas relações com os demais. Ele apreende o mundo imitando os outros, desde os primeiros sorrisos até regras sociais externas e maios elaboradas, como usar adequadamente os talheres à mesa. Mais do que isto, moldamos nossa personalidade por volta de seis anos de idade, e é especialmente através de vivências em família que formamos, ou não, a auto estima, o senso de responsabilidade e segurança, o respeito pelo outro e pelas regras sociais estabelecidas, a capacidade de acreditar em nosso potencial e conhecer nossos defeitos e limitações, entre tantos outros aspectos de nossa vida intimista.

Em nossa sociedade, a família é que introduz a criança no meio social; é a família que escolhe – ou em parte seleciona, a partir de seus próprios referenciais – as pessoas com as quais a criança vai relacionar-se, bem como dirige o modo e onde esta relação se dará. Assim, como instituição social, a família reflete as transformações culturais dos povos: valores, usos e costumes, hábitos, pensamento religioso e político, etc. Consequentemente, os problemas sociais serão sempre frutos de uma desestruturação familiar.
Isto fica evidente quando olhamos para os grandes problemas sociais que enfrentamos hoje. Assistimos crianças abandonadas por pais que não souberam planejar sua família ou administrar os conflitos, maiores ou menores, mas sempre existentes na vida a dois. Vemos adolescentes mergulhados em drogas ou prostituição, na sua maioria frutos de lares frios, carentes de afeto e de diálogo. Sofremos ao assistir fatos como as revoltas em abrigos para menores, ou o uso de armas de fogo por jovens instigados pela violência, que nos mostram o quanto nossas famílias têm deixado de trabalhar o respeito pelo próximo e a aquisição de padrões morais rígidos para uma boa consciência pessoal e vivência social.
Não pode haver dúvidas: se queremos mudanças sociais, devemos começar a investir mais no cerne da sociedade, na sua célula máter.
Precisamos nos voltar às famílias, num esforço conjunto entre o Estado e a Igreja. Esta é também um espaço social, portanto possui o poder de formar opiniões, onde famílias se reúnem e podem ter seus valores pessoais transformados.
Precisamos nos lembrar que, mais do que ir `a igreja, freqüentando templos caríssimos ou simples, nós somos Igreja, e estamos Igreja especialmente em nossos lares, onde somos mais íntimos e singulares. É por esta razão que a Igreja começa em casa – cuidar da família é mais importante do que cuidar de não familiares ou da obra de Deus. É exatamente isto que Paulo enfatiza quando escreve o capítulo 5 de sua primeira carta a Timóteo, especialmente o versículo 8: Se alguém não cuida de seus parentes, e especialmente dos de sua própria família, negou a fé e é pior que um descrente.

A família é a célula máter da sociedade – e saber isto implica entender que famílias abençoadas implicam em igrejas abençoadas, que famílias equilibradas implicam em uma sociedade sadia.
AUTORA: Doutora Elaine Cunha

Os 4 altares de Abraão

Os 4 altares de Abraão, esse patriarca  foi um exemplo de obediência, fé e perseverança; quando Deus o chamou e lhe fez promessas; ele não teve dúvidas em obedecer ao chamado e fazer exatamente como Deus iria ordenar.

Mas uma das coisas que vejo em Abraão é a sua dedicação em sua caminhada de levantar altares ao Senhor, vamos  entender melhor o que seria esses altares,  o altar foi uma marca distinta na caminhada de Abraão com Deus.
O que significa Altar: 
Altar é lugar de sacrifício, símbolo de adoração e consagração, uma vida com Deus; não edificamos um altar para nós mesmos, edificamos para Adorar a Deus, oferecer sacrifícios a Ele e invocar o seu Nome.
Ao longo da sua caminhada, Abraão edificou 4 altares ao Senhor; cada altar tinha um significado importante, era um marco do que Deus havia realizado na vida de Abraão.

Os 4 Altares de Abraão

1* Altar em Siquém ( Genêsis 12. 6-7)
Siquém significa: ombro; que é o lugar de maior força do homem. Este altar foi o altar da Revelação, foi onde Deus se manifestou a Abraão. Foi um momento de Deus se relacionar com Abraão, ali houve o encontro com Deus.
2* Altar em Betel  (Genêsis 12.8)
Este altar ficou entre Ai e Betel, podemos chamar de Altar da separação, pois é o momento que Abraão deixa  Ai  que significa (montão ou ruina) para trás e vai para Betel ( Casa de Deus). Deus está direcionando Abraão, mostrando o caminho certo.
3* Altar em Hebrom ( Genêsis 13.18)
Hebrom significa Amigo;  este altar foi erguido logo após o período de separação de Abraão e seu sobrinho Ló. Podemos chamar o Altar da Comunhão ou da Aliança. O momento que Abraão está mais perto de Deus, sobre os seus cuidados.
4* Altar em Moriá  (Genêsis 22.1-14)
Moriá significa ordenado, considerado por Deus; este altar podemos dizer que é o altar da Adoração, o altar da entrega total. Pois foi no Monte Moriá que Deus pediu uma prova de amor e fidelidade a Abraão, quando pediu que entregasse seu filho Isaque para sacrifício.

