Um Evangelho Realmente Engraçado para Crianças Jim Elliff

Um Evangelho Realmente Engraçado  
para Crianças  

Jim Elliff  

Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto  

Eu assisti um pedaço de um vídeo designado para o propósito de contar  
histórias da Bíblia e apresentar o evangelho. O animador estava vestido como  
um Elvis Presley angélico, com asas e tudo. As vestes e os movimentos do corpo  
do animador eram um exagero do Elvis real. Meu amigo recomendou o ato  
como “muuuuiiiiiito engraçado”. E era. Eu quero dizer que ele era tão engraçado  
que eu não poderia me conter, exceto rir. O que devemos pensar sobre esta  
atitude?  
1. Primeiro, a combinação do evangelho (que é absolutamente sério) e  
encenações de humor são parceiros muito estranhos. Eu não estou  
falando de humor de situação ocasional, o qual é frequentemente  
aceitável. E eu certamente não quero dizer que nunca deveríamos rir. Nós  
apreciamos tanto o humor como o evangelho, mas eles funcionam bem  
juntos? Uma apresentação de comédia é a ferramenta apropriada para  
um assunto tão importante? Uma pessoa deve fazer a pergunta: “O que  
há de ‘muuuuiiiiiito engraçado’ sobre o evangelho?”.  
Neste programa, Elvis é dito ter sido “enviado por Deus”. Mas majestades  
angélicas são “muuuuiiiiiito engraçadas”? A verdade sobre a cruz é  
“muuuuiiiiiito engraçada”? O pecado, inferno, céu, Cristo, salvação ou até  
mesmo os relatos da história redentora são ‘“muuuuiiiiiito engraçados”?  
O que Deus pensa sobre isso? Eu devo ouvir o evangelho de um homem  
com asas, vestido de Elvis?  

2. O humor é um instrumento ineficaz para a convicção. Crianças, e nesta  
questão qualquer outra pessoa, percebem a necessidade de  
arrependimento através da convicção do Espírito. O riso me dá isso?  
Aquilo que tem a intenção de me fazer relaxar também me faz agonizar?  

3. O uso de tais meios pode amortecer a capacidade das crianças e o apetite  
delas de receber a verdade numa forma falada ou escrita  
convencionalmente. Em outras palavras, o entretenimento torna-se para  
o ouvinte o meio preferido de receber sua informação sobre Deus. O  
ouvinte sem discernimento (e isso é o que todas as crianças são por  
natureza, até serem treinadas) pode em breve se tornar incapaz de  
receber a verdade de alguma outra forma. E esta adição de  
entretenimento como o condutor de informação pode durar até Maioridade.
4. Falando de maneira geral, tornar a verdade engraçada significa que as  
nuanças e complexidades são removidas e somente uma idéia simples ou  
direta é utilizada. Eu estou dizendo que a maioria dos entretenimentos  
não tem a capacidade de dar às crianças algo substancial, mas somente  
um conceito grandemente reduzido ou simplista.  
5. De maneira muito frequente, o nome de Deus é tomado em vão. Por  
exemplo, dizer que Deus envia um Elvis angélico como descrevi acima é  
realmente profanar o caráter e nome de Deus. O humor sobre Deus é  
quase sempre uma maneira “vazia” ou “vã” de falar sobre o Deus do  
Universo. Nós não seríamos capazes de realizar tal apresentação na  
frente do trono de Deus, no céu  

6. Dependendo do nível de intensidade do entretenimento, a verdade pode  
ser totalmente sufocada pelo humor. Em outras palavras, o que a criança  
lembrará que não será a verdade sobre Deus, mas a situação engraçada  
representada. No final do dia, a criança pode sair da experiência religiosa  
engraçada não tendo aprendido definitivamente nada.

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