A convivência familiar sadia é um desafio nos últimos anos. Cada dia, as relações familiares tem se tornado dificultosas, haja vista que a inversão de valores pregada na sociedade tem provocado a distorção dos papéis no núcleo familiar. A consequência é a perda de autoridade dos pais sobre os filhos e do respeito mútuo entre os membros da família. Os episódios citados na lição mostram que a ingratidão a Deus por conta de circunstâncias temporárias e a falta de discernimento sobre o exercício dos papéis ministeriais em detrimento dos familiares têm origem na maldade do coração.
Na primeira cena, Israel enfrenta um período de escassez após deixar o Egito para seguir à Terra Prometida (Nm 11). Embora estivesse livre da escravidão e com sinais e maravilhas operados, o povo murmurava devido ao desconforto do deserto.
No segundo cenário, vemos o conflito familiar entre Moisés e seus irmãos, que reivindicavam o direito de serem reconhecidos como autoridades espirituais na mesma condição de Moisés (Nm 12.1-8). Esse comportamento desagradou muito o Senhor. Arão e Miriã, estavam com seus corações carregados de ciúmes e inveja de Moisés. Nos dois cenários, nota-se a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida (1 Jo 2.16). De acordo com o Guia Cristão de Leitura da Bíblia, "o termo 'carne' [...], à parte do sentido comum, refere-se à tendência ao pecado que todos nós temos.
Essa pecaminosidade é indulgência egoísta, tanto óbvia quanto a secreta. Todos nós carregamos essa natureza caída ao longo da vida. O cristão, por já ter o Espírito de Cristo, mas por ainda estar também na carne, transforma-se, por assim dizer, no campo de batalha entre a carne e o espírito. Entretanto, aprendemos a viver de acordo com o Espírito, e não conforme a carne (Rm 8.9)" (2013, p. 468).
Nosso compromisso é monitorar nossas emoções para nenhuma raiz de amargura brotar e causar perturbações na alma e muitos se contaminarem (Hb 12.15). Assim, ingratidão, cobiça, raiva, ciúme e inveja não prevalecerão sobre o caráter cristão. O coração insatisfeito, que não se contenta com o que tem, é solo fértil para pensamentos e sentimentos que trazem contenda, divisão e aflição de espírito (Tg 3.16).
(ENSINADOR CRISTÃO p38)
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