Mas porém quando tudo estava para acabar, Deus provê o cordeiro e Isaque volta para os braços do pai; ali foi o momento que Abraão mostrou o quanto estava disposto a agradar a Deus, obedecer suas palavras, viver conforme a vontade de Deus.
E Deus se agrada de Abraão e até hoje conhecemos Abraão como Amigo de Deus.

Levantando Altar ao Senhor

Porém nos dias de hoje precisamos buscar ter uma vida como a de Abraão, levantando altares de Adoração a Deus, nos entregando totalmente a sua vontade, sabendo que Deus sempre tem o melhor reservado para nós.
Portanto essa  entrega tem que ser total, essa Adoração tem que ser verdadeira, a ponto de sermos chamados Amigo de Deus.
Por isso tudo que Deus quer é um coração verdadeiro diante Dele, buscando sempre obedecer a sua palavra, viver numa vida de santidade; fugindo da aparência do mal e vencendo o pecado que tão de perto nos rodeia.
E assim a cada passo que dermos em direção ao centro da vontade de Deus, erguemos altares de Adoração, entregando nossa vida por inteiro aos cuidados de Deus.
Sabendo que tem recompensa do Eterno, para quem permanece firme, que Deus te abençoe  e a cada dia procure ser fiel, sendo assim  com certeza você verá na sua vida Deus manifestar o seu Poder!
Fique firme Deus é Contigo!

 

A família é uma instituição divina, a célula-mater da sociedade.



1. INTRODUÇÃO

A família é uma instituição divina, a célula-mater da sociedade. Infelizmente temos vivido períodos tenebrosos em que a família vem sendo atacada, por vezes de forma velada e muitas outras, de forma direta. Além dos ataques externos, o cristão deve cuidar para que os conflitos internos como discórdia e desarmonia não interfiram na unidade familiar.

O pastor Elienai Cabral, escritor, conferencista e consultor doutrinário e teológico da CPAD, é o comentarista deste trimestre. Ele nos ajudará, através de sua experiência pastoral, a compreender os relacionamentos familiares e a lidar com as dificuldades pelas quais as famílias cristãs têm passado.

Os desafios na vida do novo cristão

 
Os desafios na vida do novo cristão (22)

De que modo um novo cristão pode alcançar outros com o evangelho?

“Quem, eu? Eu jamais conseguiria ensinar o evangelho a alguém.” Sem dúvida, a idéia de ensinar outra pessoa pode apavorar a mente de um novo convertido. Mas pare um pouco para pensar sobre onde estamos e como chegamos aqui.

Pense no que despertou o seu interesse pelas questões espirituais. Foi uma percepção dos seus pecados? Uma morte recente o teria chocado e feito perceber a brevidade da vida, fazendo-o pensar no que virá depois desta vida? Ou será que você simplesmente ficou enjoado com o esgoto moral em que vivemos? Você deve conhecer outra pessoa que sinta ou tenha experimentado a mesma coisa. Este é o melhor momento para dizer-lhe que você encontrou a resposta. Aliás, você descobriu a fonte das respostas para todas as perguntas sobre a vida e o viver santo (2 Pedro 1:3).

Mas como você aprendeu essas respostas? Não foi por meio do estudo da palavra de Deus? Independente das pessoas que ajudaram, o instrumento que tocou o seu coração foi a palavra inspirada pelo Espírito (João 16:8). Deus não depende da eloqüência humana para levar os homens a Jesus Cristo. Sua palavra se encarrega disso (Isaías 55:11).

Quando você começar a pensar em atrair outras pessoas a conhecê-lo, lembre-se que tudo o que precisa fazer é pô-las em contato com a palavra. Quando ela chegar aos corações bons, Deus cuidará da colheita (Lucas 8:15; 1 Coríntios 3:6). Há muitas ferramentas eficientes à disposição para o plantio da semente do reino. Vídeos, apostilas simples de aula, cursos por correspondência e folhetos podem ser todos eles usados para apresentar a Bíblia às pessoas. Peça que os presbíteros ou os pregadores lhe mostrem o que está disponível. Depois ponha em funcionamento o recurso que você acabou de descobrir. Comece amanhã, dando um folheto, uma fita cassete ou um CD a alguém que precisa aprender o evangelho.

