*A precipitação do casal* (Gn 16. 2-6)

✅ *Quinta – 30/03/2023*

*A precipitação do casal* (Gn 16. 2-6) 

“_*E disse Sarai a Abrão: Eis que o SENHOR me tem impedido de gerar; entra, pois, à minha serva; porventura, terei filhos dela. E ouviu Abrão a voz de Sarai. Assim, tomou Sarai, mulher de Abrão, a Agar, egípcia, sua serva, e deu-a por mulher a Abrão, seu marido, ao fim de dez anos que Abrão habitara na terra de Canaã. E ele entrou a Agar, e ela concebeu; e, vendo ela que concebera, foi sua senhora desprezada aos seus olhos. Então, disse Sarai a Abrão: Meu agravo seja sobre ti. Minha serva pus eu em teu regaço; vendo ela, agora, que concebeu, sou menosprezada aos seus olhos. O SENHOR julgue entre mim e ti. E disse Abrão a Sarai: Eis que tua serva está na tua mão; faze-lhe o que bom é aos teus olhos. E afligiu-a Sarai, e ela fugiu de sua face_*” (ARC).
 
O tempo passava e Sarai continuava sem filhos. Aos olhos humanos, era necessário fazer alguma coisa para solucionar o problema, e, Sarai viu a “solução” no costume da terra em que viviam ou de onde vieram, que caso uma mulher não pudesse dar filhos ao marido, teria por obrigação oferecer-lhe uma de suas criadas como mulher para que dela fosse gerado um herdeiro. Então, Sarai resolveu oferecer a Abrão sua serva Agar, e ele aceitou. O filho de Agar não seria considerado seu, mas sim de Sarai. No entanto, esse episódio afetou profundamente o emocional de cada parte envolvida. Vendo-se grávida, Agar sentiu-se superior à sua senhora, e nesta, aflorou o ciúme; e, quando apresentou queixa ao marido por causa dos agravos recebidos, este deu-lhe carta branca para punir sua serva. Sarai não perdeu tempo e começou a perturbar a vida de Agar de tal forma que ela decidiu fugir. Agora, havia uma serva grávida perambulando por um deserto hostil, uma senhora vangloriando-se de sua ação, mas, no fundo, com sentimento de culpa, e, por fim, um homem angustiado por saber que uma mulher errante carrega em seu ventre o filho no qual ele depositara toda sua confiança (Gênesis 17. 18). Tudo isso, por causa da precipitação. Cuidado! A vida espiritual em geral e nossa comunhão com Deus em particular, não admite improvisos. Sigamos o conselho do Salvador Jesus: “Portanto, sejam prudentes como as serpentes e simples como as pombas” (Mateus 10. 16).  
 
Professor _*Sedivar*_


*O intuito desta primeira lição é o de deixar bem evidente, sem nenhuma sombra de dúvida, que qualquer atitude que tomamos fora daquilo que é o propósito de Deus, nos traz sérias e, às vezes, desastrosas consequencias*. Pecados são perdoados, mas suas consequencias nem sempre são apagadas. Deus não precisa de nossa ajuda para o cumprimento de Seus planos. *A única coisa que Ele exige de nós é obediência e fé. A evidência de que o Senhor não precisa de nós para realizar seus propósitos está no fato de termos sido a última obra de Sua gloriosa criação* – “Se ele destruir, e encerrar, ou juntar, quem o impedirá?”

*Deus para se revelar ao homem usa os meios mais impossíveis*. Quem em sã consciência poderia acreditar que um mar abrira caminho seco para uma multidão escapar dos perseguidores? Quem poderia acreditar que o mundo seria ‘afogado’ em águas num período de extrema estiagem? Quem pode alterar o movimento dos astros do céu, tão somente para atender a oração de um servo fiel, senão Deus? *Como se fatos tão extraordinários não bastassem para revelarem a Sua bondade para conosco, Ele veio habitar em carne conosco a fim de nos dar liberdade do pecado* – “Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, este O fez conhecer.”




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