EBD - Lição 3 - [Jovens] - O Messias Já Veio – 16-04-2023


EBD - Lição 3 - [Jovens] - O Messias Já Veio – 16-04-2023

TEXTO PRINCIPAL

“Recitarei o decreto: O Senhor me disse: Tu és meu Filho; eu hoje te gerei. Pede-me, e eu te darei as nações por herança e os confins da terra por tua possessão.” (SI 2.7,8)

RESUMO DA LIÇÃO

Quem se submete ao reinado e ao senhorio de Cristo Jesus tem sua vida completamente ordenada por Ele.

OBJETIVOS

MOSTRAR a rebelião contra o Ungido de Deus;
CONSCIENTIZAR de que um dia o Ungido pedirá contas aos insurgentes;
EXPLICAR o chamado à rendição e à submissão ao Ungido de Deus.

TEXTO BÍBLICO - Salmos 2.1-9
INTERAÇÃO

Prezado(a) professor(a), nesta terceira lição do trimestre estudaremos o Salmo 2. Seus alunos 
devem entender que este é um Salmo messiânico, cujo propósito é mostrar que o reinado de 
Cristo nunca terá fim. As nações, até os dias atuais, insistem em rebelar-se contra o Ungido do 
Senhor revelado pelo salmista. O Inimigo fez de tudo para que o Salvador não viesse ao mundo 
e não cumprisse a sua missão, entretanto haverá um tempo, que o reino do Senhor será 
plenamente estabelecido neste mundo.


INTRODUÇÃO

A história é marcada por impérios que tentaram dominar o mundo. Existiram vários impérios 
durante o tempo bíblico, mas alguns dos mais importantes são: Império Egípcio; Império Assírio; 
Império Babilônico; Império Persa; Império Grego e o Império Romano. Até hoje há líderes que 
possuem a utopia (fantasia) de dominá-lo. O Salmo 2 mostra que há um rei em que seu reinado 
nunca terá fim. Veremos como as nações insistem em rebelar-se contra esse rei, como este 
pedirá contas dos homens e, finalmente, como que o rei messiânico apela para que os reis se rendam ao seu senhorio.

I – A REBELIÃO CONTRA O UNGIDO DE DEUS

1-A importância do Salmo 2. 
O Salmo 2 está na categoria dos salmos régios ou messiânicos. Segundo estudiosos, é possível 
que os salmos régios se refiram a Davi ou algum rei em Israel. O ponto importante é que esses 
salmos são uma descrição do rei messiânico. Não por acaso, o Novo Testamento aplica o Salmo 
2 à pessoa de Jesus tanto na perspectiva do ministério terreno quanto na perspectiva futura 
daquele que implantará o seu glorioso reino na terra. Em Mateus 3.17, a expressão “este é o 
meu filho amado” tem a ver com Salmo 2.7; Atos 4.25-28, o evangelista cita os versículos de 
Salmo 2.1,2 e aplica a perseguição registrada no Salmo a Jesus. Em Hebreus 1.5 e 5.5. você 
verá paralelos bem claros das passagens do salmo. Por isso, o Salmo 2 é muito importante para nós os cristãos.

LIÇÃO PRINCIPAL

A lição principal do Salmo 2 é que Jesus é o Rei messiânico prometido por Deus, cujo reino será 
estabelecido na Terra. Este salmo é frequentemente aplicado ao ministério terreno e futuro de 
Jesus no Novo Testamento, mostrando a importância do Salmo 2 para os cristãos.

