𝐂𝐑Í𝐓𝐈𝐂𝐀 À 𝐋𝐈ÇÃ𝐎 𝟓: 𝐌𝐎𝐓𝐈𝐌 𝐄𝐌 𝐅𝐀𝐌Í𝐋𝐈𝐀 𝐎𝐔 𝐌𝐎𝐓𝐈𝐌 𝐂𝐎𝐍𝐓𝐑𝐀 𝐀 𝐋𝐈𝐃𝐄𝐑𝐀𝐍Ç𝐀 𝐄𝐂𝐋𝐄𝐒𝐈Á𝐒𝐓𝐈𝐂𝐀❓



🟠 𝐂𝐑Í𝐓𝐈𝐂𝐀 À 𝐋𝐈ÇÃ𝐎 𝟓: 𝐌𝐎𝐓𝐈𝐌 𝐄𝐌 𝐅𝐀𝐌Í𝐋𝐈𝐀 𝐎𝐔 𝐌𝐎𝐓𝐈𝐌 𝐂𝐎𝐍𝐓𝐑𝐀 𝐀 𝐋𝐈𝐃𝐄𝐑𝐀𝐍Ç𝐀 𝐄𝐂𝐋𝐄𝐒𝐈Á𝐒𝐓𝐈𝐂𝐀❓

❤‍🔥 𝙈𝙞𝙣𝙝𝙖 𝘼𝙢𝙖𝙙𝙖 𝙀𝘽𝘿 𝙣𝙤 𝙄𝙣𝙨𝙩𝙖𝙜𝙧𝙖𝙢

A proposta da revista desse 2º trimestre é estudar o relacionamento em família e, a luz da Bíblia, superar os problemas e os desafios que surgem no núcleo familiar. Porém, o primeiro tópico da lição 5 aborda a questão da murmuração além do núcleo familiar, estendendo a questão até a liderança de Moisés a frente do povo de Israel; pois, na visão do autor, o caso de Nm 12.1-3 é o clímax, o quarto caso de murmuração, desse processo que Moisés enfrentou. É aqui que queremos fazer a crítica. O autor tende a estender a questão da murmuração além do núcleo familiar, entrando nos méritos da liderança eclesiástica. Afinal o autor está tratando de motim contra a liderança eclesiástica ou motim em família❓ pois, afinal, o texto Bíblico (Nm 12) deixa claro que a liderança de Moisés era sobre o povo de Israel, mas não que ele tinha liderança sobre a família, visto ele ser o filho mais novo. O problema todo de Nm 12 gira em torno da liderança de Moisés sobre o povo de Israel, apesar de ser seu núcleo familiar quem desafiou a sua liderança sobre todo o povo. Então, a lição 5 fica dúbia, abrindo espaço para que as lideranças eclesiásticas busquem calar as vozes opositoras ou descontentes com a suas gestões, a partir do caso de Nm 12, como é comum quando se aborda esse texto. Mas não é essa a proposta da revista ou mesmo do tema da lição 5. A ideia é abordar a questão da rebelião no núcleo familiar. O ímpeto do autor da lição é tão sério, em querer fazer uma defesa da liderança eclesiástica, que ele nem se quer debate sobre a identidade da mulher de Moisés em Nm 12; se era Zípora de fato (Ex 2.21), que era midianita (Ex 2.16), ou uma outra mulher; pois, Nm 12 diz que ela era cuxita e não midianita. Esse debate sobre a identidade da mulher de Nm 12 seria fundamental para se entender a motivação da confusão familiar; porque muitos autores contemporâneos defendem que Moisés estava, em Nm 12, contraindo um segundo casamento, pois ele provavelmente havia ficado viúvo, e a confusão se deu pela escolha de uma mulher estrangeira e não de uma Israelita. Mas, o autor nem comenta sobre essa questão, e abre uma margem enorme para que se faça a defesa da liderança eclesiástica, possibilitando a fuga do tema proposto, levando as brigas do núcleo familiar para nível de oposições aos líderes eclesiásticos, proporcionando fuga deliberada tanto da proposta da revista quanto da lição.   

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