explicando texto áureo



⭕ apóstolo Pedro é agora cheio com o Espírito e se dirige à multidão numa declaração inspirada pelo Espírito. Tendo ouvido os escárnios que as pessoas faziam dos discípulos, ele responde à pergunta: “Que quer isto dizer?” (v. 12), com grande autoridade profética. Ele nega primeiramente que os discípulos estejam bêbados: “São só nove horas da manhã!” Os homens se intoxicam a qualquer hora, mas nas primeiras horas da manhã é altamente inverossímil. Nove horas era a hora da oração, e os judeus regularmente não faziam o desjejuam até as dez. Estes discípulos foram cheios com o Espírito.
Para mostrar a falsidade da acusação de embriaguez e explicar o significado da manifestação do Espírito, Pedro vincula os acontecimentos do Dia de Pentecostes com Joel 2.28-32. A multidão está vendo o cumprimento da profecia de Joel diante dos olhos. O que se esperava que ocorresse “nos últimos dias” aconteceu: o derramamento do Espírito de Deus. Falar em línguas é um sinal escatológico de que os últimos dias despontaram.
Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Editora CPAD. 4 Ed 2006. pag. 634.


QUEM SOMOS NÓS?




QUEM somos nós?
Somos tão frágil e não percebemos até o momento em que a vida 
 resolve nos dá uma lição.
Achamos, pesamos que somos fortes, superhomens, mas não somos, somos cinzas pó. Não precisamos de muita coisa para sentir a vida escorregar pelos nossos dedos.
e por mais que tentemos segurar. Ela sempre vai escorrer por entre os dedos.
Até o homem que na ficção interpretava o o homem mais poderoso do mundo, (Super-Homem) num dia de lazer caiu do cavalo e fraturou a coluna.
 Este homem morreu em uma cadeira de rodas sem os movimentos do pescoço para baixo. É meus amigos a vida as vezes parece querer pregar uma peça.
Como disse no início do texto somos frágeis, basta um resfriado para todo o trabalho de anos de um halterofilista (bodybuilder) ir por água abaixo.
O ser humano depois que nasce, Ele passa a descobrir que para permanecer vivo terá que enfrentar muitos desafios.
A princípio, tem que envitar, que seje acometido por diversas doenças espalhadas pelo mundo.
E para que fique isento (a) de contrai-las , todo cuidado é pouco.
Nem sempre consegue. Nossa!! como vi nesse período de pandemia pessoas próximas morrerem. Sem contar que existem algumas doenças que veem com a idade. Gostaria de indicar um filme, titulo: " a vida é agora" conta a história de um homem que sofria de uma doença que aos poucos, faz com que a pessoa, vá perdendo de forma gradativa a memória, até chegar o ponto de esquecer o nome dos familiares.
( Alzheimer
Doença progressiva que destrói a memória e outras funções mentais importantes.
Os sintomas podem incluir
Esquecimento
Déficit cognitivo
Declínio mental)
muito parecida com uma Amnésia.
 A diferença que a Amnésia pode ser consequência de um acidente. 
Já o Alzheimer aos poucos vai consumindo, apagando toda a história de vida ( vivida, construída) de uma pessoa.
Pode ser o homem, mais fortes do mundo, pode ser o mais inteligente, pode ser até o mais rico ou bonito, não importa a cor da pele, quando o dia mau chegar? Todos se sentirão frágeis e incapazes, pensando nisso é que a frase de Jesus na Bíblia vem muito acalhar. Sem mim nada podeis fazer.
( João 15:5 Eu sou a videira, vós sois os ramos. Se alguém permanece em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; sem mim nada podeis fazer.)
Mesmo um homem com um coração de pedra.
 Mesmo aquele homem que se denomina ateu; quando o dia mau chegar. Todos vão lembram de Jesus, todos vão lembram de Deus.
É muito fácil dizer que é ateu quando tudo vai bem.
É muito fácil dizer que não precisa de Deus quando a dispensa está cheia, e a conta bancária recheada etc.
Mas nada disso é capaz de trazer paz ao homem, se ele não contar ou não estiver debaixo das asas, no esconderijo do altíssimo como bem disse o salmista no salmos 91.
Não espere "precisar de Jesus" para correr em direção a ele.
Não espere ficar doente, para tocar em suas vestes como fez a mulher que a doze anos sofria com uma hemorragia. 
( Mateus 9:20 Certa mulher, que havia doze anos sofria com uma hemorragia, chegou por trás dele e tocou a ponta do seu manto.)
Não espere perder alguém próximo, para se aproximar de Jesus.
Não espere jesus passar na sua rua ou na sua cidade, não espere por jesus, vá até Ele.
Não espere a igreja ir até você. Vá até a igreja.
Não espere perder tudo, para recorrer aquele que é dono de tudo.
Não fique procrastinando.
Se descida hoje. Amanhã talvez não chegue.
Você não precisa ter dinheiro para ser feliz, você não precisa de bens materiais para ser feliz. Você só precisa de Jesus, porque QUEM tem jesus tem tudo. Ser feliz é uma escolha uma decisão. Nós escolhemos está triste ou está feliz.
Ter nosso momento de tristeza é humano, ter o nosso momento de luto é humano. Só não podemos fazer das nossas tristezas e do nosso luto, um sofrimento eterno.
Davi depois que perdeu o filho fruto de um adultério.
(2 Samuel 12:14 Como, porém, com este feito deste lugar a que os inimigos do Senhor blasfemem, o filho que te nasceu morrerá.)
chorou, chorou, jejuou, esperando que de repente o senhor voltasse atrás e restaurasse a vida da criança. Como viu que isso não aconteceu, enxugou o seu rosto, trocou a roupa do luto comeu e seguiu em frente.
Meus amados, momentos difíceis e dias maus chega pra todos. Só não podemos fazer desses momentos, uma bengala para nos apoiar. Sei que não é fácil. "Mas QUEM disse que seria?".

(João 16:33 Disse-vos essas coisas para que em mim tenhais paz. No mundo tereis aflições. Mas tende bom ânimo! Eu venci o mundo.)
 
Deus abençoe a sua vida.
DIÁCONO: Luiz Claudio Gomes.

Esboço/pregação 29/01/2023

Esboço/pregação 29/01/2023


Salmos 15:1 SENHOR, quem habitará no teu tabernáculo? Quem morará no teu santo monte?

 2 a. Aquele que anda sinceramente, e pratica a justiça, 

sinceramente
com sinceridade, sem mentira.

(Tem o seu caminho, percorrido e trilhado pela justiça,sem compromisso com a mentira vive segundo as regras da torá ( pentateuco), (Decálogo bíblico : dez mandamentos, êxodo 20). 

2b. e fala a verdade no seu coração.

( Antes de aceitar a nossa oferta o senhor aceita o nosso coração).

Exemplos: "cain e Abel".

Mateus 12:34 Raça de víboras, como podeis vós dizer boas coisas, sendo maus? Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca.

Provérbios 15:13 O coração alegre aformoseia o rosto, mas pela dor do coração o espírito se abate.
 
( Se as minhas palavras são como veneno preciso rever a saúde do meu coração (lig. Fig.)

 3 a. Aquele que não difama com a sua língua,

Tiago 3:5 Assim também a língua é um pequeno membro, e gloria-se de grandes coisas. Vede quão grande bosque um pequeno fogo incendeia. 6 A língua também é um fogo; como mundo de iniquidade, a língua está posta entre os nossos membros, e contamina todo o corpo, e inflama o curso da natureza, e é inflamada pelo inferno.
 

3b. nem faz mal ao seu próximo, 
nem aceita nenhum opróbrio contra o seu próximo;

(Opróbrio é o que provoca uma extrema vergonha, um vexame, uma ação de desonra, de humilhação, que ocorre de maneira pública).


 4. 

1. A cujos olhos o réprobo é desprezado; 

2. mas honra os que temem ao SENHOR; 

2. aquele que jura com dano seu, e contudo não muda. 

5 .

1. Aquele que não dá o seu dinheiro com usura,

( Juros exorbitantes ou só empresta se tiver algo em troca) (Não existe amor, compaixão).

2. nem recebe peitas contra o inocente. 

Subornos
Exemplo ruins: mentiram contra Paulo, mentiram contra jesus, mentiram contra Estevão. Tudo por inveja.

3. Quem faz isto nunca será abalado.


 DIÁCONO: Luiz Claudio Gomes.

Atos 10 comentário


ATOS 10

10:1 – 11:18 A história de Cornélio é muito importante. … Ela não significa que as leis dietéticas [de dieta alimentar] tenham sido abolidas. … Pedro acredita que as leis de restrição alimentar do AT vieram de Deus; no entanto, a voz divina lhe diz: “Levanta-te e come” e “O que Deus purificou não consideres comum” (10:13-15). Esta tensão revela o verdadeiro significado: “Deus me demostrou que a nenhum homem considerasse comum ou imundo” (10:28). O que muda não é a dieta alimentar de Pedro, mas as pessoas com quem eles está disposto a se associar. Ele agora entende que “Deus não faz acepção de pessoas” e que Jesus Cristo é “Senhor de todos” (10:34-36). E este é precisamente o ponto a respeito do qual ele é mais tarde questionado: “Entraste na casa de incircuncisos e comeste com eles!” (11:3). Eles não questionaram o que ele comeu, mas com quem ele comeu. Pedro novamente resume o que ele aprendeu no eirado: “Então, o Espírito me disse que eu fosse com eles [os servos de Cornélio], sem hesitar” (11:12; ver notas em Mt 15:11; Mc 7:15-23; e 1Tm 4:1-5). O que esta história significa? Cornélio representa um ponto de virada crítico na missão dos cristãos. Enquanto Filipe tinha já pregado na Samaria (At 8:4-11) e batizado o oficial etíope (8:26-40), estas pessoas ainda estavam na órbita do judaísmo. Cornélio era claramente um gentio e ele foi ganho à fé pelo próprio Pedro. então, Cornélio representava a quebra definitiva, o caso teste ou precedente. O evangelho não seria restrito aos limites do judaísmo. E seria estendido aos gentios. Andrews Study Bible.

1 Cesareia. Localizada 48 km ao norte de Jope, recebeu esse nome em homenagem a Augusto César. Bíblia de Estudo NVI Vida.

Cornélio. A conversão de Cornélio marca uma nova etapa de expansão no crescimento da igreja. Ele era centurião romano, mas não completamente pagão. Era “piedoso”, “temente a Deus” e dava esmolas. Mesmo assim, aos olhos dos judeus, era um gentio, por não ser circuncidado. Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 6, p. 247.

Centurião. Oficial no exército romano que comandava 100 homens (cf Mt 8.11; Lc 7.2-10). Bíblia Shedd.

Os centuriões eram cuidadosamente selecionados; todos os mencionados no AT parecem ter qualidades nobres (e.g., Lc 7.5). Os centuriões davam a estabilidade necessária a todo o sistema romano. Bíblia de Estudo NVI Vida.

2 Com toda a sua casa. Cornélio não se contentou em encontrar uma verdade mais elevada para si, mas procurou reparti-la com seus familiares, servos e outros que estavam sob sua influência. O soldado enviado para encontrar Pedro é qualificado como “piedoso”. CBASD, vol. 6, p. 248.

