Estudo do Livro de Levítico 23:1-14

  
Estudo do Livro de Levítico
Levítico 23:1-14


Deus dá aqui instruções cuidadosas sobre as sete ocasiões quando o Seu povo deveria se reunir ao Seu redor. São chamadas de "Festas", não necessariamente para comer.
Se os sacerdotes deviam estar na casa de Deus, era para eles se comportarem da maneira que Ele determinava.

Havia sete "festas" a cada ano.

o Sabath; 

a Páscoa e a festa dos pães ázimos;

as primícias da colheita;

o Pentecoste;

a festa das trombetas;

o dia da expiação;

a festa dos tabernáculos.

Juntas elas nos contam uma maravilhosa história. Em resumo tratam de Cristo;
a morte de Cristo e nosso cuidado com nossa vida diária;
a ressurreição de Cristo;
a vinda do Espírito Santo ao mundo;
o chamado de Israel logo após o arrebatamento;
quando Israel será restaurado a Deus;
o milênio (7 é uma figura de algo completo).
Deus se apraz em Cristo, e cada festa nos recorda dEle de uma maneira diferente.
Este capítulo constitui o calendário das "santas convocações" de Jeová. Eram sete, além do sábado, o dia de descanso semanal que é tratado em primeiro lugar.
Seis dias da criação, e depois o descanso. Seis dias de trabalho a cada semana e depois o Sábado - o Sabath - o último dia, o dia do descanso. É uma figura de Deus encontrando o Seu descanso em Cristo. Porque a obra da primeira criação foi arruinada pelo pecado, Cristo teve que descer e completar uma nova obra. E essa obra nunca pode ser desfeita. Cristo é o Sabath de Deus.
Foi observado que estas festas, na sua sequência, se desdobram diante de nossos olhos na história de Israel a partir do momento da cruz, os desígnios de Deus relativos a este povo, Seus propósitos relativos à Igreja (embora de forma um tanto velada) e, finalmente, seus desígnios a respeito do Seu Filho. Tudo começou na Páscoa. O ponto de partida das bênçãos para Israel, para a Igreja, como também para a felicidade de todos os homens é a cruz. Depois, a festa dos pães asmos (sem fermento) chama a atenção para Aquele que não conheceu pecado e cuja separação do mal deve ser reproduzida na vida cotidiana da assembleia, na verdade, em cada um dos remidos. O "fermento velho" precisa ser eliminado, pois somos "massa nova, sem fermento", como Paulo lembra os coríntios (1 Coríntios 5:7).
Estas duas são o fundamento sobre o qual repousa a primeira. A Páscoa é redenção (Ex 12). Fermento é uma figura do pecado. Cristo foi o Pão Ázimo (1 Pe 2:22). Cada crente recebeu o poder de viver para a glória de Deus em sua vida de convertido (como os 7 dias) - 2 Pedro1:3.
Em seguida, vem a festa das primícias. As primícias da colheita. Cristo ressuscitado foi o princípio da verdadeira e grande colheita (a igreja, nós crentes). O “molho movido” é mais uma vez Cristo, triunfante na ressurreição, o primogênito dentre os mortos, apresentado a Deus de acordo com os vários aspectos de Suas glórias, "para que seja aceito a vosso favor" (versículo 11).
O "dia seguinte" (Domingo, o dia do Senhor), isto é, o dia após o Sabath (Sábado). O Senhor ressuscitou no primeiro dia da semana - Domingo.
Cristo é a oferta queimada (capítulo 1 de lv e todo o Evangelho de João). Cristo é a Oferta de Manjares (capítulo 2 de lv e todos os evangelhos). Sua vida perfeita.

Levítico 23:15-22

Após a festa das semanas (Dt 16:10), eles deviam contar 7 semanas ou 49 dias a partir do Sabath.
Então acrescentar um dia totalizando 50 dias. Portanto, Domingo.
Cinquenta dias separam a festa de primícias da festa das semanas ou Pentecostes. Ambas aconteciam no dia depois do sábado, isto é, no primeiro dia da semana.
O dia da igreja é o primeiro dia da semana - Domingo - o dia do Senhor.
Sabemos que após a Sua ressurreição, antes de subir ao céu, o Senhor apareceu várias vezes aos seus discípulos para confortá-los, incentivá-los e enviá-los para anunciar o Evangelho. Então, Atos 2 nos mostra como o Espírito Santo desceu do céu, cinquenta dias após a cruz do Calvário (o Senhor Jesus esteve morto durante todo o sábado) o Espírito Santo desceu no dia de Pentecoste – Domingo (Atos 2:1).
Os dois pães mencionados no versículo 17 é uma bela figura da igreja. Dois pães – cristãos judeus e gentios (Ef 2:12-18). "Dois ou três congregados em Meu nome" (Mt 18:20). Mas aqueles que formam parte dela ainda estão na terra; é por isso que o fermento, um tipo de pecado, estava presente nos pães (1 Jo 1:7-9). Pães
fermentados - nós crentes ainda temos a velha natureza em nós.
Estas são as "primícias" da obra da cruz apresentada a Deus pelo Sacerdote. E Jesus, ao falar de si mesmo como o "grão de trigo", que deve cair na terra e morrer, poderia acrescentar: "se morrer, dá muito fruto" (Jo 12:24). O molho das primícias (molho: feixe pequeno, conjunto de coisas semelhantes unidas ou atadas)era a promessa de uma colheita rica (versículo 22). Cristo, o homem ressuscitado, não ficará só na glória. Ele voltará com alegria, trazendo os seus molhos (Salmo 126:6).

Levítico 23:23-44

A festa das trombetas. O Senhor Jesus deve voltar e, como na festa, tocar a trombeta e reunir Israel de todas as partes da terra. Isso acontecerá após os crentes serem levados para o céu.
Historicamente nos encontramos no período que se segue ao Pentecostes. Israel é colocado de lado; é o tempo da Igreja durante o qual o Senhor Jesus está reunindo em um só corpo os filhos de Deus que andavam dispersos (Jo 11:52). No entanto, está chegando o dia quando todo o Israel será reunido. Após o arrebatamento, "um memorial, de sonidos de trombetas" ou festa das trombetas (ver também Números 29:1) convocará o povo e voltará a uni-lo em seu próprio país em preparação para a grande auto-aflição da sexta festa: o dia da expiação, que corresponde as cerimônias de capítulo 16. Quando este dia se cumprir, Israel confessará o horrível pecado de haver crucificado seu amável Messias (Zc 12:9-14). Israel em grande angústia esperará que apareça sua salvação por Aquele que está agora no santuário, com os seus, para a salvação (Hb 9:28). E assim chegamos a festa dos tabernáculos descrita em detalhes em nossa leitura. Ele prefigura o reino de justiça e paz na terra que é chamado de milênio. Israel será lembrado de todas as peregrinações de seus pais no deserto. Muitas das nações ao redor de Israel irão participar do regozijo e da adoração (Zc 14:16).
Vamos contar o número de vezes que as palavras são repetidas neste capítulo, "não fareis obra alguma servil". Em todo o maravilhoso plano da graça que se estende desde a cruz até a glória, Deus reservou para si o privilégio de fazer o trabalho. O homem e seus esforços são inúteis. É uma obra divina. "Glória e majestade" (Salmo 111:3).




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