Embora as publicações existentes possam ajudar às vezes, o recurso mais valioso para influenciar as outras pessoas é você mesmo. Você é uma nova criatura em Cristo. O seu velho eu foi crucificado e você se levantou das águas do batismo, o seu sepultamento, para andar em novidade de vida (Romanos 6:3-6). Toda a visão da sua vida é diferente agora. Você não serve mais a Satanás, mas à justiça (Romanos 6:17-18). E, lembre-se, o justo deseja conduzir o seu próximo pela vereda da justiça (Provérbios 12:26). Você deve se enxergar como um instrumento nas mãos do Mestre (Romanos 6:13). Como seu seguidor, você é uma luz para o mundo (Mateus 5:14).

Agora, quando os seus amigos, vizinhos e parentes o vêem, têm diante de si uma pessoa completamente diferente. Nunca subestime a força da sua influência na vida das pessoas. Elas perceberão mudanças radicais e normalmente farão algum comentário a respeito disso. Eis uma oportunidade excelente para você plantar a semente do estudo bíblico no futuro. Não tenha vergonha de dizer às pessoas o que você fez. Diga-lhes que você aprendeu sobre o plano da salvação de Deus e se comprometeu a seguir as instruções de sua palavra. Deixe que as pessoas saibam que você acredita em Deus, que você aceita a Bíblia como a palavra dele e que você está disposto a fazer a vontade dele. Essa é a essência do cristianismo.

Como novo cristão, provavelmente você está levando um novo grupo de pessoas a ter algum contato com o viver cristão. Agora você tem a oportunidade de falar com pessoas que outros cristãos talvez não conheçam. Obedecendo ao evangelho, você acabou de abrir a porta para um novo grupo de pessoas para estudar a Bíblia. Agora chegou a hora de ficar atento para essas “possibilidades”. Não deixe passar as oportunidades de dizer coisas que façam as pessoas saber que você pertence a Jesus. Ainda que você na verdade não esteja pronto para dar um estudo bíblico nesse momento, consiga um “sim”, e leve com você um cristão experiente para conduzir o estudo.

.

– por Ken Dart

 

O que significa “galardoador”? (mp3)

 
O que significa “galardoador”? (mp3)

Algumas boas traduções bíblicas usam palavras que não são muito comuns nas nossas conversas diárias.

Vamos usar a palavra “galardoador” para ilustrar como esclarecer dúvidas quando encontramos palavras desconhecidas na leitura bíblica. Em Hebreus 11:6, o autor disse: “De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam” (da versão Almeida Revista e Atualizada, 2ª edição – RA2).

Se você já conhece a palavra, o versículo fará sentido e você continuará a sua leitura. Se não, há várias maneiras simples de esclarecer a dúvida para compreender a leitura.

(1) Consultar outras versões. Há várias traduções da Bíblia na língua portuguesa. Algumas são melhores do que outras, mas nenhuma é perfeita para todos os leitores. Quando encontra uma palavra difícil, pode procurar outras versões para achar uma palavra mais comum. No caso da palavra galardoador em Hebreus 11:6, algumas (como a Revista e Corrigida) usam a mesma palavra. Mas se comparar algumas outras versões (neste caso, a NVI ou a NTLH), vai encontrar uma frase mais simples – “que recompensa”.

(2) Consultar um dicionário comum. Se não tiver acesso a outras versões, pode consultar um dicionário como o Aurélio ou Houaiss e descobrir que um galardoador dá um galardão, que significa recompensa ou prêmio.

(3) Procurar o sentido da palavra original. Em alguns casos, consegue-se um entendimento melhor por meio de dicionários bíblicos ou léxicos que tratam do significado da palavra no idioma original. O Novo Testamento foi escrito em grego, e quase todo o Velho Testamento, em hebraico. Bons dicionários bíblicos (como o Dicionário Vine) são caros, mas podem ajudar o estudante esforçado. Vine define “galardoador”, citando a palavra grega (misthapodotes) e explicando seu significado: “aquele que paga salário”. Depois, ele fala das origens da palavra e comenta sobre o uso dela em Hebreus 11:6 (Dicionário Vine, página 671).

Com estas informações, o versículo citado se torna fácil. Devemos crer em Deus e acreditar que ele dá a recompensa para aqueles que o buscam. Agora, a parte difícil não é a compreensão, e sim, a aplicação. Você realmente está buscando Deus?

– por Dennis Allan


Quem eram os gentios na Bíblia

Quem eram os gentios na Bíblia

Os gentios eram todos os povos que não eram judeus. Um judeu não devia casar com um gentio, porque os gentios não adoravam a Deus nem obedeciam à Lei de Moisés. Um gentio podia se converter ao judaísmo. A Bíblia tem vários exemplos de gentios tementes a Deus.