Muitas esmolas. Cornélio era generoso assim como o outro centurião, de quem os judeus disseram: “é amigo do nosso povo, e ele mesmo nos edificou a sinagoga” (Lc 7:5). CBASD, vol. 6, p. 248.

Orava. A combinação de esmolas e oração era comum tanto no judaísmo quanto no inicio do cristianismo. Sem dúvida, a visão pode ser considerada uma resposta às orações de Cornélio, logo, é natural pensar que ele estava buscando orientação e conhecimento mais detalhado dos caminhos de Deus. CBASD, vol. 6, p. 248.

3 Hora nona. Esta era a hora da oração vespertina no templo. Parece que Cornélio havia adotado os horários judaicos de oração e estava orando quando recebeu a visão. CBASD, vol. 6, p. 248.

anjo de Deus. Os Manuscritos do Mar Morto indicam que uma crença comum entre judeus fiéis era que anjos não se associavam com gentios; portanto, o fato de um anjo vir a Cornélio era significante. Andrews Study Bible.

4 Subiram. A oração pode ser vista como o incenso que sobe ao trono de Deus ou como a fumaça dos holocaustos, que, em hebraico, era chamada de ‘olah, “aquilo que ascende”. Esta era uma expressão especialmente adequada para se referir à oração feita no momento do sacrifício da tarde. CBASD, vol. 6, p. 248.

7 Um soldado piedoso. A palavra “piedoso” significa que este homem, assim como seu superior, o centurião, era um adorador do Deus verdadeiro, mas não um prosélito circuncidado. CBASD, vol. 6, p. 249.

9 ao eirado … a fim de orar. É provável que Pedro orasse três vezes por dia (cf. 3.1; Dn 6.10); esta era a oração do meio-dia. As casas típicas tinham um teto plano, alcançado por uma escadaria externa. Bíblia de Genebra.

10 Um êxtase. Lucas usa esta palavra de novo para se referir à visão de Paulo no templo (At 22:17). Representa um estado no qual a ação costumeira dos sentidos é suspensa, a fim de que a visão seja contemplada apenas mentalmente, como em um sonho. CBASD, vol. 6, p. 250.

A consciência de Pedro foi retirada das coisas externas, em preparação para a visão. Bíblia de Genebra.

13 Mata e come. Pedro estava com fome e o impulso natural foi confirmado por uma voz do céu. Ele resistiu por uma questão de consciência. Pedro ainda não havia aprendido que a distinção entre judeus e gentios não se mantinha, em Cristo (Gl 3:28,29). Mesmo depois da visão, ele não conseguiu entender essa ideia com clareza. Isso ficou evidente mais tarde em sua dissimulação em Antioquia, quando Paulo o repreendeu abertamente (Gl 2:9-21). CBASD, vol. 6, p. 250.

14 De modo nenhum, Senhor! A enfática resistência de Pedro mesmo a uma voz do céu está em harmonia com seu caráter. Sua exclamação lembra a de Ezequiel, quando contemplou Israel comendo alimento imundo (Ez 4:14). A abstenção de carnes impuras era uma das marcas distintivas de um judeu, que devia ser cumprida com todo rigor. No entanto, a distinção entre animais limpos e imundos, que se tornou definitiva em Levítico 11, precede a nação judaica. A distinção foi feita por Deus e respeitada por Noé ao supervisionar a entrada de animais na arca (Gn 8:20). A alimentação original dos seres humanos consistia de frutas, cereais e nozes (Gn 1:29). Antes da introdução de alimentos cárneos à dieta, a diferença entre animais puros e imundos já ficara evidente. Portanto, não há base para a posição de que a restrição aos alimentos impuros foi removida quando o ritual das cerimônias judaicas se encerrou na cruz. Na visão de Pedro, essas restrições alimentares eram referências simbólicas da distinção feita pelos judeus entre eles e os gentios. O assunto em pauta era a anulação de tais diferenças étnicas. CBASD, vol. 6, p. 251.

Comum. O uso da palavra “comum” no sentido de “impuro”, segundo o ritual mosaico, se refletia na atitude dos judeus em relação aos gentios. Todos os não judeu eram considerados gente comum, excluída da aliança com Deus. CBASD, vol. 6, p. 251.

16 três vezes. A repetição reforça a lição. É interessante que o número de repetições da visão se encaixa com o número de mensageiros que vieram da parte de Cornélio. Andrews Study Bible.

15 Ao que Deus purificou. Na visão animais puros e imundos estavam na mesma posição e eram trazidos do céu no mesmo lençol. Portanto, representavam uma mistura de coisas, nenhuma das quais deveria ser chamada de comum ou imunda. Ao interpretar esta visão, é preciso reconhecer que embora tenha ocorrido no contexto de fome física, ela não trata de comida, mas de pessoas. Pedro devia ver os gentios como “purificados” na era da graça. CBASD, vol. 6, p. 251.

17 Perplexo. Isto é, “sem saber o que pensar”. Desperto do êxtase, Pedro não sabia como entender o que vira e ouvira. Os representantes de Cornélio, chamando por ele no momento, deram a resposta. CBASD, vol. 6, p. 251.

19 Meditava Pedro. Ele refletia sobre as dificuldades que encontrara e perguntava a Deus o que Ele queria ensinar com a visão, enquanto meditava nessas coisas, a explicação chegou. CBASD, vol. 6, p. 252.

Disse-lhe o Espírito. Pedro não estava mais em êxtase. O Espírito divino então falou ao apóstolo. A instrução do Espírito subentendia que Pedro deveria relacionar a chegada dos mensageiros à visão que tivera. CBASD, vol. 6, p. 252.

19-20 O Espírito confirma o significado evidente da visão. Deus abolira em Cristo a distinção entre judeu e gentio (Gl 3.28). Bíblia Shedd.

20 Duvidando. Assim como antes, Pedro ainda não sabia o que o Senhor estava fazendo. Tanto ele quanto os mensageiros de Cornélio estavam agindo em obediência às instruções do Espírito Santo, a visão não dera a Pedro nenhuma pista de que ele faria uma viagem. Então ficou sabendo disso e entendeu que “nada duvidando” significava, ao fim da jornada, não fazer distinção entre os judeus e as outras pessoas. Dessa maneira, a visão foi se tornando inteligível pouco a pouco até que sua perplexidade terminou. CBASD, vol. 6, p. 252.

23 Convidando-os. O convite para os gentios entrarem na casa foi o primeiro passo de Pedro em abandonar as reservas dos judeus em relação aos não judeus. CBASD, vol. 6, p. 253.

24 Cornélio estava esperando. Sua atitude preparada demonstra o quanto ele tinha certeza de que sua visão fora real e de que Deus estava prestes a responder suas orações. CBASD, vol. 6, p. 253.

Parentes e amigos íntimos. Com certeza, este grupo incluía os soldados sob o comando de Cornélio que sentiam simpatia por seus sentimentos religiosos, bem como amigos da comunidade. Ele tentou reunir o maior número de pessoas para terem também a nova luz que estava prestes a receber. CBASD, vol. 6, p. 253.

26. Pedro o levantou. A reação de Pedro demonstra que só Deus deve ser adorado. Um ser humano nunca deveria exigir ou receber esse tipo de  homenagem. CBASD, vol. 6, p. 253.

É possível que Cornélio apenas pretendesse homenagear Pedro como alguém superior – sendo mensageiro de Deus. Pedro, no entanto, não quis deixar margem a nenhum equívoco – não devia ser adorado como se fosse mais que um ser criado. Bíblia de Estudo NVI Vida.

27 Entrou. Contrário à lei e à prática judaicas. Pedro entrou na casa de um gentio obedecendo à revelação da visão no eirado. Bíblia Shedd.

28 É proibido. O apóstolo declarou como fato conhecido que um judeu não podia se associar a um gentio. CBASD, vol. 6, p. 253.

A nenhum homem considerasse comum. O apóstolo demonstrou o que havia aprendido com a visão. Toda humanidade fora redimida por meio da encarnação, do sacrifício e da ascensão de Cristo. Nem mesmo o mais humilde pagão era considerado comum ou imundo. Deus estava disposto a aceitar todos os seres humanos e foi isso que Ele fez mediante Jesus. Somente o pecado faz separação entre as pessoas e Deus (Is 59:2). CBASD, vol. 6, p. 254.

33 Fizeste bem. A expressão não é de mera aprovação, mas de gratidão verdadeira. CBASD, vol. 6, p. 255.

Estamos todos aqui. As palavras sugerem que os amigos reunidos na casa de Cornélio sentiam a mesma avidez por conhecer a verdade e estavam prontos para obedecer ao que lhes fosse revelado como a vontade de Deus. CBASD, vol. 6, p. 255.

34 Acepção de pessoas. Deus não é como rei que dispensa favores a seus favoritos. A frase no grego é uma tradução do hebraico que se refere a um juiz parcial e interesseiro. Bíblia Shedd.

Pedro vira no Mestre uma ausência de “acepção de pessoas”, pois Cristo não fazia distinção de posição social, conhecimento ou riqueza. Até Seus inimigos reconheceram isso (Mt 22:16). CBASD, vol. 6, p. 255.

35 Aceitável. Deus não tem mais um povo escolhido. Ele convida todas as pessoas a se arrependerem e aceita quem o faz com sinceridade. CBASD, vol. 6, p. 256.

Pedro não proclama salvação pelas obras, mas sim, a aceitabilidade dos homens de qualquer nacionalidade. Nem herança nem rito religioso (e.g., circuncisão) facilitam a aproximação de Deus que se revela aos que O procuram (17.27). Bíblia Shedd.

36 A palavra. Isto é, a mensagem de boas-novas que trouxe paz à Terra por meio de um Salvador, que é Cristo, o Senhor. CBASD, vol. 6, p. 256.

evangelho da paz, por meio de Jesus Cristo … o Senhor de todos. Cristo não é apenas o messias nacional de Israel, mas o Rei do mundo. Paz entre Deus e os homens (Is 52.17) e entre judeus e gentios (Ef 2.17). Bíblia Shedd.

37 depois do batismo que João pregou. De modo semelhante ao esboço de Marcos [em seu evangelho], o sermão de Pedro começa com o batismo feito por João Batista e continua até a ressurreição de Jesus. Esse fato é relevante, uma vez que os pais da igreja primitiva consideravam Marcos o “intérprete de Pedro”. Bíblia de Estudo NVI Vida.

44 Caiu o Espírito Santo. A descida do Espírito Santo sobre o gentio Cornélio e sua família antes do batismo cumpriu diretamente, para os companheiros de Pedro, a promessa de Cristo de que o Espírito Santo “vos guiará a toda a verdade” (Jo 16:13). A despeito da visão que o apóstolo recebera, ele ainda estava despreparado para aceitar os gentios na igreja até o momento em que o Espírito Santo demonstrou que esses eram aceitáveis para Deus. CBASD, vol. 6, p. 258.

45 os fiéis que eram da circuncisão … admiraram-se. Era difícil para os judeus rigorosos, que não tinham a visão de Pedro, entender que Deus não mostrava favoritismo em sua oferta. Bíblia de Genebra.

48 Ordenou que fossem batizados. A construção da frase sugere que não foi Pedro quem batizou os conversos. Jesus (Jo 4:1, 2) e Paulo (ICo 1:14-16) evitavam batizar e parece que Pedro adotou uma conduta semelhante nesta situação. Paulo declarou que se abstinha de batizar para não criar divisões e atrapalhar a unidade cristã por meio da cisão entre partidos com o nome de quem batizou cada grupo. Este pode ter sido o motivo aqui (1Co 1:12). CBASD, vol. 6, p. 260.