2- A rebelião das nações

Enquanto no Salmo 1 os justos refletem sobre a Palavra de Deus, aqui a terra está em revolta 
contra o céu, e os seres humanos tramam contra Ele.
O Salmo está estruturado em quatro blocos de três versículos cada: vv.1-3; vv.4-6; vv.7-9; 
vv.10-12. O primeiro bloco diz respeito à rebelião dos gentios contra a autoridade de Deus. O 
versículo primeiro inicia com uma pergunta retórica: “Porque se amotinam as nações […] ” (v.1). 
Essa pergunta, na verdade, revela a presunção dos reis das nações ao se voltar contra o Senhor, 
Eles se preparam, planejam estratégias acreditando que terão êxito em seu propósito. O problema é que eles se levantam contra o Ungido do Senhor, na verdade, levantam-se contra 
o próprio Senhor (v.2). 
As nações gentias estão enfurecidas e se rebelam não apenas entre si, mas também contra Deus, com o objetivo de se insurrecionarem. Os gentios estão tão agitados como um mar 
tempestuoso.Eles acham mesmo que terão autonomia para romper o domínio divino, bem como seus planos 
(v.3). 
Os homens, por desejarem viver no pecado sem restrições, buscam se libertar de Deus e tornarem-se seus próprios deuses para poderem cometer toda sorte de abominações.
Os primeiros cristãos aplicaram essa passagem na perseguição que eles sofreram (At 4.25,26).
No contexto do Novo Testamento, o Senhor Jesus é o Ungido, o Cristo de Deus, acima de todo 
principado, poder, potestade e domínio (Ef 2,20,21).

LIÇÃO PRINCIPAL

O Salmo mostra que as nações e seus líderes se revoltam contra Deus em vão, pois Ele é 
soberano. Os primeiros cristãos aplicaram o Salmo à sua perseguição e, no Novo Testamento, 
Jesus é visto como o Ungido de Deus acima de todo poder e autoridade.

3- Rebelião contra Deus é tolice.

Há uma lição muito preciosa nesses primeiros versículos. Se uma pessoa não servir ao Senhor 
Jesus e praticar o seu ensino, servirá a outro segundo a sua filosofia (Mt 6.24). Não tem como 
escapar. Liberdade longe de Deus é uma completa ilusão. Infelizmente, quando alguém se 
rebela contra o Altíssimo, deixando de seguir seus valores, tal pessoa passa a seguir uma série 
de falsidades e ilusões. Ora, os valores de Deus são eternos, bons e verdadeiros. O que leva 
um(a) jovem a deixar de desfrutar do bem espiritual que tem impacto positivo e construtivo na 
vida terrena para abraçar um estilo tolo e desordenado, que só trará prejuízos? Perder a juventude na rebelião contra Deus nunca foi uma boa ideia.
O sistema do mundo ignora a Deus e é importante que os jovens cristãos estejam conscientes disso. Não há amizade entre o mundo e Deus, e tentar se tornar amigo do mundo é uma forma 
de rebelião contra Ele.
1Jo 2:15 na (ARC) diz: Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, 
o amor do Pai não está nele.
Tg 4:4 na (ARC) diz: Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade 
contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.

PRINCIPAl

A lição principal é que a liberdade longe de Deus é uma ilusão e que seguir os valores de Deus 
é eternamente bom e verdadeiro. A rebeldia contra Deus só trará prejuízos e perder a juventude 
na rebelião nunca é uma boa ideia.

II – O UNGIDO PEDIRÁ CONTAS

1- Como Deus contempla a resposta dos homens? 
No versículo 4, temos uma resposta de Deus num tom de desprezo e escárnio, típicas expressões da natureza humana. Deus responde com humor e desprezo à conspiração enfurecida na terra. Os líderes e pessoas que ignoram a existência de Deus não representam 
uma ameaça para Ele, pois nenhum conselho ou plano pode prevalecer contra o Senhor. É muito comum essa linguagem na Bíblia, denominada em Teologia de antropopatismo, ou seja, 
atribuição das paixões humanas a Deus (cf. Gn 6.6; Zc 8.2). Essa figura de linguagem nos ajuda 
a compreender as verdades eternas da Bíblia de acordo com a nossa capacidade. Então, Deus está olhando para a rebelião humana, zombando dela porque Ele mesmo falará aos homens no 
derramamento de sua ira (v. 5). 
Deus não precisa lutar contra o homem, já que sua simples palavra é suficiente para derrotar qualquer poder humano. Ele pode esperar até que a fúria dos povos alcance seu ápice para então falar e agir contra eles. Essa passagem nos ensina que Deus não necessariamente responde à rebelião do homem imediatamente, mas espera o momento certo para agir.
Os homens não podem fazer nada contra a soberania divina. Deus ungiu o seu rei sobre o monte 
Sião, isto é, o monte de sua santidade, onde está o Santo Templo (v.6). 
A soberania de Deus governa a história e Ele tem o poder de exaltar e humilhar reis e reinos. 
Assim como Ele levantou Davi, também levantou o Messias, o Rei dos reis, cujo trono é eterno 
e nunca será abalado.
Não por acaso, o Novo Testamento apresenta a passagem que revela essa mesma relação entre 
Jesus e o Pai: “Quem vos recebe a mim me recebe; e quem me recebe a mim, recebe aquele que 
me enviou” (Mt 10.40; cf. Jo 13.20).

