Querido(a) professor(a), o avivamento espiritual na vida do crente é caracterizado não apenas por manifestações espirituais de poder e operação de sinais e maravilhas. Também não se resume ao batismo no Espírito Santo como experiencia única e passageira. A vida cristã genuinamente avivada é qualificada pela manifestação contínua do Espírito no crente, seja na sua instrumentalidade por intermédio dos dons espirituais ou pelo seu testemunho de fé.
É importante ressaltar que esse processo não acontece de maneira automática como se o Espírito de Deus fosse responsável por tornar o crente avivado sem que haja respeito à vontade da pessoa. Muito pelo contrário, a ação do Espírito coaduna com a inclinação do crente para as coisas espirituais. O apóstolo Paulo ressaltou que "a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne; e estes opõem-se um ao outro; para que não façais o que quereis (Ef 5.17).
O enfrentamento do conflito interno é uma das razões pelas quais muitos crentes encontram dificuldade em preservar uma vida espiritual avivada. Para vencer esse desafio, a Bíblia mostra algumas medidas que o crente deve tomar para manter a vida cristã andando no Espírito.
Em primeiro lugar, o apóstolo Paulo destaca aos romanos que o crente deixou de praticar as obras infrutuosas da carne, quando era servo do pecado, para agora apresentar os seus membros para a prática da justiça e à santificação (Rm 6.19). De acordo com o Comentário Bíblico Pentecostal, "Paulo exorta os ouvintes a uma comparação oportuna. Assim como outrora eles serviam à impureza, hoje da mesma maneira eles servem à justiça. A vida fora de Cristo é caracterizada por um ciclo de maldade crescente. Este é o resultado trágico da rejeição da revelação de Deus (Rm 1.18-32). Mas esse ciclo foi interrompido pela graça. Dentro da esfera da graça, a vida consiste numa progressão em santidade crescente" (2003, p. 52).
O segundo aspecto considera a preservação do avivamento a partir da vigilância em relação às tentações. Satanás continua a tentar os crentes nas esferas citadas pelo apóstolo João em sua Carta (1 Jo 2.16,17). A estratégia é a mesma, levar o crente a ter uma vida acomodada em pecados. A concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida correspondem às três áreas humanas pelas quais o Diabo tenta o ser humano a distanciar-se de Deus, semelhante ao que fez ao Senhor Jesus no deserto, porém sem sucesso (Mt 4.1-11). Logo, uma vida cristã avivada deve considerar a vigilância constante em relação ao pecado, visando à preservação da intimidade com Deus e à manutenção constante da fé.
(Fonte: Ensinador Cristão)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
NÃO ESQUEÇA DE DEIXAR O SEU COMENTÁRIO, POIS O MESMO É MUITO IMPORTANTE PARA ESTE BLOGGER.