Pedro mesmo não batizou para não suscitar grupinhos em torno dele (cf 1Co 1.15ss). Bíblia Shedd.

Permanecesse. É provável que Pedro tenha consentido em ficar, demonstrando que estava preparado para agir segundo a visão recebida. Ele deve ter se misturado aos novos conversos, comendo e bebendo com eles. CBASD, vol. 6, p. 260.

 


PEDRO – SIMÃO - CEFAS


PEDRO – SIMÃO - CEFAS
Escolhido como discípulo de Jesus, sendo um dos primeiros e mais proeminentes discípulos de Jesus. Os nomes dados são: o hebraico Simeão (At 15.14) e o grego Simão, Cefas (Jo 1.43) e Pedro, ambos significando “pedra”. Sua Personalidade se Destaca.
Pedro demonstra ser vigoroso, forte, impulsivo, direto e extrovertido.
Normalmente falava muito e era curioso, de certo modo emotivo, bem sanguíneo, leal aos seus amigos e violento contra seus inimigos (quando corta a orelha de Malco), e muito autoconfiante. 
Pedro possuía qualidade de liderança e uma natureza entusiasmada e calorosa.
Suas ações que muitas vezes eram precipitadas o levaram a quedas e erros que marcaram sua biografia, levando ele a negar ao Mestre Jesus; se decepcionar e reconhecer sua incapacidade e fraquezas; a quem diz que ele até desistiu do ministério depois disso, mas Jesus, o resgatou do “fundo do poço”.
Tendo Pedro aprendido com seus erros, permaneceu perceverante no senáculo até o revestimento do E. Santo, e se levantou como um Apologeta (que defende a fé), para defender os ataques contra a igreja do Senhor.
Fica evidente a diferença entre Pedro antes do Pentecoste e Pedro após o Pentecoste.
Pb. Alessandro Silva.


O que É um Ministério Ungido?


O que É um Ministério Ungido?
Significa um ministério que ensina, prega e vive na dependência do Espirito Santo, operando o sobrenatural de Deus At 2.38; é um ministério que usa os dons espirituais, para fazer a obra do Senhor.
O obreiro que exerce um ministério cheio da unção do Espírito Santo demonstra ter sempre uma vida de dedicação e amor à obra do Senhor, tudo fazendo para a honra e glória de Deus, e não em busca de reconhecimento humano ou ganho de cargo ministerial.
Sua pregação é acompanhada de sinais e maravilhas
Sendo estes sinais, salvação de almas; curas em nome de Jesus, incluindo o expulsar demônios, falar em línguas, pegar em serpentes se for necessário, beber coisas mortíferas e não sofrerem consequências e pôr as mãos sobre os enfermos e estes serem curados, conforme.
“E estes sinais seguirão aos que crerem [...]” (Mc 16.17).
A descrição do dever da Igreja. A intenção de quem escreveu esta seção final acreditava que a Igreja tinha certas tarefas que Jesus lhe tinha encarregado.
(1) A Igreja tem a tarefa de pregar. O cristão teve ser um arauto de Jesus Cristo.
(2) A Igreja tem uma tarefa curadora. O cristianismo teve levar cura através de Cristo aos homens tanto como em sua mente.
(3) A Igreja era uma Igreja de poder. Não devemos tomar tudo literal. Mas no fundo desta linguagem pitoresca está a convicção de que o cristão está imbuído de um poder para enfrentar a vida.
(4) A Igreja nunca foi ou será deixada sozinha para trabalhar na realização de sua obra. Cristo sempre opera com ela e nela e por meio do Espirito Santo.
Mas o Espírito não falará de si mesmo, mas glorificará Jesus fazendo conhecido o que lhe pertence. A natureza e humildade recatada do Espírito vem à tona, até a sua atitude submissa e semelhante a servo, da mesma maneira que Jesus demonstrou no lava-pés no jantar.

1 Coríntios 10 Estudo: Como Resistir ao Maligno


1 Coríntios 10 Estudo: Como Resistir ao Maligno

Neste capítulo de 1 Coríntios 10 estudo, Paulo nos exortará a não cobiçar o que é mal aos olhos de Deus, advertindo que, aqueles que provocaram ao Senhor em meio ao deserto, foram mortos por sua justiça.

Sendo assim, devemos fugir do que é mal, muito mais da imoralidade sexual e da idolatria, não importando o quão impossível pareça ser resistir à tentação, buscando ter um relacionamento com Ele, íntimo e sincero e, com certeza, Ele nos livrará da queda.

O adversário sabe onde, quando e como nos tentar. Se formos obedientes aos sussurros do Espírito Santo, poderemos aprender a reconhecer as tentações do adversário.

Nosso sucesso nunca é medido pela força com que somos tentados, mas, sim, pela fé com que reagimos. Precisamos pedir a ajuda de nosso Pai Celestial e procurar forças por meio da expiação de seu filho, Jesus.


1 Coríntios 10 estudo: Contexto histórico
Paulo pregou sobre as preocupações dos santos de Corinto sobre o uso dos recursos da Igreja para prover suas necessidades materiais.

Explicou-lhes que o propósito de sua pregação era trazer salvação aos filhos de Deus. Ele exortou-os a evitar o pecado, bem como ofender os outros por suas crenças religiosas.


(1 Coríntios 10:1-5) O deserto
v. 1 Além disso, irmãos, eu não quero que ignoreis que todos os nossos pais estiveram debaixo da nuvem; e todos passaram pelo mar, 

v. 2 e todos foram batizados em Moisés, na nuvem e no mar, 

v. 3 e todos comeram do mesmo alimento espiritual, 



v. 4 e beberam todos de uma mesma bebida espiritual, porque eles bebiam da Rocha espiritual que os seguia; e a Rocha era Cristo.

v. 5 Mas a maioria deles Deus não se agradou, pois ficaram estendidos no deserto.

A fim de tornar mais vívida a possibilidade de ser “reprovado e desqualificado, Paulo utilizou o êxodo como” exemplo (Êx 12).

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Os hebreus do êxodo desfrutaram de uma comunhão única com Deus (todos os nossos pais estiveram debaixo da nuvem da presença de Deus e, todos foram batizados em Moisés).

Todavia, os corpos da maioria deles ficaram estendidos no deserto. A expressão todos comeram do mesmo alimento espiritual se refere à provisão diária de Deus em favor de Israel no deserto (Dt 8:14-15).

(1 Coríntios 10:6-10) Não sejais como eles
v. 6 Ora, estas coisas foram exemplos para nós, a fim de não cobiçarmos coisas más, como eles cobiçaram.


v. 7 Nem sejais idólatras, como foram alguns deles; conforme está escrito: O povo assentava-se para comer e a beber, e levantava-se para se divertir. 

v. 8 Nem cometamos fornicação, como alguns deles cometeram, e caíram em um dia vinte e três mil. 

v. 9 Nem tentemos a Cristo, como alguns deles também tentaram, e foram destruídos pelas serpentes. 

v. 10 Nem murmureis, como também alguns deles murmuraram, e foram destruídos pelo destruidor. 

A geração do deserto era um exemplo para a igreja de Corinto. A comunidade deveria tomar cuidado, já que estava prestes a provocar o Senhor a ira.


Aparentemente, os coríntios estavam se gabando de serem capazes de agradar o Senhor e, ao mesmo tempo, participarem da comida e da comunhão em clubes religiosos pagãos.

O lema dos coríntios era: “Todas as coisas me são lícitas” (v. 23). Paulo os convidou a se lembrar dos exemplos do Antigo Testamento.

A expressão estas coisas se refere à atividade idólatra da geração do deserto, que fez com que o Senhor os eliminasse da face da terra (v. 5).

A proibição não sejam idólatras, como foram alguns deles é enfática no grego e se torna um paradigma para três exortações:

Nem cometamos fornicação (cp. Nm 25:1-18),
Nem tentemos a Cristo (cp. Nm 21:5-6) e
Não murmureis (cp. Êx 12:23).
Nestes três exemplos do Antigo Testamento, Deus julgou e destruiu o povo por causa de seus pecados.

(1 Coríntios 10:11-14) Deus dará o escape
v. 11 Ora, todas estas coisas lhes aconteceram como exemplos, e elas estão escritas para nossa admoestação, sobre quem os fins dos séculos está chegando.
v. 12 Aquele, pois, que pensa estar em pé, cuide para que não caia. 


v. 13 Não vos tem sobrevindo tentação que não seja comum aos homens; mas Deus é fiel, o qual não permitirá que sejais tentados acima do que sois capazes; mas também com a tentação fará um caminho para escapar, para que sejais capazes de suportá-la. 

v. 14 Portanto, meus amados, fugi da idolatria. 

O juízo de Deus sobre a geração do deserto serviu de alerta para os cristãos de Corinto que pensavam ser fortes o bastante para participar de atividades religiosas pagãs sem compromisso e ainda escapar do juízo no fim do mundo.

Paulo chamou os coríntios a reconhecerem que em breve teriam de prestar contas diante do Senhor (1Co 1:7-8).


(1 Coríntios 10:16-17) Um corpo unido em Cristo
v. 16 O cálice de bênção que nós abençoamos não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que nós partimos não é a comunhão do corpo de Cristo?

v. 17 Porque nós, sendo muitos, somos um só pão e um só corpo; porque todos somos participantes de um só pão.
Paulo queria que os coríntios soubessem que os participantes da Ceia do Senhor representam um corpo unido na morte de Cristo.

A expressão somos um só pão e um só corpo se refere a cada membro que formava o corpo unido, isto é, a igreja (1Co 12:12-27).

A participação em união como corpo na Ceia do Senhor aponta para a comunhão criada pela morte de Cristo, bem como para a união de cada crente com Eles.

1 Coríntios 10:18-22
Aqui tem-se em vista a “idolatria” de fato (v. 14), e não a mera participação nos alimentos oferecidos a ídolos (1 Co 8:1-13).

Participar de rituais idólatras viola a união do crente com Cristo e, consequentemente, o relacionamento de um só corpo deste cristão com os outros crentes.

Portanto, não é possível participar da Ceia do Senhor e da mesa dos demônios ao mesmo tempo.

(1 Coríntios 10:18-19) O ídolo é alguma coisa?
v. 18 Vede a Israel segundo a carne; não são os que comem dos sacrifícios participantes do altar?

v. 19 O que eu digo então? Que o ídolo é alguma coisa; ou o que é oferecido em sacrifício aos ídolos é alguma coisa? 

Neste contexto, Israel segundo a carne se refere à geração pecadora do deserto. Da mesma forma, a referência de Paulo ao altar provavelmente é uma alusão a Êx 32:5-6 (citado no v. 7), que relata como Arão construiu um altar diante do ídolo, o bezerro de ouro.

(1 Coríntios 10:20-21) Rituais pagãos
v. 20 Mas eu digo, que as coisas que os gentios sacrificam, eles sacrificam aos demônios e não a Deus. E eu não quero que tenhais amizade com os demônios. 

v. 21 Não podeis beber o cálice do Senhor, e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios. 
Paulo proibiu a participação em refeições rituais pagãs porque isso envolvia intimidade com os demônios. Ele continuou a afirmar que os ídolos não eram deuses e nem sequer existiam (1 Co 8:4-6), mas que os demônios são reais e são poderosos.