LIÇÃO PRINCIPAL

Deus é soberano e nenhum plano humano pode frustrar seus propósitos. A rebelião humana é 
insignificante perante a santidade divina. A unção do rei sobre o monte Sião é uma figura que 
aponta para Jesus como o Ungido de Deus.


2- O Ungido do Senhor regerá o mundo todo. 
O versículo 7 remonta um oráculo divino, ou profecia, em que é dito ao ungido do Senhor: Tu 
és o meu filho; eu hoje te gerei” (v.7). Essa expressão tem a ver com um herdeiro da casa de 
Davi para sempre (2 Sm 7.13,14). 
2Sm 7:13-14 na (ARC) diz: 13 - Este edificará uma casa ao meu nome, e confirmarei o trono do 
seu reino para sempre. 14 - Eu lhe serei por pai, e ele me será por filho; e, se vier a transgredir, 
castigá-lo-ei com vara de homens e com açoites de filhos de homens.
Deus não debate nem consulta: Ele decreta. Isso significa que o reinado do Messias é 
estabelecido por um decreto eterno de Deus.
No Novo Testamento, o autor aos Hebreus desenvolve a messianidade de Jesus a partir dessa 
mesma expressão (1.5). Nesse caso, Deus dará por herança as nações ao rei (v.8) e o ungido 
destruirá com “vara de ferro” os rebeldes e seu reinado será de justiça (v.9).
A promessa mencionada está relacionada à redenção, pois Cristo morreu para comprar com seu 
sangue aqueles que são de todas as tribos, línguas, povos e nações (Ap 5:9).
A vara era utilizada tanto como um cajado para guiar o rebanho quanto como uma arma para 
protegê-lo de assaltantes (Lv 27:32; Ez 20:37; 23:4). Ela acabou se tornando um símbolo de 
governo, representado pela palavra "cetro" (Gn 49:10), sendo mais apropriado a esse papel no 
contexto de um rei.

LIÇÃO PRINCIPAL

Jesus é o Filho de Deus e o ungido, o herdeiro da casa de Davi, que receberá como herança as 
nações e estabelecerá um reinado justo. 

3- Todos prestarão contas

Deus “ri” das artimanhas dos homens aqui da Terra porque todo poder vem dEle. Os homens 
que arrogam para si orgulho e soberba e, ao mesmo tempo, buscam a rebelião contra o 
Altíssimo, estão fadados ao fracasso. Da mesma forma que eles foram dotados de poder, podem perdê-lo a qualquer momento (Dn 2.21). 
Dn 2:21 na (ARC) diz: ele muda os tempos e as horas; ele remove os reis e estabelece os reis; 
ele dá sabedoria aos sábios e ciência aos inteligentes.
Por isso, precisamos andar em humildade e mansidão como Jesus ensinou (Mt 11.29). A soberba 
e a arrogância humanas só levam ao caminho de perdição. A Palavra de Deus mostra com 
clareza que, seja quem for, um dia todos estaremos diante do Juiz para prestar contas de todas 
as nossas ações (Rm 2.6,7).
Rm 2:6-7 na (ARC) diz: 6 - o qual recompensará cada um segundo as suas obras. 7 - a saber: a 
vida eterna aos que, com perseverança em fazer bem, procuram glória, e honra, e incorrupção.
E tudo será feito de acordo com a reta justiça divina (Rm 2.14-16).
Rm 2:14-16 na (ARC) diz: 14 - Porque, quando os gentios, que não têm lei, fazem naturalmente 
as coisas que são da lei, não tendo eles lei, para si mesmos são lei. 15 - os quais mostram a 
obra da lei escrita no seu coração, testificando juntamente a sua consciência e os seus 
pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os. 16 - no dia em que Deus há de julgar os 
segredos dos homens, por Jesus Cristo, segundo o meu evangelho.