Os gentios podiam conviver com judeus, fazendo negócio e morando entre eles. A Lei de Moisés não permitia maltratar estrangeiros (Levítico 19:33-34). Mas um gentio não tinha o mesmo estatuto que um judeu: não podia casar com um judeu nem entrar no templo. Se um gentio se convertesse ao judaísmo e fosse circuncidado, ficaria mais integrado na comunidade e seus bisnetos seriam considerados judeus de pleno direito (Deuteronômio 23:7-8).Por causa das regras de dieta, os judeus não comiam na casa de gentios, que comiam alimentos “impuros”. Como os gentios não guardavam as leis de pureza judaicas, os judeus consideravam-nos impuros e desprezavam-nos. Se misturar muito com gentios era visto como sinal de contaminação com “o mundo” e afastamento de Deus.

A Bíblia tem bons e maus exemplos de gentios. As esposas estrangeiras de Salomão o levaram à idolatria e muitos povos pagãos tentaram destruir a nação de Israel (1 Reis 11:4-5). Por outro lado, alguns gentios foram um exemplo de fé, como Rute, que preferiu seguir a Deus que voltar para seu povo.

Ainda há distinção entre judeu e gentio?

Não, quando Jesus veio Ele aboliu todas as distinções entre pessoas. A salvação é para todos. Os primeiros cristãos tiveram alguma dificuldade em entender isso de início. Os cristãos judeus pensaram que a salvação não era para os gentios. Depois pensaram que os cristãos gentios deviam obedecer às leis judaicas para serem salvos. Os cristãos gentios não sabiam distinguir o que deviam ou não deviam cumprir.

Os apóstolos reforçaram o ensino de Jesus: a salvação é para todos sem distinção (Romanos 3:29-30). Os rituais de purificação judaicos já não precisavam ser feitos, porque Jesus nos purificou perfeitamente. Já não havia judeu e gentio. O foco mudou de não se contaminar com o mundo para contaminar o mundo com Jesus.

DEVEMOS OU NÃO TER MEDO DE DEUS?




DEVEMOS OU NÃO TER MEDO DE DEUS?
Conhecendo a Bondade e Severidade de Deus.
(refletindo a palavra de Deus)

Há um sentido correto em aceitar o servir a Deus levando em conta um sentimento inerente a todo ser humano: O MEDO que leva em conta a reverencia, o respeito a Deus. Embora sabemos que não devemos servir a Deus por medo, mesmo porque isso nem sequer seria realmente “Servir a Deus”, essa é uma verdade que deve ser levada em conta, pois nesse processo, precisamos entender a SEVERIDADE de Deus. Digo isso com base na vida de vários homens de Deus no passado que tiveram ENCONTROS AMEDRONTADORES com Deus. Se não, vejamos:

1. MOISÉS, o grande legislador e amigo de Deus, quando teve a visão do Senhor no monte teve medo. O escritor aos hebreus se expressa dessa forma:
"O que estavam vendo era tão terrível, que Moisés disse: “Estou tremendo de medo!” HB. 12.21 NTLH. Sim, Moisés sentiu medo da presença do Senhor. Claro que devemos entender esse medo como algo que vem de uma fonte que expressava sua grandiosidade e SEVERIDADE. Sim, Deus é sério e esse conceito está desaparecendo das pregações evangélicas. Talvez por isso, há tanta ênfase no “deus paz e amor” que nunca vai Punir o pecador por seus pecados, mas pelo contrário, é um deus permissivo onde pode tudo e nada é errado ou proibido. Ora, Esse Deus não existe na bíblia mas é uma anomalia do deus das igrejas apóstatas.

2. DANIEL. O grande profeta e político, quando teve uma teofania de Deus na beira do Rio Tigre em Babilônia, também temeu. Ele chega a dizer: "Eu estava ali sozinho enquanto via essa visão impressionante. Fiquei pálido de medo e perdi as forças" Dn 10.8. Ora, se Daniel não tivesse tido medo, que sentido faria o Ser celestial dizer a Ele: "Não fique com medo"? (Dn 10.12)

3. JOÃO, o apóstolo do Senhor no apocalipse, tem uma visão do Cristo glorificado. Ele diz que quando viu o Senhor em sua forma gloriosa, caiu como um morto! Jesus também lhe diz as mesmas palavras que foram ditas à Daniel: "Não fique com medo" (Ap 1.17) A visão de Cristo foi sobremodo tão tremenda, que o apóstolo, em sua fraqueza não aguentou ficar em pé.