Paulo não queria que os coríntios fizessem pouco caso da presença demoníaca na “mesa dos ídolos”.

A palavra gentios se refere ao Israel idólatra do deserto (cp. v. 18, “povo de Israel”) que negligenciou a presença demoníaca da mesma forma que os cristãos de Corinto estavam tentados a fazer.

(1 Coríntios 10:22) Faremos ciúmes no Senhor?
v. 22 Provocaremos o ciúme do Senhor? Somos mais fortes do que ele?

Paulo chamou os cristãos de Corinto a se lembrarem do exemplo de Israel quando o povo provocou ciúme no Senhor com sua idolatria, resultando em uma praga mortal (Êx 32:33-35).

1 Coríntios 10:23
Esta seção conclui a linha de pensamento iniciada em 1 Co 8:1, resumindo o princípio de que os cristãos devem limitar o exercício de sua liberdade (“conhecimento”) em consideração às pessoas de consciência fraca.

(1 Coríntios 10:23-24) O bem do outro
v. 23 Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam.

v. 24 Ninguém busque o proveito próprio; antes cada homem a riqueza de outro.

O princípio dominante de 1 Co 8:1-11 é buscar o proveito…de outro. Os cristãos devem limitar suas ações com o objetivo de beneficiar os outros, principalmente quando isso pode levar à salvação de não cristãos (cp. v. 32-33). Todos os crentes devem impor limites a seus direitos e liberdades.

(1 Coríntios 10:25-26) Consciência limpa
v. 25 Comei de tudo o que se vende no matadouro, não perguntando pela procedência, por causa da consciência;

v. 26 porque a terra é do ­Senhor, e toda a sua plenitude.

No que parece ser uma guinada surpreendente, Paulo disse que buscar “proveito do outro” (v. 24) implica que o cristão que se recusa a comprar carne sacrificada a ídolos não deve questionar aqueles que a vendem a fim de ter certeza de que a carne não está associada a idolatria. Por quê?

Provavelmente porque estas perguntas poderiam parecer hostis e afastar de Cristo os descrentes gregos de Corinto, obstruindo assim o avanço do evangelho. Paulo usou Sl 24:1 para defender esta posição com base nas Escrituras: “porque a terra é do Senhor, e toda a sua plenitude”. Portanto, participem da carne com gratidão e com a consciência limpa.

(1 Coríntios 10:28-29) Respeite o próximo
v. 28 Mas, se algum homem vos disser: Isto foi oferecido em sacrifício aos ídolos; não comais, por causa daquele que vos avisou e por causa da consciência; porque a terra é do ­Senhor e toda a sua plenitude;

v. 29 à consciência, eu digo, não a tua própria, mas a do outro. Por que razão seria a minha liberdade julgada pela consciência de outro homem?

Paulo proibiu que se comesse a carne caso alguém ressaltasse explicitamente que aquele alimento foi oferecido em sacrifício a um ídolo (Gr. hierothutos; “carne consagrada a uma divindade”). Este termo grego raro era usado pelos pagãos para se referir à carne consagrada a um deus em especial.

Nesta situação, o histórico do alimento era importante porque a pessoa que destacou sua origem (quer fosse um gentio não cristão, quer fosse um cristão de consciência fraca) aparentemente achava que o fato de um cristão comer tal carne iria pôr em jogo seu compromisso com Cristo.

(1 Coríntios 10:30) Sou mal falado porque dou graças?
v. 30 Pois se pela graça sou participante, por que sou mal falado naquilo que eu dou graças?

Após a interrupção deste parêntese explicando a exceção da liberdade cristã (v. 28-29), estas perguntas retóricas introduzem a base da liberdade que o cristão tem de comer qualquer alimento que lhe seja oferecido sem questões de consciência 

(1 Coríntios 10:31-33) Fazei tudo para a glória de Deus
v. 31 Portanto, quer comais, quer bebais ou façais qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus.

v. 32 Não vos torneis ofensa aos judeus, nem aos gentios, nem à igreja de Deus;

v. 33 assim como eu agrado a todos os homens em todas as coisas, não buscando o meu próprio proveito, mas o proveito de muitos, para que possam ser salvos.

Aquele que desejar fazer tudo para a glória de Deus não terá sucesso, caso aja sem consideração para com os outros. Paulo estava sempre abrindo mão de seus direitos para o bem de outros – para que sejam salvos.

Conclusão
Concluindo mais um capítulo da carta aos Coríntios, o apóstolo Paulo nos ajuda a entender muitas coisas acerca da vontade de Deus para nossas vidas. Ele usa o exemplo dos seus antepassados durante o período do deserto, após a saída do Egito.

Todos comiam e bebiam dos alimentos que vinham dos céus, mas mesmo assim foram ficando pelo caminho e não viram a terra prometida por causa de seus muitos pecados e transgressões, sendo que Deus os havia exortado para somente o adorá-lo.

Em quantos desertos nós passamos durante nossa vida com Cristo, o Espírito sempre nos levará até lá ou, por nós mesmos e nossas atitudes.

Mas, o mais importante é: como agiremos no deserto? Como os hebreus, levantando altares e adorando ídolos, pecando contra o Senhor e fazendo o que não lhe agrada ou, assim como Jesus, resistiremos aos manjares que satanás possa colocar em nosso caminho?

Adão fracassou no paraíso, Jesus venceu no deserto. O segredo não está no local, mas sim, dentro de cada um de nó.

Paulo nos ensina que Deus sempre dará o escape para as tentações. Cabe somente a nós, nos submetermos a Deus e a sua vontade, resistirmos ao diabo e ele fugirá de nós. Amém!  


Conteúdo do Artigo

1 1 Coríntios 10 estudo: Contexto histórico
2 (1 Coríntios 10:1-5) O deserto
3 (1 Coríntios 10:6-10) Não sejais como eles
4 (1 Coríntios 10:11-14) Deus dará o escape
5 (1 Coríntios 10:16-17) Um corpo unido em Cristo
6 1 Coríntios 10:18-22
7 (1 Coríntios 10:18-19) O ídolo é alguma coisa?
8 (1 Coríntios 10:20-21) Rituais pagãos
9 (1 Coríntios 10:22) Faremos ciúmes no Senhor?
10 1 Coríntios 10:23
11 (1 Coríntios 10:23-24) O bem do outro
12 (1 Coríntios 10:25-26) Consciência limpa
13 (1 Coríntios 10:28-29) Respeite o próximo
14 (1 Coríntios 10:30) Sou mal falado porque dou graças?
15 (1 Coríntios 10:31-33) Fazei tudo para a glória de Deus
16 Conclusão
    

O QUE É "ABADOM"?


O QUE É "ABADOM"?

Palavra hebraica que significa “lugar de destruição”, ocorre seis vezes no AT, geralmente se referindo ao lugar dos mortos (Jó 26.6; 28.22; 31.12; SI 88.11; Pv 15.11; 27.20). Serve como sinônimo de sheol e é invariavelmente traduzida por “inferno”, “morte”, “sepulcro” ou “destruição”. A mesma palavra hebraica ocorre uma vez no NT ao lado de seu equivalente grego, Apoliom (Ap 9.11). Aqui a ideia de destruição é personificada como o “anjo do Abismo”, de modo que a palavra é frequentemente traduzida por “destruidor”. Abadom (ou Apoliom) era o anjo que governava o reino dos mortos, que apareceu após a quinta trombeta na visão de João (Ap 9.11).

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vilarejo ( Edinaldo do Rio)







Eu fui ao vilarejo a igreja pra orar
E pelo caminho, querubins ouvi cantar
Cada vez mais forte na igreja eu vi cantar
Aleluia, aleluia, aleluia

Aleluia, aleluia, aleluia
Aleluia, aleluia, aleluia
Aleluia, aleluia, aleluia
Aleluia, aleluia, aleluia

Chegando ao vilarejo parecia flutuar
Os anjos ao meu lado não paravam de cantar
Pra minha surpresa lá igreja eu vi cantar
Aleluia, aleluia, aleluia

Aleluia, aleluia, aleluia
Aleluia, aleluia, aleluia
Aleluia, aleluia, aleluia
Aleluia, aleluia, aleluia

Jesus em minha frente e eu não pude contemplar
Senti me arrebatado, não podia imaginar
Quando fui acordando, lá na igreja eu vi cantar
Aleluia, aleluia, aleluia

Aleluia, aleluia, aleluia
Aleluia, aleluia, aleluia
Aleluia, aleluia, aleluia
Aleluia, aleluia, aleluia

Romanos 6:23


Romanos 6:1 Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça aumente? 2 De modo nenhum. Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele? 12 Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes aos seus desejos. 13 Tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado por instrumentos de iniquidade, mas apresentai-vos a Deus como vivos dentre os mortos e os vossos membros a Deus como instrumentos de justiça. 15 Que diremos, pois? Havemos de pecar por não estarmos debaixo da Lei, mas debaixo da graça? De modo nenhum. 23 Pois o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, em Cristo Jesus, nosso Senhor.

A paz do senhor Jesus Cristo amados leitores deste blogger, cujo o único objetivo (meta/alvo) é anunciar as boas novas de salvação.

O texto bíblico que muito falou ao meu coração, encontra-se em Romanos 6.  Para ser mais específico Romanos 6:23, tenho aprendido com a palavra de Deus. (Bíblia sagrada) que de uma forma direta ou indireta, tudo na vida tem um preço. A única coisa que é de graça é a salvação. Mas existe um preço para mantê-la, Salomão nos alertou que existem caminhos, que são capazes de seduzir o homem, mas o preço a ser pago, por aqueles que vierem a seguir por esses caminhos, é muito alto (morte física espíritual e perda da salvação).
Muitos são aqueles que foram criados nos caminhos do senhor,  (igreja) mas  por algum motivo, no meio do caminho, foram seduzidos pelas belezas e riquezas deste mundo. 
A seguir você vai encontrar breves comentários de dois cantores famosos, conhecidos de todos que já não vivem mais entre nós e foi inspirado na vida deles que hoje escrevo está devocional.
Deus te abençoe,e que as palavras contidas nesta devocional, possam falar ao seu coração.
Cargo eclesiástico: diácono
Nome: Luiz Claudio Gomes.
 
INFÂNCIA CRISTÃ DE WHITNEY HOUSTON 

igreja Batista Nova esperança de Newark, Nova Jersey, onde sua mãe Cissy Houston costumava ser líder do coral.


SUA QUEDA/DECADÊNCIA 

HÁ 8 ANOS, WHITNEY HOUSTON ERA ENCONTRADA MORTA COM 5 TIPOS DE DROGAS NO CORPO
Cantora se preparava para cerimônia de gala no saguão do hotel com o produtor que a descobriu aos 11 anos de idade.
Apesar da carreira notável e repleta de prêmios, a influência das pessoas em volta da principal cantora negra dos anos 1980 resultou em diversos vícios: aos 14 anos, seu irmão Michael lhe ofereceu álcool e maconha e, posteriormente, aos 16, foi apresentada ao LSD e a cocaína.


