SUBSÍDIO JOVENS LIÇÃO 3 - O messias já veio
Muitos salmos são uma mensagem profética, enfocando a pessoa e a obra do Messias, que era tão aguardado pelo povo de Deus. Dentro desse grupo, estão os seguintes Salmos: 2, 8, 16, 22, 40, 45, 69, 72, 110 e 118.8 Os poetas, inspirados pelo Espírito Santo, apresentam um retrato de Jesus anos antes do seu nascimento. Eles revelaram que Jesus deixaria temporariamente parte da sua glória, que se faria carne e habitaria entre nós. A deidade do Messias é revelada no Salmo 2.7: “Recitarei o decreto: O SENHOR me disse: Tu és meu Filho; eu hoje te gerei”. O Filho Unigênito de Deus tomou a forma humana para morrer na cruz em nosso favor.
Durante muito tempo, os judeus tiveram que esperar a promessa de um futuro rei que seria da casa de Davi, e esse rei é o Messias (Mt 1.1-17). Jesus era descendente direto do rei Davi, e a sua descendência certamente o colocaria na linha de sucessão do trono; Jesus, todavia, não era somente rei, mas também o Messias, cujo Reino jamais teria fim: “E reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu Reino não terá fim” (Lc 1.33). Todos os reinos deste mundo são efêmeros, por mais importantes que sejam. Davi foi o rei mais aclamado pelo seu povo, mas o Reino do Messias seria muito maior em glória e conquistas: “Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai” (Lc 1.32).
Pelo fato de o Messias ser um descendente do rei Davi — guerreiro esplêndido que matou Golias e que alcançou muitas vitórias, conquistando vários territórios e solidificando o reino sobre as demais nações —, os judeus esperavam um Messias político que os libertasse do domínio do Império Romano. Jesus, contudo, rejeitou veementemente o papel político e nunca alimentou as expectativas que o povo tinha em relação a Ele. Jesus pregou e ensinou de modo que as multidões entendessem e cressem nEle como o Messias. Nas suas mensagens, Ele procurava enfatizar que o seu Reino não era deste mundo e que, para fazer parte dele e tornar-se um dos seus súditos, era preciso nascer de novo (Jo 3).
Observe o que nos diz J. I. Packer a respeito do que as pessoas pensavam a respeito do Messias:
Havia muitas ideias distintas sobre como seria esse Messias. Em geral, as pessoas pensavam que seria um rei maior que Davi, que lideraria uma revolta bem-sucedida contra os poderes estrangeiros. Nos Rolos do Mar Morto, esperava-se dois Messias distintos: um, o rei; e o outro, o sacerdote. O messias sacerdotal limparia e reconstruiria o Templo em Jerusalém. Isso era necessário porque o Templo fora maculado pelos governantes estrangeiros de Israel — particularmente por Antíoco Epifânio. O que ligava essas expectativas era a crença de que o Messias realizaria os sonhos de grandeza do povo judeu.
(Livro de Apoio – Thiago Santos)
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