BONDADE E SEVERIDADE DE DEUS
São atributos comunicáveis de Deus e que, mesmo parecendo antagônicos são perfeitamente harmoniosos e complementares em Deus. Ele é todo bondade, Ele ama e quer o nosso bem. Mas também Ele é todo Severidade. Isto está em consonância com seu caráter santo. Ele não tolera o pecado, então agirá de acordo com sua justiça aplicada. É claro que isso deve sim gerar medo, porém no sentido de entender sua severidade, compreender que não podemos ignorar que Deus vai julgar a terra e quando isso acontecer, o que mais estará presente naqueles dias é o medo. Então é melhor ter um "medo" reverente de Deus hoje, e segui-lo fielmente, do que ser julgado por Ele em sua Ira. Paulo expressa muito bem isso quando diz:
"Vejam como Deus é bom e também é severo. Ele é severo para os que caíram e bom para vocês, se continuarem sempre confiando na bondade dele. Se não, vocês também serão cortados” Rm 11.12
"Essa expectativa nos manterá vigilantes — podem estar certos. Não é pouca coisa saber que todos, um dia, terão de enfrentar um julgamento." 2Cor 5.11 (biblia a mensagem)

Portanto, lembremo-nos que, no servir a Deus, devemos sim levar em conta sua severidade e agir de acordo, tendo Temor e tremor de Deus, tratando-0 com a Reverência que lhe é devida.
Na paz daquele que é Sério.

1⃣3⃣ Lição, Top 3⃣


1⃣3⃣ Lição, Top 3⃣

Não existe avivamento sem o reconhecimento do pecado e do julgamento divino. Não há avivamento sem visão da misericórdia de Senhor, pois a misericórdia é o ato de tratar um ofensor com menor rigor do que ele merece. As visões da ira de Deus devem ser seguidas por manifestações da graça de Deus.
Habacuque entendia a importância que existi na conexão entre a juízo e misericórdia (castigo e perdão).
A restauração é um ato do grande favor (misericórdia) de Deus. Quando a terra for ferida pelo juízo divino, sem produzir; quando nossos pecados nos oprimem, nos esmagam; quando não há esperança aos olhos humanos; quando tudo ao nosso redor parece "sem forma e vazio", morto e frio, e então nós jogamos no chão com um brado derretendo-nos humildemente diante do céu Deus ouve e responde. Ele abre as comportas celestiais e derrama sobre nossas vidas uma catarata de alegria, uma chuva de misericórdia. Ele mesmo prometeu na palavra: “Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar e orar e se converter dos seus maus caminhos; então escutarei dos céus perdoar os seus pecados e sararei a sua terra” (2 Crônicas 7:14).
O avivamento é uma questão de vida ou de morte, sabendo que aquele que vive para o mundo está morto no pecado, mas aquele que morreu para este mundo, vive para Cristo, segue a vida avivado e em Cristo.
Avivamento é viver a vida em e para Cristo; já o viver sem Cristo é buscar a morte enquanto ainda a esperança de Salvação.
Pb. Alessandro Silva.


LIÇÃO 13 ADULTOS: AVIVA, Ó SENHOR, A TUA OBRA


LIÇÃO 13 ADULTOS: AVIVA, Ó SENHOR, A TUA OBRA

Estimado(a) professor(a), a paz do Senhor. Estamos finalizando mais um trimestre de estudo. Nesta última lição, veremos o esperançoso clamor do profeta Habacuque em razão da triste realidade em que se encontrava a nação de Judá (Hc 3). O coração do profeta suplica para que Deus se manifeste e traga avivamento espiritual ao Seu povo. No entanto, a resposta de Deus não veio da forma como o profeta esperava. Deus resolveu convocar os povos do Norte, isto é, os Caldeus, para servirem de instrumento de punição sobre a soberba Judá (Hc 1.6,12) que, mesmo após ser notificada acerca dos seus pecados, não buscou o arrependimento. Um aspecto relevante no clamor do profeta é o seu pedido para que Deus não se mantivesse inerte diante da calamitosa condição espiritual de Judá. O desejo do coração do profeta era que os seus contemporâneos sentissem o mesmo temor ao ouvirem a Palavra de Deus e clamassem por misericórdia. O comportamento do profeta revela um coração avivado, desejoso de que a sua geração temesse a Deus e experimentasse uma mudança de comportamento.

O comentário da Bíblia de Estudo Pentecostal discorre que "Habacuque sabia que o povo de Deus havia pecado e, consequentemente, seria submetido ao juízo divino. Nestas circunstâncias, faz duas petições: 

(1) Pede a Deus que apareça entre o seu povo com nova manifestação de poder. Habacuque está ciente de que o povo não sobreviveria se o Senhor não interviesse com um derramamento de Sua graça e de Seu Espírito. Somente assim haveria verdadeira vida espiritual entre os fiéis. 

(2) Habacuque ora para que Deus se lembre da misericórdia em tempos de aflição e angústia. Sem a Sua misericórdia, o povo haveria de perecer. Hoje, com os alicerces da igreja sendo abalados, quando há aflição por todos os lados, imploremos ao Senhor que torne a manifestar Sua misericórdia e poder para que haja vida e renovação entre o Seu povo" (1995, p. 1338).

