Não Igual para Todos

 
Não Igual para Todos

Seres humanos são iguais, especialmente na nossa necessidade mais importante. Todos nós temos o mesmo problema do pecado e precisamos da mesma solução da salvação em Jesus.

Seria errado, porém, agir da mesma maneira com todas as pessoas, pois as circunstâncias e necessidades variam de uma pessoa para outra.

Médicos são especialmente sensíveis a esse fato ao receitar medicamentos. Perguntam sobre alergias ou reações más aos medicamentos, porque um certo antibiótico pode ser muito eficaz em você e provocar uma reação alérgica em mim. Por esse motivo, pessoas que não têm estudado profundamente a medicina devem ter muito cuidado ao receitar remédios caseiros. Mesmo o que entendem como remédios “naturais” podem ser benéficos para alguns e prejudiciais para outros.

Pais não devem tratar todos os filhos igualmente. O amor de pais para filhos é o mesmo, mas as necessidades de cada filho precisam ser consideradas na educação, nas expectativas e na disciplina. Esse fato é especialmente evidente quando nasce um bebê com “necessidades especiais”, mas é igualmente válido na educação de filhos que não apresentam nenhum transtorno ou deficiência. Em todos os sentidos (física, intelectual e emocionalmente), filhos são indivíduos. Pais precisam se adaptar para cumprir a instrução de Deus: “E vocês, pais, não provoquem os seus filhos à ira, mas tratem de criá-los na disciplina e na admoestação do Senhor” (Efésios 6:4).

Cristãos não devem corrigir todos os outros da mesma maneira. Algumas pessoas caem no pecado por fraqueza ou descuido, enquanto outras se rebelam e demonstram um coração duro. Por esse motivo, encontramos exemplos e instruções dizendo que devemos lidar de maneiras diferentes com essas classes distintas. Paulo disse: “Irmãos, se alguém for surpreendido em alguma falta, vocês, que são espirituais, restaurem essa pessoa com espírito de brandura” (Gálatas 6:1). Em outro momento, ele falou de pessoas que precisavam de tratamentos diferenciados: “Também exortamos vocês, irmãos, a que admoestem os que vivem de forma desordenada, consolem os desanimados, amparem os fracos e sejam pacientes com todos” (1 Tessalonicenses 5:14). Muitas vezes, a disciplina deve ser aplicada com mansidão (2 Timóteo 2:25), mas há situações que exigem uma abordagem mais forte (Tito 2:15; 1:10-14).

Da mesma maneira que médicos e pais fazem distinções, cristãos precisam adaptar suas abordagens para melhor servir cada pessoa.

– por Dennis Allan

 

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