[...] grande lição é a da importância da oração. Se deseja-se avivamento, deve-se clamar “Aviva, ó Senhor!”
E impossível ocorrer um avivamento espiritual sem oração. A oração, como já afirmou um servo de Deus do passado, é a respiração da alma. Sem oração, a vida espiritual vai por água abaixo. Ela é uma questão de sobrevivência. Em épocas de crise, então, nem se fala. Por isso a oração do profeta.
Habacuque sabia que o povo de Deus havia pecado e por isso seria submetido ao juízo divino. Isso o levou a orar pedindo avivamento.
Portanto, nessa atitude do profeta, aprendemos outro princípio fundamental sobre o avivamento espiritual: sem oração, não há derramamento do Espírito Santo.
O profeta sabia que seu povo não sobreviveria se o Senhor não interviesse com uma nova manifestação do Seu Espírito. Somente assim a vida espiritual dos fiéis seria preservada, por isso o clamor. Tal fato fica ainda mais evidente quando Habacuque diz para que Deus, na ira, em meio à aplicação do seu juízo, não se esqueça da misericórdia.
Ele está querendo dizer com isso que só a misericórdia divina poderá preservar o justo em tempos de aflição e angústia. Sem a Sua misericórdia, o povo haveria de perecer. Jeremias, em época de juízo, afirmou que a única coisa que trouxe esperança ao seu coração após a destruição de Jerusalém foi a misericórdia de Deus (Lm 3.21-23).
Silas Daniel. Habacuque, A vitória da fé em meio ao caos. Editora CPAD.
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