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RELACIONAMENTOS EM FAMÍLIA
Superando Desafios e Problemas com Exemplos da Palavra de Deus
Domingo, 07 maio de 2023
PAIS ZELOSOS E FILHOS REBELDES
INTRODUÇÃO
A expressão “filho de peixe, peixinho é”, é ditado muito comum no nosso dia a dia, o qual significa que alguém é muito semelhante ao pai ou à mãe, em aparência ou personalidade. Porém, no aspecto espiritual esse adágio popular não é verdadeiro. Em uma família cristã os pais podem ser crentes e fieis a Deus, no entanto, terem filhos desviados e rebeldes. Nesta lição, vamos
desenvolver esse assunto tomando como referência a família de Sansão. Vamos juntos aprender a Palavra de Deus.
TEXTO ÁUREO
Filhos, obedeçam a seus pais em tudo, pois isso agrada ao Senhor. (Cl 3.20 NVI).
Filhos, o dever cristão de vocês é obedecer sempre ao seu pai e à sua mãe porque Deus gosta
disso. (Cl 3.20 NTLH).
PÚBLICO ESPECIFICO A QUEM PAULO DIRIGI UMA EXORTAÇÃO Filhos,
1. A OBEDIÊNCIA NÃO PODE SER PACARCIAL OU SELETIVA
2. O FILHO DEVE SER OBEDIENTE EM TUDO QUE NÃO CONTRARIA OS PRINCÍPOS DA PALAVRA DE DEUS em tudo
SUBMISSÃO E HONRA obedeçam
AUTORIDADE CONSTITUIDA POR DEUS NO LAR a seus pais,
RAZÃO FUNDAMENTAL DA OBEDIÊNCIA AOS PAIS pois fazer isso é agradável diante do Senhor.
Conta-se a história de uma avó, viúva e velha, que foi morar com o filho dela, sua nora e sua
netinha. A cada dia, a visão e a audição da velhinha pioravam, e às vezes suas mãos tremiam tanto que a sopa caía da sua colher e os legumes caíam do garfo. O filho e sua nora só ficavam irritados com a bagunça na mesa de jantar, e um dia, depois que ela derrubou um copo de leite, o marido falou para sua esposa: “Chega!”
Então, montaram uma mesinha para ela num canto, perto da lavanderia, e mandaram a vovó tomar suas refeições ali. Ela ficava sozinha, olhando com lágrimas nos olhos para os outros à mesa
de jantar. Às vezes, eles conversavam com ela enquanto comiam, mas geralmente somente para dar uma bronca depois de ela deixar cair o prato ou o garfo no chão.
Uma noite, logo antes do jantar, a menina estava ocupada, brincando no chão com blocos, e o pai perguntou-lhe o que estava fazendo. “Estou construindo a minha casa”, respondeu ela. “Mas
o que são aqueles blocos lá fora?”, perguntou o pai. “Ali é uma mesinha para o senhor e a mamãe”, ela respondeu sorridente, “para que vocês possam comer sozinhos no canto da minha casa
quando eu crescer”. Os pais ficaram olhando para sua filha durante um tempo, e de repente ambos começaram a
chorar. Naquela noite, trouxeram de volta a vovó para o lugar dela à mesa. Desde então, ela fazia todas as refeições com o resto da família, e seu filho e sua nora não se preocupavam tanto quando
ela derrubava algo de vez em quando.
Essa história nos lembra de um mandamento bíblico muitas vezes pregado para crianças, mas raramente para jovens e adultos: “Filhos, honrai a vossos pais”. É uma mensagem que
precisamos hoje mais do que nunca.
VERDADE PRÁTICA
O modo de criar e educar tem impacto no comportamento de nossos filhos no mundo, mas não
anula a responsabilidade individual das escolhas deles.
• O modo de criar e educar tem impacto no comportamento de nossos filhos no mundo:
este ponto nos lembra que os pais têm uma grande responsabilidade e influência na formação do caráter e dos valores dos seus filhos. A Bíblia nos ensina que os pais devem
ensinar seus filhos sobre Deus e sobre a sua Palavra, desde a infância até a idade adulta
(Dt 6.6-7; 2Tm 3.15). Os pais devem ser exemplos de fé, amor e obediência a Deus, para
que os filhos possam imitá-los (Ef 5.1; 1Co 11.1). Os pais devem corrigir e disciplinar seus filhos com amor e sabedoria, para que eles aprendam a respeitar a autoridade e a se afastar
do mal (Pv 13.24; Hb 12.7-11). A forma como os pais criam e educam seus filhos tem um impacto no comportamento deles no mundo, pois eles refletem o que aprenderam em casa.
