A Escritura afirma que a função da Lei era transitória (Hb 10.1)

A Escritura afirma que a função da Lei era transitória (Hb 10.1).

O texto de Hebreus descreve que a Lei não passava de uma sombra, e não a imagem exata das coisas, e que a necessidade de oferecer sacrifícios ano após ano demonstra a ineficácia do ritual levítico.

O autor da Epístola já tinha declarado que a Lei nada aperfeiçoou (Hb 7.19). Essa é uma declaração que atesta a insuficiência da antiga aliança para efetuar a redenção da humanidade.
Por isso, pela Lei ninguém será justificado diante de Deus (Gl 3.11).

Donald Hagner destaca que “a lei era apenas um estágio antecipatório dos bens futuros, não possuía em si mesma significado duradouro, ou final”. 

Martinho Lutero ensinou que “a função primária da lei de Moisés consistia em fazer com que as pessoas se sentissem culpadas, para que reconhecessem sua pecaminosidade e aceitassem que mereciam a ira de Deus”.

O apóstolo Paulo assevera que a Lei era uma medida temporária, ela foi dada para revelar e punir o pecado, e assim demonstrar a necessidade da graça (Gl 3.19).
Nessa perspectiva, a Lei encerrou a toda a humanidade debaixo do pecado (Gl 3.22,23). 

Assim sendo, ninguém pode ser salvo pelas obras da Lei (Gl 2.16). Não obstante, a Lei também serviu de “aio” para nos conduzir à redenção em Cristo (Gl 3.24).

Rudolf Gwalther pondera que a Lei “não se opõe a Cristo, antes nos leva a Ele e incentiva a nos voltarmos para Ele”. Desse modo, a Lei nos faz conscientes do pecado e nos leva a buscar refúgio e misericórdia em Deus.
Nesse aspecto, a obra de Cristo nos resgatou da maldição da Lei (Gl 3.13), e nos deu vida mediante o Evangelho (2 Tm 1.10).
Somente quando Cristo veio, a Lei finalmente foi cumprida (Mt 5.17-20).
A revelação divina se consumou em Cristo (Hb 1.1,2). Cristo, o único sem pecado é mediador de um melhor concerto, de uma Nova Aliança: a dispensação da graça (Ef 3.2; Hb 4.15; 8.6; 12.24).

Agora, livres do jugo da Lei, vivemos debaixo da graça divina (Rm 6.14). E, todo aquele que permanece em Cristo não vive pecando, porque é nascido de Deus (1 Jo 3.6,9).

Baptista., Douglas, A Supremacia das Escrituras a inspirada, inerrante e infalível palavra de Deus. Editora CPAD. 1ª edição: 2021

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