Atualmente, é necessário que a Igreja não se conforme com a triste condição da sua geração e não aceite que a indiferença em relação a Deus direcione o estilo de vida e o relacionamento familiar. Por isso, semelhante a Habacuque, os crentes precisam levantar um sincero clamor a Deus por avivamento. O inevitável juízo divino sobre as nações não deve ser motivo para a Igreja se acomodar. Muito pelo contrário, o juízo de Deus certamente virá, mas, como clamou Habacuque, que o Senhor use de misericórdia e manifeste em nossos dias também um avivamento tão grande que possamos ver as manifestações da Sua graça a curar, libertar, batizar no Espírito Santo e levar o homem para o Céu.
(ENSINADOR CRISTÃO)

1⃣3⃣° Lição, Top 2⃣.




1⃣3⃣° Lição, Top 2⃣.

Ouvir a Palavra de Deus é a única maneira de sermos vitoriosos diante da crise conforme Habacuque (3.2). A palavra do Senhor foi dura, Habacuque (assim como Moisés e Isaías) temeram a Deus, pois Judá teria sua punição através dos caldeus; mas quem serviu de juiz também seria jugado e a babilônia teria o seu julgamento, pois já estava marcado.
Quando ouvimos a Palavra, ela deve nos levar à uma oração fervorosa (3.2). Assim como um barco precisa de dois remos nós também precisamos da palavra e oração para seguir, sem uma delas perderemos a direção.
A Palavra de Deus e a oração produz em nós total dependência de Deus. Pois a voz de Deus (pela palavra) nos põe de joelhos.
Paulo diz: orar sem cessar; os apóstolos priorizaram a oração e a palavra e escolheram diáconos para cuidar e servir a mesa (At 6.4).
Habacuque começa questionando, depois passa a escutar a palavra e termina louvando, pois entende sua oração logo se transformou em louvor e adoração.
Habacuque orou pelo avivamento e a transformação de Judá, ele clamou e pediu que na ira Deus lembrasse misericórdia.
Pb. Alessandro Silva


Mateus 10 Estudo: O Envio dos Discípulos por Jesus


Mateus 10 Estudo: O Envio dos Discípulos por Jesus


Nesta passagem de Mateus 10 estudo, é expressado à busca do mestre em valorizar o cuidado de Deus por cada um de nós, independentemente do contexto ou das circunstâncias vivenciadas.

Além disso, Confessar publicamente Jesus é mais do que dizer “Confesso Jesus”, “Aceito Jesus” ou “Arrependo-me”.

A disposição de suportar dura oposição, mesmo daqueles que amamos como cônjuges e filhos, devem ser demonstradas além do serviço da boca para fora.



Mateus 10 estudo: Contexto histórico
De acordo com o contexto, para saber mais sobre Bartolomeu, veja o comentário sobre Lucas e Tadeu é mencionado apenas duas vezes na Bíblia duas na lista de quatro apóstolos.

Diante disso, não há outra informação exata sobre este discípulo, mas ele é mencionado em João 14:22.

(Mateus 10:1) A escolha dos doze
v. 1 E ele chamando a si os seus doze discípulos, deu-lhes poder contra os espíritos imundos, para os expulsarem, e para curarem toda espécie de doenças e toda espécie de enfermidades.


A ênfase na escolha de Jesus dos doze discípulos recorda aos leitores as 12 tribos de Israel (Mt 19:28) e identifica os seguidores de Jesus (a igreja) como o novo e verdadeiro Israel – os beneficiários das promessas de Deus a Abraão (Gn 12:1-3 – Gn 15:6).

(Mateus 10:2-6) Os doze apóstolos
v. 2 Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: O primeiro, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão;

v. 3 Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Lebeu, cujo sobrenome era Tadeu;


v. 4 Simão, o cananita, e Judas Iscariotes, quem também o traiu.

v. 5 Estes Doze Jesus enviou, dando-lhes ordens, dizendo: Não ireis pelo caminho dos gentios, e não entreis em nenhuma cidade samaritana.

v. 6 Mas ide antes às ovelhas perdidas da casa de Israel.


Jesus priorizou a missão a Israel. Embora Ele já tivesse servido os gentios (Mt 8:5-13) e o faria novamente (Mt 15:21-28), os judeus eram o principal foco das primeiras missões cristãs (ver Atos 1).

(Mateus 10:7-10) A aproximação do reino dos céus
v. 7 E, enquanto forem, pregai, dizendo: O reino do céu tem-se aproximado.

v. 8 Curai os enfermos, purificai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios; de graça recebestes, de graça dai.

v. 9 Não provisioneis ouro, nem prata, nem cobre, nos vossos cintos,

v. 10 nem alforje para sua jornada, nem duas túnicas, nem calçados, nem bordões; porque digno é o trabalhador do seu alimento.