• Mas não anula a responsabilidade individual das escolhas deles: este ponto nos lembra
que os filhos também têm uma responsabilidade pessoal pelas suas escolhas e atitudes. A Bíblia nos ensina que cada um dará conta de si mesmo a Deus, e que cada um receberá o
que merece, segundo o que fez de bom ou de mau (Rm 14.12; 2Co 5.10). Os filhos não podem culpar os pais pelos seus erros ou pecados, nem podem se apoiar na fé ou na justiça dos pais para se salvar. Eles devem ter um relacionamento pessoal com Deus, por meio da fé em Jesus Cristo.
• A Bíblia nos dá exemplos de pais zelosos e filhos rebeldes: este ponto nos lembra que
nem sempre os pais zelosos conseguem impedir que os filhos sejam rebeldes. A Bíblia nos mostra casos de pais que foram fiéis a Deus e que ensinaram seus filhos no caminho do Senhor, mas que tiveram filhos que se desviaram da verdade e fizeram o mal. Por exemplo,
Samuel foi um profeta de Deus que liderou Israel com justiça, mas teve dois filhos que não andaram nos seus caminhos e se deixaram levar pela avareza e pela injustiça (1Sm 8.1-3).
Davi foi um rei segundo o coração de Deus, mas teve vários filhos que se envolveram em crimes e rebeliões (2Sm 13-18). Esses exemplos nos mostram que os pais zelosos não são
perfeitos e que os filhos rebeldes têm livre arbítrio.
• A Bíblia também nos dá exemplos de pais negligentes e filhos fiéis: este ponto nos lembra que nem sempre os pais negligentes impedem que os filhos sejam fiéis. A Bíblia nos mostra casos de pais que foram infiéis a Deus e que não ensinaram seus filhos no caminho
do Senhor, mas que tiveram filhos que se converteram à verdade e fizeram o bem. Por exemplo, Josias, foi um rei de Judá que fez o que era reto aos olhos do Senhor,
promovendo uma reforma religiosa e restaurando a aliança com Deus (2Rs 23.1-25). Mas seu pai Amom foi um rei de Judá que fez o mal aos olhos do Senhor, imitando as abominações dos povos pagãos (2Rs 21.19-22). Pais negligentes não são desculpa para os filhos se afastarem de Deus.
RESUMO DA HISTÓRIA DE SANSÃO
O capítulo 13.1 é mais uma referência ao mal praticado por Israel diante do Senhor (13.1)
introduz a próxima unidade literária principal, a última da seção central do livro. O relato do pecado
de Israel e o julgamento disciplinar de Deus preparam o palco para a história de Sansão, que
consiste em cinco episódios. O relato do nascimento de Sansão, enquadrado por referências a
Zorá e à tribo de Dã (13.2,25), nos informa do propósito de Deus para Sansão. Dentro desse
episódio, há quatro cenas: o encontro do anjo com a esposa de Manoá (v. 2–5), seu relato ao marido (v. 6–7), a segunda visita do anjo (v. 8–23) e o nascimento e desenvolvimento da criança (v. 24–25).
O capítulo 14 conta a história do casamento não consumado de Sansão com uma mulher
filisteia e a quebra de alguns requisitos de seu voto de nazireado.
O capítulo 15 registra os conflitos com os filisteus gerados pelo casamento interrompido. Em
15.1, há um indicador temporal que separa o relato do casamento fracassado (capítulo 14) da série
de eventos seguintes (capítulo 15). Novamente uma referência à “descida” de Sansão (15.8b)
divide o episódio em duas cenas. A referência à liderança de Sansão durante vinte anos (15.20)
parece levar toda a história a um final feliz, mas rapidamente descobrimos que não é esse o caso.
A conclusão precipitada, porém, não é inadequada, pois retoricamente ela sinaliza que a carreira
de Sansão praticamente já chegou ao fim. Tudo o que resta é humilhação e morte.
O capítulo 16 conta a queda (v. 1–22) e a morte e sepultamento (v. 23–31) de Sansão. Há dois episódios nos versículos 1–22: A visita de Sansão à prostituta filisteia em Gaza (v. 1–3) e a
armadilha armada por Dalila, que leva à sua prisão em Gaza (v. 4–22, cf. v. 21). O versículo (v. 23)
introduz o episódio final da história, que fecha com um epitáfio e uma cláusula disjuntiva
informando a duração da carreira de Sansão como juiz (v. 31).
