Salmo 15
1 (Salmo de Davi) SENHOR, quem morará no teu tabernáculo? Quem habitará no teu santo monte?
2 Aquele que anda com integridade, e pratica a justiça; e com seu coração fala a verdade;
3 que não difama com sua língua; não faz mal ao seu próximo, nem lança calunia contra o seu próximo;
4 que despreza quem é digno de reprovação, mas honra aos que temem ao SENHOR; mantém seu juramento até sob seu próprio prejuízo, e não muda;
5 que não empresta seu dinheiro com juros; nem aceita suborno contra o inocente. Quem faz isto, nunca se abalará!
Introdução ao Salmo 15
O Salmo 15 se refere a um único assunto, mas que é o mais importante que pode vir à mente humana. Eis a questão. Quem é verdadeiramente religioso? Quem entrará no céu? Quem será salvo? O salmo contém uma declaração do que é a verdadeira religião; uma das declarações mais explícitas e formais que temos no Antigo Testamento sobre esse assunto. A forma em que o assunto é apresentado é a de uma pergunta no primeiro versículo, e da resposta a essa pergunta nos outros versículos do salmo.
(1) A pergunta (Salmo 15:1). A pergunta é: quem poderá morar com Deus em seu tabernáculo? quem terá o privilégio de habitar em seu santo monte (isto é, Sião, considerado como o lugar de morada de Deus, e o emblema do céu)? Em outras palavras, quem tem o direito de ter esperança no favor e na amizade de Deus?
(2) A resposta (Salmo 15:2-5). A resposta abrange os seguintes detalhes:
(1) Aquele que é integro, justo, honesto, verdadeiro (Salmo 15:2).
(2) Aquele que trata seu próximo adequadamente; que não o calunia ou o censura; que não escuta prontamente boatos caluniosos a seu respeito (Salmo 15:3).
(3) Aquele que considera os justos e os ímpios como eles devem ser considerados; que olha com desaprovação devida para todos os que são ” desprezíveis ” em seu caráter, e com verdadeiro respeito para todos os que temem ao Senhor (Salmo 15:4).
(4) Aquele que é fiel a um compromisso, embora este se revele contra seus próprios interesses (Salmo 15:4).
(5) Aquele que não se aproveita das necessidades alheias, que não põe seu dinheiro “à usura”, e que, se é um magistrado, não aceita um suborno para induzi-lo a condenar os inocentes (Salmo 15:5).
O salmo se propõe, no título, a ser “um salmo de Davi”. Não se sabe em que ocasião foi escrito, nem é relevante saber isso para entender o salmo. Alguns supõem que ele foi composto quando a arca foi levada da casa de Obede-Edom (2Samuel 6:12 em diante), mas não há nada no próprio salmo que nos leve a remetê-lo a essa ocasião, ou a qualquer outra ocasião especial. Parece estar – como o Salmo 1 – mais adaptado a todos os tempos e a todos os lugares. Ele contém uma ilustração geral da natureza da verdadeira religião, e não houve nenhum estado das coisas no mundo em que tal salmo não pudesse ser composto apropriadamente; não há nenhum em que ele não possa ser lido e ponderado apropriadamente.
Visão geral de Salmos
“O livro dos Salmos foi projetado para ser o livro de orações do povo de Deus enquanto esperam o Messias e seu reino vindouro”. Tenha uma visão geral deste livro através de um breve vídeo produzido pelo BibleProject. (9 minutos)
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