*Mentores espirituais da própria casa* (1 Tm 3. 5, 6)
“_*Pois, se alguém não sabe governar sua própria família, como poderá cuidar da igreja de Deus? Não pode ser recém-convertido, para que não se ensoberbeça e caia na mesma condenação em que caiu o diabo_*” (NVI)
Paulo demonstra preocupação com o futuro da Igreja, ao dar instruções quanto aos pré-requisitos para a escolha de novos obreiros que dariam continuidade à Obra do Senhor. Dentre esses requisitos, estava o de ser o candidato casado e que sabiamente administrasse sua família. Administrar bem a família não significa ser um tirano, autoritário e opressor. Aliás, o próprio Paulo já havia advertido aos pais para não provocarem os filhos à ira, mas criá-los no temor do Senhor (Efésios 6. 4; Colossenses 3. 21). Obedecer e honrar pai e mãe é uma ordem divina (Êxodo 20. 12; Deuteronômio 5. 16; Efésios 6. 1, 2), mas, aos pais pesa a responsabilidade de adquirir o respeito dos filhos com bons exemplos e orientação segura. Portanto, o comportamento da família do candidato ao Ministério deve ser avaliado antes da indicação, a fim de evitar constrangimentos futuros. Afinal, os obreiros são formadores de opinião. São mentores espirituais, e, muitas vezes, acumulam funções como orientadores profissionais, conselheiros matrimoniais, juízes, psicólogos, etc. E, o apóstolo justifica essa exigência com as seguintes palavras: “Pois, se alguém não sabe governar sua própria família, como poderá cuidar da igreja de Deus”? Meus filhos já são adultos, assumiram o controle de suas vidas, e, esse pode ser o caso de boa parte dos que hão de ler esse comentário. Mas, e você que ainda tem filhos em formação? Como tem sido o seu comportamento em relação à educação deles? Não esqueçamos de uma verdade: Os filhos adultos, geralmente reproduzem o exemplo deixado pelos pais, apesar de raras e honrosas exceções.
Professor _*Sedivar*_
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