I. OS PAIS DE SANSÃO
1.1 Uma situação espiritualmente deplorável.
Pela sexta vez nesta seção do livro de Juízes (Jz 13.1), lemos que os israelitas “fizeram o mal diante do Senhor”. Não recebemos informações específicas, mas podemos supor que havia
idolatria envolvida nisso. O Senhor entregou seu povo rebelde nas mãos dos filisteus durante
quarenta anos, o período mais longo de opressão mencionado no livro (e que lembra o período da caminhada no deserto).
Diferentemente de ciclos anteriores, o narrador não relata que Israel clamou ao Senhor. A omissão é estranha, mas o motivo disso se evidencia no desdobrar da história. O povo viera a
aceitar os filisteus como seus senhores e não desejava alívio. Mesmo quando Sansão demonstrou uma enorme capacidade militar, seus conterrâneos não se juntaram a ele. Na verdade, criticaram
seus esforços e o entregaram ao inimigo (cf. 15.9–13) (Webb 1987, p. 163). No entanto, a despeito
de Israel aceitar sua situação, Deus quis intervir. A omissão de qualquer referência ao clamor de
Israel prepara o palco para a história a seguir, que conta como Deus começou a libertar um povo
que não buscava a libertação por meio de um libertador que não se via como tal. A história de
Sansão é cheia de incongruência e ironia.
1.2 A mulher agraciada.
A Bíblia não nos revela o nome da mãe de Sansão, mas nos conta um pouco da sua
história. Ela era uma mulher estéril, que sofria por não poder ter filhos. Mas Deus tinha um plano
especial para ela e para o seu marido Manoá. Um dia, um anjo do Senhor apareceu para ela e lhe
anunciou que ela conceberia e daria à luz um filho, que seria nazireu desde o ventre e que libertaria Israel dos filisteus.
Essa mulher foi agraciada por Deus de uma forma extraordinária. Ela recebeu uma promessa divina, uma missão especial e uma bênção inesperada.
A mãe de Sansão foi uma mulher de fé, de obediência e de adoração. Ela foi escolhida por
Deus para gerar e educar um dos juízes de Israel, um homem que tinha uma força sobrenatural e que realizou grandes feitos. Ela foi uma mulher agraciada, que experimentou o favor e o poder de
Deus na sua vida.
O anjo (lit., “mensageiro”) do Senhor aparece à mulher e lhe diz duas coisas, uma que ela já
sabe e outra nova: você é estéril, mas terá um filho (13.3). Em outras palavras, o anjo disse: Eu sei conheço as tuas impossibilidades, mas sei quais são os projetos divinos ao teu respeito.
1.3 Recebendo orientações divinas.
Após anunciar o nascimento do filho, o anjo instruiu a esposa de Manoá a seguir a dieta de
um nazireu (cf. Nm 6.3–4), pois seu filho seria consagrado a Deus como nazireu desde seu
nascimento. Ele também deixou claro que a tarefa primária de seu filho seria de natureza militar –ele “começaria a libertar Israel do poder dos filisteus” (v. 5).
Manoá e sua esposa tinham a responsabilidade dada por Deus de educar a criança segundo
os padrões de Deus. Nós sabemos que o contexto Sansão nasceu era de apostasia e opressão.
Seus pais deveriam ter todo o cuidado possível para não deixar que o rapaz seguisse o modelo
pecaminoso de conduta estabelecido em sua época.
O professor e os alunos devem compreender que o comentarista da lição acredita que os
pais de Sansão eram pessoas piedosas que fizeram de tudo para o menino não se desviasse dos
caminhos do Senhor. Mas, no fim das contas, mesmo que os pais sejam crentes e zelosos não há
garantia nenhuma de que os filhos também serão.
O tempo que nós vivemos não está muito diferente dos dias dos juízes, pois nosso contexto
também é de apostasia e opressão. As crianças sofrem ataques malignos de todas as partes. O
mundo e o seu sistema dominado pelo diabo, tenta com todos os seus recursos dominar o coração
das crianças, adolescentes e jovens desta geração. O que você tem feito dentro do lar para ganhar
o coração de seu filho? Devemos pelejar pelo nosso lar!
Não tenham medo deles. Lembrem-se de que o Senhor é grande e temível, e lutem por seus
irmãos, por seus filhos e por suas filhas, por suas mulheres e por suas casas. (Ne 4.13 NVI).
II. O NASCIMENTO DE SANSÃO E SUA FORMAÇÃO
2.1 O nascimento e desenvolvimento de Sansão.
Esse subponto resume bem o início da história de Sansão, destacando alguns aspectos
importantes:
• A origem milagrosa de Sansão, que nasceu de uma mulher estéril porintervenção 1divina (Jz 13.3-5).
