“Naamã era um homem de valor, mas era um leproso. Para quantos homens na história do mundo essas palavras são aplicáveis! Eles são poderosos no intelecto, poderosos em sua capacidade, mas não são íntegros e sãos em sua alma. Portanto, aquelas grandes habilidades não redundavam em nenhum bem para o mundo ou para os próprios eventos” (Raymond Calking, in loc.).
A providência de Deus tinha posto a menina pequena na família de Naamã. Ali ela fora reduzida a ser escrava da esposa de Naamã.
Cf. Joel 3.6 quanto ao tráfico fenício de escravos judeus. É triste pensarmos em como uma menina pequena, levada para um país estrangeiro, arrebatada de sua parentela e de seus amigos, foi escravizada, finalmente, na casa de um general pagão. Mas assim ditava a moralidade da época. Mulheres e crianças eram as vítimas inocentes.
Oxalá o meu senhor estivesse diante do profeta. A pequena menina israelita tinha consciência do poder e da reputação de Eliseu e sabia que ele poderia resolver o problema de enfermidade de Naamã. Ela falou à esposa do general sírio sobre a “salvação” dele.
Em Samaria. Essa cidade era a capital do reino do norte (Israel). O profeta, embora viajasse com frequência, fazendo seus circuitos por toda a nação de Israel, por muitas vezes tinha contatos com a capital do país. Muita gente ali saberia como localizar o homem de Deus. “Foi então que o mistério da providência divina começou a operar” (Adam Clarke, in loc.).
As circunstâncias assumem algumas vezes formas extraordinárias, a fim de que os eventos necessários possam ocorrer. Falamos em coincidências, mas isso é simplesmente a nossa ignorância sobre como as coisas operam neste mundo.
CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 1486.
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