Jesus proibiu Seus discípulos de carregar as provisões normalmente levadas em viagens longas. Isso estimulava uma total dependência em Deus.

Os discípulos confiaram que o Senhor proveria para eles exatamente como o fizera para Israel no antigo testamento (Dt 8:3-4).

Alguns sugerem que a proibição contrária ao bordão aqui estaria contradizendo a permissão de carregá-lo em Mc 6:8.

O texto, entretanto, pode ser harmonizado por meio de várias explicações. Por exemplo, Mateus pode estar proibindo a aquisição de um bordão, enquanto Marcos está permitindo, àqueles que já o possuem, que o levem consigo.

(Mateus 10:11-14) Jesus ensina alguns bons modos
v. 11 E, em qualquer cidade ou aldeia em que entrardes, investigai quem nela é digno, e ali vos hospedeis até prosseguirdes.
v. 12 E, quando entrardes em uma casa, saudai-a;
v. 13 E, se a casa for digna, deixai sobre ela a vossa paz; mas, se não for digna, torne para vós a vossa paz.
v. 14 E, todo aquele que não vos receber, nem ouvir as vossas palavras, quando vos partirdes daquela casa ou cidade, sacudi a poeira dos vossos pés.

Aquele que fosse digno haveria de acolher os discípulos e sua mensagem (ver nota em Mt 7:6). Aquele que fosse indigno não os iria acolher nem ouvir.

A típica saudação judaica Shalom (“Paz seja com vocês”) pronunciava uma bênção, no entanto, aqueles que rejeitavam o evangelho eram indignos de tal saudação.

Os judeus sacudiam a poeira dos pés sempre que, vindos de terras pagãs, retornavam a Israel. Ao fazerem isso quando rejeitados, os discípulos de Jesus marcavam aqueles que desprezavam o evangelho como pagãos que não pertenciam de fato a Israel.

(Mateus 10:15) Sodoma e Gomorra
v. 15 Na verdade eu vos digo que, no dia do juízo, haverá mais tolerância para a terra de Sodoma e Gomorra do que para aquela cidade.

Deus destruiu Sodoma e Gomorra por causa de sua perversidade (Gn 19:24-29). Jesus declarou em Mt 11:23-24 que até mesmo essas cidades de má fama teriam se arrependido se tivessem ouvido a mensagem anunciada pelos discípulos, e tivessem testemunhado os sinais que eles realizaram.


(Mateus 10:16) As ovelhas e o lobo
v. 16 Eis que eu vos envio como ovelhas ao meio de lobos; portanto, sede sensatos como as serpentes e inofensivos como as pombas.

Assim como os lobos atacam e destroem as ovelhas, os perseguidores tentarão capturar e destruir os discípulos de Jesus.

As serpentes são astutas porque elas fogem do perigo (ver nota em Mt 3:7-9). Semelhantemente, os discípulos de Jesus devem estar preparados para tomar uma ação estratégica quando a perseguição ameaçar.

Contudo, como pombas eles deveriam ser inofensivos e não usar meios violentos para responder à perseguição.

(Mateus 10:17-18) O cuidado com os concílios
v. 17 Mas cuidado com os homens; porque eles vos entregarão aos concílios, e vos açoitarão nas suas sinagogas;

v. 18 e sereis levados à presença dos governadores e dos reis, por causa de mim, como testemunho contra eles e os gentios.

As referências a concílios e sinagogas mostram que Judeus patrocinavam as primeiras perseguições anti-cristãs.

Os perseguidores judeus apelavam a governadores e reis porque somente os oficiais romanos tinham a autoridade para ordenar execuções.

Todavia, a perseguição por parte dos níveis mais altos do governo dava aos discípulos a oportunidade de serem testemunho contra eles e os gentios, como ocorreu com Paulo.

(Mateus 10:19-24) O espírito santo
v. 19 Mas quando vos entregarem, não cuideis de como ou o que haveis de falar, pois naquela hora vos será dado o que haveis de dizer.

v. 20 Porque não sois vós que falais, mas é o Espírito de vosso Pai que fala em vós.

v. 21 E o irmão entregará à morte o irmão, e o pai o filho; e os filhos se levantarão contra os seus pais, e os colocarão para a morte.

v. 22 E sereis odiados de todos os homens por causa do meu nome; mas aquele que perseverar até o fim será salvo.

v. 23 Quando vos perseguirem nesta cidade, fugi para outra; porque em verdade eu vos digo que não tereis percorrido as cidades de Israel sem que venha o Filho do homem.

v. 24 O discípulo não está acima de seu mestre, nem o servo acima de seu ­senhor.

