Lopes, Hernandes Dias. Paulo, o Maior Líder do Cristianismo. Editora Hagnos. 1 Ed. 2009.

A ⛪ em Jerusalém foi duramente perseguida, e muitos cristãos fugiram, pregando o evangelho At 8.1-4. Alguns deles foram para Damasco. E agora, Paulo, ainda respirando ameaças e morte contra os discípulos do Senhor, dispõe-se a ir a Damasco para manietar, prender e arrastar presos para Jerusalém aqueles que professavam o nome de Cristo At 9.1,2. Ele queria destruir os crentes em Jerusalém, por isso os caçava por toda parte, para trazê-los de volta a Jerusalém e ali os exterminar. 
Essa expressão “respirando ameaças e morte” literalmente é a mesma para descrever uma fera selvagem que furiosamente extermina o corpo de uma presa. Na linguagem dos crentes de Damasco, Paulo era um exterminador At 9.21.
Paulo era um monstro celerado, um carrasco impiedoso, um perseguidor truculento, um tormento na vida dos cristãos primitivos. A expressão “respirando ainda ameaças e morte” era também uma alusão ao arfar e ao bufar dos animais selvagens. Paulo parecia mais um animal selvagem do que um homem. Em suas próprias palavras, ele estava “demasiadamente enfurecido” At 26.11. Nada é mais perigoso do que o radicalismo religioso sem entendimento. Muitas “guerras santas” já foram declaradas por causa dessa atitude ensandecida. Milhares de pessoas já morreram em nome de Deus para sustentar essa causa inglória.
Muito sangue já foi derramado para satisfazer os caprichos desses religiosos dominados pelo zelo sem entendimento. A expressão “respirando ameaças e morte” descreve também uma fera selvagem saltando sobre a presa para devorá-la. Paulo era uma fera selvagem, uma ameaça concreta para todos aqueles que confessavam o nome de Jesus. Não poupava homens nem mulheres. Perseguiu a religião do Caminho até a morte At 22.4. Estava determinado a praticar muitas coisas contra o nome de Jesus, o Nazareno At 26.9. Ele estava determinado a banir da terra o cristianismo. Não podia aceitar que um nazareno, crucificado como um criminoso, pudesse ser o Messias prometido de Deus. Não podia aceitar que os cristãos anunciassem a ressurreição daquele que havia sido dependurado numa cruz.
Não podia crer que uma pessoa pregada na cruz e, consequentemente, considerada pecadora e maldita pudesse ser o Salvador do mundo. 
Lopes, Hernandes Dias. Paulo, o Maior Líder do Cristianismo. Editora Hagnos. 1 Ed. 2009.

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