• A consagração de Sansão como nazireu, que implicava em uma separação e dedicação
exclusiva a Deus desde o ventre (Jz 13.5).
• A bênção e a direção de Deus sobre a vida de Sansão, que lhe concedeu uma força
sobrenatural para libertar Israel dos filisteus (Jz 13.24-25)
2.2 A família de Sansão.
Ao que parece, a luz do relato bíblico, mesmo em meio ao caos moral, espiritual e social,
Manoá e sua esposa preservaram crenças, costumes e valores “bíblicos”. A oração de Manoá, o
temor diante do Anjo do Senhor, o respeito, a obediência e o sacrifício são indícios de que esse
casal era um remanescente no meio de uma geração corrupta. Seguindo o raciocino do
comentarista lição, entendemos que ambos eram pessoas zelosas e devotas a Deus.
Portanto, fazendo uma aplicação mais ampla, quero destacar cinco pontos sobre a influência
positiva de pais crentes e fiéis na vida dos filhos são:
• Pais crentes e fiéis transmitem aos seus filhos a confiança em Deus e nas suas promessas,
mostrando-lhes que ele é fiel e poderoso para cumprir o que diz (Hb 11.11-12).
• Pais crentes e fiéis ensinam aos seus filhos a importância da consagração e da obediência a
Deus, mostrando-lhes que Ele tem um propósito e que devemos se submeter nos sua
vontade.
• Pais crentes e fiéis incentivam os seus filhos a desenvolverem os dons e talentos que Deus
lhes deu, mostrando-lhes que ele os capacitou para servir ao seu reino e glorificar o seu nome.
• Pais crentes e fiéis apoiam os seus filhos nas dificuldades e nos desafios da vida,
mostrando-lhes que Deus está com eles e que ele é o seu socorro e refúgio.
• Pais crentes e fiéis abençoam os seus filhos com palavras de amor e encorajamento, mostrando-lhes que Deus os ama incondicionalmente e que ele tem planos de paz e esperança.
• Pais crentes e fiéis disciplinam seus filhos quando eles erram e os corrigem segundo a
Palavra de Deus quando eles se desviam dos caminhos do Senhor.
2.3 A formação de Sansão.
Poucos homens da Bíblia demonstraram tamanho contraste entre força e fraqueza.
Geralmente, quando pensamos em Sansão, lembramos apenas sua força: matou um leão com as
próprias mãos (Jz 14:6); matou trinta filisteus sozinho (14:19); rompeu as cordas com que os
homens de Judá o haviam amarrado e matou mil filisteus com uma queixada de jumento (15:14–16); após escapar de uma emboscada dos filisteus, levou consigo os portões da cidade de Gaza
(16:3); três vezes escapou da traição de Dalila (uma vez quebrou os sete tendões frescos, outra
vez rebentou as cordas novas como se fossem um fio, e a terceira vez arrancou o pino que
segurava as sete tranças de seu cabelo [16:6–14]); por último, derrubou as duas colunas da casa
na qual os filisteus se divertiam à custa dele e matou mais homens em sua morte que em vida
(16:30).
Apesar disso, as fraquezas de Sansão eram ainda mais evidentes. Era convencido e
arrogante (16:20b) e só pensava em mulheres. Para poder conquistar uma mulher, desobedeceu a
Deus (14:1–7) e aos pais (14:3). Além disso, enganou (14:9; 16:7,11,13b), fez amizade com trinta
filisteus inimigos do Senhor (14:11–18), irou-se e buscou vingança com crueldade (14:19b; 15:4–5),
coabitou com uma prostituta (16:1–2), flertou com o mal (16:6–14), revelou o segredo de sua força
ao inimigo (16:17–18) e por fim, mas não menos importante, quebrou seu voto de nazireu (14:9).
III. A FRAQUEZA DE CARÁTER DE SANSÃO
3.1 Sansão subestimou o poder do inimigo.
Por diversas vezes, Sansão subestimou o poder do inimigo. Como? Em primeiro lugar, Ele
ignorou o chamado de Deus, pois o Senhor o chamou para libertar Israel da opressão dos filisteus,
porém, ele quis fazer aliança com eles (Jz 14.1-6). Em segundo lugar, Sansão não atentou para os
sábios concelhos de seus pais, desprezando as orientações dos mesmos (Jz 14.3,4). Em terceiro
lugar, Sansão confiou em si mesmo, chegando a pensar que o pecado não traria consequências.