A frase vos digo que não tereis concluído as cidades de Israel sem que venha o Filho do Homem pode significar que os discípulos cristãos não completarão sua missão ao povo judeu antes da segunda vinda de Cristo.

As cidades de Israel provavelmente incluem as grandes cidades do mundo onde os judeus se fixaram após várias dispersões de Israel.

Contudo, a promessa de Jesus está intimamente ligada à primeira metade do versículo pela conjunção porque e pela repetição da palavra cidade.

Assim, “não tereis concluído as cidades” significa fundamentalmente que os discípulos não terão esgotado as cidades judaicas para as quais escapar antes que o Messias retorne.

A missão às nações em Mt 28:19-20 aumenta, e não substitui, a missão a Israel.

(Mateus 10:25) O mestre da casa
v. 25 Basta ao discípulo ser como o seu mestre, e ao servo como seu senhor. Se chamaram Belzebu ao mestre da casa, quanto mais chamarão aos de sua casa?

Sobre o significado de Belzebu, ver nota em Mt 12:24.

(Mateus 10:26-30) Tudo que for feito será revelado
v. 26 Portanto, não os temais; porque nada há encoberto que não venha a ser revelado, nem oculto que não venha a ser conhecido.

v. 27 O que eu vos digo às escuras, falai-o à plena luz; e o que ouvirdes no ouvido pregai-o sobre os telhados.

v. 28 E não temais os que matam o corpo, mas não podem matar a alma; temei antes aquele que pode destruir tanto a alma como o corpo no inferno.

v. 29 Não se vendem dois pardais por um asse? E nenhum deles cairá em terra sem vosso Pai.

v. 30 Mas os próprios cabelos da vossa cabeça estão todos contados. 

Se Deus deve consentir para que pardais venham a cair, nenhum discípulo pode sofrer perseguição sem o Seu consentimento.

O Deus que contou e numerou os cabelos da vossa cabeça também contou os seus dias de vida.

Seu plano para Seus discípulos não pode ser interrompido pela perseguição. Asse, moeda romana de bronze.

(Mateus 10:31-34) Confia no Senhor que está no céui
v. 31 Portanto, não temais; mais valeis vós do que muitos pardais.

v. 32 Portanto, qualquer que me confessar diante dos homens, eu também o confessarei diante de meu Pai que está no céu.

v. 33 Mas qualquer que me negar diante dos homens, eu também o negarei diante de meu Pai que está no céu.

v. 34 Não penseis que eu vim trazer paz à terra; eu não vim trazer paz, mas ­espada.

As palavras de Jesus não implicam que Seus discípulos deveriam tomar da espada em violenta represália contra os perseguidores.

A palavra é simplesmente um símbolo para o conflito e a divisão (Lc 12:51).

(Mateus 10:35-38) O amor a Deus deve ser maior que todas as coisas
v. 35 Porque eu vim pôr um homem em desacordo contra seu pai, e a filha contra sua mãe, e a nora contra sua sogra.

v. 36 E os inimigos de um homem serão os da sua própria casa.

v. 37 O que ama o pai ou a mãe mais do que a mim não é digno de mim; e o que ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim.

v. 38 E o que não toma a sua cruz e segue após mim, não é digno de mim.

Tomar a cruz não se refere a evangelismo. Em vez disso, Jesus diz respeito aqui à marcha da morte que conduz à crucificação.

O ponto é que os discípulos devem estar preparados para morrer (literal e figuradamente) como mártires por Cristo.

(Mateus 10:39-42) Seremos recompensados por andar com o Senhor
v. 39 O que encontrar a sua vida, perdê-la-á, e o que perder a sua vida por minha causa, encontra-la-á.

v. 40 O que vos recebe, a mim me recebe; e o que me recebe, recebe aquele que me enviou.

v. 41 O que recebe um profeta em nome de um profeta, receberá recompensa de profeta; e quem recebe um homem justo em nome de um homem justo, receberá recompensa de um homem justo.

v. 42 E todo o que der de beber ainda que seja um copo de água fria a um destes pequeninos apenas em nome de um discípulo, em verdade eu vos digo que de modo algum perderá a sua recompensa.

A pessoa que recebe um discípulo perseguido recebe Jesus e Aquele que O enviou.

Ele pode esperar receber uma recompensa celestial, exatamente como a pessoa que recebe um profeta ou um justo recebe a recompensa que um profeta ou um justo merece.

Conclusão
Portanto, mostre perseverança para desistir quando mercadorias, vantagens, oportunidades prejudicam o seu relacionamento com Deus.

Além disso, muitos criticam duramente os ministros e servos de Deus, porém, segundo a sua palavra e seus ensinamentos, todo o homem que ajudar a propagar a obra de Deus, será recompensado.