Seu casamento com Bobby Brown


também contribuiu com a intensidade de seu vício, graças a diversas traições, ameaças e consumos intensos de substâncias psicoativas junto ao marido. Em uma entrevista, o motorista da família disse que ambos faziam uso de crack e heroína, inclusive em frente da filha.

Referência bíblica de contexto 
Apocalipse 22:11 Quem é injusto, faça injustiça ainda; quem está sujo, suje-se ainda; quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, santifique-se ainda.
 

O vicio em cocaína era tão grande que, em 2000, graças aos danos em suas válvulas cardíacas, a cantora desenvolveu uma aterosclerose. Já em 2011, ela foi diagnosticada com enfisema pulmonar e nódulos nas cordas vocais em consequência ao tabagismo. Em ambos os casos, Whitney desistiu ou recusou tratamento, contribuindo em uma grave insuficiência respiratória que contribuiu diretamente para seu falecimento.

A vida e morte de Elvis Presley

Duas mensagens do cantor a seu empresário, Joe Esposito, foram reveladas em dezembro. Em uma, ele dizia: “Estou cansado desta vida”.
Irmão de Presley, Rick Stanley chegou a dizer que “o bilhete parece genuíno. Pra mim, indica claramente que suicídio estava em sua mente”. Elvis morreu em 1977.


Sua infância na igreja

Nascido em 1935, no Mississipi (EUA), pertencia a uma família pobre e cristã que frequentava a igreja. Os Presley eram membros da Assembleia de Deus. Nessa época, Elvis então teve contato com os louvores e aprendeu noções básicas de violão com um pastor.


SUA QUEDA/ DECADÊNCIA

O abuso de drogas por parte de Elvis e sua luta contra o vício foram revelados pela ex-companheira do cantor, Linda Thompson, em autobiografia lançada em 2016. Ela contou que o "Rei do Rock" tomava pílulas para dormir, para despertar e para ter energia durante os shows.

Estudo do Livro de Levítico 23:1-14

  
Estudo do Livro de Levítico
Levítico 23:1-14


Deus dá aqui instruções cuidadosas sobre as sete ocasiões quando o Seu povo deveria se reunir ao Seu redor. São chamadas de "Festas", não necessariamente para comer.
Se os sacerdotes deviam estar na casa de Deus, era para eles se comportarem da maneira que Ele determinava.

Havia sete "festas" a cada ano.

o Sabath; 

a Páscoa e a festa dos pães ázimos;

as primícias da colheita;

o Pentecoste;

a festa das trombetas;

o dia da expiação;

a festa dos tabernáculos.

Juntas elas nos contam uma maravilhosa história. Em resumo tratam de Cristo;
a morte de Cristo e nosso cuidado com nossa vida diária;
a ressurreição de Cristo;
a vinda do Espírito Santo ao mundo;
o chamado de Israel logo após o arrebatamento;
quando Israel será restaurado a Deus;
o milênio (7 é uma figura de algo completo).
Deus se apraz em Cristo, e cada festa nos recorda dEle de uma maneira diferente.
Este capítulo constitui o calendário das "santas convocações" de Jeová. Eram sete, além do sábado, o dia de descanso semanal que é tratado em primeiro lugar.
Seis dias da criação, e depois o descanso. Seis dias de trabalho a cada semana e depois o Sábado - o Sabath - o último dia, o dia do descanso. É uma figura de Deus encontrando o Seu descanso em Cristo. Porque a obra da primeira criação foi arruinada pelo pecado, Cristo teve que descer e completar uma nova obra. E essa obra nunca pode ser desfeita. Cristo é o Sabath de Deus.
Foi observado que estas festas, na sua sequência, se desdobram diante de nossos olhos na história de Israel a partir do momento da cruz, os desígnios de Deus relativos a este povo, Seus propósitos relativos à Igreja (embora de forma um tanto velada) e, finalmente, seus desígnios a respeito do Seu Filho. Tudo começou na Páscoa. O ponto de partida das bênçãos para Israel, para a Igreja, como também para a felicidade de todos os homens é a cruz. Depois, a festa dos pães asmos (sem fermento) chama a atenção para Aquele que não conheceu pecado e cuja separação do mal deve ser reproduzida na vida cotidiana da assembleia, na verdade, em cada um dos remidos. O "fermento velho" precisa ser eliminado, pois somos "massa nova, sem fermento", como Paulo lembra os coríntios (1 Coríntios 5:7).
Estas duas são o fundamento sobre o qual repousa a primeira. A Páscoa é redenção (Ex 12). Fermento é uma figura do pecado. Cristo foi o Pão Ázimo (1 Pe 2:22). Cada crente recebeu o poder de viver para a glória de Deus em sua vida de convertido (como os 7 dias) - 2 Pedro1:3.
Em seguida, vem a festa das primícias. As primícias da colheita. Cristo ressuscitado foi o princípio da verdadeira e grande colheita (a igreja, nós crentes). O “molho movido” é mais uma vez Cristo, triunfante na ressurreição, o primogênito dentre os mortos, apresentado a Deus de acordo com os vários aspectos de Suas glórias, "para que seja aceito a vosso favor" (versículo 11).
O "dia seguinte" (Domingo, o dia do Senhor), isto é, o dia após o Sabath (Sábado). O Senhor ressuscitou no primeiro dia da semana - Domingo.
Cristo é a oferta queimada (capítulo 1 de lv e todo o Evangelho de João). Cristo é a Oferta de Manjares (capítulo 2 de lv e todos os evangelhos). Sua vida perfeita.

Levítico 23:15-22

Após a festa das semanas (Dt 16:10), eles deviam contar 7 semanas ou 49 dias a partir do Sabath.
Então acrescentar um dia totalizando 50 dias. Portanto, Domingo.
Cinquenta dias separam a festa de primícias da festa das semanas ou Pentecostes. Ambas aconteciam no dia depois do sábado, isto é, no primeiro dia da semana.
O dia da igreja é o primeiro dia da semana - Domingo - o dia do Senhor.
Sabemos que após a Sua ressurreição, antes de subir ao céu, o Senhor apareceu várias vezes aos seus discípulos para confortá-los, incentivá-los e enviá-los para anunciar o Evangelho. Então, Atos 2 nos mostra como o Espírito Santo desceu do céu, cinquenta dias após a cruz do Calvário (o Senhor Jesus esteve morto durante todo o sábado) o Espírito Santo desceu no dia de Pentecoste – Domingo (Atos 2:1).
Os dois pães mencionados no versículo 17 é uma bela figura da igreja. Dois pães – cristãos judeus e gentios (Ef 2:12-18). "Dois ou três congregados em Meu nome" (Mt 18:20). Mas aqueles que formam parte dela ainda estão na terra; é por isso que o fermento, um tipo de pecado, estava presente nos pães (1 Jo 1:7-9). Pães
fermentados - nós crentes ainda temos a velha natureza em nós.
Estas são as "primícias" da obra da cruz apresentada a Deus pelo Sacerdote. E Jesus, ao falar de si mesmo como o "grão de trigo", que deve cair na terra e morrer, poderia acrescentar: "se morrer, dá muito fruto" (Jo 12:24). O molho das primícias (molho: feixe pequeno, conjunto de coisas semelhantes unidas ou atadas)era a promessa de uma colheita rica (versículo 22). Cristo, o homem ressuscitado, não ficará só na glória. Ele voltará com alegria, trazendo os seus molhos (Salmo 126:6).

Levítico 23:23-44

A festa das trombetas. O Senhor Jesus deve voltar e, como na festa, tocar a trombeta e reunir Israel de todas as partes da terra. Isso acontecerá após os crentes serem levados para o céu.
Historicamente nos encontramos no período que se segue ao Pentecostes. Israel é colocado de lado; é o tempo da Igreja durante o qual o Senhor Jesus está reunindo em um só corpo os filhos de Deus que andavam dispersos (Jo 11:52). No entanto, está chegando o dia quando todo o Israel será reunido. Após o arrebatamento, "um memorial, de sonidos de trombetas" ou festa das trombetas (ver também Números 29:1) convocará o povo e voltará a uni-lo em seu próprio país em preparação para a grande auto-aflição da sexta festa: o dia da expiação, que corresponde as cerimônias de capítulo 16. Quando este dia se cumprir, Israel confessará o horrível pecado de haver crucificado seu amável Messias (Zc 12:9-14). Israel em grande angústia esperará que apareça sua salvação por Aquele que está agora no santuário, com os seus, para a salvação (Hb 9:28). E assim chegamos a festa dos tabernáculos descrita em detalhes em nossa leitura. Ele prefigura o reino de justiça e paz na terra que é chamado de milênio. Israel será lembrado de todas as peregrinações de seus pais no deserto. Muitas das nações ao redor de Israel irão participar do regozijo e da adoração (Zc 14:16).
Vamos contar o número de vezes que as palavras são repetidas neste capítulo, "não fareis obra alguma servil". Em todo o maravilhoso plano da graça que se estende desde a cruz até a glória, Deus reservou para si o privilégio de fazer o trabalho. O homem e seus esforços são inúteis. É uma obra divina. "Glória e majestade" (Salmo 111:3).




*O QUE ERA A FESTA DE PENTECOSTES❓*.


*O QUE ERA A FESTA DE PENTECOSTES❓*.

*EBD EM AÇÃO 📖💫* Pr Daladier Santos 

*Israel é a única nação do mundo que recebeu suas datas comemorativas ANTES* que acontecessem. *Nós, brasileiros, comemoramos o Dia da Independência 🇧🇷 em 7 de setembro, DEPOIS que aconteceu*. Comemoramos o Dia da República, em *15 de novembro, DEPOIS que aconteceu.*

*Com Israel aconteceu o seguinte: Deus deu sete festas, em sete datas, que deveriam ser feriados. Neles toda a nação israelita parava para comemorar alguma coisa (leia Êxodo 12).*

*Antes é bom lembrar que o calendário judaico difere do nosso, pois é regido de acordo com as fases da Lua.* Geralmente, os meses iniciam na metade dos nossos, ou seja, entre 13 e 15 do mês do nosso calendário. *Além disso, existem dois calendários: o civil e o religioso*. O calendário religioso inicia com Nisan, mais ou menos metade de abril, e o civil com Tishrei, mais ou menos metade de outubro. Além disso, alguns meses aparecem com dois nomes na Bíblia.

*A Páscoa abria o calendário de celebrações, em 14 de Nisan ou Abib. A seguir, vinham a Festa dos Pães Asmos, das Primícias e, cinquenta dias depois, Pentecostes (veja a sequência completa na imagem em anexo).*

*🔥 A festa de Pentecostes era uma comemoração da colheita*. Por isso o nome original: חַ֤ג הַקָּצִיר֙ (lê-se: hag haqatsir) Festa da Colheita (Ex 23.16). Era também chamada de Festa das Semanas. Sua liturgia original está em Levítico 23.15-21. Adições a esta liturgia estão em Deuteronômio 16:9-15. *A festa também homenageia o recebimento das tábuas da Lei por Moisés. Pentecostes era considerada a segunda das três grandes festas, ao lado da Páscoa e da Festa dos Tabernáculos.* Por ser uma comemoração tradicional era comum que uma grande quantidade de judeus viessem a Jerusalém de todas as partes do mundo de então. Era uma ocasião alegre em que se celebrava a provisão divina❗
O termo πεντηκοστής (lê-se: pentecostês), que significa cinquenta dias, veio do grego e não existe no Velho Testamento. 