(Jz 16.20).
Quantas vezes não incorremos nesses mesmos erros? Quantas vezes ignoramos as
advertências de Deus e seguimos o nosso próprio coração?
3.2 A presunção de Sansão.
Na Bíblia, a presunção é vista como uma forma de orgulho excessivo de si mesmo. Pessoas
presunçosas adoram falar sobre si mesmas e sobre o que realizaram, demonstrando menos
interesse pelas conquistas dos outros. Pessoas presunçosas atribuem a si mesmas todo o bem
que Deus fez em suas vidas e se consideram superiores aos outros. A Bíblia ensina que Deus se
opõe aos orgulhosos, mas concede graça aos humildes (Tg 4.6).
Sansão confiou de mais em si mesmo, ao ponto torna-se cego no âmbito espiritual. Ele se
esqueceu de que a origem de sua força era o Senhor e também não percebeu quando o Espírito de Deus o deixou.
No fim das contas, o final do filho desobediente e presunçoso foi humilhação, angustia e sofrimento. Deixar de obedecer a Deus e aos pais nunca será uma forma sábia de se viver.
3.3 Manipulando o poder de Deus e brincando com o pecado.
Esse da lição nos mostra que Sansão manipulava o poder de Deus, brincando com as
coisas espirituais. Ele não levava a sério o seu voto de nazireu, que o consagrava a Deus desde o
nascimento. Ele se envolvia com mulheres pagãs. Ele se achava invencível e imune às
consequências de seus pecados.
O texto alerta para o perigo de imitar a atitude de Sansão, que acabou perdendo sua força,
sua visão e sua vida. Quem brinca com as coisas espirituais e com o pecado corre o risco de perder a comunhão com Deus, o seu favor e a sua bênção. Quem manipula o poder de Deus pode
ser abandonado por ele e ficar à mercê do inimigo.
CONCLUSÃO
Qual deve ser a posição de pais crentes e piedosos diante do comportamento de filhos rebeldes?
• Os pais crentes devem orar pelos seus filhos rebeldes, pedindo a Deus que os converta, os
proteja do mal e os faça perceber a gravidade do pecado, bem como suas consequências
imediatas e eternas.
• Os pais crentes devem amar seus filhos rebeldes, sem deixar de mostrar-lhes o seu
desagrado pelo seu comportamento pecaminoso. O amor não significa conivência ou indiferença, mas sim compaixão, misericórdia e firmeza. O amor de Deus pelos pecadores é
o modelo a ser seguido, conforme João 3.16 e Romanos 5.8.
• Os pais crentes devem respeitar o livre-arbítrio dos seus filhos rebeldes, sem tentar controlar ou manipular as suas decisões. Cada um é responsável por suas escolhas e suas consequências, conforme Gálatas 6.7-8 e Ezequiel 18.20.
• Os pais crentes devem estabelecer limites e regras claras para os seus filhos rebeldes,
especialmente se eles ainda moram na mesma casa. Os pais têm autoridade sobre os filhos
e devem exercê-la com sabedoria e justiça, conforme Efésios 6.1-4 e Colossenses 3.20-21.
• Os pais crentes devem dialogar com os seus filhos rebeldes, procurando entender as razões
da sua rebeldia e oferecendo ajuda e orientação. Os pais devem ouvir com atenção e paciência, sem julgar ou condenar, mas também falar a verdade em amor, sem omitir ou
relativizar, conforme Tiago 1.19 e Efésios 4.15.
• Os pais crentes devem perdoar os seus filhos rebeldes, se eles se arrependerem e pedirem
perdão. O perdão é um ato de graça que restaura o relacionamento quebrado pelo pecado.
Deus perdoa os nossos pecados por causa de Cristo, e nós devemos perdoar uns aos
outros da mesma forma, conforme Mateus 6.14-15 e Efésios 4.32.
• Os pais crentes devem apoiar os seus filhos rebeldes, se eles demonstrarem interesse em
mudar de vida e seguir a Cristo. Os pais devem acolher os filhos com alegria e gratidão, sem
ressentimentos ou cobranças. Eles devem ajudá-los a crescer na fé e na santidade,
conforme 1 Tessalonicenses 5.11 e Hebreus 10.24-25.
• Os pais crentes devem buscar ajuda para lidar com os seus filhos rebeldes, se eles não
conseguirem resolver o problema sozinhos. Eles podem recorrer à igreja, aos pastores, aos
conselheiros cristãos ou a outros pais que passaram pela mesma situação.
ABRA A JAULA – PB. MURILO ALENCAR
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