LIÇÃO PRINCIPAL

Todo poder vem de Deus, e aqueles que se rebelam contra Ele estão fadados ao fracasso. 
Devemos andar em humildade e mansidão, pois a arrogância humana leva à perdição. Todos 
prestarão contas diante de Deus, e tudo será feito com reta justiça divina.

III – UM CHAMADO À RENDIÇÃO E À SUBMISSÃO
1- Um chamado aos reis da Terra. 
O último bloco do Salmo, ou estrofe, traz um chamado à rendição completa: “Agora, pois, ó reis, 
sede prudentes; deixai-vos instruir, juízes da terra” (Sl 2.10). É uma oportunidade dada às 
nações para reverter seus caminhos tortuosos. Esse chamado lembra muito o convite de 
sabedoria que lemos no livro de Provérbios (9.10). Ademais, o chamado também é para servir a 
Deus com temor e tremor (v.11). Por isso, a Bíblia diz que o temor do Senhor é o princípio do 
saber (Pv 1.7 – NAA).
Os governantes da terra devem se submeter e obedecer ao Messias de Deus em vez de conspirar 
contra Ele, pois a guerra do homem contra Deus é fadada ao fracasso. É melhor render-se 
alegremente e ser prudente e ensinável.

LIÇÃO PRINCIPAL

Os líderes e governantes da terra devem se submeter a Deus e buscar a sabedoria divina. É um chamado para servir a Deus com temor e reconhecimento de sua soberania. O temor do Senhor é o princípio da sabedoria e do conhecimento.

2- Se curvando ao Filho.

Aquele que se arrepende da rebelião contra Deus e o seu ungido, deve se submeter ao Altíssimo 
e ao seu Filho: “Beijai o Filho” (v.12). É uma homenagem de submissão ao senhorio do Filho. 
Quem assim proceder será poupado da ira vindoura. Por isso, é feliz e realizado quem se refugia 
e confia no Filho (v.12). Assim, o Salmo encerra exatamente com o convite de cultivar a 
confiança no ungido do Senhor. O Novo Testamento nos orienta a olhar “para Jesus, autor e consumador da fé” (Hb 12.2).
As nações rebeldes têm a oportunidade de encontrar esperança através da submissão, que é um convite, não um ultimato. A graça de Deus se manifesta claramente no final.

LIÇÃO PRINCIPAL

Devemos nos arrepender da rebelião contra Deus e submeter-nos ao Senhor e ao seu Filho, 
tendo confiança no ungido do Senhor. Aqueles que o fazem serão poupados da ira vindoura e 
serão felizes e realizados.

3- Jesus é Rei e Senhor? 

De maneira geral, o Salmo nos ajuda a refletir a respeito da completa rendição e submissão a 
Jesus. No mundo de hoje, submeter-se e render-se a Jesus não é um desafio fácil. Isso significa 
fazer dEle o Rei do nosso coração. Aqui, é que acontece a verdadeira batalha: quando Jesus deve ser o Rei do nosso pensamento, do nosso sentimento e da nossa vontade (2 Co 10.5). 
Quando nosso Senhor se torna Rei do nosso mundo interior, o mundo exterior é completamente 
ordenado. Entretanto, quando Ele não é Rei da nossa vida interior, a exterior fica 
completamente desordenada. Por isso, o Salmo nos ajuda a refletir a respeito de não lutarmos 
mais contra o reinado de Jesus em nós. Deixemo-Lo reinar! Então seremos verdadeiramente 
Livres.

LIÇÃO PRINCIPAL

A lição principal do Salmo é a importância da completa rendição e submissão a Jesus como Rei 
de nossas vidas, o que pode ser um desafio em um mundo que valoriza a independência e o 
controle próprio. Quando deixamos Jesus reinar em nosso mundo interior, o mundo exterior se 
ordena, e somos verdadeiramente livres.


CONCLUSÃO

O Salmo 2 tem uma ligação muito profunda com o reinado messiânico do Senhor Jesus. Ao 
longo dos séculos, os cristãos sempre leram esse Salmo com vista ao reino messiânico do 
Senhor Jesus. Haverá um tempo, em que o reino do Senhor será plenamente estabelecido neste 
mundo. Todavia, ele pode ser experimentado agora por meio do reinado de Cristo em nossos 
corações. É tempo de deixar Jesus reinar dentro de nós.

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