Lição 5⃣ Tópico 2⃣


Lição 5⃣ Tópico 2⃣

A ideia de que a igreja de Cristo nasceu santificada pela unção do Espírito Santo no dia de Pentecostes. Assim como foi construído o tabernáculo e depois consagrado pela descida da glória divina Êx 40:34, vemos pelo relato em Atos, os primeiros membros da igreja se reuniram no cenáculo onde foram ordenados a Igreja pela descida do Espírito Santo. É provável que os primeiros cristãos tenham visto neste evento o retorno da Shekinah (glória manifestada no Tabernáculo e no Templo), que há muito havia deixado o Templo e cuja ausência alguns rabinos lamentaram. E, naquele da descida do E. Santo foi exato momento em que Deus começou o maior avivamento da história de Israel e do mundo, embora a maioria das pessoas não saiba desse fato maravilhoso.
Quando Jesus cumpriu sua promessa, marcando o início da igreja no Dia de Pentecostes, exatamente no cenáculo em Jerusalém, todos eu ali estavam, foram impactados com o batismo no Espírito Santo, e com sinais extraordinários que causaram na cidade um grande alvoroço entre os judeus, que ali eram residentes, e os peregrinos que estavam ali para celebrar a festa de Pentecostes, sendo cerca de 15 nações, que para lá se deslocaram a fim de comemorar a segunda maior festa judaica conhecida pelo nome de “Festa da Colheita”. 
Sendo algo extraordinário e nunca visto antes; o Poder do E. Santo veio sobre Pedro, e os demais que ali estavam reunidos, ao serem questionados se estavam embriagados ele se levantou com tão grande autoridade, explicando o significado daquele fenômeno espiritual, que logo se fizeram ver os primeiros sinais evidentes de que um verdadeiro e poderoso avivamento chegara para a Igreja.

Subsídios: https://professordaebd.com.br

𝐃𝐈𝐅𝐄𝐑𝐄𝐍Ç𝐀 𝐄𝐍𝐓𝐑𝐄 𝐋Í𝐍𝐆𝐔𝐀𝐒 𝐂𝐎𝐌𝐎 𝐄𝐕𝐈𝐃Ê𝐍𝐂𝐈𝐀 𝐃𝐎 𝐁𝐀𝐓𝐈𝐒𝐌𝐎 𝐍𝐎 𝐄𝐒𝐏Í𝐑𝐈𝐓𝐎 𝐒𝐀𝐍𝐓𝐎 𝐄 𝐋Í𝐍𝐆𝐔𝐀𝐒 𝐂𝐎𝐌𝐎 𝐃𝐎𝐌.



📜 𝐃𝐈𝐅𝐄𝐑𝐄𝐍Ç𝐀 𝐄𝐍𝐓𝐑𝐄 𝐋Í𝐍𝐆𝐔𝐀𝐒 𝐂𝐎𝐌𝐎 𝐄𝐕𝐈𝐃Ê𝐍𝐂𝐈𝐀 𝐃𝐎 𝐁𝐀𝐓𝐈𝐒𝐌𝐎 𝐍𝐎 𝐄𝐒𝐏Í𝐑𝐈𝐓𝐎 𝐒𝐀𝐍𝐓𝐎 𝐄 𝐋Í𝐍𝐆𝐔𝐀𝐒 𝐂𝐎𝐌𝐎 𝐃𝐎𝐌.
❤‍🔥 𝙈𝙞𝙣𝙝𝙖 𝘼𝙢𝙖𝙙𝙖 𝙀𝘽𝘿 𝙣𝙤 𝙄𝙣𝙨𝙩𝙖𝙜𝙧𝙖𝙢
 
Muita gente ainda confunde as línguas como evidência do Batismo no Espírito Santo (conforme At 2:4, At 10:45,46 e At 19:6) com as línguas como dom Espiritual (Conforme 1 Cor 12.10; 1 Cor 14.27). Nesse post, vamos tratar das diferenças sobre essas duas modalidades de línguas. 
 
🔥 𝗟í𝗻𝗴𝘂𝗮𝘀 𝗰𝗼𝗺𝗼 𝗦𝗶𝗻𝗮𝗹 𝗱𝗲 𝗕𝗮𝘁𝗶𝘀𝗺𝗼 𝗻𝗼 𝗘𝘀𝗽í𝗿𝗶𝘁𝗼 𝗦𝗮𝗻𝘁𝗼.
As línguas como sinal do Batismo de fogo (At 1:5) são estáticas, ou seja, são expressões de louvor desconexas, umas das outras, repetitivas e direcionadas diretamente a Deus (At 2:11). Paulo explica isso em 1 Cor 14:2: “quem fala em línguas (nessa modalidade) fala a Deus e não aos homens.   
 
As palavras não se complementam, necessariamente, para formar uma mensagem e ficam sendo repetidas (de forma estática); por isso, em 1 Cor 14:19, Paulo disse que prefere falar 5 palavras que formem uma mensagem, para igreja, do que falar 10.000 palavras estranhas repetidas. 
 
Por serem direcionadas exclusivamente a Deus (1 Cor 14.2), não necessitam obrigatoriamente de interpretação. Por isso, Paulo recomendou que, quem falasse nessa modalidade de línguas, no culto, baixasse a voz e falasse somente com Deus (1 Cor 14.26-28) para não atrapalhar.    
 
🔥 𝗟í𝗻𝗴𝘂𝗮𝘀 𝗰𝗼𝗺𝗼 𝗦𝗶𝗻𝗮𝗹 𝗱𝗲 𝗕𝗮𝘁𝗶𝘀𝗺𝗼 𝗻𝗼 𝗘𝘀𝗽í𝗿𝗶𝘁𝗼 𝗦𝗮𝗻𝘁𝗼.
Nesse caso, elas são dinâmicas e se complementam formando uma mensagem direcionada a igreja, por isso, necessariamente, precisam de interpretação (1 Cor 14.13). Na lista de dons espirituais, aparece junto com dom de profecia e de interpretação de línguas (1 Cor 12.10). 
 
Paulo recomendou, que quando uma pessoa falar nessa modalidade de línguas, no culto, deve orar para que haja intérprete (1 Cor 14.13) para que todos recebam a mensagem e todos sejam edificados.         
 
🔥 𝗟í𝗻𝗴𝘂𝗮𝘀 𝘀𝗶𝗻𝗮𝗹 𝗱𝗲 𝗕𝗮𝘁𝗶𝘀𝗺𝗼
⏺️- Estáticas, repetitivas e desconexas         
⏺️- Direcionadas a Deus                                    
⏺️- Frases de louvor                                            
⏺️- Não precisa de intérprete                            
⏺️- Recomenda-se baixar a voz                         
 
🔥 𝐋í𝐧𝐠𝐮𝐚𝐬 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐝𝐨𝐦
⏺️- Dinâmicas, diferentes e se completam   
⏺️- Direcionadas a igreja
⏺️- Mensagem (profecia)
⏺️- Necessita de intérprete 
⏺️- Recomenda-se orar pedindo intérprete
 
Não esqueçam, a evidência do Batismo no Espírito Santo são as línguas (conforme At 2:4, At 10:45,46 e At 19:6). Não há Batismo no Espírito Santo sem línguas; porém as línguas não se restringem só como evidência, podem ser dadas e inspiradas pelo Espírito Santo como um Dom Espiritual (Conforme 1 Cor 12.10; 1 Cor 14.27). Cuidado para não confundir❗
 
*🔴 DICA:*
A Glossolalia E A Formação Das Assembleias De Deus, CPAD, 2022.   
 
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O QUE É "SEIO DE ABRAÃO"?


O QUE É "SEIO DE ABRAÃO"?

Figura de linguagem, provavelmente derivada do costume romano de reclinar-se sobre o lado esquerdo de alguém em refeições com o convidado de honra no seio de seu anfitrião (cf. Jo 13.23-25). 

Ela foi usada por Jesus na história de Lázaro como uma descrição do paraíso (Lc 16.22,23). Nos escritos rabínicos, bem como em 4Macabeus 13.17, pessoas justas eram recebidas na morte por Abraão, Isaque e Jacó. Jesus, provavelmente sabedor disso, também estava aludindo ao “banquete messiânico”, uma imagem que usou várias vezes. Desse modo, no mundo vindouro, o pobre e piedoso como Lázaro não somente seria recebido por Abraão, como ocuparia o lugar de honra a seu lado no banquete.

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A AUTORIDADE DA BÍBLIAA Bíblia é a Palavra de Deus


LIÇÃO 1 – A AUTORIDADE DA BÍBLIA
A Bíblia é a Palavra de Deus.

INTRODUÇÃO

- Iniciando não só um novo ano letivo, mas um novo currículo de EBD, estaremos a estudar a Bibliologia – a
doutrina da Bíblia.
- A Bíblia é a Palavra de Deus

I – A ORIGEM DA BÍBLIA ESTÁ EM DEUS

- Estamos dando início a mais um ano letivo da Escola Bíblica Dominical, dando início a um novo ciclo de
sete anos, com um novo currículo da Casa Publicadora das Assembleias de Deus.
- Este início começa pelo estudo da Bibliologia, ou seja, a doutrina da Bíblia, até porque é a Bíblia o livro que
estudamos na Escola BÍBLICA Dominical.
- O primeiro item de nossa Declaração de Fé fala da nossa crença na Bíblia Sagrada, de sua autoridade
e ser ela a nossa única regra de fé e prática. A colocação desta crença no início de nosso “Cremos”

representou uma mudança em relação ao “Cremos” originariamente publicado desde 1969 no jornal “O
Mensageiro da Paz”, onde era o segundo item, exatamente para que não haja qualquer dúvida de que, como
herdeiros da Reforma Protestante, consideramos que “Só as Escrituras têm autoridade absoluta” (o chamado
“Sola Scriptura”), também revelando que toda e qualquer “declaração de fé” não tem qualquer valor
“normativo”, mas tão somente a Bíblia Sagrada, que é a Verdade, a Palavra de Deus (Jo.17:17).
- A Bíblia é a Palavra de Deus. Ela mesma assim se define e o cumprimento exato de tudo quanto nela está
desde os primórdios da história da humanidade é a prova irrefutável de que ela é, sem sombra de dúvida, a
Palavra de Deus, a revelação de Deus aos homens. Muitos têm tentado, ao longo dos séculos, levantar-se
contra o Divino Livro, mas todos têm fracassado em seu intento de calá-la ou desacreditá-la, precisamente
porque não se trata de uma obra feita pela mente, vontade ou imaginação humanas, mas tem sua origem, sua
concepção e o zelo pelo seu cumprimento diretamente em Deus.
- No Sl.68:11a, é dito textualmente que “O Senhor deu a palavra”. Em Hb.1:1, o escritor afirma que o
Senhor falou antigamente aos pais pelos profetas de muitas maneiras e uma destas maneiras foram as
Escrituras, que compunham “a lei e os profetas” (Mt.7:12; 22:40), lembrando-se que “a lei” foi escrita por
Moisés (Dt.31:24), sendo ele próprio, Moisés, um profeta (Dt.34:10).
- Mas o escritor aos hebreus não diz que eram divinas apenas as Escrituras que são o Antigo Testamento, mas,
também, afirma que passou Deus a falar pelo Filho, que é o Verbo de Deus (Jo.1:1).
- Ora, o Filho já era revelado por intermédio das Escrituras do Antigo Testamento (Jo.5:39) e continuou a sê-
lo através do Novo Testamento, que é o registro determinado pelo Espírito Santo para tudo quanto Jesus
ensinou (Jo.14:26; II Pe.3:16,17), Palavra esta que é a verdade e nossa fonte de santificação (Jo.17:17), pois,
desde a antiga aliança, o Senhor utilizava do escrito para memória do que havia dito (Ex.17:14a).
- Não se tem, portanto, dúvida alguma de que a Bíblia provém diretamente de Deus, é a revelação do próprio
Deus ao homem e, por isso, estamos diante da Palavra de Deus. É interessante notar que nenhum outro livro
sagrado das diversas religiões que existem sobre a face da Terra tem esta qualidade. Embora se digam sagrados
e frutos de revelações, jamais tais livros se apresentam como sendo a revelação do próprio Deus ao homem,
como tendo origem no próprio Deus.
- O que mais se aproxima disto é o Corão, o livro sagrado muçulmano que, porém, segundo a crença islâmica,
foi revelado a Maomé pelo anjo Gabriel e depois que ele teria descido do céu num instante anterior. Tratarse-ia, pois, de uma revelação mediada por um anjo, indireta, algo bem diferente daquilo que Deus efetivamente
fez, quando revelou a Sua Palavra aos homens através da Bíblia Sagrada. Além do mais, o Corão foi redigido
posteriormente à morte de Maomé por pessoas que teriam “decorado” seu teor, ou seja, é um livro dependente
da memória humana, algo muito diverso da Bíblia, que é a revelação do próprio Deus.
- Em Jr.1:12, o profeta relata uma visão que teve de uma vara de amendoeira. A amendoeira é a primeira
árvore a florescer na Palestina, daí porque seu nome em hebraico, “saqued” ( ,)שקדser um derivado da palavra
“despertar”.
- A amendoeira seria, então, uma “árvore desperta”, uma “árvore vigilante”, simbolizando a “prontidão”. Isto
nos fala que a Bíblia é a Palavra de Deus porque somente em Deus o querer é o efetuar (Fp.2:13) e, portanto,
somente Deus pode falar e o que foi falado se cumprir sem que nada necessite ser feito além do próprio
pronunciar e Deus no-lo prova através da própria criação. Por isso, podemos dizer, como afirmava o saudoso
pastor Severino Pedro da Silva, que foi membro da Academia Brasileira Evangélica de Letras e da Casa de
Letras Emílio Conde, “nem todos os homens cumprem a Palavra de Deus, mas ela se cumpre na vida de todos
os homens”.
- A amendoeira, também, simbolizava em Israel a “redenção”, uma vez que, por ser a primeira árvore a
florescer, era o primeiro sinal do retorno da vida, na primavera, após o rigoroso inverno, que dava a impressão

de que a vida havia findado. Ao comparar a Palavra como a amendoeira para o profeta, portanto, Deus também
nos indica que a Bíblia é a Palavra de Deus, pois só Deus pode dar a vida, só Deus pode conceder vida ao
homem (I Sm.2:6). Também nesta expressão divina ao profeta notamos uma perfeita identificação entre a
Palavra de Deus e Cristo, que também afirma ser fonte de vida eterna (Jo.1:4; 4:14; 5:26).
- A amendoeira, por fim, também simbolizava a pressa, já que era a primeira árvore a florescer na primavera.
Esta pressa significa a impossibilidade de haver obstáculos para o cumprimento da Palavra, bem como a
prioridade absoluta que ela assume ante os desígnios divinos. A Bíblia, assim, mostra ser algo que é levado
em primeiro lugar, que ocupa o primeiro plano da vontade de Deus, a ponto, inclusive, de o salmista ter dito
que Deus a pôs acima d’Ele próprio (Sl.138:2).
- O desígnio divino revelado ao profeta é a de que Ele vela pela Sua Palavra para a cumprir, é esta a sua
prioridade. Deus tem um compromisso inquebrantável com a Sua Palavra e, assim como a amendoeira é a
primeira árvore a florescer, também a Palavra de Deus é a primeira a produzir seus frutos na ordem
estabelecida pelo Senhor. Por isso, não se pode, em absoluto, ter outra atitude, enquanto servos de Deus, senão
a de pôr a Palavra como única regra de fé e prática nas suas vidas.
- Ninguém pode impedir o cumprimento da Palavra de Deus e, como ela é soberana, engrandecida pelo próprio
Deus acima de Seu próprio nome, vemos que nada poderá impedir a ação divina de cumprimento da Sua
Palavra (Is.43:13 “in fine”). Desta forma, devemos ter plena consciência de que tudo que está escrito se
cumprirá e que nós, como conhecedores desta Palavra, devemos sempre obedecer a ela e, assim, alcançados
pelas bênçãos e promessas que ela contém.
- Por fim, ainda sobre a visão tão elucidativa de Jeremias, vemos que Deus mostrou ao profeta “uma vara de
amendoeira”, e “vara”, como sabemos, indica orientação, direção, julgamento.
- A Palavra de Deus é um guia para o homem, é a seta que indica a Cristo, o caminho que conduz à vida
eterna. A Palavra, respeitando o livre-arbítrio humano, aponta qual deve ser o Caminho e nós o seguimos, ou
não, conforme a nossa própria vontade. No entanto, a Palavra é “uma vara de amendoeira”, ou seja, ela nos
julgará pela decisão que tomamos em relação a ela, um julgamento que é, como a amendoeira, pronto,
prioritário e que não poderá ser impedido por ninguém (Jo.12:48).
- Quando verificamos estas passagens bíblicas, vemos, pois, que as Escrituras têm em Deus a sua origem, a
sua fonte e, portanto, não podemos, de forma alguma, pôr a Bíblia no mesmo nível de tudo quanto foi criado
pelo homem.
- Se a Bíblia tem origem no próprio Deus e é Deus quem diz que a engrandeceu a ponto de a ter posto acima
de Seu nome, como podemos querer comparar a Bíblia com as invencionices humanas? Como podemos querer
julgar a Bíblia pelo que o homem tem produzido seja no campo filosófico, científico, tecnológico, artístico,
religioso ou mitológico?

II – A AUTORIDADE DA BÍBLIA SAGRADA

- Temos visto que a Bíblia é a Palavra de Deus, porque tem origem em Deus, seu conteúdo foi comunicado
por Deus aos homens santos escolhidos pelo Senhor para reduzi-la a escrito.
- Ante tais considerações, não temos como deixar de reconhecer que a Bíblia Sagrada é dotada de autoridade
absoluta, ou seja, deve ser aceita pelo homem como única regra de fé e de prática, ou seja, o ser humano, se
quiser ser fiel e obediente ao seu Criador, deve crer no que a Bíblia diz e fazer exatamente o que a Bíblia
determina.
- Sendo a Palavra de Deus e a fiel comunicação da vontade divina aos homens, não há, mesmo, como deixar
de observar o que é prescrito pelas Escrituras, nem deixar de crer naquilo que ela nos diz.

- No entanto, apesar disto, não têm sido poucas as tentativas, ao longo da história, e no meio do povo de Deus,
para descaracterizar esta autoridade absoluta e prioritária que deve ter a Bíblia Sagrada na vida de um servo
do Senhor.
- Por primeiro, como já dissemos supra, a Bíblia é a primeira a dizer que deve ser adotada como única
regra de fé e prática. O próprio Deus pôs a Palavra acima de Seu nome (Sl.138:2), como também afirmou
que Sua prioridade é velar pelo seu cumprimento (Jr.1:12).
- Em Seu ministério terreno, Jesus não agiu diferentemente. Também afirmou que as Escrituras não podem
ser anuladas (Jo.10:35), são portadoras da vida eterna (Jo.5:39), como também são A Verdade (Jo.17:17),
tendo, inclusive, ao dizer isto, pedido ao Pai que santificasse Seus discípulos por meio desta mesma Palavra.
- Os apóstolos, na igreja primitiva, jamais deixaram de autenticar a sua pregação com a Palavra de
Deus, como revelam todos os sermões e ensinos registrados em o Novo Testamento. Não há, pois, como
deixar de observar que a própria Bíblia afirma ser a única regra de fé e de prática de um servo do Senhor.
- Não bastasse a própria afirmação da Bíblia, temos que, ao longo da história de Israel, todos quantos
procuraram se rebelar contra a autoridade das Escrituras foram apresentados como pessoas que se fizeram
inimigas da vontade de Deus, demonstrando, claramente, que a desconsideração da autoridade das Escrituras
é atentado contra o próprio Deus.
- São diversos os exemplos, mas citemos apenas alguns a título de ilustração:
a) Saul, o primeiro rei de Israel, foi rejeitado por Deus porque preferiu sacrificar a obedecer à Palavra do
Senhor (I Sm.13:8-14).
b) Davi, mesmo sendo um homem segundo o coração de Deus, viu transformar-se em tragédia uma festividade
que realizou para levar a arca de Deus para Jerusalém, por não ter atentado à lei do Senhor (II Sm.6:3-9; II
Cr.15:1-3).
c) O povo do reino de Israel, o reino das dez tribos do Norte, perdeu a sua terra e a sua identidade, até o dia
de hoje, porque rejeitou o conhecimento de Deus, ou seja, a observância da Sua Palavra (II Rs.17:7-23).
d) O povo do reino de Judá, o reino das duas tribos do Sul, perdeu a sua terra, que descansou durante setenta
anos, por não ter cumprido a determinação do ano sabático (II Cr.36:21,22).
e) Os saduceus são apontados por Jesus como pessoas que viviam erradamente sob o ponto-de-vista espiritual
por não conhecerem as Escrituras, ou seja, não a observarem, erro este que levou à total destruição deste
partido judeu quando da destruição do templo de Jerusalém no ano 70 d.C. e a derrota definitiva para os
romanos no ano 135 d.C. (Mt.22:29; Mc.12:24; Mc.12:27).
OBS: “…O conflito entre os saduceus aristocráticos e os fariseus plebeus — além das divergências doutrinárias era de caráter político e social.
Seus agrupamentos representavam interesses de classe opostos, e a animosidade continuou até a debacle do heroico Bar Kochba em sua revolta
contra os romanos, em 135 d.C. Contudo, o poder secular e religioso dos saduceus já havia sido abalado anteriormente em 70 d.C. (por ocasião da
Destruição do Templo) e havia sido enterrado com a caliça do edifício do Templo e as ruínas políticas do Estado Judeu…” (AUSUBEL, Nathan.
Saduceus. In: A JUDAICA, v.6, p.753).
- Apesar destes exemplos bíblicos, não foram nem são poucos os que se encontram na mesma e triste
lamentável situação dos saduceus, errando por não conhecerem as Escrituras e lhes negando autoridade,
embora se digam, como o faziam os saduceus, “defensores intransigentes das Escrituras” e isto porque, assim
como os saduceus, embora afirmem prestigiar o texto sagrado e reconhecer-lhe a autoridade, diminuíam-no
na prática de seus atos. Os saduceus, por exemplo, somente criam nos cinco livros da lei, desprezando todas
as demais Escrituras, como se elas não fossem igualmente inspiradas por Deus. De igual modo, estes
“modernos saduceus” promovem muitos erros porque não aceitam a autoridade da Bíblia Sagrada.
- Assim, existem aqueles que, embora digam que as Escrituras têm autoridade, não a consideram “a única
autoridade”. É o que ocorre, por exemplo, com a Igreja Romana, que, ao lado das Escrituras, consideram
também como igualmente autoritária a “Tradição”, ou seja, os costumes e os ensinamentos surgidos ao longo

da história daquela instituição. Como, porém, podem costumes e ensinamentos humanos ter o mesmo valor
da Palavra de Deus?
OBS: A Igreja Romana põe em pé de igualdade as Escrituras e a Tradição, o que é completamente errado. Transcrevemos um dentre muitos
textos doutrinários romanistas que confirmam esta posição equivocada: “…não é através da Escritura apenas que a Igreja deriva sua certeza a
respeito de tudo que foi revelado. Por isso ambas [Escritura e Tradição] devem ser aceitas e veneradas com igual sentimento de piedade e
reverência. (Constituição dogmática “Dei Verbum”, n.9).
- Este era o equívoco dos fariseus, outro grupo religioso existente nos dias de Jesus e que rivalizava com os
saduceus. Enquanto os saduceus desprezavam parte das Escrituras, os fariseus, embora reconhecessem todas
as Escrituras de então (o Antigo Testamento), acrescentaram a elas uma série de mandamentos e prescrições,
que denominavam de “cerca da Torá”, “mandamentos preventivos”, que tinham por objetivo dar condições
para que se pudesse cumprir a lei de Deus.
- Nesta atitude, eles transformaram meros “mandamentos de homens” (Mc.7:7) em algo equiparável à Palavra
de Deus, o que é, evidentemente, um rotundo absurdo, pois, por primeiro, Deus não precisa ser complementado
pelo homem; por segundo, jamais algo proveniente da mente humana terá o mesmo valor de algo proveniente
do Senhor (Is.55:8,9).
- Nada pode ser colocado ao lado e, muito menos, acima da Bíblia Sagrada. Ela deve ser a única regra de fé e
de prática. As heresias e falsas doutrinas sempre apresentam outros “escritos”, outras “revelações”, que
buscam “complementar” as Escrituras, mas tudo deve ser sumariamente rejeitado, pois só à Sua Palavra o
Senhor engrandeceu. Jesus foi bem incisivo ao afirmar que somente a Palavra de Deus permanece para sempre
(Mt.24:35; Lc.21:33; I Pe.1:23,25). Não é à toa que, em nossa declaração de fé, é dito que a Bíblia Sagrada é
a “única revelação escrita de Deus” (DFAD, Cap. I, p.23).
- Nos dias difíceis em que vivemos, precisamos tomar cuidado para que nada seja igualado à Palavra de Deus.
A Bíblia Sagrada deve ser a nossa única regra de fé e de prática. Até mesmo as manifestações espirituais
devem ser julgadas à luz da Palavra de Deus (I Co.14:29,32 combinado com Jo.7:24). Nestes dias, somente
quem se agarrar à Palavra do Senhor poderá resistir até o dia do arrebatamento da Igreja!

III – AS EVIDÊNCIAS INTERNAS E EXTERNAS DA ORIGEM DIVINA DAS ESCRITURAS


- A Bíblia Sagrada é a Palavra de Deus, porque o Senhor assim no-la mostra nas Escrituras, o que basta para
crermos em tal realidade.
- No entanto, como o nosso Deus não é Deus de confusão (I Co.14:33), temos, ao lado da fé em Deus, que
nos faz crer piamente que a Bíblia é a Palavra de Deus, diversas evidências, internas e externas, a
respeito da origem divina das Escrituras, de sua condição de ser verdade.
- “Evidência”, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, é “qualidade ou caráter de evidente,
atributo do que não dá margem à dúvida”, palavra que vem do latim “evidentia” e do grego “enargeia”, cujo
significado é “visibilidade, clareza, transparência”.
- Assim, para que não haja qualquer dúvida quanto à origem divina e a qualidade verdadeira das Escrituras, o
Senhor mostra a todos os homens, pelo próprio exercício da razão, o caráter diferenciado da Bíblia Sagrada
em relação aos demais livros, às demais obras existentes na literatura humana.
- Em primeiro lugar, temos a unidade do texto bíblico. Como dissemos, a Bíblia é uma coletânea de
diversas obras. Veja que o nome “Bíblia” é um nome plural. Trata-se de uma palavra grega que significa “os
livros”. Tem-se, portanto, que a Bíblia é uma “biblioteca”, uma “coleção de livros”, que hoje nós encontramos
em um único exemplar mas que, no princípio, eram separados, os chamados “rolos” ou “livros”, como vemos,
até hoje, nas sinagogas judaicas

- São 66 livros, que foram produzidos num período de 1.500 a 1.600 anos, por diversos autores, cerca de 40,
que viveram em épocas, lugares e circunstâncias completamente diferentes. Entre os autores da Bíblia, temos
desde pessoas letradas e altamente eruditas, como Moisés e Paulo, como pessoas humildes, de pouca
escolaridade, como Amós e Pedro. Temos pessoas que pertenciam a elite das sociedades onde viviam, como
Moisés, Isaías, Jeremias e Paulo, como pessoas das camadas populares, como Amós, Pedro ou Oseias. Temos
escritores que produziram suas obras em circunstâncias favoráveis, como Salomão, Daniel, Natã e Gade, que
viviam em ambiente palaciano quando produziram seus escritos, como autores que escreveram em situações
aflitivas e difíceis, como João, que estava preso quando escreveu o Apocalipse, ou Jeremias, que estava preso
também quando ditou o núcleo de seu livro a Baruque e Davi, que escreveu vários de seus salmos em meio à
perseguição que sofria do rei Saul.
- Diante de tais constatações, era de se esperar que a Bíblia Sagrada fosse um livro extremamente variado,
sem qualquer unidade, sem um fio condutor, um mosaico da cultura hebraica. Entretanto, é ela um livro único,
que mantém uma unidade, que não contém contradições, que, para mais uma vez nos lembrarmos do saudoso
pastor Severino Pedro da Silva, “que se combina em cada detalhe”.
- Há uma unidade no texto bíblico que indica ter ele a mesma autoria, apesar da diversidade de autores
e de seus estilos, apesar das circunstâncias tão diversas em que foi produzida. Esta unidade do texto
bíblico, esta ausência de contradição mostra que se está diante de uma obra divina, temos uma evidência de
que a Bíblia é a Palavra de Deus e, mais, de que é um livro diferente de todos os demais, pois todos os outros
possuem contradições, quebra de harmonia.
- A unidade é uma evidência interna, porque oriunda do interior do próprio texto bíblico, do seu próprio
conteúdo.
- A segunda evidência interna das Escrituras é o seu cumprimento. Como dissemos acima, citando o
pastor Severino Pedro da Silva, “nem todos os homens cumprem a Palavra de Deus, mas ela se cumpre na
vida de todos os homens”.
- O que está contido nas Escrituras cumpre-se todos os dias na vida das pessoas. A Bíblia disse que, por causa
do pecado, o homem é pó e ao pó tornará (Gn.3:19), e, todos os dias, milhares de pessoas são sepultadas em
cumprimento a esta Palavra. Todos os dias pessoas creem que Jesus é o Salvador e tem as suas vidas
transformadas e tal transformação é testemunhada por todos, crentes ou incrédulos, a demonstrar que quem
está em Cristo, nova criatura é, tudo se fez novo (II Co.5:17).
- Como se não bastasse isso, vemos que as profecias bíblicas se cumpriram ou estão se cumprindo, numa clara
demonstração da origem divina das Escrituras. As profecias messiânicas registradas pelos profetas de Israel
foram cabalmente cumpridas em Cristo, como demonstram os Evangelhos, de forma irrefutável, pois, por
exemplo, não há como negar a anterioridade dos textos de Isaías aos episódios que cercaram a vida terrena de
Jesus, ou, então, os textos de Daniel e os episódios históricos ocorridos no chamado período
intertestamentário.
- Mas, além do seu conteúdo ser confirmado, demonstrando a sua veracidade e a sua autenticidade,
temos também evidências externas, ou seja, fatores que mostram ser a Bíblia uma obra diferenciada
das demais e digna de crédito, por conta de fatos que não decorrem de seu conteúdo mas de outros
elementos.
- Assim, por exemplo, temos o testemunho advindo da arqueologia, ou seja, da ciência que estuda vestígios
materiais da presença humana, sejam estes vestígios antigos, com o objetivo de compreender os mais diversos
aspectos da humanidade. Os arqueólogos se ocupam de descobrir artefatos, objetos que permitam entender
como o homem vivia no passado, que permitem descobrir o passado.

- Pois bem, desde que começou a se desenvolver esta ciência, diversas descobertas de objetos, feitos em
escavações realizadas nas chamadas “terras bíblicas”, ou seja, os lugares mencionados no texto bíblico, têm
confirmado o relato das Escrituras, sendo, portanto, uma espécie de confirmação de sua veracidade.
- Diversas teorias que começaram a surgir, principalmente, a partir do século XVII, inclusive de pessoas que
se diziam estudiosas da Bíblia Sagrada, que começaram a pôr em dúvida a veracidade das narrativas bíblicas,
têm sido, uma a uma, desmontadas e desmentidas, nas últimas décadas, pelas descobertas advindas das
escavações arqueológicas, que têm confirmado o texto das Escrituras.
- Temos aqui, portanto, uma evidência externa da autoridade das Escrituras, uma confirmação de sua
veracidade, embora, como crentes que somos, não vinculemos nossa fé na Bíblia às descobertas arqueológicas.
- Outra evidência externa das Escrituras é a confiabilidade de seu texto. O Novo Testamento, segundo
todos os critérios existentes, é a obra antiga de maior confiabilidade que há, porque contém manuscritos com
variantes irrelevantes de um período muito próximo à sua elaboração, pois as cópias mais antigas encontradas
são de décadas posteriores à sua produção, o que não acontece com qualquer outro livro, pois, por exemplo,
as obras de Platão, as mais preservadas da Antiguidade, têm séculos de distância dos manuscritos que seriam
originais.
- Esta evidência, inclusive, fortaleceu-se com a descoberta dos “manuscritos do Mar Morto”, os mais
antigos manuscritos do Antigo Testamento, descobertos em 1947, que eram quase que 500 anos mais antigos
que os textos mais antigos então conhecidos, quando se percebeu serem eles praticamente idênticos aos demais
textos, com variações igualmente irrelevantes, numa clara demonstração de que Deus tem preservado, ao
longo dos séculos, o texto da Sua Palavra.
- Nenhuma outra obra tem este grau de confiabilidade, a nos mostrar que se trata de livro singular, do livro
divino que Deus quis produzir para levar o homem à salvação, à redenção em Cristo Jesus. Por isso, podemos
dizer como o poeta sacro traduzido/adaptado por Paulo Leivas Macalão: “Creio eu na Bíblia, livro de meu
Deus, para mim a Bíblia é o maná dos céus, mostra-me o caminho para o lar celestial, acho eu na Bíblia, graça
divinal” (coro do hino 259 da Harpa Cristã).

Colaboração para o Portal Escola Dominical – Pr. Caramuru Afonso Francisco